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terça-feira, 14 de junho de 2011

CME venderá prédios da Chicago Board of Trade

CME venderá prédios da Chicago Board of Trade

O CME, maior grupo operador de bolsas de futuros do mundo, pretende vender a
maior parte do histórico complexo de prédios que abriga a Chicago Board of
Trade e alugá-lo em vez de ter a posse do local onde contratos de milho, gado e
outros bens agrícolas são negociados.
O CME irá manter o edifício no qual são feitas as negociações de contratos
financeiros, que incluem futuros de Treasuries e negociações de moedas, afirmou
a empresa em comunicado nesta segunda-feira.
Segundo o operador, os outros dois prédios, dos quais um abriga as negociações
agrícolas, foram postos à venda sob a responsabilidade de Jones Lang LaSalle e
Holly Duran, da Real Estate Partners LLCO.
O CME pretende contratar um leasing de 15 anos pelo local, sinalizando o que
afirma ser seu comprometimento com as negociações por pregão viva voz.
"O CME nunca foi apegado à posse de seus prédios, então a estratégia condiz com
seus movimentos administrativos do passado", disse Jerry Gidel, analista da
North America Risk Management. "Acho que o leasing de 15 anos será significante
e ele indica que não haverá interrupções aos negócios por um bom tempo."
O pregão viva voz, que já foi a única forma de comprar e vender contratos na
bolsa de futuros dos Estados Unidos, está sendo cada vez mais deixado de lado à
medida que as negociações eletrônicas no mercado global ganham força.
As negociações de pregão viva voz nas três bolsas do CME - que incluem a CBOT,
a Chicago Mercantile Exchange e a New York Mercantile Exchange - responderam
por somente 10% da atividade de compra e venda no mês passado, queda de quase
12% sobre um ano antes e mais de 14% em relação a dois anos atrás.
A venda do edifício ocorre somente alguns dias após o presidente do Conselho do
CME, Terrence Duffy, afirmar que analisava opções para levar alguns dos
negócios da empresa para fora do Estado.

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