As operações no mercado cafeeiro finalizaram a terça-feira com valorização.
Em N.Y. a posição março variou entre a mínima de -1,90 e máxima de +1,85 pontos, fechando com +1,00 pts.
O dólar encerrou a sessão de hoje com ganho de 0,34% cotado a R$ 1,7550. De acordo com operadores de mercado, o fluxo cambial hoje foi negativo e contribuiu para a subida do dólar juntamente com a retomada de preocupações com um possível default da Grécia. Permanece a cautela em relação à crise na zona do euro, sobretudo o impasse na reestruturação da dívida da Grécia. O mercado também está ciente do aviso do Ministério da Fazenda de que não vai permitir a valorização do real. Mais cedo, o Banco Central informou que neste mês até o dia 20 os bancos estão comprados em dólar no mercado à vista em US$ 4,840 bilhões, ante uma posição vendida no fim de dezembro de US$ 1,583 bilhão.
No mercado externo, as negociações entre o governo grego e os credores privados emperraram, ressurgindo os temores de um default da Grécia. O comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, disse hoje que os partidos políticos da Grécia precisam fornecer compromissos claros, antes de um segundo pacote de ajuda ser oferecido ao país. Segundo ele, os líderes políticos gregos precisarão de mais uma ou duas semanas para discutir o assunto. A agência Standard & Poor`s disse também que a Grécia deve declarar um calote e ser rebaixada para a categoria "selective default" ainda este semestre.
No mercado externo, as negociações entre o governo grego e os credores privados emperraram, ressurgindo os temores de um default da Grécia. O comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, disse hoje que os partidos políticos da Grécia precisam fornecer compromissos claros, antes de um segundo pacote de ajuda ser oferecido ao país. Segundo ele, os líderes políticos gregos precisarão de mais uma ou duas semanas para discutir o assunto. A agência Standard & Poor`s disse também que a Grécia deve declarar um calote e ser rebaixada para a categoria "selective default" ainda este semestre.
O consumo de café no Brasil cresceu 3,11% em 2011 em relação ao ano anterior, para 19,72 milhões de sacas, mas ficou abaixo das expectativas iniciais da indústria, que eram de aumento de 4% a 5% no ano. O aumento do consumo de produtos concorrentes no café da manhã pode ser uma das justificativas para o desempenho aquém do esperado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
De acordo com a Abic, o café tem forte presença no consumo doméstico, com penetração de 95%, mas esse índice se manteve estável no ano passado. Outros produtos, porém, cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto (24%) e das bebidas à base de soja (29%). O presidente da Abic, Américo Sato, considera que o café pode manter e até elevar presença por meio da qualidade, produtos diferenciados e certificados. "O consumidor começa a constatar que existem cafés de diferentes qualidades, com atributos próprios. Também é preciso educar o consumidor sobre os benefícios do café, que é uma bebida saudável", afirmou Sato, durante entrevista para divulgar os resultados do setor em 2011.
Com relação ao reajuste de preço ao consumidor para acompanhar o aumento da cotação do grão no mercado internacional, o presidente da Abic afirmou que "não devemos ter grandes aumentos este ano porque a produção deve ser grande". A safra brasileira em 2012 está estimada em recorde de 48,97 milhões e 52,27 milhões de sacas. Apesar da grande safra brasileira, outros países produtores, principalmente da América Central, e a Colômbia, têm enfrentado problemas climáticos, como excesso de chuvas, que vêm comprometendo a produção nos últimos anos. "A perda de produção de café arábica em países importantes, com redução de estoques mundiais e no Brasil, junto com consumo mundial crescente, irá pressionar os preços da matéria-prima, especialmente no prim eiro trimestre do ano", comentou Sato, em comunicado da Abic. "A tendência é de alta nas cotações, mas não se sabe quanto", afirmou.
A indústria de café estima que o preço da matéria-prima subiu cerca de 70% nos últimos cinco anos. No período, a indústria teria repassado, no máximo, 20%. "Não se consegue fazer o repasse imediato", disse Sato, em grande parte por causa da negociação com as redes de varejo. A meta da Abic para o consumo interno é alcançar 21 milhões de sacas em 2013. Ultrapassar os Estados Unidos, que atualmente consomem cerca de 23 milhões de sacas, deixou de ser objetivo imediato. Segundo o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, isso vai ocorrer naturalmente. "Um dia passaremos à frente", garantiu.
O consumo per capita de café no Brasil ficou em 6,1 quilos de grão cru em 2011, o equivalente a 4,88 quilos de café torrado e moído. Esses números equivalem a 82 litros da bebida por habitante, por ano, um crescimento de 1,45% ante 2010. O consumo per capita de 4,88 quilos de café torrado e moído supera o recorde 1965, de 4,72 kg/habitante/ano, e é maior que o da Itália, França e Estados Unidos. A demanda do brasileiro, contudo, ainda está longe dos primeiros colocados no ranking, Noruega, Finlândia e Dinamarca, onde se consome quase 13 quilos de torrado e moído/habitante/ano.
De acordo com a Abic, o café tem forte presença no consumo doméstico, com penetração de 95%, mas esse índice se manteve estável no ano passado. Outros produtos, porém, cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto (24%) e das bebidas à base de soja (29%). O presidente da Abic, Américo Sato, considera que o café pode manter e até elevar presença por meio da qualidade, produtos diferenciados e certificados. "O consumidor começa a constatar que existem cafés de diferentes qualidades, com atributos próprios. Também é preciso educar o consumidor sobre os benefícios do café, que é uma bebida saudável", afirmou Sato, durante entrevista para divulgar os resultados do setor em 2011.
Com relação ao reajuste de preço ao consumidor para acompanhar o aumento da cotação do grão no mercado internacional, o presidente da Abic afirmou que "não devemos ter grandes aumentos este ano porque a produção deve ser grande". A safra brasileira em 2012 está estimada em recorde de 48,97 milhões e 52,27 milhões de sacas. Apesar da grande safra brasileira, outros países produtores, principalmente da América Central, e a Colômbia, têm enfrentado problemas climáticos, como excesso de chuvas, que vêm comprometendo a produção nos últimos anos. "A perda de produção de café arábica em países importantes, com redução de estoques mundiais e no Brasil, junto com consumo mundial crescente, irá pressionar os preços da matéria-prima, especialmente no prim eiro trimestre do ano", comentou Sato, em comunicado da Abic. "A tendência é de alta nas cotações, mas não se sabe quanto", afirmou.
A indústria de café estima que o preço da matéria-prima subiu cerca de 70% nos últimos cinco anos. No período, a indústria teria repassado, no máximo, 20%. "Não se consegue fazer o repasse imediato", disse Sato, em grande parte por causa da negociação com as redes de varejo. A meta da Abic para o consumo interno é alcançar 21 milhões de sacas em 2013. Ultrapassar os Estados Unidos, que atualmente consomem cerca de 23 milhões de sacas, deixou de ser objetivo imediato. Segundo o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, isso vai ocorrer naturalmente. "Um dia passaremos à frente", garantiu.
O consumo per capita de café no Brasil ficou em 6,1 quilos de grão cru em 2011, o equivalente a 4,88 quilos de café torrado e moído. Esses números equivalem a 82 litros da bebida por habitante, por ano, um crescimento de 1,45% ante 2010. O consumo per capita de 4,88 quilos de café torrado e moído supera o recorde 1965, de 4,72 kg/habitante/ano, e é maior que o da Itália, França e Estados Unidos. A demanda do brasileiro, contudo, ainda está longe dos primeiros colocados no ranking, Noruega, Finlândia e Dinamarca, onde se consome quase 13 quilos de torrado e moído/habitante/ano.