Páginas

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Arabica Coffee Extends Gains on Worries About Brazil Rains
Alexandra Wexler

     NEW YORK--Arabica-coffee futures jumped higher for a second consecutive session on Tuesday as
waning rains in top-grower Brazil spurred traders to bet prices would move even higher.
     Traders also closed out bets that prices would fall, taking profits after the arabica market
ended at 10 1/2 -month lows last week. Buy stops, or pre-placed orders to buy when prices hit a
certain level, were triggered early Tuesday as futures rose above $1.70 a pound.
     Prices had been under pressure recently as rainfall in Brazil's coffee-growing areas appeared
to be helping the trees recover from 2014's severe drought, easing traders' concerns that this
year's crop might be damaged. But some of those fears are now creeping back into the market.
     "For this month, we expect rain within the average--the problem will be the distribution," said
Marco Antonio dos Santos, agro-meteorologist at Somar Meteorologia, a São Paulo-based weather
forecaster. "If we only get it as localized downpours, then some areas, or even some farms, could
get less rain than they need."
     Brazil's National Coffee Council, which represents cooperatives, said rainfall in the country's
biggest coffee-growing region was below the historical average during the month of December. Last
year, Brazil's dry weather began in January, culminating in the worst drought in decades.
     Arabica coffee for delivery in March on the ICE Futures U.S. exchange ended up 4.1% at $1.7490
a pound on Tuesday, the highest level since Dec. 16. Futures have gained 8.6% this week.
     "For coffee growing, the conditions are good for the moment, but they're not ideal," Mr. dos
Santos said. "We'd need good rain above the average to be ideal."
     In other markets, raw-sugar futures posted their biggest daily gain in nearly four months after
buy stops were triggered at several levels above 14.5 cents a pound.
     The March contract rose 4.3% to 14.87 cents a pound, the highest settlement for the most
actively traded contract since Dec. 19.
     "Concerns about dry conditions during the very important January/February period have led to an
improved chart picture," said James Cassidy, head of the sugar desk at brokerage Newedge. Brazil is
the world's biggest sugar producer.
     Still, oversupply continues to plague the market for the sweetener, which fell for a fourth
straight year in 2014, the longest losing streak for raw sugar since at least 1971, the oldest data
available from CQG.
     Cocoa for March delivery eased 1.4% to $2,902 a ton, the lowest settlement since Dec. 15, while
orange juice for delivery in March fell 2.9% to $1.4225 a pound in profit-taking. March-delivery
cotton fell 0.8% to 60.20 cents a pound.

PETRÓLEO: Excesso de oferta volta a pressionar e cotações aprofundam perdas
 Os contratos futuros do petróleo
aceleraram as perdas observadas ontem, com o WTI abaixo de US$ 48 o barril e o
Brent em US$ 51, diante da persistente preocupação em torno do excesso de
oferta da commodity no mercado internacional.
   Depois que Rússia e Iraque anunciaram aumento no fornecimento em dezembro,
agora é a produção norte-americana que chama atenção dos investidores. O
Departamento de Energia divulga amanhã os estoques de petróleo da semana
encerrada em 2 de janeiro.

   "A qualquer momento esperamos mais sinais de que a queda dos preços do
petróleo vai começar a impactar a produção dos Estados Unidos, que foi a
maior razão para que a Arábia Saudita declarasse guerra contra os
norte-americanos", disse o analista-sênior de mercado do The Price Futures
Group, Phil Flynn.
   De acordo com especialistas consultados, a decisão tomada
em novembro do ano passado pela Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) de manter a produção diária inalterada em 30 milhões de
barris está relacionada com os Estados Unidos, cujo avanço de produção de
petróleo não-convencional tomou participação de mercado do cartel.

   "Se existe alguma dúvida de que os sauditas estão tentando atingir os
Estados Unidos, basta ver que, na segunda-feira, eles reduziram o preço cobrado
pelo petróleo para os norte-americanos, mas elevaram para a Ásia", afirmou.
   Segundo Flynn, a queda dos preços do petróleo afeta significativamente a
economia mundial e as empresas de energia já sentem o impacto direto dessa
desvalorização.

   "Estamos vendo as ações das empresas perderem valor e muitas delas serem
rebaixadas. Demissões e falta de investimentos estão se transformando em dor
econômica", acrescentou.
   O contrato futuro do WTI, negociado na plataforma Nymex e com vencimento em
fevereiro de 2015, caiu 4,22%, para US$ 47,93 o barril, enquanto o contrato do
petróleo Brent, negociado na plataforma ICE e com vencimento no mesmo mês,
teve queda de 3,78%, a US$ 51,10 o barril.