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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

performance dos ativos na semana

Vietnam '11-12 Coffee Crop Pre-Grading Possible -Liffe Executive

Vietnam '11-12 Coffee Crop Pre-Grading Possible -Liffe Executive
Dow Jones LONDON - NYSE Liffe could make permanent a pilot scheme to ensureVietnamese coffee meets exchange standards by the end of the 2011-12 season,according to Liffe's head of commodity product management. The Europe-based operator three months ago launched a pilot scheme to gradecoffee before it is shipped from Ho Chi Minh city, the main export port of theworld's largest producer of the robusta beans traded on Liffe. In an interview late Thursday, Peter Blogg told Dow Jones Newswires theproject, which will finish in October, helps exporters to secure financing forcoffee by attaching a futures value to the supplies at origin. Liffe will decide next month whether to make the scheme permanent. "Exporters want to be able to attach a futures value to the coffee before itgets shipped and banks prefer commodities with a futures value as a backstop,"he said. "I'm optimistic we could have it in place for the upcoming crop, so wecan catch at least part of that." Should it prove successful, it could be rolled out to other coffee producerssuch as Indonesia and Brazil, or even other commodities such as cocoa, he said. Vietnam is a key coffee supplier but traders say the growing number ofdefaults on supply contracts by domestic exporters, which they pegged atbetween 70,000 and 100,000 metric tons this season, is deterring buyers. Blogg said the scheme shouldn't directly affect the futures market as Ho ChiMinh won't be a delivery point for supplies, like in Europe and the U.S. But itcould "bring more transparency to the market as there will be more of an ideaof how much coffee in Vietnam is deliverable," he said. Under the plan, 50-ton parcels of coffee are held in warehouses, from whichsamples would be sent to the U.K. to be graded. If they pass, the supplies geta valid certificate for six months and won't need to be re-tested in London. And it could also help ease another long-term issue created by logisticalconstraints in European warehouses, an issue that has come into sharp focusthis year due to near-record high stocks sitting in ports such as Antwerp. Roel Vaessen, secretary general of the European Coffee Federation, whichearlier this year sent a letter to Liffe raising concerns about potentialbottlenecks in Europe's ports, said the scheme should "remove an element ofuncertainty so we have more flexibility when the coffee arrives." Blogg declined to comment on the letter itself and said the project wasn'tbeing driven "by any debate in the market about any movement of goods orregulations." But said it "could take some of the pressure off as today youhave to ship and wait for grading."

MERCADO: CAFÉ APRESENTA QUEDA NAS COTAÇÕES NO BRASIL COM FORTE BAIXA

MERCADO: CAFÉ APRESENTA QUEDA NAS COTAÇÕES NO BRASIL COM FORTE BAIXA
EM NYO mercado brasileiro de café registrou preços mais baixos nesta quinta-feira, pressionado por mais um dia de fortes perdas para o café arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures). A alta do dólar, entretanto, novamente evitou uma influência mais negativa da baixa de NY. No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa safra nova foi cotado aR$ 525,00/530,00 a saca, contra R$ 528,00/532,00 de ontem. No cerrado mineiro, arábica bebida boa safra 2011 teve cotação de R$ 525,00/530,00, contra R$ 528,00/532,00 de ontem. O café arábica "rio" tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve cotação de R$ 312,00/315,00 a saca, contra R$ 315,00/320,00 de ontem. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi cotado a R$ 226,00/228,00 a saca, contra R$ 228,00/230,00 de ontem.Nova York A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações voltaram a despencar em meio às preocupações com a economia americana, já que o pacote do Federal Reserve (Banco Central americano) não foi considerado satisfatório, e se mantém o medo de uma recessão nos EUA e global. Com as preocupações de investidores, fundos e especuladores, o dia foi defuga de capitais mais uma vez das commodities, o que determinou as fortes perdas de produtos agrícolas em bolsas de futuros, com a valorização do dólar contra outras moedas exercendo pressão. As informações partem de agências internacionais de notícias. Os contratos do café arábica para entrega em dezembro fecharam negociadosa 239,25 centavos de dólar por libra-peso, com perda de 12,70 cents, ou de 5%.A posição março fechou a 242,30 cents, com baixa de 12,75 centavos, ou de 5%. CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 1,60%, cotado a R$ 1,8930 para compra e a R$ 1,8950 para venda. Na sessão de terça-feira, a divisa fechara em alta de 4,24%, cotada a R$ 1,8650 para venda. A forte aversão ao risco que dominou os mercados hoje refletiu no mercado brasileiro de câmbio. O Banco Central realizou um leilão de venda da divisa para frear a forte valorização da divisa hoje, que chegou a ficar acima de R$ 1,90. Investidores estão em uma fase de pessimismo em relação a economia mundial e a uma possível nova crise a nível mundial.

Pânico nos mercados externos se mantém e café despenca na ICE

Pânico nos mercados externos se mantém e café despenca na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma quinta-feira catastrófica, com perdas intensas sendo reportadas, ao redor de 5% no fechamento e de quase 6% em determinados momentos do dia. Grandes fundos e especuladores se posicionaram no lado vendedor e romperam vários suportes, com o dezembro batendo nos menores patamares desde 8 de agosto. O dia, mais uma vez, seguiu o nervosismo dos mercados externos, que tiveram perdas fortes no segmento acionário e também de matérias-primas. O café, cacau, açúcar, entre outros produtos registraram retrações consideráveis e o petróleo encerrou o dia com perdas de 6,59%. Tecnicamente, o mercado de café demonstra diversos elementos baixistas, com praticamente todas as médias móveis ficando acima do fechamento, o que dá margem para que novas liquidações possam ser estimuladas. Por outro lado, o mercado dá demonstração de estar consideravelmente sobrevendido, o que poderia dar espaço para correções. Tais correções, no entanto, só deverão conseguir ganhar corpo com os segmentos externos se mostrando mais calmos. Para operadores, os temores dos mercados externos são de um quadro recessivo. O fator Grécia traz o medo de que toda a economia européia seja afetada com um possível calote, por outro lado, os Estados Unidos dão sinal de que a tão esperada recuperação ainda está longe de ser efetivada. Com isso, muitos players, não querendo nem lembrar do cenário de pânico do final de 2008, se afastam de mercados como de ações e commodities e preferem ser mais técnicos, apostando em campos seguros, cautelosos. Fundamentalmente, o mercado ainda avalia, de longe e sem maiores temores, o início da safra de importantes origens, como a Colômbia e os centro-americanos, com a expectativa de quanto de café suave esses países poderão colocar à venda para amenizar a escassez atual. No encerramento do dia, o dezembro em Nova Iorque teve queda de 1.270 pontos com 239,25 centavos, sendo a máxima em 251,00 e a mínima em 235,65 centavos por libra, com o março tendo retração de 1.275 pontos, com a libra a 242,30 centavos, sendo a máxima em 254,20 e a mínima em 238,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro registrou queda de 35 dólares, com 2.026 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 33 dólares, com 2.056 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, a quinta-feira foi negra para os mercados internacionais de café. Com fortes liquidações, resistências básicas e até mais consistentes foram rompidas. Entretanto, as perdas estiveram atreladas, efetivamente, aos mercados externos, o que abre espaço para algumas perspectivas de recuperação, caso o "pavor" das bolsas internacionais seja equalizado. "Efetivamente, não operamos olhando para o café. Estamos focados nas bolsas, em outras commodities. É claro que a tendência do café é de queda, por conta de sua estrutura técnica atual, mas retrações como as dessa quinta-feira só reforçam uma perspectiva imediata. Caso os mercados externos se recuperem, a tendência é de termos uma correção", disse um trader. "A movimentação do mercado pressionou o café no exterior. No Brasil, o dólar está com um movimento de alta muito forte e, assim, os preços para os produtores não sofreram maiores alterações", sustentou um corretor baseado na cidade de Santos. As exportações de café do Brasil em setembro, até o dia 21, somaram 1.536.826 sacas, contra 1.699.950 sacas registradas no mesmo período de agosto, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 655 sacas, indo para 1.437.821 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 33.355 lotes, com as opções tendo 7.591 calls e 6.277 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 251,00, 251,50, 252,00, 252,50, 253,00, 253,50, 254,00, 254,50, 254,90-255,00 e 255,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 235,65, 235,50, 235,10-235,00, 234,50, 234,00, 233,50, 233,00, 232,50, 232,00 e 231,50 centavos por libra.

Commodities `derretem` em dia de nervosismo

Commodities `derretem` em dia de nervosismo
Em meio ao recrudescimento das preocupações com a crise econômica global, as commodities agrícolas acentuaram seu ritmo de queda e atingiram novas mínimas nas bolsas americanas na quinta-feira. Em Chicago, os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) do milho sofreram o maior tombo em quase um ano. Em Nova York, o açúcar atingiu mínimas em três meses. O cacau despencou ao menor nível em mais de um ano, e o café praticamente zerou os ganhos que tinha em 2011.Todos os mercados foram castigados pelo surto de aversão ao risco, exacerbado pela decepção dos investidores com as medidas anunciadas na quarta-feira pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) e pelo impasse criado pela Grécia na União Europeia. Investidores liquidaram posições em ativos sensíveis ao crescimento econômico, como é o caso das commodities, e buscaram segurança no dólar, que voltou a se fortalecer - o índice dólar, que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta de divisas importantes, subiu 1,41%.Na bolsa de Chicago, os contratos de segunda posição da soja em grão (janeiro) fecharam em queda de 37,25 centavos de dólar, a US$ 12,9425 por bushel. Os de milho (março) recuaram 35,75 centavos, para US$ 6,63 por bushel. Na bolsa de Nova York, os contratos do cacau para março sofreram perda de US$ 45, cotados a US$ 2.725 por tonelada - menor cotação desde 15 de setembro do ano passado.O café recuou 1.275 pontos, para US$ 2,4230 por libra-peso, enquanto o açúcar fechou a 24,81 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 110 pontos. Finalmente, o algodão perdeu mais 354 pontos e fechou a 99,29 centavos de dólar por libra-peso (abaixo do patamar psicológico de US$ 1).Apesar da corrida contra as commodities, investidores veem limites para a uma queda mais sustentada. Em relatório, o banco de investimento Barclays Capital divulgou que os sinais de desaceleração da demanda ainda são insuficientes para eliminar os riscos de alta nas cotações do petróleo, dos grãos e de alguns metais industriais. Para a instituição, as dificuldades no lado da oferta devem manter os mercados voláteis e sensíveis a políticas de estímulo ao crescimento econômico, "tornando ainda mais difícil se encontrar o equilíbrio adequado entre crescimento e inflação".O relatório pondera, ainda, que uma eventual queda na demanda global por matérias-primas precisa ser enxergada à luz do desempenho "excepcional" dos últimos 12 meses. "Se a demanda começar a se retrair, será a partir de níveis extremamente elevados", pontua.O Barclays minimiza ainda o potencial de queda na demanda da China e sugere que o país esteja encerrando um período de queima de estoques de produtos como cobre, petróleo, açúcar, soja e milho, o que deve se traduzir em uma retomada mais acentuada das importações nos próximos meses. De acordo com o banco, os chineses começaram a consumir estoques em função do aperto no crédito, dos preços voláteis e das incertezas em relação ao futuro, "mas esse processo não pode durar muito".