Responsáveis por grande parte da produção do agronegócio brasileiro, as cooperativas avançam nas exportações. No primeiro bimestre deste ano, o setor exportou mercadorias no valor de US$ 631 milhões, 28% a mais do que em 2010.
Apesar desse avanço, e do aumento de 150% nas receitas obtidas com as exportações de 2005 a 2011, as cooperativas ainda participam com apenas 2% do valor total exportado pelo país. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
As cooperativas começam a ter papel importante também nas importações, principalmente na compra de insumos para o agronegócio, antes praticamente nas mãos das multinacionais.
O valor importado subiu para US$ 44 milhões, 21% a mais do que em igual período anterior. Na lista das importações, os produtos de destaque são adubos e fertilizantes, dos quais o país tem grande dependência.
As cooperativas exportaram para 99 países, incluindo nesse rol de exportações praticamente todos os principais itens da balança do agronegócio brasileiro.
Os dados da Secex indicam a presença delas nas vendas externas de açúcar, soja e derivados, café em grão, carnes, algodão, milho, arroz e trigo.
Nos dois primeiros meses deste ano, a liderança das exportações das cooperativas ficou com o café, que somou US$ 127 milhões. O açúcar veio a seguir, com receitas de US$ 114 milhões.
Os dados indicam que a importância da China cresce na programação de exportações das cooperativas, mas foram os Estados Unidos que lideraram as compras neste ano: US$ 94,3 milhões.
As cooperativas do Paraná lideram as exportações, tendo participação de 32% do total comercializado no bimestre. O valor foi de US$ 200 milhões, segundo a Secex.
Entre os europeus, o principal importador das cooperativas foi a Alemanha, com US$ 66 milhões.
Recorde As exportações brasileiras de café continuam aquecidas e somaram 2,7 milhões de sacas no mês passado, considerando café verde e solúvel. As vendas deste último somaram o correspondente a 320 mil sacas.
Volume O ritmo acelerado das exportações, principalmente nos últimos oito meses, permitiu ao país atingir o recorde de 33,8 milhões de sacas exportadas em 12 meses, rendendo US$ 6,4 bilhões no período ao setor.
Preços O volume exportado no primeiro trimestre deste ano supera em 11% o de igual período de 2010. Já em valores, a alta foi bem maior: 61%. Isso ocorre devido ao forte aumento dos preços externos do café.
Continua Guilherme Braga, diretor geral do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), avalia que "os preços do café vão se manter, ao longo deste ano, nos patamares atuais. Há um equilíbrio entre consumo e produção", segundo ele.
Peso do álcool O Índice de Preços ao Produtor Amplo, da FGV, mostrou que o álcool anidro subiu 23,2% no mês passado. Já o preço ao consumidor teve alta de 9,3%. O combustível foi uma das pressões na inflação.
Em baixa Apesar da pressão do álcool, os produtos agropecuários subiram 1,01% no Índice de Preços por Atacado, abaixo dos 2,6% de fevereiro.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
CFTC: increased funds on long positions in ICE CFTC: increased funds on long positions in ICE
CFTC: increased funds on long positions in ICE CFTC: increased funds on long positions in ICE
Data from the CFTC (Commodity Futures Trading Commission) released on Friday showed that funds increased by 2,079 lots long positions in coffee futures market of the New York Stock Exchange. Already outstanding contracts were up 3,030 lots in the previous week. According to figures presented, taking into account only the future positions, without options, the big funds had net long positions 26,015 (36,455 long positions - bought - and 10,440 short positions - sold) on the last day on April 5. In the previous report regarding the March 29, they were dealing with 23,936 net long positions (long positions 34,188 - Purchased - 10,252 and short positions - sold) Commercial enterprises recorded in 05 days, a balance of 28,520 net short positions (65,051 long positions and 93,571 sold). In the previous report, they held 26,676 net short positions (long positions 64,982 and 91,658 sold). The smaller operators had, on Tuesday evening at ICE Futures U.S., a total of 2,505 net long positions, and 7,081 bought and sold 4576. In the report for March 29, in turn, they had net long positions 2740, 5904 and 8644 bought and sold. Open positions in the U.S. exchange were lots of 124,409 on April 5, while the previous week they totaled 121,346 lots.
Data from the CFTC (Commodity Futures Trading Commission) released on Friday showed that funds increased by 2,079 lots long positions in coffee futures market of the New York Stock Exchange. Already outstanding contracts were up 3,030 lots in the previous week. According to figures presented, taking into account only the future positions, without options, the big funds had net long positions 26,015 (36,455 long positions - bought - and 10,440 short positions - sold) on the last day on April 5. In the previous report regarding the March 29, they were dealing with 23,936 net long positions (long positions 34,188 - Purchased - 10,252 and short positions - sold) Commercial enterprises recorded in 05 days, a balance of 28,520 net short positions (65,051 long positions and 93,571 sold). In the previous report, they held 26,676 net short positions (long positions 64,982 and 91,658 sold). The smaller operators had, on Tuesday evening at ICE Futures U.S., a total of 2,505 net long positions, and 7,081 bought and sold 4576. In the report for March 29, in turn, they had net long positions 2740, 5904 and 8644 bought and sold. Open positions in the U.S. exchange were lots of 124,409 on April 5, while the previous week they totaled 121,346 lots.
CFTC: fundos aumentaram nas posições compradas na ICE
CFTC: fundos aumentaram nas posições compradas na ICE
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos aumentaram em 2.079 lotes suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto registraram alta de 3.030 lotes em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 26.015 posições líquidas long (36.455 posições long — compradas — e 10.440 posições short — vendidas) no último dia 05 de abril. No relatório anterior, referente a 29 de março, eles tinham em mãos 23.936 posições líquidas long (34.188 posições long — compradas — e 10.252 posições short — vendidas) As empresas comerciais registravam, no dia 05, um saldo de 28.520 posições líquidas short (65.051 posições compradas e 93.571 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 26.676 posições líquidas short (64.982 posições compradas e 91.658 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 2.505 posições líquidas compradas, sendo 7.081 compradas e 4.576 vendidas. No relatório referente a 29 de março, por sua vez, eles apresentavam 2.740 posições líquidas compradas, sendo 8.644 compradas e 5.904 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 124.409 lotes no dia 05 de abril, ao passo que na semana anterior elas somaram 121.346 lotes.
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos aumentaram em 2.079 lotes suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto registraram alta de 3.030 lotes em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 26.015 posições líquidas long (36.455 posições long — compradas — e 10.440 posições short — vendidas) no último dia 05 de abril. No relatório anterior, referente a 29 de março, eles tinham em mãos 23.936 posições líquidas long (34.188 posições long — compradas — e 10.252 posições short — vendidas) As empresas comerciais registravam, no dia 05, um saldo de 28.520 posições líquidas short (65.051 posições compradas e 93.571 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 26.676 posições líquidas short (64.982 posições compradas e 91.658 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 2.505 posições líquidas compradas, sendo 7.081 compradas e 4.576 vendidas. No relatório referente a 29 de março, por sua vez, eles apresentavam 2.740 posições líquidas compradas, sendo 8.644 compradas e 5.904 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 124.409 lotes no dia 05 de abril, ao passo que na semana anterior elas somaram 121.346 lotes.
FENICAFÉ: PESQUISADOR AFIRMA QUE PRODUTIVIDADE DE 90 SACAS/HA "É VIÁVEL"
FENICAFÉ: PESQUISADOR AFIRMA QUE PRODUTIVIDADE DE 90 SACAS/HA "É VIÁVEL"
O segundo dia da Fenicafé 2011 (Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura) marcou a abertura do XIII Simpósio Brasileiro de
Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, tendo como um dos destaques o painel
"Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos.
O palestrante foi Amir Charitan, Engenheiro Agrônomo Chefe de culturas perenes
e desenvolvimento de novas culturas na divisão Agro-Marketing da Netafim
Israel. Charitan exaltou os resultados bons que estão sendo conseguidos pela
irrigação por gotejamento na cafeicultura, com ganhos significativos de
produtividade.
Apresentou a evolução da produtividade em fazendas que faziam irrigação
convencional, com destaque para uma propriedade que, em um período de quatro a
cinco anos, passou de uma produtividade de 67,42 sacas por hectare, para 70,77
sacas em um primeiro momento, atingindo o ápice de 84,53 sacas por hectare.
"Implementando uma estratégia de irrigação, aumentamos o rendimento da
lavoura. Com irrigação e nutrirrigação, uma média de produtividade de café
arábica pode chegar a 90 sacas por hectare, e até mesmo superar isso. Essa é
nossa meta já há cinco anos, e ela é alcançável", disse, em inglês,
usando a expressão "it's achievable".
Mas o pesquisador israelense lembrou que uma fazenda de café sustentável
requer constantes inovações técnicas. "As práticas conhecidas de
nutrirrigação impulsionam a capacidade de produção, mas ainda há muitas
melhoras a serem feitas", finalizou.
O segundo dia da Fenicafé 2011 (Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura) marcou a abertura do XIII Simpósio Brasileiro de
Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, tendo como um dos destaques o painel
"Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos.
O palestrante foi Amir Charitan, Engenheiro Agrônomo Chefe de culturas perenes
e desenvolvimento de novas culturas na divisão Agro-Marketing da Netafim
Israel. Charitan exaltou os resultados bons que estão sendo conseguidos pela
irrigação por gotejamento na cafeicultura, com ganhos significativos de
produtividade.
Apresentou a evolução da produtividade em fazendas que faziam irrigação
convencional, com destaque para uma propriedade que, em um período de quatro a
cinco anos, passou de uma produtividade de 67,42 sacas por hectare, para 70,77
sacas em um primeiro momento, atingindo o ápice de 84,53 sacas por hectare.
"Implementando uma estratégia de irrigação, aumentamos o rendimento da
lavoura. Com irrigação e nutrirrigação, uma média de produtividade de café
arábica pode chegar a 90 sacas por hectare, e até mesmo superar isso. Essa é
nossa meta já há cinco anos, e ela é alcançável", disse, em inglês,
usando a expressão "it's achievable".
Mas o pesquisador israelense lembrou que uma fazenda de café sustentável
requer constantes inovações técnicas. "As práticas conhecidas de
nutrirrigação impulsionam a capacidade de produção, mas ainda há muitas
melhoras a serem feitas", finalizou.
CAFÉ: INDÚSTRIA DE MG TEM APREENSÃO POR USO INDEVIDO DO SELO DE PUREZA
CAFÉ: INDÚSTRIA DE MG TEM APREENSÃO POR USO INDEVIDO DO SELO DE PUREZA
O juiz Daiton Alves de Almeida, da Comarca de Conceição do
Rio Verde, município da região do Sul de Minas Gerais, acatou denúncia da
ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café contra a empresa Comércio
Indústria e Exportação de Café Vale do Rio Verde Ltda., por utilizar
indevidamente o Selo de Pureza na marca 'Café Cambuquira'. A liminar foi
assinada na segunda-feira (4/04) e já está sendo cumprida: na quarta-feira
(6/04), bobinas de embalagens foram apreendidas na sede da indústria e agora as
diligências prosseguem no varejo. A ação no Sul de Minas conta com a
atuação do Dr. Antônio Novais Caiafa, do escritório Caiafa Advogados, de
Varginha. As informações partem da assessoria de comunicação da ABIC.
A marca foi adquirida pela empresa Café Vale do Rio Verde da torrefadora
Café Cambuquira, também de Minas Gerais, excluída há mais de seis anos do
quadro associativo da ABIC. "Desde o início a nova proprietária da marca foi
notificada que não poderia estampar o Selo de Pureza da ABIC", diz o Dr.
Alexandre Lima, responsável pela área jurídica da entidade. De acordo com
ele, além do uso indevido do Selo, o 'Café Cambuquira' também foi
constatado impuro em duas coletas feitas em pontos de vendas na cidade de Três
Corações, em 2010: no café coletado em 27 de setembro, a análise detectou 4%
de impurezas (cascas e paus), e em 14 de dezembro, 3,19%. O percentual
permitido tanto no programa do Selo de Pureza, que existe há 22 anos, quanto na
Instrução Normativa N. 16, do Ministério da Agricultura e em vigor desde
fevereiro passado, é de 1%.
Certificação pioneira do setor de alimentos e bebidas, lançado pela ABIC
em 1989, o Selo de Pureza só é concedido aos produtos de empresas associadas
que forem constatados isentos de impurezas e adulterações. O programa de
monitoramento é feito sobre as marcas de empresas associadas e não-associadas,
que são coletadas por auditores no varejo, de forma aleatória e mais de uma
vez ao ano, e são analisadas em laboratórios credenciados pela ABIC. A ação
da entidade recai sobre as empresas associadas, que pode punir aquelas que
tiverem marcas impuras ou adulteradas com a suspensão temporária de uso do
Selo ou até com exclusão do quadro associativo.
"Com a entrada em vigor da nova instrução normativa, que regulamenta os
padrões para o café torrado em grão e torrado e moído, o Selo de Pureza
torna-se mais importante ainda para o varejo e os consumidores, pois é a
garantia de se estar adquirindo um café puro. Afinal, pureza agora é Lei",
diz Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC, explicando que é justamente
pela importância da certificação que a entidade mantém uma rigorosa
fiscalização do uso autorizado do Selo de Pureza.
O juiz Daiton Alves de Almeida, da Comarca de Conceição do
Rio Verde, município da região do Sul de Minas Gerais, acatou denúncia da
ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café contra a empresa Comércio
Indústria e Exportação de Café Vale do Rio Verde Ltda., por utilizar
indevidamente o Selo de Pureza na marca 'Café Cambuquira'. A liminar foi
assinada na segunda-feira (4/04) e já está sendo cumprida: na quarta-feira
(6/04), bobinas de embalagens foram apreendidas na sede da indústria e agora as
diligências prosseguem no varejo. A ação no Sul de Minas conta com a
atuação do Dr. Antônio Novais Caiafa, do escritório Caiafa Advogados, de
Varginha. As informações partem da assessoria de comunicação da ABIC.
A marca foi adquirida pela empresa Café Vale do Rio Verde da torrefadora
Café Cambuquira, também de Minas Gerais, excluída há mais de seis anos do
quadro associativo da ABIC. "Desde o início a nova proprietária da marca foi
notificada que não poderia estampar o Selo de Pureza da ABIC", diz o Dr.
Alexandre Lima, responsável pela área jurídica da entidade. De acordo com
ele, além do uso indevido do Selo, o 'Café Cambuquira' também foi
constatado impuro em duas coletas feitas em pontos de vendas na cidade de Três
Corações, em 2010: no café coletado em 27 de setembro, a análise detectou 4%
de impurezas (cascas e paus), e em 14 de dezembro, 3,19%. O percentual
permitido tanto no programa do Selo de Pureza, que existe há 22 anos, quanto na
Instrução Normativa N. 16, do Ministério da Agricultura e em vigor desde
fevereiro passado, é de 1%.
Certificação pioneira do setor de alimentos e bebidas, lançado pela ABIC
em 1989, o Selo de Pureza só é concedido aos produtos de empresas associadas
que forem constatados isentos de impurezas e adulterações. O programa de
monitoramento é feito sobre as marcas de empresas associadas e não-associadas,
que são coletadas por auditores no varejo, de forma aleatória e mais de uma
vez ao ano, e são analisadas em laboratórios credenciados pela ABIC. A ação
da entidade recai sobre as empresas associadas, que pode punir aquelas que
tiverem marcas impuras ou adulteradas com a suspensão temporária de uso do
Selo ou até com exclusão do quadro associativo.
"Com a entrada em vigor da nova instrução normativa, que regulamenta os
padrões para o café torrado em grão e torrado e moído, o Selo de Pureza
torna-se mais importante ainda para o varejo e os consumidores, pois é a
garantia de se estar adquirindo um café puro. Afinal, pureza agora é Lei",
diz Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC, explicando que é justamente
pela importância da certificação que a entidade mantém uma rigorosa
fiscalização do uso autorizado do Selo de Pureza.
COCA-COLA SINALIZA ENTRADA NO MERCADO BRASILEIRO DE CAFÉ
COCA-COLA SINALIZA ENTRADA NO MERCADO BRASILEIRO DE CAFÉ
O café deixou de ser encarado como apenas uma bebida matinal há muito tempo. Com uma demanda que aumenta de maneira constante, o produto é hoje amplamente consumido em todas as horas do dia e ganha, cada vez mais, variações. As múltiplas opções verificadas no menu de uma grande cafeteria mostra as muitas “facetas” dessa bebida. Espresso, cappuccino, frappuccino, macchiato, latte, entre tantas outras possíveis combinações são possíveis e os baristas, que são os especialistas no preparo do café, a cada dia buscam novas variações, trazendo ainda mais opções aos inúmeros apreciadores da bebida.
Enquanto nas cafeterias as opções variadas e os muitos blends permitem ao consumidor ter um grande leque de escolha, um outro segmento, o industrializado, tem um mercado interessante. O café pronto para beber é sucesso em países como o Japão, registra um crescimento forte nos Estados Unidos, mas ainda é incipiente no Brasil. Algumas poucas marcas, de pequena expressão, podem ser encontradas nos supermercados nacionais, mas tal cenário pode mudar em breve, já que uma gigante do mercado de bebidas promete investimentos nesse ramo.
A Coca-cola, marca líder no segmento de refrigerantes e que conta atualmente com uma presença forte no filão de sucos — detém a marca Del Valle —, de chás — é proprietária da Mate Leão — e de águas, agora planeja a sua entrada no nicho de cafés pronto para o consumo.
Segundo fontes de mercado, a Coca-cola tem um processo em andamento para desenvolver o lançamento de opções de café no mercado brasileiro. A multinacional deverá trabalhar no Brasil no segmento de cafés gelados e também no de café quente. Ainda não se tem claro o plano da empresa, mas alguns analistas consultados por VIGOR ECONÔMICO acreditam que a Coca-cola deve trabalhar a marca “Blak” no mercado nacional, seguindo o sucesso que essa bebida já faz em locais diversos, como México e França, por exemplo.
A empresa de origem norte-americana vive um grande momento no Brasil. Enquanto seu crescimento internacional girou em torno de 5% no ano passado, em terras nacionais as vendas da Coca-cola tiveram um aumento de 11%, impulsionado pela classe “C” que se mostra em grande evolução ao longo dos últimos anos.
Em entrevista recente ao jornal “O Globo”, o presidente da divisão da Coca-cola para América Latina, o mexicano José Octavio Reyes, sustentou que o aumento da renda observado no mercado nacional funcionou de maneira bastante positiva para a empresa. Com mais dinheiro disponível, uma faixa populacional, como é o caso da classe “C”, passou a consumir mais itens como refrigerantes e sucos.
Café quente — A Coca-cola, ainda nos anos 90, diante do “boom” de redes como a Starbucks, iniciou investimentos consideráveis para também passar a atuar no segmento café, ainda que não diretamente na venda do espresso tirado no balcão, mas através de algumas parcerias. Uma das mais sólidas dessas parcerias foi com a italiana illycaffè, empresa símbolo no segmento de cafés de alta qualidade e que tem no Brasil o seu principal fornecedor.
No México, a Coca-cola atua no mercado de café pronto para beber com máquinas expendedoras (que funcionam com moedas ou cartões), com a marca “Blak”. Hoje, a empresa tem projeto de instalar máquinas de café em bares e lojas de conveniência do país norte-americano, atingindo mais de 900 mil pontos de venda.
Rigoberto Chávez, diretor sênior de novos negócios da Coca-cola México, disse que atualmente a empresa conta com 1,5 mil equipamentos instalados na zona do Vale do México, porém, a idéia é chegar a todos os demais canais de distribuição do país. A categoria de café — bebidas quentes que se consome fora de casa — sob a qual a “Blak” passa a ser categorizada tem um mercado de 1,5 bilhão de litros ao ano, segundo Chávez.
“Por isso consideramos que esse mercado é suficientemente grande e atrativo para a Coca-cola do México e que poderá ganhar relevância no curto prazo”, disse o executivo.
A marca “Blak” também faz sucesso em mercados como o da França, onde é vendida em garrafas de 290 mililitros. A bebida é promovida como uma “mistura entre Coca-cola e café, levemente revigorante e estimulante”.
Outra opção que poderia ser a aposta da Coca-cola no Brasil é a “Chaywa”. Essa bebida já tem boa presença em mercados como o Canadá, Noruega e África do Sul. Esse é um café premium obtido a partir das lavouras da Índia e com processamento diferenciado. Na África do Sul, por exemplo, os consumidores contam com cinco diferentes tipos de “Chaywa”: café preto, café branco, cappuccino, chocochino e chocolate quente.
A Coca-cola conta com outras opções de bebidas prontas para o consumo em alguns pontos do mundo. Uma delas é a “Georgia Vintage”, um café em lata oferecido no mercado do Japão e que é dispo-nibilizado em quase 1 milhão de máquinas de vending no país asiático. A curiosidade é que essa bebida tem em sua composição cafés arábicas naturais em sua maioria do Brasil, como é o caso daqueles produzidos pela tradicional Ipanema Coffee.
Empresa já teve projetos de bebida de café no país
Em 2002, a Coca-cola ensaiou o lançamento e uma bebida baseada no café para o mercado nacional, o que, efetivamente, não se consumou. À época, executivos da Coca ressaltaram que “algumas variáveis” estavam em estudo para que a nova bebida fosse comercializada.
Apesar de fechar um serviço de consultoria com a Beverage Partner Worldwide, para a prospecção do mercado e para identificar as melhores formas de divulgar um café pronto para beber, o projeto, pouco tempo depois, foi abortado no Brasil. Em 2009, a Coca-Cola se uniu à torrefadora italiana de café illycaffè e criaram uma bebida enlatada com a expertise dos italianos em café e com a forte distribuição da multinacional norte-americana.
Esse investimento chegou ao Brasil, mas, anteriormente, havia sido desenvolvido no mercado norte-americano, em uma resposta à forte presença da joint venture da PepsiCo — fabricante da Pepsi — com a Starbucks. Essa parceria permitiu que bebidas da Starbucks, como o Frappuccino e o Doubleshot, fossem comercializados de forma engar-rafada.
Guatemala e Equador têm projetos de café pronto para beber
Os cafés da Guatemala passaram, em 2006, a contar com uma nova denominação no mercado local e internacional, com a marca Q Mystic Coffee, preparada com café premium e pronta para beber. A bebida, não carbonatada, passou, naquele ano, a ser comercializada no mercado guatemalteco, com preço em torno de um dólar a unidade. Em 2007 foi lançada na América Central e em outros países. Em 2008 chegou ao Japão, onde conquistou um bom número de apreciadores até os dias de hoje.
O projeto foi possível com a união de esforços da Anacafé (Associação Nacional do Café da Guatemala) com a Cabcorp (The Central America Beverage Corporation), que efetua a produção da bebida. O produto é oferecido em latas de cerca de 300 mililitros e os sabores são “original” (café com leite açucarado) e caramelo, com blends de cafés arábicas de sete regiões do país.
Equador — Uma fórmula de café gelado equatoriano entrou no mercado dos Estados Unidos desde o último mês de dezembro. O produto começou sua penetração pelo sul da Flórida, especialmente por Miami. O café, chamado “Kofi”, como marca de exportação, é uma variação de uma bebida vendida no mercado do Equador sob o nome de “Caffe Lato”, elaborado pela Indústrias Lácteas Toni.
Gina Moyano, representante da Toni, explicou que as pesquisas de mercado para colocar produtos nos Estados Unidos foram realizadas por três anos e o café gelado se mostrou o produto de maior potencial de venda. Seu primeiro pedido, assinalou, foi de uma carga de 32,4 mil unidades, ao passo que nos primeiros dias de março a região norte-americana já receberá a terceira remessa do produto.
Para potencializar a acolhida do “Kofi”, a empresa planejou um novo desenho de sua logomarca, ressaltando a origem andina do café. O design da logo ficou a cargo da Costa IMC, agência de publicidade baseada em Miami. A estratégia publicitária, que também é realizada por essa agência, terá um custo anual de 300 mil dólares e será voltada para um grupo específico: os jovens adultos, entre 16 e 30 anos, em sua maioria estudantes universitários.
O “Kofi”, segundo Moyano, representa 20% da linha de produtos de café gelado e tem variações em sua combinação de ingredientes em relação ao produto vendido no Equador. O café remetido aos Estados Unidos é preparado com o mesmo grão produzido pela Escoffee, porém tem menor concentração, para atender o gosto do consumidor médio daquele país. Francisco Coronel, diretor de projetos da empresa Access BDN, sócia da Indústrias Toni na exportação do produto, indicou que os principais pontos de venda do da marca nos Estados Unidos são as lojas de conveniência e postos de gasolina localizados ao redor dos campi universitários. O preço atual está no nível de 1,99 dólar e deverá ser fixado em 2,30 dólares após a promoção de lançamento
O café deixou de ser encarado como apenas uma bebida matinal há muito tempo. Com uma demanda que aumenta de maneira constante, o produto é hoje amplamente consumido em todas as horas do dia e ganha, cada vez mais, variações. As múltiplas opções verificadas no menu de uma grande cafeteria mostra as muitas “facetas” dessa bebida. Espresso, cappuccino, frappuccino, macchiato, latte, entre tantas outras possíveis combinações são possíveis e os baristas, que são os especialistas no preparo do café, a cada dia buscam novas variações, trazendo ainda mais opções aos inúmeros apreciadores da bebida.
Enquanto nas cafeterias as opções variadas e os muitos blends permitem ao consumidor ter um grande leque de escolha, um outro segmento, o industrializado, tem um mercado interessante. O café pronto para beber é sucesso em países como o Japão, registra um crescimento forte nos Estados Unidos, mas ainda é incipiente no Brasil. Algumas poucas marcas, de pequena expressão, podem ser encontradas nos supermercados nacionais, mas tal cenário pode mudar em breve, já que uma gigante do mercado de bebidas promete investimentos nesse ramo.
A Coca-cola, marca líder no segmento de refrigerantes e que conta atualmente com uma presença forte no filão de sucos — detém a marca Del Valle —, de chás — é proprietária da Mate Leão — e de águas, agora planeja a sua entrada no nicho de cafés pronto para o consumo.
Segundo fontes de mercado, a Coca-cola tem um processo em andamento para desenvolver o lançamento de opções de café no mercado brasileiro. A multinacional deverá trabalhar no Brasil no segmento de cafés gelados e também no de café quente. Ainda não se tem claro o plano da empresa, mas alguns analistas consultados por VIGOR ECONÔMICO acreditam que a Coca-cola deve trabalhar a marca “Blak” no mercado nacional, seguindo o sucesso que essa bebida já faz em locais diversos, como México e França, por exemplo.
A empresa de origem norte-americana vive um grande momento no Brasil. Enquanto seu crescimento internacional girou em torno de 5% no ano passado, em terras nacionais as vendas da Coca-cola tiveram um aumento de 11%, impulsionado pela classe “C” que se mostra em grande evolução ao longo dos últimos anos.
Em entrevista recente ao jornal “O Globo”, o presidente da divisão da Coca-cola para América Latina, o mexicano José Octavio Reyes, sustentou que o aumento da renda observado no mercado nacional funcionou de maneira bastante positiva para a empresa. Com mais dinheiro disponível, uma faixa populacional, como é o caso da classe “C”, passou a consumir mais itens como refrigerantes e sucos.
Café quente — A Coca-cola, ainda nos anos 90, diante do “boom” de redes como a Starbucks, iniciou investimentos consideráveis para também passar a atuar no segmento café, ainda que não diretamente na venda do espresso tirado no balcão, mas através de algumas parcerias. Uma das mais sólidas dessas parcerias foi com a italiana illycaffè, empresa símbolo no segmento de cafés de alta qualidade e que tem no Brasil o seu principal fornecedor.
No México, a Coca-cola atua no mercado de café pronto para beber com máquinas expendedoras (que funcionam com moedas ou cartões), com a marca “Blak”. Hoje, a empresa tem projeto de instalar máquinas de café em bares e lojas de conveniência do país norte-americano, atingindo mais de 900 mil pontos de venda.
Rigoberto Chávez, diretor sênior de novos negócios da Coca-cola México, disse que atualmente a empresa conta com 1,5 mil equipamentos instalados na zona do Vale do México, porém, a idéia é chegar a todos os demais canais de distribuição do país. A categoria de café — bebidas quentes que se consome fora de casa — sob a qual a “Blak” passa a ser categorizada tem um mercado de 1,5 bilhão de litros ao ano, segundo Chávez.
“Por isso consideramos que esse mercado é suficientemente grande e atrativo para a Coca-cola do México e que poderá ganhar relevância no curto prazo”, disse o executivo.
A marca “Blak” também faz sucesso em mercados como o da França, onde é vendida em garrafas de 290 mililitros. A bebida é promovida como uma “mistura entre Coca-cola e café, levemente revigorante e estimulante”.
Outra opção que poderia ser a aposta da Coca-cola no Brasil é a “Chaywa”. Essa bebida já tem boa presença em mercados como o Canadá, Noruega e África do Sul. Esse é um café premium obtido a partir das lavouras da Índia e com processamento diferenciado. Na África do Sul, por exemplo, os consumidores contam com cinco diferentes tipos de “Chaywa”: café preto, café branco, cappuccino, chocochino e chocolate quente.
A Coca-cola conta com outras opções de bebidas prontas para o consumo em alguns pontos do mundo. Uma delas é a “Georgia Vintage”, um café em lata oferecido no mercado do Japão e que é dispo-nibilizado em quase 1 milhão de máquinas de vending no país asiático. A curiosidade é que essa bebida tem em sua composição cafés arábicas naturais em sua maioria do Brasil, como é o caso daqueles produzidos pela tradicional Ipanema Coffee.
Empresa já teve projetos de bebida de café no país
Em 2002, a Coca-cola ensaiou o lançamento e uma bebida baseada no café para o mercado nacional, o que, efetivamente, não se consumou. À época, executivos da Coca ressaltaram que “algumas variáveis” estavam em estudo para que a nova bebida fosse comercializada.
Apesar de fechar um serviço de consultoria com a Beverage Partner Worldwide, para a prospecção do mercado e para identificar as melhores formas de divulgar um café pronto para beber, o projeto, pouco tempo depois, foi abortado no Brasil. Em 2009, a Coca-Cola se uniu à torrefadora italiana de café illycaffè e criaram uma bebida enlatada com a expertise dos italianos em café e com a forte distribuição da multinacional norte-americana.
Esse investimento chegou ao Brasil, mas, anteriormente, havia sido desenvolvido no mercado norte-americano, em uma resposta à forte presença da joint venture da PepsiCo — fabricante da Pepsi — com a Starbucks. Essa parceria permitiu que bebidas da Starbucks, como o Frappuccino e o Doubleshot, fossem comercializados de forma engar-rafada.
Guatemala e Equador têm projetos de café pronto para beber
Os cafés da Guatemala passaram, em 2006, a contar com uma nova denominação no mercado local e internacional, com a marca Q Mystic Coffee, preparada com café premium e pronta para beber. A bebida, não carbonatada, passou, naquele ano, a ser comercializada no mercado guatemalteco, com preço em torno de um dólar a unidade. Em 2007 foi lançada na América Central e em outros países. Em 2008 chegou ao Japão, onde conquistou um bom número de apreciadores até os dias de hoje.
O projeto foi possível com a união de esforços da Anacafé (Associação Nacional do Café da Guatemala) com a Cabcorp (The Central America Beverage Corporation), que efetua a produção da bebida. O produto é oferecido em latas de cerca de 300 mililitros e os sabores são “original” (café com leite açucarado) e caramelo, com blends de cafés arábicas de sete regiões do país.
Equador — Uma fórmula de café gelado equatoriano entrou no mercado dos Estados Unidos desde o último mês de dezembro. O produto começou sua penetração pelo sul da Flórida, especialmente por Miami. O café, chamado “Kofi”, como marca de exportação, é uma variação de uma bebida vendida no mercado do Equador sob o nome de “Caffe Lato”, elaborado pela Indústrias Lácteas Toni.
Gina Moyano, representante da Toni, explicou que as pesquisas de mercado para colocar produtos nos Estados Unidos foram realizadas por três anos e o café gelado se mostrou o produto de maior potencial de venda. Seu primeiro pedido, assinalou, foi de uma carga de 32,4 mil unidades, ao passo que nos primeiros dias de março a região norte-americana já receberá a terceira remessa do produto.
Para potencializar a acolhida do “Kofi”, a empresa planejou um novo desenho de sua logomarca, ressaltando a origem andina do café. O design da logo ficou a cargo da Costa IMC, agência de publicidade baseada em Miami. A estratégia publicitária, que também é realizada por essa agência, terá um custo anual de 300 mil dólares e será voltada para um grupo específico: os jovens adultos, entre 16 e 30 anos, em sua maioria estudantes universitários.
O “Kofi”, segundo Moyano, representa 20% da linha de produtos de café gelado e tem variações em sua combinação de ingredientes em relação ao produto vendido no Equador. O café remetido aos Estados Unidos é preparado com o mesmo grão produzido pela Escoffee, porém tem menor concentração, para atender o gosto do consumidor médio daquele país. Francisco Coronel, diretor de projetos da empresa Access BDN, sócia da Indústrias Toni na exportação do produto, indicou que os principais pontos de venda do da marca nos Estados Unidos são as lojas de conveniência e postos de gasolina localizados ao redor dos campi universitários. O preço atual está no nível de 1,99 dólar e deverá ser fixado em 2,30 dólares após a promoção de lançamento
Café volta a se mostrar altista e tem dia de força na ICE Futures
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com fortes ganhos, reforçando, assim, o sentimento iniciado na terça-feira de que a pressão de baixa estaria perdendo força, com os bullish (altistas) voltando a dar sustentação ao mercado. Depois de um início calmo, o mercado passou a ganhar força com compras especulativas e de grandes fundos, com alguns stops sendo acionados, o que permitiu que o nível de 269,35 centavos, que foi a máxima de quarta, e 269,95 centavos, máxima da terça-feira, fosse rapidamente rompido, abrindo espaço para novos ganhos, já dentro do intervalo de 270,00 centavos. Nas máximas, algumas realizações e vendas de origens, bastante limitadas, foram registradas, mas sem força para permitir que o mercado não conseguisse um fechamento com preços bastante positivos.
Um operador sustentou que o mercado, com a retomada da força, tende, naturalmente, a buscar o nível de 9 de março, quando testou os 296,65 centavos. Caso consiga romper tal patamar, o mercado naturalmente poderia buscar os maiores níveis em 14 anos, em torno de 320,00 centavos de dólar por libra. O cenário fundamental, na visão desse operador, ainda dá sustentação para que esse tipo de projeção seja feita. Os estoques internacionais se mostram relativamente baixos e a oferta, principalmente de cafés de qualidade é baixa.
Mesmo registrando fortes exportações nos cinco primeiros meses deste ano-safra — as remessas mundiais para todos os destinos saltaram de 37,1 milhões de sacas para 42,3 milhões em 2011 —, a expectativa é de desaceleração. Segundo avaliação da Organização Internacional do Café, esse ritmo intenso de embarques não se sustenta nos próximos meses, principalmente por conta do Brasil, que neste ano vai ter uma produção menor, por conta da bianualidade da cultura.
No que se refere aos estoques, a Organização avaliou que eles estão num dos mais baixos patamares de sua série histórica e, diante do consumo se mantendo em alta, dificilmente se pode esperar uma reconstituição dessas reservas no curto prazo.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 765 pontos com 272,80 centavos, sendo a máxima em 275,85 e a mínima em 265,10 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 775 pontos, com a libra a 275,65 centavos, sendo a máxima em 278,70 e a mínima em 267,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 24 dólares, com 2.496 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 54 dólares, com 2.443 dólares por tonelada.
Segundo analistas internacionais, o dia foi amplamente positivo para o café na bolsa nova-iorquina, com boas compras sendo registradas e com a consistência sendo proporcionada em um dia em que as commodities tiveram poucas oscilações, com o o índice CRB ficando próximo da estabilidade, com o dólar recuando ligeiramente e com as bolsas de valores nos Estados Unidos caindo. "Conseguimos ver a retomada dos altistas no mercado e, assim, rapidamente construímos um cenário de novos ganhos. A expectativa é que consigamos avançar novamente dos 275,85 centavos, sendo que, posteriormente, teríamos algumas resistências na área de 281,15 e 281,65. Algumas correções ainda podem ser verificadas, mas a tendência altista volta a se mostrar mais forte", disse um trader.
As exportações de Honduras na temporada 2010/2011, até o dia t de abril, chegaram a 2,31 milhões de sacas, 42% a mais que o observado no mesmo período do ano anterior, indicou o Ihcafé (Instituto Hondurenho do Café). O país, que é o segundo maior produtor da América Central, vendeu 3,50 milhões de sacas durante o período, o que significa um aumento de 53%. A entidade indicou que a melhoria da qualidade do clima contribuiu para incrementar a produção cafeeira do país, que espera atingir na temporada a remessa de 3,53 milhões de sacas ao exterior, 12% a mais que no ano safra passado.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 6, somaram 237.452 sacas, contra 321.264 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.778 sacas indo para 1.564.284 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 40.068 lotes, com as opções tendo 8.670 calls e 5.534 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 275,85, 276,00, 276,50, 277,00, 277,50, 278,00, 278,50, 279,00, 279,50 e 279,90-280,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 265,10-265,00, 264,50, 264,00, 263,50, 263,00, 262,50, 262,00, 261,50, 261,00, 265,50 e 265,10-265,00 centavos por libra.
Um operador sustentou que o mercado, com a retomada da força, tende, naturalmente, a buscar o nível de 9 de março, quando testou os 296,65 centavos. Caso consiga romper tal patamar, o mercado naturalmente poderia buscar os maiores níveis em 14 anos, em torno de 320,00 centavos de dólar por libra. O cenário fundamental, na visão desse operador, ainda dá sustentação para que esse tipo de projeção seja feita. Os estoques internacionais se mostram relativamente baixos e a oferta, principalmente de cafés de qualidade é baixa.
Mesmo registrando fortes exportações nos cinco primeiros meses deste ano-safra — as remessas mundiais para todos os destinos saltaram de 37,1 milhões de sacas para 42,3 milhões em 2011 —, a expectativa é de desaceleração. Segundo avaliação da Organização Internacional do Café, esse ritmo intenso de embarques não se sustenta nos próximos meses, principalmente por conta do Brasil, que neste ano vai ter uma produção menor, por conta da bianualidade da cultura.
No que se refere aos estoques, a Organização avaliou que eles estão num dos mais baixos patamares de sua série histórica e, diante do consumo se mantendo em alta, dificilmente se pode esperar uma reconstituição dessas reservas no curto prazo.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 765 pontos com 272,80 centavos, sendo a máxima em 275,85 e a mínima em 265,10 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 775 pontos, com a libra a 275,65 centavos, sendo a máxima em 278,70 e a mínima em 267,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 24 dólares, com 2.496 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 54 dólares, com 2.443 dólares por tonelada.
Segundo analistas internacionais, o dia foi amplamente positivo para o café na bolsa nova-iorquina, com boas compras sendo registradas e com a consistência sendo proporcionada em um dia em que as commodities tiveram poucas oscilações, com o o índice CRB ficando próximo da estabilidade, com o dólar recuando ligeiramente e com as bolsas de valores nos Estados Unidos caindo. "Conseguimos ver a retomada dos altistas no mercado e, assim, rapidamente construímos um cenário de novos ganhos. A expectativa é que consigamos avançar novamente dos 275,85 centavos, sendo que, posteriormente, teríamos algumas resistências na área de 281,15 e 281,65. Algumas correções ainda podem ser verificadas, mas a tendência altista volta a se mostrar mais forte", disse um trader.
As exportações de Honduras na temporada 2010/2011, até o dia t de abril, chegaram a 2,31 milhões de sacas, 42% a mais que o observado no mesmo período do ano anterior, indicou o Ihcafé (Instituto Hondurenho do Café). O país, que é o segundo maior produtor da América Central, vendeu 3,50 milhões de sacas durante o período, o que significa um aumento de 53%. A entidade indicou que a melhoria da qualidade do clima contribuiu para incrementar a produção cafeeira do país, que espera atingir na temporada a remessa de 3,53 milhões de sacas ao exterior, 12% a mais que no ano safra passado.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 6, somaram 237.452 sacas, contra 321.264 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.778 sacas indo para 1.564.284 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 40.068 lotes, com as opções tendo 8.670 calls e 5.534 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 275,85, 276,00, 276,50, 277,00, 277,50, 278,00, 278,50, 279,00, 279,50 e 279,90-280,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 265,10-265,00, 264,50, 264,00, 263,50, 263,00, 262,50, 262,00, 261,50, 261,00, 265,50 e 265,10-265,00 centavos por libra.
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