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terça-feira, 19 de março de 2013


E a erosão continua, café experimenta novo dia de perdas na ICE Futures
   
  E a erosão continua. Os preços do café na ICE Futures US mantém o cenário de queda livre e nesta terça-feira atingiram a sétima sessão de perdas. Depois de uma abertura estável, sem um direcionamento concreto, novas vendas especulativas foram executadas na segunda metade da sessão e, mais uma vez, o maio experimentou retrações, chegando a flutuar no range de 132,00 centavos, nos menores patamares em mais de 33 meses.

Os bears (baixistas) se mostram ativos, amparados, principalmente, na perspectiva de uma safra grande do Brasil em 2013, mesmo com o ano sendo de ciclo bianual de baixa. Diante dessa expectativa, muitos players avaliam que o cenário de aperto da disponibilidade continuará sendo afastado, principalmente diante de alguns cálculos que mostram que os estoques do grão se encontram consideravelmente altos. Com isso, os produtores, mais cedo ou mais tarde, deverão passar a ofertar mais fortemente. Com isso, as perdas atuais já seriam a precificação desse cenário por parte dos especuladores e fundos. Tecnicamente, o café vive um cenário baixista de curto, médio e longo prazo.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 125 pontos, com 133,10 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 132,55 centavos e a mínima de 135,45 centavos, com o julho tendo retração de 120 pontos, com 135,90 centavos por libra, com a máxima em 138,00 centavos e a mínima em 135,35 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve queda de 21 dólares, com 2.155 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 21 dólares, no nível de 2.158 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi de continuidade do cenário negro que se abate sobre o café. Numa escalada baixista que vem se desencadeando desde maio de 2011, quando os preços conseguiram bater nas máximas de 14 anos, o café vem rompendo suporte sobre suporte e atingindo novas baixas. Com os compradores se mostrando amplamente reticentes, as perdas se sucedem sem dificuldades. Nesta terça, ainda com o temor sobre a economia do Chipre na pauta, o segmento macro também contribuiu para as baixas da sessão, com o dólar em alta e pressão sobre segmentos de risco.

"Não há muito o que fazer. Diante de um quadro dominado pelos especuladores o que se vê é a predominância das liquidações e a retração constante dos preços. A perspectiva é que a primeira posição passe a flutuar entre 120 e 130 centavos antes do início da safra brasileira de café, cuja colheita começa no mês de maio. Mesmo com os problemas climáticos no Vietnã e as perdas decorrentes da ferrugem na América Central, parece não haver um dínamo para impulsionar ao menos uma correção", disse um trader.

As exportações brasileiras de café de março, até o último dia 15, somaram 816.197 sacas, contra 754.482 sacas do mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.350 sacas, indo para 2.743.689 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 20.549 lotes, com as opções tendo 5.881 calls e 5.973 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 135,45-135,50, 136,00, 136,50, 137,00, 137,40-137,50, 1380,,0 138,50, 139,00, 139,50, 139,80, 139,90-140,00, 140,50, 141,00, 141,40-141,50, 142,00, 142,50, 143,00, 143,50, 144,00, 144,25, 144,50, 144,85, 144,90-145,00 e 145,50 com o suporte em 132,55-132,50, 132,00, 131,50, 131,00, 131,50, 131,00, 130,50, 130,10-130,00, 129,50, 129,00 e 128,50 centavos por libra.




Londres volta a ter vendas especulativas e fecha próximo das mínimas
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com quedas, em uma sessão com um volume dentro da média atual da bolsa inglesa, e na qual os preços flutuaram integralmente abaixo do referencial de 2.200 dólares por tonelada. A predominância das ações do dia foi de vendas especulativas, com a mínima atingindo 2.153 dólares, nível muito próximo do fechamento do pregão.

De acordo com analistas internacionais, o dia chegou a ter um esboço de reação, mas no patamar de 2.180 dólares foram observados acionamentos de ordens de venda e as perdas se consolidaram. Alguns desses analistas ressaltaram que as perdas estiveram relacionadas com a fraqueza de Nova Iorque. Players atuando nas arbitragens pressionaram mais efetivamente o mercado e as baixas se consolidaram.

"O mercado de robustas, bem ao contrário dos arábicas, se mostra consistente e as perdas ainda são pontuais. Tivemos notícias de que algumas áreas do Vietnã voltaram a registrar chuvas, o que pode fazer com que os problemas climáticos verificados até o momento sejam minimizados. No entanto, a percepção de que o prejuízo será considerável perdura e essa é uma das colunas para a sustentação do atual quadro", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,24 mil contratos, contra 3,16 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 3 dólares. No encerramento do dia, o maio teve queda de 21 dólares, com 2.155 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 21 dólares, no nível de 2.158 dólares por tonelada.




STARBUCKS ADQUIRE PRIMEIRA FAZENDA NA COSTA RICA
A Starbucks Corp. adquiriu sua primeira fazenda de café,
com planos de utilizar a propriedade de 600 acres na Costa Rica para o
desenvolvimento de novas variedades de café e o teste de métodos de
erradicação da doença fúngica conhecida como ferrugem, que perturba a
indústria.
    A empresa, que encerrou a compra nesta sexta-feira, dia 15, decidiu
adquirir a fazenda devido a sua locação, que permitirá o teste de diferentes
métodos de cultivo, de modo a compreender o que faz as plantas de café
prosperar em diferentes elevações.
    "Nós estamos falando em fazer coisas inovadoras que não conseguiríamos
fazer sem essa fazenda", afirmou o diretor executivo da Starbucks, Howard
Schultz, completando que não descarta a possibilidade de aquisição de outras
fazendas para pesquisa.
    O valor da compra não foi divulgado, mas fontes familiares com o assunto
afirmam que fazendas de igual tamanho na Costa Rica geralmente atingem entre US$
5 milhões e US$ 10 milhões.




QUEREMOS RESOLVER PROBLEMAS EFETIVOS DA INDÚSTRIA E PRODUTORES - OIC
Comemorar os 50 anos e de relançar os objetivos da
Organização Internacional do Café (OIC) para os próximos 50 anos. Esta é a
idéia por trás da Semana Internacional do Café, segundo afirmou o diretor
executivo da entidade, Roberio Silva, no lançamento do evento que ocorrerá em
setembro em Belo Horizonte (MG).
    "Queremos trazer não só os representantes dos países produtores, mas
eu estou me empenhando pessoalmente para trazer os líderes da indústria e os
líderes dos importadores. Porque, através desse diálogo com os produtores, é
que nós podemos relançar o pacto cafeeiro", disse o diretor executivo.
    Além disso, a expectativa é de trazer uma visão da sustentabilidade nas
suas três esferas: econômica, social e de meio ambiente, assim como a
sustentabilidade dos preços internacionais do grão, que têm declinado
significativamente nos últimos meses.
    "Nós precisamos entender que, sem o preço, o produtor não tem
condições de se manter. Então quando se trata de fazer uma reunião para
comemorar os 50 anos, se trata muito mais de fazer uma reunião para resolver os
problemas efetivos da indústria e dos produtores", apontou Silva.
    Promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a OIC,
Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Sebrae,
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Café Editora, a
Semana Internacional do Café, será um dos maiores eventos mundiais do setor
cafeeiro em 2013.
    Programado para o período de 9 a 13 de setembro, no Expominas, em Belo
Horizonte, o evento receberá a reunião de 50 anos da Organização
Internacional do Café (OIC) e a 8a edição do Espaço Café Brasil. Ela se
insere nos esforços de internacionalização do Estado empreendidos pelo
Governo de Minas, que vem alcançando bons resultados em acordos bilaterais,
atração de investimentos e fomento ao turismo.




PRECISAMOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA COMBATER FERRUGEM - OIC
"Esse é um problema sério e que exige toda a
solidariedade internacional", alerta o diretor executivo da Organização
Internacional do Café (OIC), Roberio Silva, comentando o recente surto de
ferrugem que assola os cafezais da América Central nos bastidores do evento que
lançou a Semana Internacional do Café - evento que marca os 50 anos da OIC -
que ocorrerá em setembro em Belo Horizonte.
    Para Silva, infelizmente, o problema da América Central é mais sério do
que se imagina, não só do ponto de vista produtivo, mas também social, já
que a cultura é uma importante fonte de renda local. "Eu recebi um mandato do
conselho da OIC para realizar uma visita a cada um dos países da região, pois
a situação é séria. A estimativa que nós temo é de perdas na faixa de 3
milhões de sacas, mas o mercado fala de 5 milhões. Quer dizer, é uma
emergência social também.", explica.
    De acordo com o diretor executivo, o Brasil e a Colômbia, dois importantes
países produtores de café, tem um papel a cumprir neste contexto, ia que os
dois já sofreram com a doença em anos anteriores. "Nós precisamos colocar a
solidariedade internacional a favor de combater a ferrugem. Esta é uma
emergência fitossanitária e nós não podemos deixar nossos cafezais a mercê
de um problema como a ferrugem", concluiu.




Preços e tarifas amargam o café
   
  A despeito do crescimento do consumo de café no mundo, estimado em 2,5% neste ano pela Organização Internacional do Café (OIC), o cafeicultor brasileiro enfrenta duplo desafio diante dos baixos preços do café do tipo arábica – variedade de melhor qualidade e que representa 75% da produção nacional – e das barreiras tarifárias às exportações. A queda das cotações da commodity, que chegou a 40% nos últimos dois anos, já ameaça a sustentabilidade da atividade, segundo o diretor-executivo da OIC, Robério Silva, que esteve ontem em Belo Horizonte, no evento de lançamento da Semana Internacional do Café, marcada para 9 a 13 de setembro na capital mineira. Ele afirmou, ainda, que as barreiras tarifárias aplicadas nos países desenvolvidos impedem a exportação do café brasileiro torrado e moído e na forma solúvel, em lugar do produto em bruto (em grãos). “Há uma escalada tarifária nos países desenvolvidos e o Brasil é discriminado em relação à tarifa que se aplica ao café solúvel nas capitais europeias e nos Estados Unidos”, disse o diretor-executivo da OIC. Robério Silva pregou que o Brasil defenda os seus interesses por meio da política de relações internacionais para ter condições de exportar o café de maior valor, em lugar do grão. O problema dos baixos preços consiste na maior dificuldade para os cafeicultores e por isso será tema central da 50ª reunião da OIC em BH, como parte da Semana Internacional do Café. A variedade arábica, considerada o padrão de mercado, que concentra mais de 90% da safra de Minas Gerais, maior produtor brasileiro, encerrou a semana passada cotada entre R$ 295 e R$ 310 por saca de 60 quilos. A cotação do café robusta estava em R$ 260 por saca. Principal instituição do setor no mundo, representando 98% da produção e 90% do consumo, a OIC pretende relançar, na capital mineira, um “pacto pela sustentabilidade econômica, social e do meio ambiente da cafeicultura”, de acordo com Robério Silva. Medidas de apoio Em busca de reação dos preços, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, seguiu ontem a Brasília, para pedir medidas de apoio aos produtores, num périplo das entidades do setor pelos gabinetes dos ministros Antônio Andrade, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Vamos tentar negociar medidas de garantia de preço mínimo e, principalmente, a opção de compra. Basta que o governo dê o sinal ao mercado”, afirmou. O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas, Elmiro Nascimento, informou que a Semana Internacional do Café receberá delegações de mais de 70 países e vai abrigar a 8ª edição do Espaço Café Brasil, maior feira de cafés da América Latina, que no ano passado atraiu 6,5 mil visitantes de 18 países. Os representantes da OIC, com sede em Londres, farão visitas técnicas às regiões produtoras do Sul de Minas e do cerrado. “A expectativa da OIC é conhecer o café de melhor qualidade, mas que precisa ser divulgado no exterior, para a valorização do produto”, afirmou Nascimento.




MCDONALD'S INVESTE US$ 6,5 MI EM ASSISTENCIA TÉCNICA NA GUATEMALA
O McDonald's investirá mais de US$ 6,5 milhões durante
quatro anos e meio em um programa de assistência técnica para ajudar
aproximadamente 13.000 cafeicultores na América Central a produzir e processar
de forma mais sustentável. A medida reflete o compromisso da companhia com os
acionistas de começar a partir desse mês a usar somente cafés 100%
certificados pela Rainforest Alliance para suas bebidas de café espresso nos
Estados Unidos e no Canadá.
    "Estamos confiantes de que investir em certificação e treinamento de
agricultura sustentável resolverá a necessidade imediata de assistência aos
produtores hoje, expandirá a capacidade para uma produção maior de café
sustentável no futuro e ajudará a garantir a nossos clientes que continuaremos
fornecendo o perfil de sabor que eles adoram e esperam do McDonald's",
disse a vice-presidente de sustentabilidade do McDonald's, Susan Forsell.
    A linha de expressos do McCafe, que dobrou as vendas de café da companhia
nos últimos cinco anos, incorporou tipicamente cafés de Colômbia, Guatemala,
Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Brasil e Sumatra. No Canadá, 100% do café
usado nas bebidas de café espresso do McDonald's são certificados por
alguma agência de certificação de sustentabilidade, enquanto somente uma
parte dos cafés do McDonald's vendidos nos Estados Unidos são certificados
por grupos como Rainforest Alliance, UTZ Certified e Fair Trade USA.
    Para sua mais recente iniciativa, o McDonald's está trabalhando com a
TechnoServe, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve soluções de
negócios à pobreza, e com a Rede de Assistência a Commodity Sustentável
(SCAN), uma colaboração global que fornece assistência técnica em
sustentabilidade. Com esses grupos, o McDonald's vem apoiando um programa de
assistência técnica para fazendas de café na Guatemala desde 2011.
    "O programa capacita os produtores a implementar práticas que forneçam
maiores rendimentos que contribuem para o sustento individual e para a economia
local, enquanto simultaneamente protege o meio-ambiente para gerações
futuras", disse o vice-presidente da TechnoServe, David Browning. "Maiores
rendimentos se traduzem em maiores rendas que ajudarão os produtores a quebrar
o ciclo da pobreza e investir em melhores cuidados de saúde e educação de
suas crianças".

domingo, 17 de março de 2013


India's Taste For Coffee To Affect Prices
WSJ - Neena Rai(London) and Debi Nayak(Mumbai)

  "I used to drink tea every day. But, these days, after the arrival of coffee
retail outlets, I am going to those places to have a cup of coffee," says
Jovinson Duarte, a 29-year-old brand service manager at an advertising agency
in Mumbai.
  Mr. Duarte, who says a new Starbucks gives him and his friends a place to
meet and use free Wi-Fi, is part of a growing number of young Indians
increasingly drinking coffee.
  Booming coffee demand in India is prompting international companies such as
Italy's Lavazza SpA, Switzerland's Nestle SA and U.S.-based Starbucks Corp. to
set up shop in the traditionally tea-drinking subcontinent, offering growth
when returns are harder to come by in more developed markets.
  Rising consumption in India also is likely to support world coffee prices,
with analysts forecasting a decrease in bean exports from the country as
domestic demand rises.
  While India only represents 1.4% of global demand, the subcontinent's coffee
market is forecast to grow almost 9% to $486.6 million this year, according to
market-research firm Euromonitor International. That would follow growth of
almost 80% over the past five years.
  India's annual coffee consumption of about 85 grams per capita is tiny
compared with the 4.1 kilograms consumed in the U.S., according the
International Coffee Organization, an intergovernmental group of coffee
importing and exporting countries. But in a population of 1.2 billion people,
it is the expanding middle class of 300 to 400 million that lures
multinationals.
  "The size of the Indian economy and the rate of growth of the cafe sector,
combined with rising spending power and shift in consumer preferences present a
tremendous opportunity," says Avani Saglani Davda, chief executive of Tata
Starbucks Ltd., a venture between the Seattle-based coffee chain and India's
Tata Global Beverages Ltd.
  Ms. Davda says there is a trend in India toward out-of-home consumption and a
steady shift in consumer preferences, with coffee changing from a beverage that
was consumed mostly in South India to one sipped nationwide.
  Starbucks, as part of its venture with Tata, opened its first Indian stores
in October and now has seven outlets in Mumbai and New Delhi.
  Lavazza, which sells coffee under its brand to other retailers, recently
opened a coffee shop in Bangalore. Attilio Capuano, the company's Asia and
Pacific director, says opening stores in India's main cities is part of as
strategy to strengthen its brand in the country.
  Demand for instant coffee also is growing here. Nestle set up demonstration
farms in South India last year to help farmers improve productivity to help
meet demand for the company's instant Nescafe products across the country.
  India's large population means that even a small increase in coffee
consumption by individuals can affect global supply and demand for the
commodity. India's status as the world's fourth-largest exporter of robusta
beanscould be changed by domestic demand.
  "As more production is consumed domestically, it leaves less for exports,
supporting international prices," says Keith Flury, a commodity analyst at
Rabobank in London.
  India is expected to produce around 315,500 metric tons of coffee during the
2012-13 crop year, according to the state-run Indian Coffee Board. Around 70%
of production is the robusta type of beans, the more bitter and cheaper variety
than arabica. Shipments of Indian coffee fell about 9% last year to 310,021
tons, according to the coffee board.
  Anil Bhandari, president of the India Coffee Trust trade group, says India
could stop exporting most coffee in the next five to 10 years because of rising
domestic use. "Coffee consumption in India started around the coffee-producing
areas,. . .but now things are changing as more and more Indian coffees are
consumed domestically." He says India will become an importer of Arabica beans.
  "The market is already suffering from a lack of Indian coffee beans, so if
more is consumed domestically, high-end coffee will suffer," says Rachel
Hamburger, chief executive of Portofino Coffee Ltd., a roaster which buys
Indian beans.

sábado, 16 de março de 2013


Pressionado, café cai na ICE e bate nas mínimas de 33 meses
   
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com novas perdas, o que fez com que as cotações atingissem os menores níveis em 33 meses na bolsa norte-americana, consolidando, assim, o momento baixista atual, que está alicerçado, principalmente, nas especulações sobre a safra brasileira do grão e no aumento considerável da disponibilidade do produto nos mercados globais.

Ao longo desta sexta, as ações, assim como nos outros quatro pregões da semana, foram calcadas nas vendas especulativas. Depois de se "livrar" do suporte de 140,00 centavos, o maio caminhou em busca de novas baixas, testando e rompendo os patamares de 138,40 e 137,60 centavos e culminando com um fechamento negativo, sem que se tenha observado uma reação mais efetiva por parte dos compradores que, há um considerável tempo, se mostram amplamente reticentes.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 215 pontos, com 137,50 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 139,80 centavos e a mínima de 137,15 centavos, com o julho tendo retração de 210 pontos, com 140,25 centavos por libra, com a máxima em 142,40 centavos e a mínima em 139,90 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve alta de 29 dólares, com 2.192 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 20 dólares, no nível de 2.194 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por um viés baixista do café, já que os mercados externos conseguiram aferir alguns ganhos para os segmentos de risco, como no caso do petróleo, estimulados, principalmente, pelo dólar em baixa.

No caso do café, a pressão dos players continua. Muitos destacam que os estoques de produtores, notadamente do Brasil, estão altos e, diante disso, mais cedo ou mais tarde, esse café terá de "desaguar" no mercado, o que fará com que uma oferta bastante efetiva se verifique.
"Definitivamente, a situação é das mais negativas. Não se observa um estímulo por parte dos compradores e os vendedores, pouco a pouco, vão conseguindo fazer com que os preços busquem novas baixas. A tendência é baixista no curto e longo prazo e poderemos buscar os 135,00 centavos rapidamente na próxima semana", disse um trader.

Os estoques de café verde dos Estados Unidos, no final de fevereiro tiveram alta de 116.122 sacas, indo para 4.891.683 sacas, de acordo com estatísticas emitidas pela CGA (Green Coffee Association). No final de janeiro, os armazéns do país ostentavam um total de 4.775.561 sacas.

A safra de café do Vietnã pode recuar pelo o segundo ano consecutivo por causa da seca na principal região produtora dessa nação indo-chinesa, segundo a Vicofa (Associação de Café e Cacau do Vietnã). O presidente da entidade, Luong Van Tu, sustentou que a quebra pode chegar aos 30%. A safra 2012/2013 foi calculada em 1,43 milhão de toneladas. "Existem dezenas de milhares de hectares que não têm esperança de produção na próxima temporada", disse.

As exportações brasileiras de café de março, até o último dia 14, somaram 744.716 sacas, contra 658.979 sacas do mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.798 sacas, indo para 2.743.374 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 30.848 lotes, com as opções tendo 7.241 calls e 2.798 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 139,80, 139,90-140,00, 140,50, 141,00, 141,40-141,50, 142,00, 142,50, 143,00, 143,50, 144,00, 144,25, 144,50, 144,85, 144,90-145,00, 145,50, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50 e 148,00 com o suporte em 137,15, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00 e 131,50 centavos por libra.




Londres tem dia de recompras, mas não rompe os 2.200 dólares
   
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com altas, ainda que a posição maio não tenha conseguido sobrepor o nível psicológico de 2.200 dólares. A tentativa de executar essa "tarefa" existiu, com a máxima da sessão tocando o patamar de 2.199 dólares. No entanto, nesse intervalo foram verificadas algumas ações de realizações e vendas de origens, que desaceleraram ligeiramente os ganhos.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pelas recompras, após as perdas consideráveis da sessão passada. Boa parte das perdas foi devolvida e o maio se posicionou próximo do referencial psicológico.

Por sua vez, aproveitando a nova onda de retrações em Nova Iorque, o diferencial dos robustas para os arábicas volta a diminuir e está no maior nível em mais de quatro anos.

"Tivemos uma nova sessão técnica e várias vendas efetuadas na sessão passada foram revertidas, num movimento de recompra. Enquanto os arábicas sofrem com a falta de fôlego comprador, os robustas se sustentam, principalmente na perspectiva de que o Vietnã poderá ter uma quebra considerável na atual temporada. Além disso, a demanda consistente também garante os ganhos", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 11,5 mil contratos, contra 3,45 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 2 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 29 dólares, com 2.192 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 20 dólares, no nível de 2.194 dólares por tonelada.




Prêmio de US$ 40 a tonelada para café da Indonésia
   
  Os compradores de café da Indonésia estão pagando um pequeno prêmio para os grãos esta semana, da colheita da safra de 2013-14, de acordo com Volcafe Ltd. Café indonésias para embarque em abril e maio foram um prêmio de US$ 40 a tonelada para o preço na Liffe NYSE intercâmbio em Londres, disse a Volcafe, em um relatório por e-mail de hoje. Isso se compara com US $ 50 por tonelada na semana passada. "Parece que a planície começou a colheita e o café primeira safra nova está fluindo em Lampung", disse o Winterthur, comerciante com sede na Suíça. "Comerciantes locais estão ansiosas para vender o seu café, devido ao aumento dos preços domésticos", disse, acrescentando que os diferenciais foram enfraquecendo para embarques para a partir de Maio. Entregas de café de fazendas na Indonésia subiu para cerca de 1.350 toneladas para 1.500 toneladas, esta semana, de acordo com Volcafe. Isso se compara com 700 mil toneladas para 800 toneladas em um período anterior, o comerciante disse em um relatório por e-mail 8 de março. Preços locais eram 20.300 rúpias (2,09 dólares) para 21.500 rúpias quilo (2,2 libras), acima dos 19,700 rupia para 21.000 semana passada rupia, os dados mostraram Volcafé. No Vietnã, o prêmio é de US$ 50 por tonelada para o preço de troca, o maior desde a temporada 2012-13 começou há 01 outubro, de acordo com o relatório. Isso é inalterado desde a semana passada. "A demanda no exterior está esperando por diferenciais para sair da fervura, apesar de alguns compradores não têm opção a não ser fechar os olhos e shorts de cobertura", disse o comerciante. Na Índia, cerca de 80 por cento da colheita foi recolhida e colheita está definido para terminar até o final do mês, disse Volcafe.



Café arábica do Brasil com desconto de 20 centavos de dólar

Café arábica do Brasil está senddo negociado com desconto para o preço na ICE Futures EUA intercâmbio em Nova York, de acordo com o corretor do Café Sabor do Rio de janeiro. Grãos arábica de boa qualidade copo estavam sendo negociadas a um desconto de 20 centavos de dólar por libra, inalterado desde a semana passada. Café arábica de multa-copo qualidade era com um desconto de 10 centavos de dólar por libra, também inalteradas a partir de uma semana antes

quarta-feira, 13 de março de 2013


Ainda dentro do intervalo, café tem terceira queda seguida na ICE
   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com a terceira queda consecutiva, ainda que os preços tenham conseguido se manter dentro do atual intervalo trabalhado na bolsa norte-americana. A sessão foi efetivamente mais movimentada que as observadas ao longo dos últimos dias.

A posição maio não chegou a testar ao longo do dia o nível de 140,00 centavos, no entanto, se aproximou consideravelmente desse suporte. Mais uma vez, as ações na bolsa estiveram voltadas para vendas especulativas, com a mínima tocando os 140,10 centavos por libra. Os compradores, por sua vez, continuam a se mostrar consideravelmente reticentes e não conseguem dar um impulso mínimo aos preços. A cada sessão a primeira resistência básica na bolsa nova-iorquina, no nível de 150,00 centavos, se mostra cada vez mais distante, sem a perspectiva de que possa ser buscado.

Fundamentalmente, o mercado não tem novidades mais significativas, sendo que os baixistas continuam a destacar a forte safra do Brasil como um fator de pressão, ao passo que os altistas temem que a infestação de ferrugem do colmo poderá derribar consideravelmente a produção em nações centro-americanas.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 175 pontos, com 140,60 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 144,25 centavos e a mínima de 140,10 centavos, com o julho tendo retração de 175 pontos, com 143,25 centavos por libra, com a máxima em 146,85 centavos e a mínima em 142,75 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve queda de 3 dólares, com 2.203 dólares por tonelada, com o julho tendo retração de 1 dólar, no nível de 2.207 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela pressão nos macromercados, puxados para baixo por algumas notícias menos animadoras em países europeus e nos Estados Unidos. Com isso, o dólar registrou valorização em relação a uma cesta de moedas internacionais, o que pressionou também segmentos de risco, como as commodities. O café, desse modo, seguiu essa esteira negativa e ampliou as perdas na bolsa nova-iorquina.

"Apesar das retrações, ainda estamos dentro daquele range estreito, entre 140,00 e 145,00 centavos por libra, que foi construído recentemente. Chegamos a tocar nos 140,10 centavos ao longo desta quarta-feira, mas nesse patamar de mínima tivemos algumas recompras ligeiras, o que, ao menos, permitiu conter o avanço dos vendedores. Caso o suporte fosse rompido, a possibilidade de acionamentos de stops de venda era efetiva e, com isso, a busca de novos níveis de baixa", disse um trader.

As exportações brasileiras de café de março, até o último dia 12, somaram 304.191 sacas, contra 522.508 sacas do mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.450 sacas, indo para 2.725.842 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 23.565 lotes, com as opções tendo 4.565 calls e 3.239 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 144,25, 144,50, 144,85, 144,90-145,00, 145,50, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50, 149,00, 149,50 e 149,90-150,00 com o suporte em 140,85, 140,65, 140,50, 140,10-140,00, 139,50, 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00 e 134,50 centavos por libra.




Londres fecha próximo da estabilidade e acima do nível de US$ 2.200
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira próximos da estabilidade, em uma sessão em que os preços variaram acima e abaixo do nível psicológico de 2.200 dólares, dentro de um padrão que vem sendo observado há vários pregões na bolsa londrina.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por pressões em determinados momentos em busca de fazer com que a posição maio voltasse a se posicionar abaixo do nível psicológico. A mínima da sessão atingiu a marca de 2.186 dólares. Nesse nível, no entanto, algumas recompras foram executadas e o fechamento se deu apenas com perdas mínimas para a primeira posição.

"As ações foram de tentativa de rompimento do suporte, mas o mercado continua consistente. Se hoje não avançamos como ao longo das últimas sessões, ao menos conseguimos manter os intervalos, o que é bastante relevante. Os robustas continuam a ter um mercado favorável", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 9,72 mil contratos, contra 4,98 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 4 dólares. No encerramento do dia, o maio teve queda de 3 dólares, com 2.203 dólares por tonelada, com o julho tendo retração de 1 dólar, no nível de 2.207 dólares por tonelada.




Safra brasileira de 2013/14 continua pressionando o mercado de café
   
  Os contratos futuros caíram novamente hoje como a ameaça de grandes ofertas do Brasil, nesta safra de cilco baixo. Brasil tem café para vender, mas a produção em outros países é mais problemática. Preços de Londres mantiveram estáveis.

Os cafezais no Vietnã precisam de chuva, mas não foram ficando muito se houver, e não há alívio à vista. Os produtores dizem que lá as perdas poderiam ser de 25% da produção do ano passado, e oferece a partir daí começaram a se movimentar para baixo em volume. Idéias de fontes grandes, principalmente do Brasil, manter a venda vivo.

Relatos de ferrugem da América Central e os cortes de produção que ainda estão na imprensa, e a ferrugem agora é relatado no Peru. América Central pode perder pelo menos 20% do total da safra deste ano. Perdas ano seguinte poderia ser 30% ou mais da cultura.

Desenvolvimento da cultura atual é ainda este ano bom no Brasil, e as áreas de produção estão ficando tempo mais seco para a cultura em desenvolvimento, embora existam alguns aguaceiros ao redor. Existe alguma conversa o tempo seco podem provocar tensão árvores. Idéias de produção permanecem grande lá.

Produtores Vietnã lá falar sobre o potencial de perdas de safra de 25% devido à seca prolongada no Planalto Central. Culturas da América Central são em sua maioria colhidas.

Colômbia é relatado para ter boas condições, mas alguns falam agora de menos do que a produção esperada.

Os estoques certificados são maiores hoje e são cerca de 2,724 milhões de sacas. O preço composto da OIC é agora 134,49 ct / lb.

Brasil deve obter a maioria tempo seco. Temperaturas, em média, perto acima do normal. Colômbia deve receber chuvas esparsas, e América Central e México deve obter condições principalmente secos. As temperaturas devem média perto acima do normal. ICE disse que cinco contratos foram entregues hoje contra futuros de Março e que as entregas totais para o mês são 113 contratos. Vietnã exportou 100.380 toneladas de café em fevereiro, uma queda de 54% no período de janeiro e metade das exportações do ano passado.





A pouca valorização oficial para o setor de produção cafeeira
 Juan José Garcia Posada

Assombra-me a improvidência estatal para valorizar o café não apenas por seu peso econômico, mas, sobretudo, por sua categoria de produto simbólico e referência da identidade nacional. Não entendo como tiveram de organizar os cafeicultores uma paralisação, com os danos colaterais ocasionados, se ao governo teria bastado um mínimo de celeridade e eficiência para atender reclamações óbvias, legítimas, que, ao final, foram reconhecidas na última semana mediante a intervenção do vice-presidente e quatro ministros.

O pragmatismo radical do regime funciona para conseguir certos fins, porém deveria ter seus limites para que os interesses políticos e a exibição dos lucros afora, não subordinados a critérios éticos fundamentais. Essas pessoas vieram desqualificando os estudos sobre a ineficiência para resolver questões internas de primeira ordem, no entanto, em contraste, gostam de exibir como exitosa a eleição de novos melhores amigos, a anatematização dos sócios e co-partidários incômodos, a formação de alianças de conveniência com os contraditores e a ampliação de conversações nos roteiros turísticos de Cartagena.

O grão do café deveria substituir no escudo do país o corno da abundância ou o istmo do Panamá. O setor cafeeiro sustentou a economia nacional durante décadas. Construiu escolas, aeroportos, aqüedutos, estradas. Os motivos da paralisação que terminou recentemente não desconceituou o setor nem o governo, que, como havia sido prognosticado, aceitou algumas condições que havia podido admitir desde o começo, sem a necessidade de tantos entraves e discussões prejudiciais. Falar do café é ter presente o protagonismo dos profissionais cafeeiros em todos os setores da sociedade e não apenas no econômico.

O talento criativo, a imaginação, a fortaleza da unidade familiar, o voluntarismo transformador, o viés democrático e civilista, a salvaguarda das melhores tradições e a contribuição ao progresso integral do país são distintivos da cultura do café. Que o diga o entorno prodigioso do sudeste de Antioquia, Quindío, Risaralda e Caldas. Essa paralisação não tem antecedentes na história sócio-econômica. O desconcertante está no desdém e na negligência com que se olhou a partir de algumas frentes do Executivo e também do setor privado. Um pragmatismo lançado ao extremo pode dissolver a integridade nacional, se menospreza valores, costumes e investidas autênticas da identidade, como o café e a cultura que ele gera. Não foi por capricho que a Unesco elegeu a Paisagem Cultural Cafeeira, ainda que Antioquia tenha sido excluída, como patrimônio da humanidade.

O pragmatismo chinês é modelo no mundo, com a economia socialista de mercado, porém se afetar sua integridade nacional voam em mil pedaços. Aqui, a unidade nacional não parece mais que um partido ocasional, pouco valorizado. Estamos vendo o café sendo um símbolo sendo consumido.




Principal obstáculo para café do Vietnã é o marketing
   
  Quando se trata de escolher bebidas, Ásia evoca imagens de chá para a maioria, a partir do chá em pó amargo verde (matcha) da cerimônia de chá do Japão e da China calmante alongado doce-picante da Índia masala chai. Através de uma reviravolta do destino histórico, no entanto, Vietnã resiste a esta tendência e desenvolveu uma do setor de café mais prósperas do mundo. Graças a influências coloniais franceses, os vietnamitas desenvolveram um talento especial para misturar e preparando um estilo único de café. Eles também aperfeiçoou a experiência de quaffing a bebida, elevando-a para algo de uma arte.

No Vietnã café "é para ser saboreado, não realizadas em um copo-suporte para trabalhar", Len Brault, CEO da norte-americana asiática café café Sudeste Heirloom importador, disse o diplomata. "É uma experiência gourmet e relaxante para preparar o café um copo de cada vez na sua mesa. É por isso que ele é único no mundo. Não é apenas o café. É o que isso significa para as pessoas em suas vidas. " Brault descreve o vietnamita como sendo baixo em ácido e "muito bom, mesmo quando é fabricado forte ou tem um sabor acentuado." Para Brault os segredos da bebida incluem a prática de misturar três espécies de assinatura de café, vulcânica da nação basáltica (antigo montanha) do solo, os métodos utilizados para secar os grãos, a prática de torrefacção los e finalmente, o método de preparação especial em si.

O café foi introduzido no Vietnã por volta de 1857 e rapidamente se tornou um dos pilares para a economia da nação, como plantações de brotaram por todo o país. Diversas variedades de café arábica -, Robusta, Excelsa e mais - são cultivadas em uma grande variedade de microclimas encontrados ao longo exuberante paisagem do Vietnã. Para vietnamita, café estava imbuído de um senso de decoro social desde o início, com diferentes classes absorver a bebida de escolha de diferentes maneiras. Nguyen Thi Minh Giang de vietnamitas café gigante Trung Nguyen The Diplomat disse que "trabalhadores comuns bebeu café como uma bebida (um café fraco fabricado em um copo grande), enquanto as classes criativas e intelectuais desfrutar de gotejamento lento seu café através de uma Phin Vietnamita (filtro) .

" Para Giang, o ato de gotejamento lento café através da Phin pode se tornar uma forma de não-religiosa meditação. Enquanto o processo de gotejamento está em andamento ", um intervalo suficiente de que o tempo passa, ajudando o bebedor desacelerar e deixar de lado as preocupações do dia." Embora o ato de beber pode ser uma forma de descontrair, no lado do negócio connoisseurship do Vietnã não permite a muito descanso.

No ano passado, o Vietnã se tornou o maior produtor mundial do grão cobiçado, superando o Brasil. Isso não é pouca coisa. O café é a segunda commodity mais negociada no mundo, depois do petróleo, tornando-se mais na procura do que o gás natural - uma coisa incrível a considerar. E seu volume de exportação continua a crescer, com um aumento de 8 por cento na produção global prevista para a campanha de comercialização de 2012/2013. Isso é um total de 146 milhões de sacas.

Apesar de uma queda na produção de um pouco menos de 5 por cento durante a safra 2012/2013 em Daklak - café da nação principal região produtora - solo vietnamita em Daklak província sozinho ainda conseguiu produzir 465 mil toneladas (7,75 milhões de sacas) dos feijões. Nationwide, Vietnã exporta cerca de 1 milhão de toneladas dos grãos a cada ano e ganhou US$ 3,4 bilhões em exportações de café em 2012, um aumento anual de 36 por cento. O governo vietnamita anunciou um plano para maximizar a produção de café até 2020, com o objectivo de crescimento do café estimada em 500 mil hectares de terra (com 2,4 toneladas de produção por hectare).

De 9 de março até ontem a quarta Buon Ma Festival do Café Thuot foi jogado no Vietnã da cidade de "capital" do café de Buon Ma Thuot, no Planalto Central do país. As festividades foram rolados em por apresentações de 150 artistas gongo de grupos étnicos, um desfile de rua com elefantes, danças e apresentações de fantoches e até mesmo um concurso de Rainha do Café estavam todos no show. Mas o ponto real, é claro, foi o café. No total, 183 empresas nacionais e 38 do exterior clamavam por atenção dos visitantes em 700 estandes. Mais especificamente, o objetivo é colocar café vietnamita mais central no mapa no exterior - mais especificamente os EUA, a casa de mercado o maior do mundo do café. Se qualquer empresa do Vietnã está pronta para fazer essa descoberta, é Trung Nguyen, que foi co-organizador do evento em Buon Ma Thuot.

Já o maior retalhista de café em casa, sonho real da empresa é levar seu produto global. "Todo mundo sabe que os EUA são o principal país de consumo de café. Ele (os EUA) não precisa de café novo ", disse Giang. "Ela precisa de uma nova história, um que encarna a cultura, história e legado". De acordo com Brault, o principal obstáculo para esta mina de ouro em potencial é o marketing. Ele explicou que as empresas no Vietnã ainda não encontrou o caminho certo para apresentar o seu "produto incrível ... Cerca de sete em cada dez pessoas que testam os produtos com que substituir seus cafés favoritos ou adicionar Trung Nguyen para que eles bebem", disse ele. "O valor do dólar de que a proposição é de bilhões." Jonathan DeHart




Preço do café puxa para baixo rentabilidade de produtores agrícolas
   
  Os resultados dos Índices de Preços Recebidos (IPR) e de Preços Pagos (IPP) no Sul de Minas Gerais, referentes ao mês de fevereiro, calculados pela UFLA, tiveram queda: de -5,56% e -0,64%. Isso significa dizer que a renda do produtor rural na região apresentou queda, nos dois primeiros meses de 2013, de -2,15%. O IPR é referente à venda dos produtos agrícolas e o IPP diz respeito ao custo dos insumos gastos pelos produtores rurais. O cálculo é realizado mensalmente pelo Departamento de Administração e Economia da UFLA (DAE). O IPP apresentou redução de -0,64%. Os insumos agropecuários como ração, defensivos, vacinas e parasiticidas apresentaram queda de preços e contribuíram para a baixa desse índice. De acordo com a pesquisa, a queda do IPR é reflexo principalmente da baixa de preços dos grupos pesquisados: café, grãos e leite. O café apresentou um acentuado declínio de preço, -10,45%, nesse mês. Para o professor Renato Fontes, coordenador do índice de preços, a queda nos preços do café é resultado do contínuo abastecimento dessa commodity no mercado, em período que historicamente se caracteriza como sendo de entressafra, ou seja, de uma menor oferta do produto. A entressafra ainda não ocorreu e o setor ainda se preocupa com a proximidade da entrada da nova safra cafeeira, o que deverá pressionar o preço para baixo ainda mais. O grupo dos grãos (milho, feijão e arroz) teve uma queda média menos acentuada, de -6,80%. Na medida em que avança a colheita do arroz, o preço cai (-9,09%), devido à maior disponibilidade. O feijão enfrenta problema semelhante: a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgou que a produção de feijão na safra 2012/2013 deve crescer 12,5%, aumentando a oferta do produto e puxando para baixo seus preços, que teve baixa de -9,28%. Já o milho, que está com estoques internos elevados e teve reduzidas suas exportações (devido a grandes safras nos EUA), abaixou o preço em -5,07%. Os hortifrúti, no entanto, apresentaram elevação nos preços de 3,41%. O destaque dessa alta foi a laranja, que subiu seu valor em 61,97%. Esse acréscimo é comum no verão, época de chuvas e temperaturas mais elevadas. O fator climático afeta a produção de hortifrúti e, consequentemente, seus preços.




Café na ICE mantém quadro de apatia e fecha dia com nova retração
   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com quedas, porém, ainda dentro do intervalo construído ao longo das últimas sessões na bolsa nova-iorquina. A sessão foi marcado pelo predomínio das vendas especulativas, sem uma maior influência dos mercados externos, que tiveram um dia de calma.

Operadores relataram que o volume de operações de arbitragem em Nova Iorque contra os contratos de robusta em Londres cresceram consideravelmente. Enquanto os preços dos arábicas continuam a patinar em um intervalo fraco, os robustas se mantêm em alta e bateram nesta terça-feira no melhor patamar em cinco meses e meio.

Tecnicamente, os gráficos continuam a apontar um cenário de neutro a baixista para o café na ICE, sem uma força mais efetiva por parte dos bulls (altistas), que se mostram bastante reticentes em testar resistências amplamente básicas, como é o caso do nível de 145,00 centavos de dólar por libra peso.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 140 pontos, com 142,35 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 143,50 centavos e a mínima de 141,90 centavos, com o julho tendo retração de 145 pontos, com 145,00 centavos por libra, com a máxima em 146,10 centavos e a mínima em 144,65 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve alta de 16 dólares, com 2.206 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 20 dólares, no nível de 2.208 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por vendas de especuladores, que conseguiram pressionar novamente as cotações do grão, sem, no entanto, fazer com que o suporte de 140,00 centavos fosse tocado. Os mercados externos tiveram um dia de calma, com o dólar estável e com as commodities não sofrendo maiores pressões vendedoras, o que permitiu a algumas delas até algum avanço, como foi o caso do petróleo, que experimentou uma alta de meio por cento ao final do dia.

"Tivemos uma sessão técnica, sem maiores novidades e, mais uma vez, nos afastamos do referencial de 145,00 centavos, ainda que tenhamos mantido intacto o atual range. Muitos players continuam a fazer previsões baixistas por conta do aumento da disponibilidade de café no mercado, notadamente diante de uma safra brasileira que seria de ciclo baixo, mas que, ao final da colheita, poderá ser bastante consistente e, assim, ser um contraponto à queda no volume produzido pela América Central, que sofre com a ferrugem do colmo", disse um trader.

As remessas internacionais de café de Uganda tiveram incremento de 35% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior e retração de 4,89% em relação ao observado em janeiro. No mês passado, esse país africano exportou 3287.643 sacas do grão, de acordo com estatística da Autoridade para o Desenvolvimento do Café de Uganda. As receitas obtidas com essas vendas externas atingiram 40,9 milhões de dólares.

As exportações brasileiras de café de março, até o último dia 11, somaram 246.363 sacas, contra 522.508 sacas do mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.312 sacas, indo para 2.724.392 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.082 lotes, com as opções tendo 3.792 calls e 2.403 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 143,50, 144,00, 144,50, 144,85, 144,90-145,00, 145,50, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50, 149,00, 149,50 e 149,90-150,00 com o suporte em 141,90, 141,50, 141,00, 140,65, 140,50, 140,10-140,00, 139,50, 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50 e 135,10-135,00 centavos por libra.



Londres, consistente, rompe resistência e fica acima dos US$ 2.200
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram a terça-feira com ganhos, com a posição maio ganhando ainda mais corpo e se posicionando acima do nível psicológico de 2.200 dólares, no melhor nível de preço desde 28 de setembro do ano passado.

A sessão foi caracterizada por compras especulativas, após uma ligeira tentativa infrutífera de se buscar algumas baixas. Depois de tocar a mínima de 2.170 dólares, o mercado passou a amealhar ações compradores e conseguiu finalizar a sessão próximo da máxima do pregão. De acordo com analistas internacionais, a percepção de uma safra fraca para os robustas do Vietnã e a demanda constante continuam dando sustentação aos preços do grão na bolsa londrina. Com os bons desempenhos quase que sem interrupção, os robustas conseguem diminuir ainda mais os diferenciais em relação aos arábicas.

"Vivemos um momento consistente em Londres e isso reflete na superação de resistências importantes. Os diferenciais em relação a Nova Iorque estão reduzidos e muitos players se perguntam se os arábicas não poderiam 'pegar carona' nesse bom desempenho de Londres, algo que até agora não se produziu", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 8,27 mil contratos, contra 3,43 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 2 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 16 dólares, com 2.206 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 20 dólares, no nível de 2.208 dólares por tonelada.




COMERCIALIZAÇÃO DA SAFRA 2012 NO SUL DE MG ESTÁ EM 65%
A comercialização de café da safra 2012 no sul de Minas
Gerais está em 65%, com esse percentual também englobando o cerrado mineiro e
parte de São Paulo. A avaliação parte de fonte da área de comercialização
de uma grande cooperativa que atua no sul-mineiro, que preferiu não ser
identificada.
    Segundo a fonte, são muito lentas as vendas de café. "O produtor não
vende. Muitos erraram o momento de vender e agora a situação está mais
complicada com os preços baixos", apontou. "E mais para a frente ficará
mais complicado ainda, porque virão os custos com a colheita", comentou.
    Para a fonte, passou o momento em que se poderia dizer que o cafeicultor
está capitalizado. Ele observa que houve 10 a 12 anos em que o produtor viu
preços baixos para o café, apertados contra o custo de produção. Depois,
somente por 2 a 3 anos a situação melhorou, tempo em que o produtor investiu
em renovação dos cafezais e em tratos culturais aprimorados. "Quando o
produtor começou a por a casa em ordem, os preços voltaram a cair", avaliou.


RITMO LENTO DE NEGÓCIOS NA MOGIANA (SP) - COCAPEC
A comercialização de café está praticamente parada na
Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (Cocapec), no norte de
São Paulo.
    Segundo fonte da região, com os preços muito baixos no mercado, os
produtores seguram os estoques. O preço da saca gira em torno dos R$ 305,00 a
R$ 310,00 na região.
    Estima-se que cerca de 10% da safra 2013 já foi negociada por meio de
negócios futuros e CPRs, enquanto ainda resta cerca de 50% da safra 2012 para
comercialização.



KC/RC arb


terça-feira, 12 de março de 2013


Em dia fraco, café registra estabilidade de preços na ICE
   
  Os contratos futuros de café arábica tiveram um dia de calma, negócios reduzidos e de pouca volatilidade na ICE Futures US. O encerramento se deu com ligeira oscilação de baixa, no entanto, ao longo de todo o pregão, os suportes e resistências básicos foram preservados para a posição maio. Foi uma continuidade do clima de pouca movimentação observado na semana passada na bolsa nova-iorquina, quando o maio conseguiu se firmar dentro de um nível básico, de menos de 500 pontos, sem se observar uma força mais efetiva, seja no lado comprador como no vendedor. Diante dessa perspectiva, o mercado continua a ostentar um viés de baixista a neutro, ao menos no curto prazo, segundo a visão de operadores. No longo prazo, ainda se tem uma percepção de baixa, dado que os preços se mantêm efetivamente abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 50 dias.

Fundamentalmente, o mercado não apresenta novidades. A safra do Brasil em 2013 ainda é tema de pressão para muitos players, que acreditam que as quedas atuais estão atreladas a essa perspectiva de uma produção consistente do país, ainda que esta temporada seja de ciclo baixo. Por sua vez, o forte ataque de ferrugem do colmo na América Central ainda não foi assimilado de forma efetiva pelos mercados, que poderão ter uma redução considerável da disponibilidade de grãos arábicas suaves.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 30 pontos, com 143,75 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 144,85 centavos e a mínima de 143,20 centavos, com o julho tendo retração de 30 pontos, com 146,45 centavos por libra, com a máxima em 147,45 centavos e a mínima em 145,95 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve alta de 9 dólares, com 2.190 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 13 dólares, no nível de 2.180 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, os mercados externos não influenciaram diretamente o comportamento do café nesta segunda-feira. O dólar chegou a ameaçar algum avanço, mas fechou o dia com ligeiras perdas em relação a uma cesta de moedas internacionais. E a maior parte das commodities não teve grandes oscilações, trabalhando dentro da perspectiva construída na semana passada.

"Tivemos uma sessão técnica e sem oscilações mais consistentes. O mercado continua a trabalhar dentro dessa perspectiva acima dos 145,00 centavos para a posição maio, no entanto, não consegue avançar além do nível de 150,00 centavos. É um quadro consolidativo e não parece existir um 'fôlego' mais efetivo dos compradores, ao passo que, por outro lado, algumas compras de comerciais conseguem preservar suportes básicos", disse um trader.

"Imagine daqui a um mês se a situação das chuvas estiver normal no Vietnã (quando de fato começa o período das águas no maior produtor de robusta), com os fundos tendo uma posição comprada grande em Londres, e ao mesmo tempo a maior origem produtora de café do mundo começar a acelerar suas vendas em função dos preparativos para a colheita. Portanto o potencial de alta de Nova Iorque para pegar maiores 'stops' de fundos tem 'prazo de vencimento' de talvez mais algumas semanas. Acho improvável que a arbitragem venha abaixo de 40 centavos por libra, o que significa dizer que o vilão até mesmo para Londres pode ser o próprio contrato da ICE. Em outras palavras: ou o robusta na Liffe consegue logo levar o arábica a forçar cobertura dos fundos vendidos, ou o 'C' de tanto ter dificuldade em subir vai acabar escorregando e levando o robusta para baixo", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

As exportações brasileiras de café de março, até o último dia 7, somaram 92.260 sacas, contra 131.820 sacas do mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.087 sacas, indo para 2.720.080 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.172 lotes, com as opções tendo 3.388 calls e 2.294 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 144,85, 144,90-145,00, 145,50, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50, 149,00, 149,50 e 149,90-150,00 com o suporte em 143,20, 143,00, 142,50, 142,15, 142,00, 141,50, 141,00, 140,65, 140,50, 140,10-140,00, 139,50, 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50 e 135,10-135,00 centavos por libra.





Londres tem nova alta, mas não chega a testar os 2.200 dólares
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com ganhos, com a posição maio chegando a se posicionar muito próxima do nível psicológico de 2.200 dólares. Nas máximas, contudo, foram verificadas algumas ações pontuais de realização de lucros, o que fez com que uma desaceleração dos ganhos fosse observada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por um volume dentro da média de negócios, com a predominância das compras especulativas. O maio chegou a tocar no nível de 2.198 dólares por tonelada. Com uma evolução quase constante, os robustas conseguem diminuir ainda mais os diferenciais em relação aos arábicas em Nova Iorque, que operam presos dentro de um intervalo pouco efetivo.

"Tivemos uma sessão de mais do mesmo. Vamos avançando lentamente e o maio já se aproxima dos 2.200 dólares, amparado na demanda constante pelos robustas e no temor de que realmente o Vietnã venha a ter uma safra bastante limitada neste ano, por conta dos problemas climáticos, principalmente no centro do país. Enfim, os robustas continuam a viver um quadro confortável e a tendência é que novos avanços ainda possam ser percebidos", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,49 mil contratos, contra 3,36 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 2 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 9 dólares, com 2.190 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 13 dólares, no nível de 2.180 dólares por tonelada.





OIC estima excedente de 2,2 milhões de sacas de café em 2013
   
  O mercado global de café provavelmente terá um excedente de 2,2 milhões de sacas de 60 quilos na temporada 2012/13 devido a maior safra da Colômbia, o maior produtor de café lavado da América Latina, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). A entidade estima que a colheita colombiana vai atingir 8,5 milhões de sacas nesta atual safra (2012/13). Mauricio Galindo, chefe de operações da OIC, disse que a demanda global pelo grão neste ciclo é estimada para 142,2 milhões de sacas, enquanto a produção é indicada para ultrapassar 144,4 milhões de sacas em 2012/13.


Investimento em tecnologia aumenta produtividade do café no ES
   
  De longe é possível perceber a diferença entre duas lavouras de café. Uma tem mais volume e um verde mais forte que a outra. Quando Daniel Caçador resolveu se dedicar ao café em Marechal Floriano, região serrana do Espírito Santo, ele encontrou uma lavoura pobre, com uma produção muito baixa. Com a ajuda de um engenheiro agrônomo, Daniel renovou o plantio usando recursos que transformaram o cafezal. O espaçamento entre os pés diminuiu. Daniel trabalha com uma distância máxima de um metro entre os pés com a intenção de aproveitar o espaço ao máximo. A aplicação de técnicas como análise de solo, adubação correta e aplicação de defensivos exige um investimento de até 30% mais, mas o resultado compensa. A produção de café na lavoura de Daniel mais que dobrou nos últimos anos. Há seis anos, as lavouras de café de Marechal Floriano produziam, em média, de 15 a 20 sacas por hectare. Hoje, muitas plantações geram de 35 a 40 sacas de café por hectare, por isso, o exemplo de Daniel agora é seguido por outros cafeicultores da região.




Devido a seca, produção do Vietnã pode cair 30% na safra 2013/14
   
  A colheita do café no Vietnã poderá cair pelo segundo ano por causa da seca nas principais regiões de cultivo, de acordo com um grupo de produtores. A produção pode cair 30 por cento em 2013-2014, disse Luong Van Tu, presidente do café do Vietnã e Associação de cacau,( Vicofa), sem dar uma previsão específica. A produção caiu 25 por cento em 2012-2013 de 1,5 milhões de toneladas um ano antes, disse ele. Segundo estimativa a safra 2012-2013 em 1,43 milhões de toneladas. Oferta reduzida da Ásia podem impulsionar os preços do robusta para um segundo ano. Exportações da Indonésia, estão caindo por causa do aumento do consumo doméstico. Uso global de robusta tem se expandido conforme a demanda caiu para o feijão mais caros arábica, fabricado pela Starbucks Corp (SBUX), de acordo com a Macquarie Group Ltd. "Já existem dezenas de milhares de hectares que não têm esperança na temporada café próximo," Tu disse em uma conferência do setor em Buon Ma Thuot City. Para outras regiões, os grãos será provavelmente pequeno, disse ele. Seca na região central que abrange cinco províncias de cultivo de café, incluindo Dak Lak, vai continuar e pode se tornar mais grave, informou o Centro Nacional de Hidrometeorológico Forecasting . Árvores no Vietnã flor e fruta geralmente formam entre janeiro e março, de acordo com os produtores. "Eu acho que a próxima safra vai diminuir, mas é muito cedo para dizer por quanto", disse Le Tien Hung, subdiretor Dak Lak da Import-Export Co. Novas árvores, plantadas para substituir as antigas, são resistente à seca, provavelmente, mais, disse ele.




PRODUÇÃO DA COLÔMBIA CRESCE 9,5% EM FEVEREIRO
A produção de café da Colômbia avançou em fevereiro,
enquanto o país se recupera de um período de clima adverso que prejudicou a
colheita do grão no ano passado. Em fevereiro, a produção cresceu 9,5% ante
ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 625.000 sacas de 60 quilos.
    Em relação as exportações do país, dados da Federação Nacional de
Cafeicultores (Fedecafe) mostraram que um acréscimo de 28,5% em fevereiro em
relação ao ano passado, atingindo 719.000 sacas. 
    Para os últimos 12 meses até fevereiro, a produção colombiana de café
totalizou 8,14 milhões de sacas, acréscimo de 12,4% ante ao ano anterior. Em
2012, a produção atingiu 7,74 milhões de sacas, queda 1% em relação a 2011.
    A Fedecafe espera que a produção aumente em 2013, enquanto um programa de
renovação das plantas continua melhorando as lavouras do país. A produção
de café da Colômbia, em geral, tem declinado acentuadamente nos últimos anos.
Em um bom ano, o país produz cerca de 11 milhões de sacas de café. As
informações são de agências internacionais.



Região mexicana decide iniciar processo de renovação de lavouras cafeeiras
   
  Em Chiapas, no México, será realizado um processo de renovação de 130 mil hectares de café para fazer frente à ferrugem do colmo, que afeta cerca de 70 mil hectares em municípios como Sierra, Istmo-Costa e Soconusco. O diretor da Comcafé (Comissão Para o Fomento e Desenvolvimento do Café), Jorge Baldemar Utrilla Robles, explicou que da superfície afetada, cerca de 35 mil hectares se encontram em muito "má condição". Considerou necessário resgatar a atividade, sendo que um aporte considerável de recursos deverá ser concedido para que se possa implementar esse tipo de procedimento. O dirigente lembrou que durante os últimos seis anos a região tencionou efetuar um processo de renovação cafeeiro, no entanto, ele foi "fictício", já que não atingiu um número expressivo de terra. "Nunca foram estabelecidas plantações e as conseqüências são males como a ferrugem do colmo, que está presente nas lavouras há cerca de 30 anos, mas que agora se mostra muito mais resistente", observou. Por isso, é importante a renovação com variações que sejam efetivamente resistentes à ferrugem do colmo, à broca, porém também se espera um aumento da densidade dos plantios observados nas zonas cafeeiras dessa. A primeira etapa do trabalho contará com a produção de 9 milhões de mudas a serem levadas a 25 mil hectares. São cafés das variedades catimor, sachimor, Colômbia, Costa Rica 95, entre outras. Robles expôs que espera a colaboração da CDI (Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas) e da Sedesol (Secretaria de Desenvolvimento Social), com a efetiva alocação de recursos para que possa existir uma ampliação da cobertura da renovação. "Estamos estabelecendo convênios com prefeituras dos municípios cafeeiros para que possam somar no estabelecimento de viveiros, co a finalidade de que no ano produtivo 2013.2014 seja possível efetuar um plantio massivo, acompanhado de assistência técnica", disse o dirigente, que acredita que o impacto da ferrugem vai reduzir o volume produzido em 2012/2013 em cerca de 20% nessa região mexicana.




COMMODITIES-Mostly up on US economy optimism; corn, sugar jump
REUTERS - Barani KrishnanMon  -  Mar 11, 2013
* Stronger U.S. jobs market underpins recovery hopes
    * Corn rises 1 pct, sugar up as well
    * Robusta coffee hits 5-month high on dry weather worry

    NEW YORK, - A number of commodities were
higher for a second straight session on Monday on hopes that a
recovering U.S. economy will lead to better demand, while
coffee, sugar and corn rallied on worries about harsh weather
and supply tightness.
    A fresh record high on the Dow Jones industrial average for
U.S. stocks added support across the sector.
    The dollar fell against the euro, but remained near a
3-1/2-year high against the yen on speculation that the
rebounding U.S. labor market could prompt the U.S. Federal
Reserve to retreat sooner than expected from its ultra-loose
monetary policy.
    The energy and metals markets, however, traded more on the
bullish U.S. job numbers for February, released on Friday,
ending broadly up or off the lows of the day.
Data from China pointing to higher inflation and slower factory
growth and spending offset some of the positive sentiment.
   
    The Thomson Reuters-Jefferies CRB index, a
bellwether for commodity prices, settled up 0.1 percent.   
Twelve of the 19 markets tracked by the CRB ended up, with corn
rising about 1 percent or more to lead gains.
   
    ROBUSTA COFFEE, RAW SUGAR RALLY
    Coffee futures traded in London rose to a five-month high,
buoyed by concerns about dry weather in the world's largest
producer Vietnam. Raw sugar prices in New York also rose.
    London-traded robusta coffee have risen more than 14 percent
so far this year, boosted by a combination of strong demand and
concern that the 2013/14 crop in Vietnam could fall
significantly due to dry weather.
    "The drought is a continuing problem, and what it's doing is
causing farmers to want to hold onto the current production,"
said Sterling Smith, futures specialist with Citigroup in
Chicago.
    In Monday's session, May robusta coffee futures in London
rose $9, or 0.4 percent, to close at $2,190 a tonne
after earlier touching $2,198, the highest level for the
benchmark second month since October 2012.
    May raw sugar futures in New York inched up 0.07
cent, or 0.4 percent, to finish at 18.82 cents a lb.
    "We had a lot of activity last week in sugar, and we're
taking a breather right now," said Michael McDougall, a vice
president at Newedge USA in New York.
    Sugar prices also found support from efforts by Brazil's
federal government to support the country's cane industry and to
rein in inflation. The Brazilian government plans to reduce
taxes on ethanol, which may guide more cane into ethanol rather
than sugar production, and also on food staples, seen as likely
boost internal consumption. (Full Story)
   
    CORN UP FOR 3RD DAY IN ROW
    Corn futures in Chicago rose more than 1 percent, posting
advances for the third straight day on tight stocks and on
spillover from the rally that followed the bullish corn supply
numbers the U.S. government released Friday.
    "Corn is leading everything higher today and it's technical
support after the USDA report. Managed money is buying after the
aggressive fund liquidation that we've seen," said Shawn
McCambridge, an analyst for Jefferies Bache.
    The U.S. Department of Agriculture's March supply/demand
report on Friday kept projected corn stocks unchanged at a
17-year low. The market had expected higher inventories.
    U.S. corn for May delivery ended up 7-3/4 cents per
bushel at $7.11-1/4.
  
 Prices at 6:28 p.m. EST (2228 GMT)     
                             LAST/      NET    PCT     YTD
                             CLOSE      CHG    CHG     CHG
US crude                    91.76    -0.30  -0.3%   -0.1%
Brent crude                110.04    -0.81  -0.7%   -1.0%
Natural gas                 3.649    0.000   0.0%    8.9%
 US gold                   1578.00     1.10   0.1%   -5.8%
Gold                      1581.24     0.85   0.1%   -5.6%
US Copper                  350.00     0.85   0.2%   -4.2%
LME Copper                7758.00    17.50   0.2%   -2.2%
Dollar                     82.608   -0.088  -0.1%    7.6%
                            

 US corn                    734.50     9.25   1.3%    5.2%
US soybeans               1514.75     6.25   0.4%    6.8%
US wheat                   694.00     4.00   0.6%  -10.8%
 US Coffee                  143.75    -0.30  -0.2%    0.0%
US Cocoa                  2130.00    10.00   0.5%   -4.7%
US Sugar                    18.82     0.07   0.4%   -3.5%
 US silver                  28.853   -0.095  -0.3%   -4.5%
US platinum               1601.20    -2.70  -0.2%    4.1%
US palladium               779.20    -3.55  -0.5%   10.8%