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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Nestle Plans to Sell Underperforming Units - Update

  ZURICH  -  Nestle SA (NSRGY, NESN.VX) plans to clean out its cupboard.
  On Tuesday, Chief Executive Paul Bulcke told analysts that Nestle had
identified a group of underperforming product lines it would look to sell after
reviewing the food company's sprawling portfolio.
  Nestle currently has 1,800 business "cells," with a heavy presence in
chocolate, such as KitKat bars; coffee, including Nescafe and Nespresso
infant-nutrition products, including Gerber; packaged-food brands such as
Buitoni, Hot Pockets and Lean Cuisine; and the Jenny Craig weight-loss program.
  Divesting itself of poorly performing businesses--a relatively new strategy
for the Vevey, Switzerland, company-- would deflect investor and analyst
criticism that Nestle doesn't move quickly in dealing with its laggards, a
tentativeness that has weighed on its overall performance.
  "If something doesn't work there are two ways to go," Mr. Bulcke said. "Fix
it or get rid of it."
  The decision to sell underperforming businesses marks a shift in Nestle's
approach to managing its food empire, which also includes Haagen-Dazs ice cream
and Purina pet food. The company has historically clung to brands and
businesses, adjusting strategies in an attempt to improve performances.
  But now, Nestle has quietly experimented with slimming its business lines,
selling an Australian ice-cream business and two French water brands as it
seeks to concentrate its firepower on more-successful businesses.
  The sales come amid pressure for Nestle to improve its overall performance
after missing expectations in recent quarters. The company said in August that
first-half sales fell short of forecasts and warned it would struggle to meet a
long-standing annual growth target.
  Brands that Nestle could sell include the Jenny Craig weight-management
business, where sales have fallen amid competition from online diet sites
mounts and discretionary-spending declines. Already, Nestle executives have
changed the way they speak about the business, which the company bought in
2006.
  Earlier this year, Nestle had spoken of improving the performance of the
Jenny Craig business, which Nomura forecasts to generate revenue of $425
million this year, down from $472 million in 2012.
  But at the analyst meeting, Luis Cantarell, head of Nestle's nutrition
business, said the company was now "evaluating strategic options" for the
business, terminology that is often code for a sale.
  Last week, Reuters reported Nestle's PowerBar business, which had sales of
roughly $200 million last year, was up for sale.
  The brand, which Nestle bought in 2000, has faced growing competition in the
segment it pioneered with competitors, including Clif Bar & Co., grabbing more
sales. Nestle didn't comment on the possible disposal.
  Chief Financial Officer Wan Ling Martello said struggling businesses wouldn't
be automatically "put on the block."
  Nestle would look at whether a business could be improved and how long this
would take, said Ms. Martello. "If not, maybe this is a business we are not the
best owner of and therefore we will walk away from it."
  "This is a mini-revolution for Nestle," said Bank Vontobel analyst
Jean-Philippe Bertschy of the company's planned divestitures. Mr. Bertschy said
the company was looking to disposals as a way to increase return on invested
capital.
  Nestle isn't the only food company selling off businesses to concentrate on
brands with better prospects. Unilever, for example, has been shedding poorly
performing food businesses, such as Skippy peanut butter and Wish-Bone salad
dressing, to concentrate on its household and personal-care business.
Arabica-Coffee Futures Dip to Lowest Price Since April 2009

NEW YORK-Arabica-coffee futures fell to the lowest point since April 2009
Tuesday as robust bean supplies continued to weigh on prices.
  Arabica coffee for delivery in December on ICE Futures U.S. fell as low as
$1.1320 a pound, the lowest intraday price for the most actively-traded
contract since April 22, 2009. The contract was recently trading 0.2% higher at
$1.1350 a pound.
  "The fundamentals are the same," said Hernando de la Roche, a senior vice
president at brokerage INTL FCStone. He said recent rains in Brazil--the
world's biggest coffee grower--will help the development of next year's crop.
The country has had back-to-back bumper crops, and another large crop could add
to swelling global supplies of arabica beans.
  Prices could fall to $1.2500 a pound in the near-term, Mr. de la Roche added.
Nestle to Sell Underperforming Units, CEO Says
John Revill

  ZURICH - Nestle SA (NESN.VX), the world's largest food company by sales, will
sell some of its underperforming units, its chief executive said Tuesday, as it
seeks to concentrate on its more successful brands.
  "We are going to have divestments," Paul Bulcke told an analyst conference at
the Swiss company's headquarters in Vevey.
  The company has conducted a review of around 97% of its business "cells",
giving Nestle--whose products include Nescafe coffee and Kit Kat chocolate
bars--an idea of which units are underperforming, said Chief Financial Officer
Wan Ling Martello said.
  Such a unit wouldn't be sold automatically, Ms. Martello added. Instead the
company would see if it could be improved and how long this process would take.
  Mr. Bulcke didn't mention specific brands nor say how many businesses could
be affected, though he said a shortlist had been drawn up of the companies to
be fixed, which was longer than the list of those to be sold.
Crise no setor cafeeiro faz com que produtores peçam suspensão de empréstimos por três meses

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu ao governo federal a suspensão da cobrança de parcelas de empréstimos contraídos por cafeicultores com crédito rural por um período de três meses. Segundo a entidade, foram enviados ofícios na semana passada à Casa Civil e aos ministérios da Agricultura e Fazenda com a solicitação. No entanto, a informação foi divulgada somente hoje (30) por meio de nota. O motivo alegado é a crise no setor cafeeiro.
A entidade informou que está levantando dados com bancos e cooperativas de crédito sobre o nível de endividamento dos cafeicultores, em parceria com o Conselho Nacional do Café (CNC). A intenção é posteriormente apresentar as informações ao governo. De acordo com a CNA, a perda de renda e as dívidas dos produtores de café estão em um patamar elevado, pois o valor adquirido com a venda das sacas não está cobrindo os custos de produção.
“A tendência de queda dos preços do grão persistiu nas últimas semanas, mesmo com a intervenção do governo no mercado interno, por meio dos leilões de contratos de opção de venda”, destaca comunicado da CNA. Nos três leilões feitos pelo governo, não houve interesse por 4.058 contratos, lotes que, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), voltarão a ser ofertados.
A Agência Brasil entrou em contato com a Casa Civil e os ministérios da Agricultura e da Fazenda para falar sobre a solicitação. Por meio da assessoria de comunicação, a Casa Civil disse ter reencaminhado o pedido à Fazenda, pois a competência para decidir sobre a suspensão da cobrança de dívidas dos cafeicultores é da pasta. O Ministério da Agricultura, também via assessoria, disse não ter recebido o documento até o momento. A assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda informou que o órgão não comentará o assunto.
Sem buscar os 115,00 cents, café fecha dia com estabilidade na ICE
   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com estabilidade. Ao longo de boa parte da sessão, os terminais registraram valorização para o grão, no entanto, próximo do final da sessão foram verificadas algumas novas liquidações, com os preços voltando para os mesmos patamares observados ao final da semana passada.

Ao longo do dia, o dezembro falhou ao buscar o nível de 115,00 centavos, o que, na visão de alguns operadores, também colaborou para a interrupção dos ganhos e a retomada do quadro estável. As ações do dia foram técnicas e com o resultado pouco expressivo ao final dos negócios, o contrato de maior liquidez fechou o mês de setembro com retração de 260 pontos. As baixas consistentes nos níveis de preço do grão continuam a refletir nos volumes de comercialização.

Segundo dados da Organização Internacional do Café, ao longo de agosto, as exportações mundiais do grão tiveram baixa de 6,4%, atingindo a marca de 8,63 milhões de sacas.
Já nos 11 primeiros meses da safra 2012/2013, as remessas para todos os destinou teve incremento de 2,7%, indo para 102,4 milhões de sacas no comparativo com os 11 meses iniciais da temporada anterior.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve estabilidade, com 113,70 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 114,80 centavos e a mínima de 113,50 centavos, com o março registrando estabilidade, com 116,85 centavos por libra, com a máxima em 117,90 centavos e a mínima em 116,65 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve valorização de 31 dólares, com 1.642 dólares por tonelada, com o janeiro tendo ganho de 30 dólares, para o nível de 1.650 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado também pelos temores com o mercado externo. Novamente cresce o medo de vários segmentos com uma possível "paralisação econômica" nos Estados Unidos, com o início do novo ano fiscal. O impasse no país ocorre na queda de braço entre republicanos e democratas, já que os oposicionistas atrelam o financiamento do governo com o adiamento da reforma do sistema de saúde. Diante desse quadro, o que se viu foi bolsas em quedas e várias retrações de commodities, ao passo que o dólar também operou com baixa em relação a várias moedas internacionais.

"A moeda norte-americana caiu fortemente em relação ao real brasileiro e isso fez com que essa origem não fosse tão ativa ao longo desta segunda-feira. Assim, conseguimos evitar que perdas mais efetivas fossem registradas para o café, já que, após não conseguirmos nem sequer testar os 115,00 centavos, tivemos um aumento nas liquidações. Mesmo com um mercado claramente sobrevendido, mantemos um cenário baixista de curto, médio e longo prazos", disse um trader.

"As torrefadoras mantêm a calma e o ritmo de apenas beliscar alguns contratos quando o terminal cede, nada significativo. Fotos de floradas na principal origem ajudam a dar um conforto ainda maior para os compradores. Notícias que alguns produtores têm arrancado pés de café no Brasil contrastam com outras que indicam apoio de governos de outros países para renovação do parque produtivo em busca de produtividades maiores. No fim das contas o quadro de oferta maior para, ao menos, mais um ciclo de produção é o pano de fundo negativo para os preços, junto com o Real que voltou a enfraquecer", sustentou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting, que avaliou o cenário atual como bem menos volátil, mas com tendência de baixa para arábicas e robustas. Ele sustentou que os efeitos de um eventual “abandono” de lavouras ou tratos piores dos cafezais só se refletirão em 2015, e "até lá tem bastante café para ser consumido", concluiu.

O café da Indonésia para embarque em novembro e dezembro tinha, ao final na semana passada, um prêmio de 130 dólares por tonelada, o que significa uma queda de 10 ante registrado na semana anterior. Na Indonésia, as entregas dos produtores diminuiram para 7 mil toneladas na semana passada, 5 mil toneladas a menos do que na semana anterior, segundo cálculos da empresa Volcafe . A colheita da safra 2013/2014 começou na Indonésia em abril e os produtores colheram cerca de 92% da safra até 06 de setembro.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 26, totalizaram 1.750.776 sacas de café, alta de 18,19% em relação às 1.481.334 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 7.009 sacas, indo para 2.767.969 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 17.756 lotes, com as opções tendo 1.580 calls e 2.195 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 114,80, 114,90-115,00, 115,50, 115,90-116,00, 116,50, 117,00, 117,45-117,50, 118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20 e 122,50 centavos de dólar, com o suporte em 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50, 109,00, 08,50, 108,00, 107,50 e 107,00 centavos.




Londres não testa US$ 1.600 e tem dia de retomada de ganhos
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma segunda-feira de recuperação. Após as perdas significativas da última semana, o que se observou ao longo do pregão desta segunda foram algumas recompras, que permitiram fazer com que o novembro se afastasse do suporte do suporte de 1.600 dólares, evitando, assim, buscar novas mínimas para o grão robusta.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por compras especulativas e recompras, com os robustas seguindo também as operações de arbitragem, ante alguns avanços das cotações dos arábicas em Nova Iorque. Os preços em Londres apresentaram quedas consistentes ao longo dos últimos pregões, refletindo, principalmente, a chegada da nova safra vietnamita, considerada por muitos players como bastante alta.

"Tivemos, assim, um dia de reacomodação, com os preços devolvendo parte das perdas dos últimos dias. O quadro ainda é baixista, mas as perdas recentes foram bastante intensas e abriram espaço para que algumas correções e também compras de comerciais pudessem ser produzidas", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 10,1 mil contratos, contra 6,48 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 8 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve valorização de 31 dólares, com 1.642 dólares por tonelada, com o janeiro tendo ganho de 30 dólares, para o nível de 1.650 dólares por tonelada.