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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

'Supersafra' talk sends coffee price to 4-year low
11:44 UK, 24th Oct 2013

Arabica coffee prices staged some recovery on Thursday, but only after sinking to a fresh four-year low, undermined by expectations of a "supersafra" harvest in Brazil, and a revival in Colombian output too.

Arabica coffee for December stood 0.5% higher at 111.10 cents a pound in early deals in New York, looking for its first rise in eight sessions, but only after hitting 110.40 cents a pound, the lowest for a spot contract since March 2009.

The weakness in values reflects continued expectations of a potential record crop in Brazil in 2014, the top producer, where the term "supersafra" , superharvest, is being used, with ideas that output could reach 60m bags for the first time.

That would represent a rise of 6m bags on the 2013 crop which, at 54m tonnes, was a record for an "off" year in Brazil's cycle of higher and lower production years.

Ideas for Colombia's 2013-14 production have also improved, as rust-resistant trees replanted after an outbreak of the devastating fungus, come onstream.

And arabica values are also being dragged lower by those of robusta coffee beans, which themselves set a three-year low in London on Wednesday, depressed by a bumper harvest in Vietnam, the top producer of the variety.

'We remain bearish'

"The outlook for the next Brazilian crop appears optimistic as the favourable crop weather in Brazil boosted flowering of the crop," Joyce Liu, at broker Phillip Futures, said.

"With a surplus of supplies and expectations of a good crop in Brazil, we remain bearish on arabica coffee."

Commerzbank said: "Favourable weather conditions mean that next year once again expects to see a very good crop in Brazil.

"What is more, the coffee harvest is currently underway in Vietnam, which has caused the robusta price to fall to a three-year low and is likewise weighing on the arabica price."

The bank highlighted that the fall in arabica prices had come despite a recovery in Brazil's real, which has rebounded some 10% against the dollar from multi-year lows reached in August.

That might have been expected to have provoked a rise, in dollar terms, of assets such as arabica coffee in which Brazil is a major player.

Sales deferred

As a further pressure on values, investors are aware that Brazilian growers have slowed sales of beans, thanks to the low prices and a government support programme, with only 37% of the 2013 crop sold as of the end of last month, compared with a typical 47%, according to the Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Indeed, Cepea, the research unit attached to the University of Sal Paulo, reported last week that "Brazilian exporters report difficulties to build stocks, given that producers are refrained regarding sales, expecting more remunerative quotes".

Slow sales imply extra selling pressure ahead.

Producers' losses

However, some commentators are cautioning that the extent of the arabica price decline could, in discouraging growers to fork out for fertilizers and pesticides, see the 2014 harvest fall short of expectations.

The Brazilian coffee price of R$257.54 a bag as of a week ago compared with production costs which in most regions top R$350 a bag, according to the CNA.

Procafe has warned that low fertilizer applications will exacerbate a problem caused by heavy rains that "washed" nutrients from the soil.

The moisture has also created conditions which would encourage the spread of rust, posing a threat given the prospect of low agrichemical applications.
Coffee Futures Bounce from Lows; Wheat Dips after Rally
Laura Clarke

  Robusta coffee futures stabilized Thursday after hitting a new three-year low
in the previous session, while wheat futures retreated from gains made
Wednesday.
  At 1110 GMT, January robusta coffee futures were up 0.1% on the day at $1,587
a metric ton. Prices were stabilizing after hitting their lowest level in three
years Wednesday as expectations of a bumper crop in the world's number one
robusta producer Vietnam pressured prices.
  "Short term, we expect some consolidation around the $1,590-1600 area," said
Sucden Financial. "Another round of sell-off could see prices to retest the
recent low at $1,572 level [and] immediate support could be found near the
psychological level $1,500 a ton."
  Robusta was a hot commodity earlier this year amid rising demand for instant
coffee and fears that the supply of beans would be limited this season. Prices
jumped almost 17% between mid-June and mid-July.
  But now, Vietnam has already started to harvest its crop and analysts believe
that the likelihood of a big harvest means prices have even further to fall.
Ample rainfall earlier this year eased concerns about possible shortages.
  Meanwhile, European Union wheat futures dropped 1% to 205.50 euros ($283) a
ton, more than retracing gains made Wednesday when prices hit their highest
level since June 3 on a technically driven leap.
  Cocoa futures for March delivery fell 0.3% to 1,711 pounds ($2,770) a ton.
The market hit a two-year high of GBP1,774 a ton Oct. 15. "Cocoa gave back all
of yesterday's gains for little apparent reason," said Eric Sivry, Head of Agri
Options Brokerage at Marex Spectron. "It looks as if the market is defining a
new range and everyone is a little nervous of what the next move could look
like--the bulls like to think that the next GBP50 could be lower, but that the
next GBP200 may well be higher."
  December white sugar futures continued to slip, falling 0.9% to $504.30 a
metric ton and retracing nearly all of the gains made earlier in the week after
the market jumped to a near one-year high last week as a fire damaged sugar
warehouses in Brazil's port of Santos.
  Copersucar, the largest exporter of sugar from Brazil, the world's biggest
producer, was forced this week to invoke "force majeure" on some of its
contracts to deliver sugar, one of the company's customers told The Wall Street
Journal.
  Analysts at Sucden Financial said that sugar prices were showing "strong
downside momentum," tipping a support level at $500 a ton.

Dólar fecha em alta, pressionado pelo cenário externo

Acompanhando o movimento de valorização no mercado externo, o dólar fechou em
alta de 0,74% em relação ao real a R$ 2,1870. A trajetória foi acentuada pela
expectativa de que o Banco Central não deve fazer a rolagem de todos os
contratos de swap cambial com vencimento previsto para 1 de novembro, que
somavam US$ 8,87 bilhões. O contrato futuro para novembro subia 0,68% para R$
2,193.
Hoje o BC vendeu todos os 20 mil contratos de swap ofertados, que totalizaram
US$ 986,8 milhões.  Somando a operação de ontem, de quase um US$ 1 bilhão,
ainda restam US$ 6,895 bilhões em contratos de swap com vencimento previsto
para o início de novembro a serem rolados.
Os analistas acreditam que o BC não rolará integralmente o restante dos
contratos em função da expectativa da entrada de US$ 4 bilhões, referente à
parcela das empresas privadas no pagamento do bônus do leilão de Libra ao
Tesouro, que deve ser pago na assinatura do contrato daqui a um mês. Dessa
forma, o BC poderia anunciar hoje a rolagem de apenas US$ 2 bilhões e contar
com entrada para o leilão de Libra para neutralizar o efeito do restante. No
entanto, se o volume a ser anunciado hoje for muito menor que US$ 2 bilhões,
pode haver uma pressão de alta do dólar, levando a moeda a ultrapassar o
patamar de R$ 2,20, afirma Luiz Eduardo Portella, sócio e gestor da Modal Asset.
Para os analistas, o BC deve manter o programa de intervenção diária, uma vez
que o fluxo cambial ainda está negativo. Hoje o BC informou que o fluxo cambial
ficou negativo em US$ 140 milhões na semana passada, impactado pela saída
líquida de US$ 1,234 bilhão da conta financeira. No mês, o fluxo cambial está
negativo US$ 4,479 bilhões e, no ano, acumula déficit de US$ 4,3 bilhões. A
expectativa é de que as saídas da conta financeira se acentuem no fim do ano
com o aumento da remessa de lucros e dividendos para o exterior.
No exterior, as moedas emergentes caíam frente ao dólar, pressionadas
principalmente pela possibilidade de a China promover um aperto em sua política
monetária, receio intensificado hoje pela alta das taxas dos empréstimos de
curto prazo no país. O banco central chinês tem implementado medidas para
diminuir a liquidez no sistema bancário do país, em uma tentativa de conter o
crescimento desordenado do crédito.
México tem programa de parceria para estímulo à produção cafeeira da Nestlé

  O problema da produtividade no México não começou ontem, sendo algo que trava o desenvolvimento econômico do país há décadas. Nesse sentido, a produção de café nesse país norte-americana é uma das que mais caracterizam esse cenário de falta de competitividade. Como explica Mario Vera, vice-presidente de Comunicação Corporativa da Nestlé, nos últimos anos a empresa tem de recorrer à importação de boa parte do grão para desenvolver seus produtos de café. Algo semelhante ocorre com o cacau. "Há setores agrícolas do México nos quais claramente se verificam problemas de competitividade, como é o caso do café e cacau. Não temos know how necessário, não somente em quantidade como em qualidade", disse. Em torno da metade das necessidades dessa empresa multinacional, sobretudo de café robusta, deve ser importado. E é ainda mais importante, já que a empresa alcança 20% do mercado de café do México. Ante isso, a multinacional decidiu fortalecer o programa de vinculação com os produtores denominado 'Criação de valor compartilhado. Essa é a forma de se fazer uma sociedade com produtores para melhorar a produtividade e, também, seus lucros. "Criação de um valor compartilhado é um conceito formalizado na Escola de Negócios de Havard. E significa que dentro do modelo de negócios da empresa exista um retorno às comunidades nas quais a empresa faça negócios. Um negócio não vai ser exitoso se a comunidade na qual ele é desenvolvido também não seja exitosa", disse. E uma parte importante do projeto é o desenvolvimento de cultivos altamente produtivos, que servem para atender as necessidades da empresa. Para que os produtores recebam mais receita por sua venda, "desenvolvemos variedades de café e encontramos variedades que são bastante adaptáveis ao México, fazendo pequenos clones. em três anos será possível triplicar a produção que existia anteriormente", indicou Vera. Por isso, a companhia está se apoiando na estrutura que tem na Europa e, com isso, facilitando para que os produtores locais, sobretudo os de Chiapas, possam se familiarizar com a nova tecnologia. "Estamos colocando à disposição dos cafeicultores, desde plantas até o apoio técnico. Temos agrônomos que vão às lavouras e que estão dando um apoio concreto ao produtor", complementou Vera, que destacou que a razão para lançar o projeto é a vinculação dos produtores com as características do "Criação de Valor Compartilhado", cujo meta final é deixar a importação de lado e garantir que o México seja auto-suficiente em produção cafeeira.




Nestlé analiza estabelelecer nueva planta en México

  La compañía Nestlé se encuentra analizando la posibilidad de edificar una nueva planta en México, para expandir sus productos en Latinoamérica, indicó Mario Vera, vicepresidente de comunicación corporativa de la empresa en el país. En el marco de la Cumbre de Negocios, señaló para El Financiero que ya enviaron los planes a su matriz en Suiza, por lo que esperan la evaluación y aval de los mismos. De acuerdo con datos del Gobierno de Jalisco, la planta se localizaría en dicha entidad y contaría con un valor de 370 millones de dólares. "Nuestra estrategia no es sólo café, es el principal producto que tenemos en México que ya tuvo expansión este año, por lo que tenemos planes de fortalecer otras áreas de nuestro negocio como chocolate o formulas lácteas", afirmó Mario Vera para dicho medio.



Preço interno do café na Colômbia bate em mínima histórica

  O preço interno de café da Colômbia não consegue se recuperar e continua a ser pressionado, refletindo o comportamento ligado a aspectos fundamentais do mercado mundial do grão, sobretudo a grande oferta do grão. O preço está, na média nacional, a 401.750 pesos (213,45 dólares) por carga de 125 quilos, segundo avaliação da Federacafe (Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia). Esse valor não era reportado desde 24 de abril de 2007, segundo as estatísticas da própria entidade. Ao valor de compra deve ser somado o subsídio do PIC (Programa de Proteção da Receita Cafeeira), de 165 mil pesos (87,66 dólares), gerando uma receita de 566.750 pesos (301,12 dólares). Os produtores insistem que com esse preço interno, mais o subsídio, a receita total segue ficando 94 mil pesos (49,94 dólares) abaixo dos custos de produção, ou seja, a atividade está sendo deficitária. Para Andrés Valencia, diretor comercial da entidade, a situação dos preços mundiais — que incidem sobre os locais — segue sendo a mesma dos últimos quatro meses: os especuladores seguem se desfazendo de suas posições de café, ao passo que o Brasil aguarda uma produção recorde e também uma exportação das maiores. Exemplificando, no ano cafeeiro 2012/2013, que terminou em 30 de setembro, o Brasil reportou uma produção de 50,83 milhões de sacas, o que representou um aumento de 16,9%. A do café arábica aumentou em 19,1%, totalizando 38,34 milhões de sacas e o de robusta teve incremento de 10,5%, indo para 12,48 milhões de sacas. Muitos analistas de mercado acreditavam que os volumes apresentados pelo Brasil para a temporada fossem menores. Outra situação foi verificada na produção da América Central, que caiu 14,7%, indo a 17,3 milhões de sacas, porém, essa baixa não refletiu nos preços. Assim, a sobreoferta do grão, principalmente por conta do Brasil, explica as retrações de preços. Sobre esse tema, a Organização Mundial do Café informou que somente em setembro as cotações caíram 4% e se situaram nos menores patamares desde abril de 2009. No último ano, a queda do preço foi de 26,08%, de acordo com a entidade. O preço interno de compra de café na Colômbia é fixado tendo em conta a cotação na bolsa de Nova Iorque, o preço do dólar na Colômbia e o prêmio de referência para o café colombiano, que é pago aos compradores, além disso, ainda existe a possibilidade de pagamentos de incentivo por qualidade.




Nicarágua prevê adiantamento de maturação do café

  No momento do pico da safra 2013/2014, em que se espera a colheita de 1 milhão de quintais (767 mil sacas) de café em Jinotega, na Nicarágua, serão necessários em torno de 30 mil colhedores de café. "Necessitaremos de 30 mil trabalhadores para os primeiros dias de dezembro, de um total de 50 mil pessoas que serão necessárias para colher ao longo da safra", estimou o presidente da Associação de Cafeicultores de Jinotega, Eduardo Rizo. Ele sustentou que a "maturação do café vem se adiantando e o café começa a fluir das fazendas cafeeiras, aumentando o movimento de trabalhadores que é gerado a cada temporada", indicou. O dirigente da entidade cafeeira destacou que antes o pico da colheita era desenvolvido no final de dezembro e início de janeiro, sendo que neste ano esse período mais agudo, quando há necessidade vital de se ter os trabalhadores na colheita, evitando, assim, que os grãos maduros fiquem nas árvores, esse período será observado nos primeiros dias do mês de dezembro. Rizo pediu que os colhedores venham no final de novembro ou nos primeiros dias de dezembro. "Se vierem depois de 24 de dezembro, como ocorreu no ano passado, eles terão poucas oportunidades de trabalho e além de não haver colhedores de um a 30 de dezembro, o que redundaria na queda de grande parte do café", disse. Quanto ao comportamento da ferrugem do colmo, que no ano passado, nesta época, devorava cerca de 50% das plantações do departamento (Estado) de Jinotega (que detém cerca de 90% da produção nicaragüense), Rizo manifestou que a afetação deste ano não foi tão intensa quanto a de 2012. Sobre o tema da segurança, ele indicou que "assim como tem sido feito nos últimos anos, o Exército e a Polícia estão nos apoiando, assim como os policiais voluntários, e mesmo o Exército, que ano a ano nos apóia e dá resguardo a nós produtores e a nossas propriedades, principalmente no momento de translado de dinheiro e de café, evitando roubos, assaltos e outros crimes", disse.