Páginas

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EXPORTAÇÕES DA UGANDA MAIS DO QUE DOBRAM EM SETEMBRO

EXPORTAÇÕES DA UGANDA MAIS DO QUE DOBRAM EM SETEMBRO
As exportações de café da Uganda mais do que dobraram emsetembro, o último mês da safra 2010/11, que corre de outubro a setembro do ano seguinte. O crescimento foi impulsionado pelo maior rendimento da segunda colheita nas regiões produtoras do Oeste e Sul do país e a liberação de maisestoques enquanto exportadores se preparam para a nova safra, de acordo com a Autoridade de Desenvolvimento de Café de Uganda (UCDA, sigla em inglês).      Os embarques de café em setembro atingiram 340.378 sacas de 60 quilos, comparado as 169.728 sacas exportadas no mesmo mês da safra passada, apontaram os dados da UCDA. "Os rendimentos da segunda colheita foram melhores e exportadores também liberaram estoques extra no mercado", afirmou um oficial da autoridade.    As exportações de setembro ultrapassaram a estimativa anterior de embarques de 250.000 sacas, uma vez que produtores inundaram o mercado com estoques da safra 2010/11, para abrir espaço para o café da safra 2011/12. Cafeicultores das regiões central e oeste do país deverão iniciar os trabalhos da colheita principal no final deste mês.    As exportações cumulativas da Uganda para toda a safra 2010/11 totalizaram 3,14 milhões de sacas, montante que representa um acréscimo de 18%ante as 2,567milhões de sacas embarcadas em período correspondente da safra anterior.     A organização atribuiu essa performance impressionante aos preços mais elevados a nível de produtor, que têm crescido em média 40% ao ano, induzindoprodutores a adotarem melhores práticas agrícolas.    A colheita de café nas regiões produtoras de robusta do sul e oeste do país terminou no mês passado, mas segundo a UCDA, ainda há um volume considerável de estoques de passagem em mãos de produtores e exportadores. As duas regiões tiveram um rendimento maior do que o esperado, ajudando as exportações do país a se recuperarem das perdas sofridas no início desta safra, após a estiagem nas regiões produtores do leste e centro ugandenses.     A Uganda é o maior país produtor de robusta da África e o segundo maior exportador de café do continente, atrás da Etiópia, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). As informações partem de agênciasinternacionais.

Faltam mudas para renovação de cafezais

Faltam mudas para renovação de cafezais(Como eu disse)
Fonte-Folha de São Paulo
Produtores de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná estão tendo dificuldades para renovar plantações Como muda demora cerca de seis meses para ficar pronta, alguns produtores vão deixar a renovação para 2013 Embalados pela alta das cotações, produtores de café de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná estão tendo dificuldades em encontrar mudas do grão para suas lavouras.Os cafeicultores aproveitam o bom momento para investir na renovação das plantações, cortando os pés antigos e plantando novos, que são mais produtivos.No último ano, o preço pago ao produtor pelo café subiu até 60%, dependendo da variedade, e tende a se manter no patamar atual. A troca dos pés de café também permite implementar a mecanização das lavouras, cada vez mais necessária devido à escassez de mão de obra no campo -que representa cerca de 35% dos custos de produção.Nesse caso, os pés são plantados de forma mais espaçada, para permitir a entrada das máquinas. "A gente só vai conseguir qualidade com lavouras modernas, plantadas num alinhamento maior, com alta tecnologia. Temos de ganhar mercado nisso", diz o pesquisador da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) Ronaldo Nogueira de Medeiros.Em Minas, maior produtor nacional de café e onde cerca de 30% das plantações são mecanizadas, ainda há mudas, mas a expectativa é que elas acabem em breve."Das minhas mudas, já vendemos 80%, com adiantamento e tudo. Em outros anos, numa época dessas, só tinha vendido uns 30%", afirma Medeiros, que também é viveirista.A época ideal para plantio do café começa em novembro e vai até janeiro. Como uma muda demora cerca de seis meses para ficar pronta, quem não encomendou até julho terá dificuldade para conseguir agora, e pode ser obrigado a renovar a lavoura só em 2013. "Os viveiristas estavam produzindo quase sob encomenda nos últimos anos, devido à baixa procura. Agora, a demanda aumentou muito", afirma Paulo Franzini, técnico da Secretaria da Agricultura do Paraná.No Estado, a produção de mudas foi praticamente toda vendida. "Se fizessem o dobro de mudas, venderiam tudo", diz o técnico agrícola Antônio Carlos Spanhol, da cooperativa Cocamar.As mudas estão cerca de 20% mais caras do que no ano passado no Paraná -aumento ainda não observado nos outros Estados. No Espírito Santo, segundo maior produtor do país, o governo estadual promove, há 15 anos, um programa de renovação das lavouras.

Em novo dia de mercados fortalecidos, café ganha corpo na ICE

Em novo dia de mercados fortalecidos, café ganha corpo na ICE   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com bons ganhos, com compras especulativas e de fundos. Pela terceira sessão consecutiva, os compradores predominaram e, após o mercado ter batido em um suporte de 225,00 centavos, uma boa oscilação positiva foi desenhada, o que permite ao café uma recuperação parcial, após as fortes baixas recentes do mercado. Boa parte dos ganhos esteve atrelada ao comportamento dos mercados externos. Mais uma vez, as commodities experimentaram bons ganhos, com o aumento do número de participantes em negócios de maior risco.  Também nesta quinta, as bolsas de valores dos Estados Unidos e da Europa tiveram altas, ao passo que o dólar registrou fraqueza em relação a outras moedas internacionais, o que favorece os preços das matérias-primas, por exemplo. Tecnicamente, o dezembro experimentou um suporte importante no início da semana e dava sinais de que poderia ampliar significativamente as perdas, após bater no menor nível em quase dez meses. No entanto, os bearishs (baixistas) encontraram uma zona de compras nas baixas e ainda perderam a força das liquidações. Concomitantemente, os mercados externos passaram a se animar, diante da possibilidade de se chegar a um acordo para sanear a economia de nações periféricas da zona do euro, principalmente a Grécia, que vem se mostrando sem condições de quitar suas dívidas. Com isso, os compradores passaram a ser mais efetivos e os ganhos se consolidaram, possibilitando, nesta quinta, o rompimento do nível de 235,00 centavos.  No encerramento do dia, o dezembro em Nova Iorque teve alta de 670 pontos com 234,40 centavos, sendo a máxima em 236,10 e a mínima em 228,05 centavos por libra, com o março tendo ganho de 680 pontos, com a libra a 237,60 centavos, sendo a máxima em 239,25 e a mínima em 231,45 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro registrou alta de 35 dólares, com 2.025 dólares por tonelada, com o janeiro tendo valorização de 33 dólares, com 2.051 dólares por tonelada.  Segundo analistas internacionais, o café, assim como várias outras commodities, caminha seguindo uma tendência externa mais forte. As perdas recentes foram influenciadas em grande parte pela radicalização do quadro de preocupação do segmento externo, principalmente com a expectativa de um calote da Grécia, que poderia ampliar uma onda negativa por toda a Europa e também pela situação próxima da recessão verificada nos Estados Unidos. "O café, efetivamente, encontrava-se sobrecomprado e, em algumas linhas gráficas ainda é possível um quadro de sobrecompra. Isso deu estímulo também para que as atividades compradoras fossem estimuladas", indicou um trader.  O montante semanal de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiu em 6 mil pessoas na semana passada e atingiu a marca de 401 mil, divulgou o Departamento de Trabalho. O crescimento, no entanto, é inferior ao esperado pelos analistas, que estimavam demanda de 15 mil pedidos. O mercado também reagiu favoravelmente nesta quinta a uma indicação do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em comissão no Congresso dos Estados Unidos. Ele afirmou que a instituição estaria preparada para tomar medidas adicionais para ajudar a economia norte-americana, que está "perto de tropeçar".  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.055 sacas, indo para 1.429.877 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.538 lotes, com as opções tendo 4.285 calls e 2.271 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 236,10, 236,50, 237,00, 237,50, 238,00, 238,50, 239,00, 239,50 e 239,90-240,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 228,05-228,00, 227,50, 227,00, 226,50, 226,15, 226,00, 225,50, 225,10-225,00, 224,50, 224,00, 223,50, 223,00 e 222,50 centavos por libra.