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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Resolução do CMN de apoio à produção é publicada no Diário Oficial

Resolução do CMN de apoio à produção é publicada no Diário Oficial
(17/09/2009 17:18)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) instituiu uma linha de crédito especial, no valor de R$ 200 mil por produtor, para financiar a liquidação de empréstimos tomados por cafeicultores cujos recursos tenham sido investidos na produção. A resolução está no Diário Oficial da União de hoje (17).

Os recursos são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A taxa de juros será de 6,75% ao ano e a liberação dos recursos será feita em uma única parcela, de acordo com o cronograma do agente financeiro. O prazo de contratação vai até 31 de março de 2010.O reembolso será feito em quatro parcelas anuais, iguais e sucessivas, com o vencimento da primeira em até 12 meses após a data da contratação. As garantias serão as mesmas usadas para o crédito rural. As cooperativas de crédito serão o agente financeiro operador.

O montante de recursos é de R$ 100 milhões, de acordo com as disponibilidades orçamentárias e financeiras do Funcafé. O limite é de R$ 10 milhões por cooperativa. A concessão de financiamento com base nessa linha de crédito fica sujeita à comprovação da incapacidade de o mutuário pagar as operações a serem liquidadas, seja pela dificuldade de comercializar os produtos, seja pela frustração de safras em função de fatores adversos.

As informações partem da Agência Brasil, conforme noticiou a Agência Safras.

Café e Mercado

Melitta planeja crescer até 5% no Brasil em 2009

Melitta planeja crescer até 5% no Brasil em 2009
(17/09/2009 18:43)

A Melitta do Brasil pretende ampliar de 4% a 5% o faturamento em 2009 e chegar a um patamar de R$ 630 milhões. A estratégia para atingir a meta, de acordo com o presidente empresa, Bernardo Wolfson, deverá envolver não apenas o crescimento orgânico da companhia como também o desenvolvimento de produtos específicos para as diversas regiões do país.

"A Melitta sempre está aberta a novas aquisições, mas uma estratégia seria o desenvolvimento de produtos que atendam os paladares locais." De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), a Melitta é atualmente a quarta maior indústria do setor no País.

Este ano, a companhia decidiu ampliar a presença em Minas, considerado o segundo maior mercado consumidor de café no Brasil. Em abril deste ano foi lançado um novo produto, a partir de utilização da marca Bom Jesus. A nova linha foi desenvolvida com blend especial para atender ao paladar do consumidor mineiro. Apenas com a divulgação e marketing do novo produto, a companhia pretende investir R$ 1 milhão até abril de 2010. O total de investimentos previstos para este ano é de R$ 31 milhões.

A marca gaúcha Bom Jesus foi incorporada à Melitta em 2006 e atualmente é líder nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Desde que assumiu a presidência da companhia no Brasil, há quase seis anos, Wolfson traçou como meta a expansão da marca Melitta para outras regiões do País e a duplicação do faturamento em relação a 2002, quando o montante era de R$ 200 milhões. Em 2008, o faturamento da companhia cresceu pelo sexto ano consecutivo e saltou para R$ 598 milhões (incremento de 12% em relação a 2007).

A divisão de cafés foi responsável por cerca de 65% deste total e a de filtros, por aproximadamente 30%. No ano passado, a empresa lançou novas linhas de produtos. A primeira, denominada Sabor da Fazenda, em São Paulo e Paraná; a segunda, Regiões Brasileiras, com produto oriundo de três conceituadas regiões produtoras do País (Mogiana, Sul de Minas e Cerrado Mineiro).

Nos últimos anos, o movimento de consolidação na indústria de café vem sendo bastante agressivo. A americana Sara Lee, atual líder no mercado, adquiriu cinco importantes marcas, como a Pilão, Café do Ponto, União, Caboclo e Seleto. No ano passado, foi anunciada a compra da torrefadora Café Moka, de Osasco (SP).

Atualmente, a companhia investe na disputa do mercado do Norte e Nordeste, depois de um acordo comercial com o grupo Maratá, de Sergipe, terceira maior torrefadora de café do Brasil, de acordo com a Abic. Já a Santa Clara, sediada no Ceará e segunda no ranking da Abic, é dona da marcas Pimpinella, no Rio de Janeiro, Santa Clara, no Nordeste, Kimimo e Três Corações, em Minas Gerais. O grupo detém a liderança no Nordeste do País e este ano anunciou a aquisição da Café Letícia, de Montes Claros, no Norte de Minas, para reforçar posição em outras regiões do Estado.

Wolfson destaca que, nos últimos anos, a partir da estabilidade econômica e do aumento do poder de compra, o foco na qualidade tem sido preponderante entre as empresas. No ano passado, apesar do agravamento da crise financeira mundial, o consumo do produto não diminuiu. De acordo com a Abic, o consumo de café cresceu 3,5% no ano passado, para 17,7 milhões de sacas, e deverá ter um novo incremento em 2009, de 3%, para um patamar de 18,2 milhões de sacas. "O Brasil é o primeiro produtor e o primeiro exportador de café, além de ser o segundo maior consumidor mundial. Com qualidade e inovação, se tornará o primeiro consumidor de café no mundo", aponta Wolfson.

As informações partem do Jornal do Commercio Brasil-RJ, conforme noticiou a Revista Cafeicultura.

Café e Mercado

Protógenes neles.

Protógenes neles.

Ontem pela primeira vez o congresso viu que havia algo de errado com o MST, e pediu uma investigação desse movimento. Foram 192 deputados e 37 senadores numero mais que o suficiente para se instalar uma CPI.Desde sua criação o movimento vem ganhando adeptos e cada vez mais seguidores, são milhares de pessoas que se amontoam ,sem serviço, na beira de estrada, gasta-se milhões de reais para se manter essa gente toda, e locomove -los.Essa CPI será a grande derrota de um movimento que simplesmente vive na ilegalidade e ganha notoriedade depredando patrimônio alheio.Ainda não vi esse movimento pagar por nada dos absurdos que comete, aquela invasão onde o movimento destruiu anos de pesquisas no Rio Grande do Sul é inaceitável,ninguém pagar pelo prejuízo é imperdoável.Portando acreditando na eficiência do congresso em suas investigações , gostaria de ver o que vai se descobrir,pois “debaixo desse mato tem coelho”.
Vamos aguardar os acontecimentos e” Protógenes neles”


Wagner pimentel
Manhuaçu mg
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Produtores ineficientes devem sair do ramo, diz Stephanes

Produtores ineficientes devem sair do ramo, diz Stephanes
(17/09/2009 09:06)

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem (16) que alguns cafeicultores terão de mudar de ramo para ter renda. Baseado num relatório chamado Análise Estrutural da Cafeicultura Brasileira, elaborado por um grupo de trabalho formado por técnicos dos ministérios da Agricultura, Fazenda e do Planejamento e entidades do setor para nortear futuras tomadas de decisões do governo, ele informou que o Brasil é o único país com crescimento na produção de café arábica, graças ao aumento da produtividade, já que a área plantada se mantém constante.

"Isso é bom, mas dentro da atual estrutura temos produtores que terão que sair do mercado. Não terão como aumentar sua eficiência, principalmente em razão da região ou da topografia de onde estão produzindo", afirmou Stephanes, ao anunciar novas medidas para o setor. Ele disse que esses cafeicultores estão com custos de produção elevados e não conseguirão ter renda com os preços praticados no mercado. Segundo o ministro, o custo de produção de uma saca de café arábica de melhor qualidade, no país, chega a variar de R$ 240 a R$ 340, sendo que o preço mínimo oferecido atualmente é de cerca de R$ 260.

O relatório mostra a transferência dos estoques mundiais de países produtores para consumidores. Enquanto nos últimos dez anos os estoques localizados em países que produzem café caiu de 54 milhões para 18 milhões de sacas, os países importadores elevaram a quantidade de produto armazenado de 8 milhões para 23 milhões de sacas. Além disso, as previsões são de que, nos próximos dois anos, seja produzido um excedente de 4 milhões de sacas.

"Então, eles decidem como e quando querem e sabem que nas próximas duas safras terá café para comprar", disse Stephanes. Por isso, o ministro destacou a importância de se planejar as ações futuras. "Ficou muito claro no documento que temos que começar a agir mais cedo no sentido de adotar os mecanismos para sustentar os preços."

Além de liberar crédito no momento exato que os agricultores precisam, Stephanes disse que é preciso "estudar como avaliar as áreas de produção que não terão condições de continuar com a produção". A notícia positiva aos cafeicultores é que, de acordo com o relatório, a partir de 2011 o consumo de café deve superar a produção, fazendo com que os estoques diminuam e o valor pago ao produtor se eleve.

O Brasil é responsável por cerca de um terço dos 135 milhões de sacas de café produzidos no mundo. Depois, aparecem Vietnã, com metade da produção nacional, e a Colômbia, com cerca de um terço.

As informações são da Agência Brasil, noticiou a Agência Safras.