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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Commodities despencam e café segue a tendência na ICE

Commodities despencam e café segue a tendência na ICE

Os contratos futuros de café tiveram um novo dia de fortes perdas na ICE Futures US. Em um reflexo direto da fraqueza do mercado de commodities internacionais, o grão foi pressionado por vendas significativas de especuladores e grandes fundos e se posicionou abaixo do intervalo psicológico de 290,00 centavos de dólar por libra. As altas intensas dos últimos meses, que possibilitou ao contrato de entrega em junho se aproximar das máximas de maio de 1997, encontraram uma interrupção, com dois dias de liquidações mais fortes, em um mercado caracterizado por alguns temores quanto à situação econômica internacional.

Tecnicamente, o café observou algumas formações de fraqueza do Índice de Força Relativa, que, para alguns participantes, se mostraram como um fator baixista, apesar de, na tendência geral, os gráficos ainda sinalizarem um viés altista para preços. Apesar das quedas, apontou um operador, é importante lembrar que a oferta ainda se mantém consideravelmente limitada, os estoques — apesar de um ligeiro aumento dos certificados em bolsa nos Estados Unidos — ainda são curtos e, adicionalmente, se vive um período delicado no que se refere ao clima, com o início do frio nas zonas produtoras do Brasil e com a temporada de chuvas praticamente incessantes na Colômbia, que deverão fazer com que o país tenha, pelo terceiro ano seguido, uma safra tímida. Para esse operador, a retomada dos ganhos não pode ser descartada, ao menos no curto e médio prazos.

No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 625 pontos com 288,25 centavos, sendo a máxima em 295,20 e a mínima em 284,10 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação negativa de 625 pontos, com a libra a 291,05 centavos, sendo a máxima em 298,00 e a mínima em 287,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou alta de 5 dólares, com 2.582 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 6 dólares, com 2.602 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, as commodities registram uma semana de retração, que foi ampliada ainda mais nesta quinta-feira. Uma preocupação generalizada passou a envolver os players, já que existe uma perspectiva de que o ritmo de recuperação econômica internacional seria menor, por conta de uma ação dos bancos centrais visando tentar conter os índices inflacionários, utilizando, para tal intento, instrumentos como o aumento dos juros. O índice de commodities da Standard's & Poor's GSCI, que avalia uma média de 24 matérias-primas, teve uma retração de 6,9%, com 681,28 pontos, a maior baixa desse "termômetro", desde 22 de junho de 2009. O petróleo despencou no dia e recuou quase 9% e foi um dos produtos que mais influenciou no comportamento negativo do dia.

O presidente do Banco Central da União Européia, Jean-Claude Trichet, indicou que essa entidade financeira vai acompanhar "de perto" os riscos de inflação nessa zona econômica e que poderá sugerir um aumento dos juros em nações com maiores riscos. Países como Estados Unidos e China também registram um aumento do custo de vida. "Essa pode ser uma das correções mais severas desde a metade do ano passado, se as coisas realmente ficarem ruins, consideramos que poderíamos perder ao menos metade do obtido nos rallies dos últimos seis a nove meses", disse Sean Corrigan, estrategista chefe de investimentos da Diapason Managemente, que conta com uma carteira de cerca de 9 bilhões de dólares em investimentos em commodities.

O Brasil exportou 2,70 milhões de sacas de café em abril, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). O total inclui verde, torrado e solúvel e representa um aumento de 18% em relação a abril de 2010. O valor dos embarques cafeeiros do país tiveram um incremento de 89%, indo para 681,4 milhões de dólares. Nos quatro meses iniciais deste ano as remessas totalizam 10,937 milhões de sacas, aumento de 13% em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 9,712 milhões de sacas. Nos primeiros quatro meses, a receita cambial foi de 2,55 bilhões de dólares, representando aumento de 68% em comparação com o mesmo período do ano passado (1,52 bilhão de dólares). A receita cambial nos últimos 12 meses, até abril, alcança 6,698 bilhões de dólares. No período, foram embarcadas 34,248 milhões de sacas (verde, solúvel e torrado e moído). No acumulado de janeiro a abril de 2011, os mercados importadores mais relevantes foram Europa, com 56% do total, seguida pela América do Norte, com 22%, Ásia, com 17%, e América do Sul, com 3%. Segundo o Cecafé, os Estados Unidos são líderes entre os países importadores, com 20% do total. Na seqüência está a Alemanha (18%), Itália (10%), Bélgica (9%) e Japão (6%).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 9.530 sacas indo para 1.619.361 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 26.736 lotes, com as opções tendo 6.984 calls e 9.620 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 295,20 295,50, 296,00, 296,50, 297,00, 297,50, 297,90-298,00 e 298,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 284,10-284,00, 283,50, 283,00, 282,50, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,10-280,00 e 279,50 centavos por libra.

Market International Coffee Today

Market International Coffee Today

Colombians, UGQ, were offered FOB, for May/June shipment from 14¢ to 18¢ over July “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 20¢ to 21¢ over July “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 20¢ to 17¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 30¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 2¢ to 4¢ over July London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ over July “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $12 to $13 over, per 46 kilos, the relevant months “C,”
and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $19 to $20 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $28 over, per 46 kilos, July “C,”
and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $30 to $31 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $9 to $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $14 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $15 to $17 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from equal to July “C.” Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from $3 under July “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 14¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.

Receita de abril com exportações de café é a maior dos últimos 12 meses, afirma CeCafé

Receita de abril com exportações de café é a maior dos últimos 12 meses, afirma CeCafé

A receita de US$ 681,422 milhões registrada abril com as exportações de café é a maior dos últimos 12 meses. O montante foi 88,9% maior quando comparado ao mesmo mês de 2010, em que foi registrada uma receita de US$ 360,728 milhões. Os dados são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

O relatório também mostra que o volume exportado em abril foi de 2.702.858 sacas (verde, torrado & moído e solúvel). Considerando que no mesmo período do ano anterior foram exportadas 2.297.384 sacas, houve um aumento de 17,6% no volume exportado.

No acumulado dos últimos 12 meses, a exportação atinge 34.248.155 sacas, e uma receita cambial de US$ 6,7 bilhões.

De acordo com a qualidade, 78% do café exportado em abril foi arábica, 12% robusta e 10% solúvel.

Segundo os dados do balanço, os maiores mercados importadores de café do Brasil nos quatro primeiros meses do ano foram: Europa, com 56% do total, seguida pela América do Norte, com 22%; Ásia, com 17% e América do Sul, com 3%. A liderança dos países importadores continua com os Estados Unidos, que importaram 2.157.463 sacas (20% do total). Na sequência está a Alemanha, com 2.011.404 sacas importadas (18%); Itália, com 1.059.605 sacas (10%), e Bélgica, com 940.073 sacas (9%). Em quinto lugar segue o Japão, com 710.630 sacas importadas (6% do total).

Os principais portos responsáveis pelo embarque do produto de janeiro a abril de 2011 foram o porto de Santos, que embarcou 79,1% do total exportado (8.655.369 sacas) o porto de Vitória, por onde foram escoadas 1.392.467 sacas (12,7% do total) e o porto do Rio de Janeiro, por onde foram embarcadas 661.410 sacas (6,%).

Massa de ar polar traz temperatura baixa ao amanhecer

informações do SOMAR, INMET e IAPAR


A frente fria ainda se encontra no litoral do Espírito Santo, mas já não causa chuva no cinturão produtor de café. Nas demais regiões, temperatura baixa ao amanhecer e tempo ensolarado ao longo do dia, por conta da presença de uma massa de ar seco de origem polar. No fim de semana o tempo segue aberto e as noites com temperaturas amenas, típicas da estação.

A massa de ar frio e seco mantém o tempo estável e temperaturas baixas no Paraná. As condições atmosféricas proporcionam resfriamento compatível à formação de geadas de fraca intensidade no sul do estado.

Não há previsão para formação de geadas na região cafeeira paranaense nas próximas 24 horas.

Previsão do tempo para a região Sudeste

quinta, 05 de maio de 2011

PARCIALMENTE NUBLADO COM NEVOEIRO EM MINAS GERAIS. NUBLADO A PARCIAMENTE NUBLADO COM CHUVAS ISOLADAS NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO COM NÉVOA ÚMIDA NO RIO DE JANEIRO. PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO EM SÃO PAULO.

TEMPERATURA: LIGEIRA ELEVACAO MAX.: 33°C MIN.: 6°C


sexta, 06 de maio de 2011

PARCIALMENTE NUBLADO COM NEVOEIRO EM MINAS GERAIS. PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM POSSIBILIDADE DE CHUVA ISOLADA NO RIO DE JANEIRO. PARCIALMENTE NUBLADO COM PERÍODOS DE NUBLADO EM SÃO PAULO.

TEMPERATURA: ESTAVEL MAX.: 33°C MIN.: 6°C


sábado, 07 de maio de 2011

PARCIALMENTE NUBLADO COM NEVOEIRO AO AMANHECER EM MINAS GERAIS. PARCIALMENTE NUBLADO COM PERÍODOS DE CLARO NO ESPÍRITO SANTO, RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO.

TEMPERATURA: ESTAVEL MAX.: 33°C MIN.: 7°C


domingo, 08 de maio de 2011

PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO EM MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO, ESPÍRITO SANTO E SÃO PAULO.

TEMPERATURA: LIGEIRA ELEVACAO MAX.: 34°C MIN.: 6°C

Mais Alimentos lança crédito para compra de colhedora de café

Equipamentos para café e cana-de-açúcar podem ser adquiridos por agricultores familiares

O Governo Federal está investindo em políticas públicas direcionadas à agricultura familiar para que o setor contribua de forma efetiva no crescimento da economia brasileira. O destaque foi feito pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, durante o lançamento nesta quarta, dia 4, de duas novas categorias de produtos do Programa Mais Alimentos: três colheitadeiras de café e uma de cana-de-açúcar. A solenidade aconteceu na Agrishow 2011, em Ribeirão Preto (SP).

O ministro apontou como característica dos programas e políticas para agricultura familiar, criadas pelo MDA, o interesse em garantir a melhoria da vida no campo, o que qualifica e amplia a produção de alimentos para o consumo dos brasileiros.

– O Mais Alimentos reforça a importância do papel da agricultura familiar no crescimento do país, e, além disso, um conjunto de ações, articuladas no governo, apresentam ao agricultor familiar e ao assentado de reforma agrária uma melhor expectativa de vida no campo – afirmou o ministro.

A inclusão das novas categorias de produtos no Programa Mais Alimentos atende a demanda de movimentos sociais e cooperativas de agricultores familiares. As novas colheitadeiras de café e cana-de-açúcar podem ser adquiridas pelos agricultores familiares por meio de projetos coletivos de até R$ 500 mil, a juros de 2% ao ano, e prazo de carência de três para começar a pagar.

Afonso Florence também fez a entrega do caminhão de número 2.200, financiado pelo Mais Alimentos, aos agricultores familiares Joel Martiniano Dias e Rosa Helena da Costa Dias. Para o casal do município de Pouso Alegre (MG), que produz a cada safra 15 mil caixas do alimento, a aquisição do veículo significa poder levar a produção direto para o consumidor e ter mais renda.

Balanço

Desde 2008, a linha de crédito Mais Alimentos apoiou mais de 140 mil contratos, com investimento aproximado de R$ 5 bilhões. Nestes três anos e meio, agricultores familiares adquiriram mais de 10 mil equipamentos para processamento de leite, 40 mil tratores, 2.200 veículos e 80 colheitadeiras.

Para apoiar planos nacionais de desenvolvimento, de inclusão produtiva e de segurança alimentar na África, em 2010, o Governo Brasileiro assinou um termo de cooperação técnica com países africanos. Até agora, foram assinados dois termos de cooperação, um com Gana no valor de US 95 milhões, e outro com o Zimbábue, no valor de U$ 97 milhões. Os juros para esses países são os mesmos aplicados no Brasil, de 2% ao ano. O prazo para pagamento do financiamento é de 15 anos para Gana e 17 anos para o Zimbábue, com 3 anos de carência.


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Cotações do café tombam nos EUA após recorde em 34 anos

Cotações do café tombam nos EUA após recorde em 34 anos

Mesmo o analista mais inexperiente do mercado de commodities saberia informar que os preços do café teriam uma queda acentuada em algum momento, após a forte valorização que vem sendo registrada desde o início da segunda metade de 2010. Difícil, no entanto, era precisar quando isso aconteceria. Ontem, foi um desses dias de perdas. Apenas nos negócios de quarta-feira, as cotações do café nos contratos de segunda posição - geralmente as de maior liquidez - recuaram 1,81% (1.165 pontos). Essa foi a maior queda diárias nos preços do café em quase dois meses na bolsa de Nova York e ocorre um dia após os preços terem alcançado o patamar mais elevado dos últimos 34 anos para os papéis de segundo mês de vencimento, segundo informações do Valor Data. Ontem, o café para julho terminou o dia valendo US$ 2,945 por libra-peso, voltando para o nível abaixo da barreira psicológica dos US$ 3,00. No dia anterior, o mesmo contrato valia expressivos US$ 3,0615 por libra-peso. Mesmo com a forte queda de ontem, os preços do café permanecem em um patamar elevado. No acumulado de 12 meses até abril, as cotações do grão acumulam uma valorização de 110,98%. Foi por essa razão que analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que o ajuste realizado ontem no mercado americano era algo esperado. Com preços tão atraentes, os principais países produtores tentam aproveitar ao máximo a oportunidade e exportam tudo o que podem. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) mostram que nos seis primeiros meses da safra 2010/11 os países produtores despejaram no mercado internacional 52,9 milhões de sacas. O volume é 15,4% superior ao registrado no mesmo período do ciclo anterior e um claro sinal de que nem a oferta maior tem sido suficiente para esfriar a alta. O relatório da OIC indica que apenas em março as vendas externas dos produtores foram de 10,45 milhões de sacas. O desempenho representa um crescimento de 21% em comparação a fevereiro deste ano e 19,6% maior que o registrado em março do ano passado. A expectativa agora é que as exportações sigam em alta, principalmente com o início da colheita no Brasil. Novas quedas até são esperadas por conta da oferta maior, mas ainda assim, dentro de níveis de preços bastante altos.

A Coffee ReportThe Global View By Rodrigo Costa

Wednesday, May 04, 2011 Week 18


Differentials converged!


The news of Osama bin Laden been killed by the US in Pakistan initially provoked a wave of selling for commodities (especially precious metals and energy) and a spike for equities, but then with the risks of a revenge either by Al Qaeda or terrorists groups linked to them took the markets back to where they were.

Well, but that was on Monday (and I started writing this paragraph on Tuesday), so it is old news already. Today’s reasons for the sell-off in equities and commodities seem to be related to the below than expected job creation in the US (number released by ADP) and lower services activity in April. It is true though that the fall was steeper for the European equity indices after retails sales declined the most in one year in March. The 78 billion euro aid package that Portugal got did help the Euro initially, but after PIMCO, the world’s biggest mutual fund, said that the Euro is overvalued not reflecting the risks of the region, the currency aired gains and settled unchanged.

Maybe none of the above or all of it is the response for the volatility we have seen in the market. The reality is that nowadays as all markets are integrated/linked somehow by algorithms that “decide” to sell coffee if “tea” falls, or the other way around, so once one scream “RUN” everybody takes the same direction. In fact it is not that fair to say for coffee, as it was holding well until yesterday when most of the commodities were lower, and it actually managed to make a new
high, so, it is not that bad.

Tuesday’s settlement, virtually unchanged after making a new high in a narrow range, encouraged
some bulls to book profits today but it took almost 10 cents for the market to finally find scale down buying, therefore the fall was more stretched than other markets, aside from silver – which by the way has lost 21% since Friday, losing the post as the best performance commodity of the year to gasoline now.

Technical Focus: Arabica on ICE broke important supports and now July contract needs to hold above 290.00 cents to avoid a test of 286.00 and 280.00 If the first support is respected it would not be surprising to see a bounce and new attempts to make new highs. London did not have such a bad performance (almost a key-reversal) and it needs to hold above 2500 to resume the uptrend.
Fundamental Focus: If someone was bullish Arabica coffee for the past 2 years pointing at the strong differentials as the main reason (as I was in May last year), the argument now can no longer be used. If it is temporary or not it remains to be seen but differentials for pretty much all deliverable mild-coffees are trading near or below the premiums/discounts that ICE pays.

The increasing number coffee being certified in the warehouses is a proof of an absence of demand for green beans, and the offers in the FOB are at the cheapest level in 2 or 3 years. For natural-coffee though the story is mixed. While the cost of replacement in Brazil is trading at single-digits or flat against the board, African’s are at 60 cts discount. It seems like the former is very strong because exports are still running to cover their shorts and the available coffee (not much) is in strong-hands. Of course once the new-crop coffee starts flowing the diffs will ease, as we are seeing deals done for the second semester in line with historical levels. A recent article published by Bloomberg mentioned that farmers in the major-origin are rushing to harvest and prepare and sell their coffee, to take advantage of the current prices – way to go Brazil!

The devaluation of the Real, which is trading at the lowest level against the greenback since the beginning of April, if continued might help to put a cap on coffee for now, but if tomorrow risk is “on” again all we are saying will seem like crap (once more).

It is interesting to notice that the fund position has not been changing much on the coffee market, giving the impression that only the short-term guys have been more active lately. It is understandable that longer-term players had adopted a more cautious approach to the market as prices are trading at 14 or 34 years high (1st and 2nd position) and it should be difficult to convince investors that there are much more upside-room when even the less efficient producer is making 100% profit growing coffee. Especially when the biggest icon in the coffee market,
Starbucks, mentions that current prices are not sustainable…

Volatility will remain high, and besides the possibilities of seeing new-highs for coffee given the lack of origins selling and the eventual perspective of more money flowing in as inflation remains a concern, the physical market had finally aligned to the future market, which is a strong point for bulls to be in red-alert.


The Conclusion

Inflation threats that keep forcing the BRICS to raise interest rates (Russia and India just increased it in the last days) are transpiring further in developed countries, and it did not helped to avoid a risky-asset liquidation today. It is early to call for the top on commodities, but economic numbers showing slower industrial and service activities, and a slower growth of jobs in the US could diminish the appetite for investors to put more money on these markets.

While coffee still has a bullish story based on low inventories and a smaller crop in Brazil that will take the 11/12 S&D into deficit, one should think if these factors are not already priced on the market. Differentials on mild-coffees are trading at or below deliverable levels and it certainly take away the argument that has been used for someone to buy coffee in the past 2 or 3 years. Certs are increasing as demand for green-coffee is quiet, partially blamed because of the season.

Weather disruption seems to be the only premium that can be build on this market (frost and drought), while on the other hand a bigger than expected Brazilian crop can the surprise-effect for the scarcity not to be as tight as many are expecting for the 1st quarter of 2012. Longer-term investors might not be convinced that getting long Arabica now is a good opportunity after it had rallied more than 110% and when farmers are being able to make more than 100% profit growing it.

I am not saying that producers do not deserve it as many have lost money for several years in a row, but when the icon of the market, Starbucks, says that coffee prices are not sustainable at current prices and the physical has converged to the board, it does not hurt for bulls to book profits after a nice ride, and for traders to ask themselves: who will provide support for this market if specs stop-buying it?

Have a nice week and good trades.

Rodrigo Costa

Newedge Coffee Group