Volátil, ICE reverte baixas e fecha dia com ganhos consistente
Os contratos de café negociados na ICE Futures US tiveram uma quarta-feira de considerável volatilidade. A posição março variou de baixas, nos menores níveis nos últimos 29 meses, até os bons ganhos construídos ao final do dia, no maior patamar de preço em uma semana e meia. Em uma sessão em que a segunda posição variou 825 pontos, o clima de estabilidade predominou ao longo da primeira metade do pregão, com algumas baixas sendo sentidas na sequência. Ao romper até a mínima da semana passada, em 147,60 centavos, a expectativa era de que um acionamento mais efetivo de ordens de vendas pudesse ser proporcionado, mas isso não se efetivou. Diante de um cenário amplamente sobrevendido, algumas compras de comerciais e também recompras deram consistência para um movimento de recuperação e, ao final da sessão, ganhos expressivos foram produzidos, com o março fechando na máxima. Informações extra-oficiais da bolsa norte-americana apontaram que um grande fundo acionou ordens de compra a partir do nível de 147,10-147,50 centavos, o que permitiu uma rápida reversão do quadro e a garantia da valorização ao final dos negócios. Os ganhos do café em Nova Iorque, mais uma vez, estiveram dissociados do comportamento do mercado macro. Mais uma vez, a aversão ao risco deu o tom dos negócios, sendo que as medidas recentes de socorro a Grécia ainda não foram assimiladas de forma favorável e a desconfiança com os mercados ainda se mantém efetiva. As bolsas dos Estados Unidos operaram em baixa ao longo de parte do dia e reverteram a tendência, em parte, no final da tarde. O dólar continua consistente em relação a várias moedas e várias commodities, como petróleo, açúcar, milho e soja tiveram baixas. No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 570 pontos, com 154,85 centavos, sendo a máxima em 155,35 e a mínima em 147,10 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 565 pontos, com a libra a 157,70 centavos, sendo a máxima em 157,75 e a mínima em 150,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 24 dólares, com 1.935 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 17 dólares, com 1.936 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela volatilidade, algo que não vinha sendo recorrente no mercado atual. Entre altas e baixas, finalmente os bulls conseguiram ter alguma reação e permitir que o mercado conseguisse alguns avanços. Para operadores, os ganhos do dia têm de ser lidos como uma ação pontual, sendo que o café ainda tem de "remar" consideravelmente para devolver perdas consideráveis observadas ao longo dos últimos tempos. Para tanto, testar um intervalo entre 155,00 e 160,00 centavos seria um passo importante. "Não podemos 'ler' um movimento como esse como um processo corretivo. É importante lembrar que o mercado está consideravelmente sobrevendido. Para que uma correção mais efetiva ocorre devemos buscar algumas resistências básicas, o que, até este momento, não vinha ocorrendo. Vamos ficar atentos ao que ocorrerá nos próximos dias", disse um trader. O México registra algumas ondas de frio e a preocupação com as geadas, algo recorrente nos finais de ano, já começa a surgir. Mas, por enquanto, as temperaturas baixas estão longe de passar pelas lavouras cafeeiras locais. Enquanto o norte do país prevê até algumas geadas, no cinturão cafeeiro, mais ao sul do mapa, as temperaturas permanecem quentes, com algumas áreas chegando a bater nos 34 graus, como no sul de Chiapas, com Veracruz, outro importante Estado produtor, registrando níveis entre 25 e 28 graus. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 312 sacas, indo para 2.492.349 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 26.819 lotes, com as opções tendo 6.390 calls e 6.988 puts — floor mais eletrônico. As exportações de café do Brasil em novembro, até o dia 27, somaram 1.832.254 sacas, contra 1.594.242 sacas registradas no mesmo período de outubro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 155,35, 155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,15, 157,50, 158,00, 158,50, 159,00, 159,50, 159,90-160,00 e 160,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 147,10-147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50, 142,00, 141,50, 141,00, 140,50 e 140,10-140,00 centavos por libra.
Londres mantém recuperação e se mantém acima dos US$ 1.900
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram a sessão desta quarta-feira com ganhos, ampliando o quadro observado na sessão anterior e com o março conseguindo se consolidar acima do nível psicológico de 1.900 dólares. O volume negociado ficou ligeiramente acima da média recente da bolsa européia. De acordo com analistas internacionais, a quarta foi marcada pela continuidade das ações observadas na sessão anterior, com os compradores se posicionando na linha de frente e contornando pressões vendedoras iniciais que fizeram com que o janeiro chegasse a tocar no patamar de 1.885 dólares. As ações foram, efetivamente, técnicas e continuaram a ser baseadas num movimento corretivo, diante do quadro recente de vendas que produziu consideráveis perdas. "Mantivemos o ritmo da sessão passada e hoje ainda tivemos também um movimento de correção semelhante nos arábicas, o que vai permitir que não tenhamos uma diminuição muito significativa dos diferenciais das duas bolsas para efeito de arbitragem. As ações foram técnicas e não levaram em conta o cenário externo, que teve mais um dia negativo para a maior parte das operações de risco", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 11,4 mil lotes, com o março tendo 8,55 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 1 dólar. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 24 dólares, com 1.935 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 17 dólares, com 1.936 dólares por tonelada. Preços de robusta e arábica devem manter intervalo Os preços de café das variedades robusta e arábica devem permanecer, cada um, em um mesmo intervalo no curto prazo, uma vez que as cotações de ambos os mercado já caíram o suficiente, afirmou nesta terça-feira um operador da trading de café suíça Sucafina, que não quis se identificar. Segundo ele, os futuros do robusta devem ser negociados entre US$ 1.950 e US$ 2.150 por tonelada no curto prazo, sendo que os preços dificilmente ficarão abaixo dos US$ 1.900 por tonelada. 'Parece que as posições foram liquidadas e não creio que as pessoas vão apostar na queda dos preços diante de uma demanda tão forte. Então, ao que tudo indica, o mercado atingiu um equilíbrio', avaliou o operador. Neste ano, a atividade de fundos impactou diretamente o mercado do robusta por conta dos temores sobre uma oferta apertada. No entanto, a produção do Vietnã veio em bom volume, bem como as exportações, o que diminui o interesse dos especuladores. Quanto aos futuros do arábica, o operador prevê que o intervalo ficará entre 150 cents e 180 cents por libra-peso. 'Fundos estão muito vendidos, e os (produtores) brasileiros estão segurando a oferta. Não vejo razão para os preços caírem no curto prazo. A atividade dos fundos está puxando as cotações do arábica para baixo, com base no cenário de oferta excedente no longo prazo, o que pode, eventualmente, forçar as torrefadoras a usar menos grão robusta nas misturas', completou o operador.
Dólar encerra cotado a R$ 2,090, alta de 0,48%
São Paulo, SP -
O dólar voltou a subir nesta quarta-feira (28), com o mercado acompanhando de perto notícias sobre as negociações em relação ao abismo fiscal nos Estados Unidos.A alta também se sustentou pela crescente convicção no mercado de que o BC (Banco Central) permitirá que o câmbio supere o patamar de R$ 2,10 para a moeda, desde que sejam evitados movimentos bruscos.A divisa americana fechou em alta de 0,48%, a R$ 2,090."Depois de declarações sobre o abismo fiscal, as bolsas e moedas lá fora melhoraram, mas aqui continuamos com algum movimento especulativo", disse o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.Investidores especulam se o BC irá atuar novamente no mercado de câmbio, oferecendo o restante dos contratos de swap cambial tradicional que não foram vendidos na semana passada.Na sexta-feira, quando o dólar se aproximava de 2,12 reais, a autoridade monetária anunciou um leilão de swap cambial tradicional --operação que equivale a venda de dólares no mercado futuro. O BC vendeu 32.500 contratos de uma oferta de até 62.800 contratos com vencimento em 3 de dezembro, quando também expiram 62.800 contratos de swap reverso.Como o BC deixou o dólar romper o nível de R$ 2,10, parte do mercado interpretou que a banda informal de R$ 2 a R$ 2,10 estaria sendo deslocada para cima.A especulação se baseia em declarações de autoridades do governo, que têm mostrado preferência por um dólar mais forte para estimular a indústria nacional. Na sexta, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que a taxa de câmbio estava num patamar razoável, porém não totalmente satisfatório.
MERCADO EUA: Progresso em negociações do congresso puxa ganhos
São Paulo, 28 de novembro de 2012 -
Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam as negociações de hoje em alta, refletindo o aparente progresso nas negociações no congresso sobre as medidas que visam evitar a concretização do abismo fiscal. O Dow Jones subiu 0,83%, em 12.985,11 pontos; o S&P 500 avançou 0,78%, em 1.409,93 pontos; e o Nasdaq Composto ganhou 0,81%, em 2.991,78 pontos. Após notícias pessimistas ontem sobre as questões fiscais norte-americanas, os índices abriram em baixa, mas mudaram de direção depois que membros do congresso relataram o progresso nas negociações. O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou que seu partido está disposto a aceitar um aumento na arrecadação para chegar a um acordo que evite um aperto fiscal brusco nos Estados Unidos a partir do ano que vem. "Os republicanos estão dispostos a colocar a receita na mesa [de negociações], mas os democratas também precisam ser sérios em relação ao problema dos gastos do nosso país", disse o deputado republicano durante uma entrevista coletiva. "Colocaremos a receita na mesa desde que ela seja acompanhada por cortes nos gastos", acrescentou. Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a pressionar o Congresso a aprovar cortes de impostos à classe média, dizendo que o objetivo final desta medida, junto com cortes responsáveis nos gastos, éreduzir o déficit do país de uma forma justa. "Este debate não é apenas números, são grandes decisões que afetarão milhões de famílias no país de diversas maneiras", afirmou. "Se nada for aprovado, uma família de quatro pessoas verá seus impostos aumentados em US$ 2,2 mil. A classe média não pode aguentar isto, nem os pequenos negócios".
Bovespa sobe 0,5% após declarações nos EUA animarem mercados
São Paulo, SP -
A Bovespa encerrou os negócios desta quarta-feira em alta, com investidores reagindo bem a declarações de lideranças dos Estados Unidos, que indicaram que o país conseguirá chegar a um acordo e evitar o chamado abismo fiscal.O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, subiu 0,52%, para 56.539 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,6 bilhões, abaixo da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.A preferencial da Usiminas e a ordinária da Hypermarcas impulsionaram o Ibovespa, com altas de 3,18% e 3,64%, respectivamente.A B2W saltou 11,79%, após ter avançado quase 18% na véspera com os analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram a recomendação e o preço-alvo para a companhia de comércio eletrônico dona dos sites Submarino, Shoptime e Americanas.com.As ações das companhias elétricas tiveram mais um dia de recuperação, após o governo ter indicado menos rigidez no processo de renovação antecipada das concessões do setor. Destaque para a preferencial da Cesp, que subiu 2,94%.No setor de petróleo e gás, a preferencial da Petrobras avançou 0,76% e a ordinária da OGX perdeu 0,68%. A preferencial da mineradora Vale caiu 1,43%.
CENÁRIO EXTERNO
Os mercados oscilaram ao sabor de comentários sobre o avanço das negociações nos EUA para evitar que uma série de corte de gastos e aumento de impostos entrem automaticamente em vigor em 2013 --o que poderia jogar o país novamente em recessão.O tom negativo do líder da maioria no Senado dos EUA, Harry Reid, pesou nos mercados no começo dos negócios e levou o Ibovespa a perder 1% na mínima intradiária, mas comentários do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, e do presidente dos EUA, Barack Obama, deixaram investidores mais otimistas sobre um acordo até o fim do ano."O mercado está claramente sem convicção, flutuando com base em declarações ora positivas, ora negativas, sobre o abismo fiscal", disse o gestor Caio Mesquita, da Gradius Gestão. Segundo ele, se os EUA conseguirem chegar a um acordo, isso pode animar investidores no curto prazo, mas não deve ser suficiente para eliminar preocupações com a economia global."Há muito pouca visibilidade no horizonte, os problemas estruturais dos EUA e Europa ainda precisam ser resolvidos e isso deve manter os mercados em compasso de espera", disse.Em Nova York, o índice Dow Jones avançava 0,58% e o S&P 500 subia 0,4% às 17h39. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com alta de 0,15%.
PERSPECTIVA
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Ibovespa deve seguir em alta amanhã, influenciado por EUA São Paulo, 28 de novembro de 2012
- O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, deve seguir a tendência de alta para o pregão de amanhã, entretanto, o indicador pode ser influenciado mais por questões políticas do que pelos dados econômicos que serão divulgados. "O mercado deve seguir de olho no mercado externo, acompanhando a questão do abismo fiscal nos Estados Unidos e algum acordo na Europa que possa definir algo sobre a crise", explicouEduardo Cavalheiro, sócio da Rio Verde Investimentos. Para Mitsuko Kaduoka, diretora de análise de investimento da BI&P - Indusval & Partners Corretora, os principais indicadores de amanhã vêm dos Estados Unidos, que são os pedidos semanais de seguro-desemprego. A menos que esses dados venham muito ruins, abaixo do esperado, pode haver influência negativa no Ibovespa. Além disso, teremos os dados da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) e as vendas pendentes de imóveis residenciais. Ainda assim, as notícias da negociação para evitar o "abismo fiscal" devem ter mais peso que os indicadores. O mercado está muito atento ao avançodo diálogo entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os republicanos, avalia a diretora da BI&P - Indusval & Partners Corretora. A Europa também pode voltar a pesar no mercado. Apesar do acordo na Grécia, o problema só está sendo protelado, pois o que ocorreu foi uma solução momentânea. Além disso, as negociações para ajuda à Espanha seguem paradas. Hoje, o Ibovespa encerrou com alta de 0,52% aos 56.539 pontos. O volume financeiro do mercado foi de 6,465 bilhões. No segmento futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento para dezembro avançou 0,72% aos 56.405 pontos. Na maiorparte do dia, a bolsa brasileira operou em terreno negativo, passando a subir após o discurso do presidente dos Estados Unidos. O presidente dos EUA voltou a pressionar o Congresso a aprovar cortes de impostos à classe média, dizendo que o objetivo final desta medida, junto com cortes responsáveis nos gastos, é reduzir o déficit do país de uma forma justa. A declaração foi feita há pouco, diante da imprensa. "Este debate não é apenas números, são grandes de decisões que afetarão milhões de famílias no país de diversas maneiras", afirmou. "Se nada for aprovado, uma família de quatro pessoas verá seus impostos aumentados em US$ 2,2 mil. A classe média não pode aguentar isto, nem os pequenos negócios". De acordo com Luis Gustavo Pereira, estrategista da corretora Futura Investimentos, o Ibovespa virou hoje após discursos dos congressistas norte-americanos sobre o "abismo fiscal". Isso mostra que as notícias sobre aquestão podem continuar pesando bastante. O Partido Republicano, que faz oposição ao governo do presidente Barack Obama, está disposto a aceitar um aumento na arrecadação para chegar a um acordo que evite um aperto fiscal brusco nos Estados Unidos a partir do ano que vem, de acordo com o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner. "Os republicanos estão dispostos a colocar a receita na mesa [de negociações], mas os democratas também precisam ser sérios em relação ao problema dos gastos do nosso país", disse o deputado republicano durante uma entrevista coletiva. "Colocaremos a receita na mesa desde que ela seja acompanhada por cortes nos gastos", acrescentou. Petróleo cai com dados sobre reservas e negociações sobre orçamento dos EUASão Paulo, SP - Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram nesta quarta-feira (28), com investidores atentos às importantes negociações sobre o orçamento americano, o maior consumidor de energia do mundo, e reações às notícias de uma inesperada queda nas reservas de petróleo dos Estados Unidos.Em Nova York, o barril do WTI (Petróleo Intermediário do Texas, na sigla em inglês) para entrega em janeiro caiu US$ 0,69, para US$ 86,49. Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para a mesma data recuou US$ 0,36, para US$109,51."Após os acordos para oferecer maior ajuda financeira à Grécia, os investidores estão, claramente, voltando suas atenções para o próximo problema premente, a disputa sobre o orçamento nos EUA," disse o analista do setor de petróleo do Commerzbank, Carsten Fritsch.Os congressistas americanos estão trabalhando para conseguir um acordo sobre o orçamento para o próximo ano, que requer compromissos árduos tanto dos republicanos quanto dos democratas, mas as negociações foram marcadas por amargas brigas políticas.Se nenhum acordo for alcançado antes do final do ano, um "abismo fiscal" do aumento de impostos e cortes de gastos entra em vigor, jogando a maior economia do mundo em recessão."Ao mesmo tempo em que os mercados receberam com cautela as notícias de acordo para a liberação de uma ajuda de emergência à endividada Grécia, os traders observaram o iminente abismo fiscal como o sinal mais recente de que a frágil demanda pelo combustível pode enfrentar ventos contrários ainda mais fortes", comentou a Phillip Futures.Enquanto isso, o Departamento de Energia dos EUA anunciou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo do país caíram em 300 mil barris na semana passada, frustrando as expectativas de crescimento dos analistas.PROIBIÇÃO À BPAlém disso, a EPA (agência de proteção ambiental, na sigla em inglês) dos EUA proibiu a BP de receber novos contratos do governo "até a empresa poder oferecer provas suficientes à EPA de que atende a normas de negócios federais".A agência disse que tomou esta decisão "pela falta de integridade profissional da BP demonstrada pela conduta da empresa depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon, a mancha negra e sua gestão do incidente".