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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Technical Special: ICE Coffee Bulls Try to Carve Out Minor Low

Technical Special: ICE Coffee Bulls Try to Carve Out Minor Low
Kira Brecht
ICE March coffee futures closed higher for the second session in a row
Thursday. The market has been trading lower in a long-term technical downtrend,
but Wednesday saw a bullish reversal day form on the daily chart. For now,
traders should consider this at most a minor low, within a major bear trend.
But, the bulls have come out in force.
ICE March coffee futures settled 1% higher at $1.5640/pound on Thursday.
Looking at a weekly chart of the March coffee contract, the bears have
dominated market action since the April 2011 peak at $2.8825 high. The market
is in the midst of a major long-term down move.
However, looking at the weekly chart, recent selling action has brought the
market close to the June 2010 low at $1.3805. That represents an important
swing low and strong support. It isn't surprising that some bottom picking has
emerged over the last two sessions.
In the bulls' favor, the March contract did close above the 20-day moving
average for the last two sessions. That level comes in at $1.5441 and will be
important short-term support to watch. If the bulls can maintain gains above
the 20-day moving average, additional upside correction could be seen. Upside
resistance levels and targets lie at $1.5780 and then $1.5970, recent swing
highs from Nov. 19 and Nov. 12, respectively.
A look at a monthly continuation chart also reveals a potential bullish
monthly reversal forming, however that won't be confirmed until the last
trading day of November. Traders should monitor action closely Friday. If
coffee futures remain in positive territory it would confirm that formation on
the monthly continuation chart, which could set up coffee for a multiweek
corrective rally higher.

Noticias do Encafé

ENCAFÉ: ABERTURA DESTACOU DIFICULDADES, MAS FUTURO PROMISSOR
 ENCAFÉ: CONSUMO MUNDIAL DEVE FECHAR 2012 EM CERCA DE 142 MI SACAS - OIC ENCAFÉ: NIVEIS ATUAIS DE PREÇO COMEÇAM A AFETAR SUSTENTABILIDADE - OIC ENCAFÉ:"NÃO HÁ MUDANÇAS NOS FUNDAMENTOS PARA JUSTIFICAR ESSAS BAIXAS"-OIC
ENCAFÉ: EVENTO É ABERTO COM DESTAQUE PARA AUMENTO DO CONSUMO E QUALIDADE  
 ENCAFÉ: EVENTO É ABERTO COM DESTAQUE PARA AUMENTO DO CONSUMO E QUALIDADE
Foi aberto na noite desta quarta-feira, no Hotel Iberostar Bahia, em Mata de São João, a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro. O presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), Américo Sato, discursou dando destaque para o crescimento da qualidade do café industrializado e em grão brasileiro e o incremento do consumo, e deu o "recado" de que o "café tem grande futuro", apesar das dificuldades enfrentadas pelos industriais.    Sato ressaltou que segue o desafio da indústria em fazer aumentar o consumo através da qualidade. Nos doze meses entre maio de 2011 e abril de 2012, a ABIC apontou que o consumo chegou a 20 milhões de sacas de café no Brasil. E a meta para 2013 é que o consumo passe bem dessa marca. Além disso, há o desafio das indústrias alcançarem o mercado externo, aumentando as exportações de café industrializado, aumentando o valor agregado dos embarques, que Sato destacou ser meta da presidente Dilma Roussef.    O presidente da ABIC salientou o empenho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), representado no evento pelo diretor do Decaf (Departamento do Café), Edílson Alcântara, com recursos para capitalizar a indústria de mais de R$ 200 milhões, e da importância de convênios, como os realizados com a Caixa Econômica Federal e demais instituições. "A Copa do Mundo e a Olimpíada são importantes para os projetos de marketing em conjunto com o Mapa para o café, aproveitando estes grandes eventos", observou Sato.    Falando sobre o crescimento do consumo mundial de café, Sato disse que o Brasil tem grandes condições de abastecer o mundo, e que o setor industrial vai evoluir, sendo necessário o acompanhamento das tendências do consumo. 

   ENCAFÉ:"NÃO HÁ MUDANÇAS NOS FUNDAMENTOS PARA JUSTIFICAR ESSAS BAIXAS"-OIC"Não há mudanças nos fundamentos do café que justifiquem essas baixas nos preços". A afirmação é do diretor executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade à Agência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 dedezembro, na Bahia.    A OIC reúne-se em setembro e em março, de modo que as recentes quedas nascotações internacionais não foram discutidas ainda no âmbito da entidade. Falando sobre o lado fundamental, Robério observa que segue havendo um ajuste "precário" entre oferta e demanda.     A produção mundial em 2011/12 foi indicada pela OIC em 134,5 milhões de sacas, com consumo em 139 milhões de sacas em 2011, o que levou a um déficit de oferta de 4,5 milhões de sacas. Em 2012/13, a produção deverá ficar em cerca de 146 milhões de sacas, com consumo tendendo a ficar ao redor de 142 milhões de sacas, embora ainda não haja estimativa oficial da OIC, o que levaria dessa vez a um superávit de 4 milhões de sacas. Isso apenas cobre o déficit do ano anterior, lembra Robério.     Ele destaca que os estoques dos consumidores seguem em cerca de 20 milhõesde sacas nos últimos 4 anos, o que não mudou. O que admite afetar o mercado é a crise macroeconômica, com os problemas em países europeus destacadamente,mas também com o crescimento econômico complicado nos Estados Unidos, China eoutras nações, o que prejudica as commodities. "A disponibilidade de financiamentos das empresas foi bem afetada", comentou.     Ainda assim, Robério acredita que, como não há mudanças nos fundamentos, em "algum momento o mercado vai reverter essa situação", o que não deve demorar, aponta. Mas, prefere não arriscar o potencial de reversão, para quanto os preços na Bolsa de Nova York, por exemplo, subiriam.   

 ENCAFÉ: NIVEIS ATUAIS DE PREÇO COMEÇAM A AFETAR SUSTENTABILIDADE - OICEstes atuais níveis mais baixos de preço do café no mercado internacional começam a afetar a sustentabilidade do produtor em algumas regiões, como é o caso da cafeicultura de montanha, que tem alto custode produção. A indicação é do diretor executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade àAgência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro, na Bahia.    Embora isso ainda não represente indícios de diminuição na produção, Robério afirma que essa situação pode afetar a capacidade, que o consumidor quer, do produtor entregar o café na qualidade desejada, levando-se em consideração inclusive as exigências de certificação e sustentabilidade. Ascertificações foram discutidas na última reunião da OIC em setembro, e Robério destaca o aspecto positivo no sentido de como isso ajuda no processo demelhorar o gerenciamento do produtor, como ocorre com programas como o Certifica Minas.     Entretanto, há o "outro lado da moeda". "É preciso a valorização do café que esse produtor leva ao mercado", comenta Robério. O setor industrial no mundo sinaliza que vai valorizar os grãos certificados, do contrário vai apenas levar ao aumento do custo e ao lado da sustentabilidade social e ambiental, enquanto a econômica ficará de fora e tornará impossívelse manter a produção com tal qualidade. Empresas certificadoras manifestaram-se no encontro da OIC informando que a tendência é haver uma natural valorização do café com a ampliação das certificações.    Afora as questões dentro da OIC, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDH), baseado na Holanda, que reúne grandes torrefações do mundo, trabalha com um plano para estabelecer, entre outras coisas, como serão valorizados os cafés comprados de produtores com certificações, que produzem com sustentabilidade.    Voltando a falar de mercado, Robério afirmou que pode de fato estar havendo uma queda-de-braço neste momento entre os produtores e os compradores no mundo. No entanto, salienta que o produtor está dosando bem as vendas, assimcomo o comprador também adquire somente o necessário para o curto prazo. "Oprodutor está mais capitalizado - após recentes anos favoráveis - e tem condições de segurar um pouco mais", conclui. 
 ENCAFÉ: CONSUMO MUNDIAL DEVE FECHAR 2012 EM CERCA DE 142 MI SACAS - OICO consumo mundial de café tem tudo para manter sua taxa decrescimento anual em torno de 2,5% e fechar o ano de 2012 em pelo menos 142 milhões de sacas de 60 quilos. Em 2011, a OIC (Organização Internacional do Café) indicou consumo de 139 milhões de sacas, e apesar dos problemas macroeconômicos, a tendência é de manutenção no incremento da demanda. A avaliação é do diretor executivo da OIC, Robério Oliveira Silva, que falou com exclusividade à Agência SAFRAS durante a 20 edição do Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 dedezembro, na Bahia.    Robério Silva destacou que a OIC trabalha com um cenário de crescimento estável no consumo para os próximos 10 anos, o que levará o mundo a demandar (desde uma perspectiva mais pessimista a um mais otimista) algo entre 158 e 168 milhões de sacas em 2020.    Quanto à produção mundial, a OIC estimou a safra global 2011/12 (outubro/setembro) em 134,5 milhões de sacas. No último relatório mensal, a entidade indicou que em 2012/13 a produção deveria ficar de 146 a 148 milhõesde sacas. Robério falou que a tendência é a produção ficar mais para o lado de 146 milhões de sacas, segundo as últimas informações recolhidas. Assim, com produção de 146 milhões de sacas e consumo de 142 milhões de sacas, o superávit na oferta ficaria em torno de 4 milhões de sacas. 

   ENCAFÉ: ABERTURA DESTACOU DIFICULDADES, MAS FUTURO PROMISSOR
Dirigentes de entidades e autoridades destacaram as dificuldades que a cadeia café enfrenta e a importância da melhora da qualidade na produção para enfrentar os problemas, mas veem o futuro como promissor para o setor. As manifestações foram feitas durante a abertura do 20o Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que ocorre de 28 de novembro a 02 de dezembro,em Mata de São João, na Bahia.    O diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz, ressaltou que o Encafé éum norteador para as ações da cadeia café. Ele declarou abertas as comemorações dos 40 anos da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), que irão até o Encafé de 2013. A ABIC é quem promove e organiza o Encafé.     Durante a cerimônia, foi dada a Medalha do Mérito Industrial do Café ao ex-presidente da ABIC, Almir José da Silva Filho, ao ex-secretário de produção e agroenergia, Manoel Bertone, e ao ex-diretor da Cia Cacique de Café, Antonio Paulino Martins.     Também foram premiadas as Marcas Campeãs de qualidade do Programa de Qualidade do Café da ABIC, divididas em Café Tradicional, Superior e Gourmet, dependendo da pontuação atingida. São elas:     Categoria Tradicional (nota mínima 5,6 pontos)-Café Extra Forte Alto Vácuo - da Café Número Um Ltda.     Categoria Cafés Superiores (nota mínima 6,8 pontos)-Kühl Torrado em Grãos para Expresso - da Irmãos Kühl Ltda-Evolutto Expresso em Grão Valvulada - da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé)-Maratá Expresso Descafeinado - da Indústrias Alimentícias Maratá Ltda.-Zimbro Superior em Grão - da CFX do Brasil Ind. Com. Exp. E Imp. Ltda.     Categoria Cafés Gourmet (nota mínima 7,6 pontos)-Marques de Paiva Rainforest - da Café Bom dia Ltda-Campeão Blend Especial em grão torrado com Válvula - da Campeão Com. E Ind. De café Ltda-Route Café Grão - da Branco Peres Comércio Atacadista Ltda-Baggio Espresso Gourmet Grão - da Baggio Coffees Exportação Ltda-Supremo Arábica Gourmet - da Torrefação Nishida San.OIC    O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), RobérioOliveira Silva, destacou os 20 anos do Encafé, comentando que há vinte anos oBrasil ainda sofria muito com o mercado livre, estava estagnado numa produçãomédia de 27 milhões de sacas e os exportadores ainda debatiam a conveniênciado intervencionismo. Hoje, o país produz 50 milhões de sacas, tem vitalidade nas exportações e o consumo interno já passa de 20 milhões de sacas, lembrou.     Robério salientou que o consumo interno cresceu muito em função de programas da ABIC como o Selo de Pureza e depois o Selo de Qualidade. "Ainda enfrentamos muitos problemas, mas a OIC é parceira", colocou. "Vislumbro sinergias entre a ABIC e OIC para a ampliação do consumo no Brasil e em outrospaíses, principalmente, com o exemplo do trabalho da ABIC", disse, observando que o incremento do consumo no país é usado como exemplo para que outras nações cafeeiras ampliem suas demandas internas. Ele concluiu relatandoque em reunião em setembro a OIC debateu um Plano de Promoção do Consumo, que poderá ser um bom catalisador para o crescimento da demanda pelo grão.MINAS GERAIS    O Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, que também compôs a mesa na abertura do evento, falou especialmente sobre o Congresso Internacional de Café da OIC, que ocorrerá de 09 a 13 de setembro de2013 em Belo Horizonte. Ele fez um convite geral para o evento, que marca a 50 reunião da OIC. Defendeu que o Brasil precisa promover o "nosso café lá fora", e ocasiões como esta são fundamentais para isso. Citou a importância do programa Certifica Minas, com apoio do governo para a certificação e ganho para o produtor em valor agregado. "Precisamos melhorara qualidade."BAHIA    O Secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, fechou os discursos de abertura ressaltando a importância da união dos setores da cadeia café. "Consolidamos a maturidade na cadeia café", destacou, admitindo que há brigas entre os elos, mas são brigas hoje salutares e que visam um bem comum.     Sobre a produção na Bahia, pontuou que o café é importantíssimo para aeconomia do estado. "Embora represente só 5% da produção brasileira, o café importante demais para a Bahia", disse. Lembrou que 95% dos produtores de café do estado são de pequeno porte, com a cafeicultura gerando 250 mil empregos diretos e indiretos. Concluiu que a Bahia não será nunca o primeiro no ranking dos estados produtores, mas quer se firmar talvez numa quarta posição com muita qualidade no café.

Volátil, ICE reverte baixas e fecha dia com ganhos consistente

Volátil, ICE reverte baixas e fecha dia com ganhos consistente 
  Os contratos de café negociados na ICE Futures US tiveram uma quarta-feira de considerável volatilidade. A posição março variou de baixas, nos menores níveis nos últimos 29 meses, até os bons ganhos construídos ao final do dia, no maior patamar de preço em uma semana e meia. Em uma sessão em que a segunda posição variou 825 pontos, o clima de estabilidade predominou ao longo da primeira metade do pregão, com algumas baixas sendo sentidas na sequência. Ao romper até a mínima da semana passada, em 147,60 centavos, a expectativa era de que um acionamento mais efetivo de ordens de vendas pudesse ser proporcionado, mas isso não se efetivou. Diante de um cenário amplamente sobrevendido, algumas compras de comerciais e também recompras deram consistência para um movimento de recuperação e, ao final da sessão, ganhos expressivos foram produzidos, com o março fechando na máxima.  Informações extra-oficiais da bolsa norte-americana apontaram que um grande fundo acionou ordens de compra a partir do nível de 147,10-147,50 centavos, o que permitiu uma rápida reversão do quadro e a garantia da valorização ao final dos negócios.  Os ganhos do café em Nova Iorque, mais uma vez, estiveram dissociados do comportamento do mercado macro. Mais uma vez, a aversão ao risco deu o tom dos negócios, sendo que as medidas recentes de socorro a Grécia ainda não foram assimiladas de forma favorável e a desconfiança com os mercados ainda se mantém efetiva. As bolsas dos Estados Unidos operaram em baixa ao longo de parte do dia e reverteram a tendência, em parte, no final da tarde. O dólar continua consistente em relação a várias moedas e várias commodities, como petróleo, açúcar, milho e soja tiveram baixas.  No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou alta de 570 pontos, com 154,85 centavos, sendo a máxima em 155,35 e a mínima em 147,10 centavos por libra, com o maio tendo valorização de 565 pontos, com a libra a 157,70 centavos, sendo a máxima em 157,75 e a mínima em 150,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 24 dólares, com 1.935 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 17 dólares, com 1.936 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela volatilidade, algo que não vinha sendo recorrente no mercado atual. Entre altas e baixas, finalmente os bulls conseguiram ter alguma reação e permitir que o mercado conseguisse alguns avanços. Para operadores, os ganhos do dia têm de ser lidos como uma ação pontual, sendo que o café ainda tem de "remar" consideravelmente para devolver perdas consideráveis observadas ao longo dos últimos tempos. Para tanto, testar um intervalo entre 155,00 e 160,00 centavos seria um passo importante. "Não podemos 'ler' um movimento como esse como um processo corretivo. É importante lembrar que o mercado está consideravelmente sobrevendido. Para que uma correção mais efetiva ocorre devemos buscar algumas resistências básicas, o que, até este momento, não vinha ocorrendo. Vamos ficar atentos ao que ocorrerá nos próximos dias", disse um trader.  O México registra algumas ondas de frio e a preocupação com as geadas, algo recorrente nos finais de ano, já começa a surgir. Mas, por enquanto, as temperaturas baixas estão longe de passar pelas lavouras cafeeiras locais. Enquanto o norte do país prevê até algumas geadas, no cinturão cafeeiro, mais ao sul do mapa, as temperaturas permanecem quentes, com algumas áreas chegando a bater nos 34 graus, como no sul de Chiapas, com Veracruz, outro importante Estado produtor, registrando níveis entre 25 e 28 graus.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 312 sacas, indo para 2.492.349 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 26.819 lotes, com as opções tendo 6.390 calls e 6.988 puts — floor mais eletrônico. As exportações de café do Brasil em novembro, até o dia 27, somaram 1.832.254 sacas, contra 1.594.242 sacas registradas no mesmo período de outubro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 155,35, 155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,15, 157,50, 158,00, 158,50, 159,00, 159,50, 159,90-160,00 e 160,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 147,10-147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50, 142,00, 141,50, 141,00, 140,50 e 140,10-140,00 centavos por libra. 
    Londres mantém recuperação e se mantém acima dos US$ 1.900 
    Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram a sessão desta quarta-feira com ganhos, ampliando o quadro observado na sessão anterior e com o março conseguindo se consolidar acima do nível psicológico de 1.900 dólares. O volume negociado ficou ligeiramente acima da média recente da bolsa européia.  De acordo com analistas internacionais, a quarta foi marcada pela continuidade das ações observadas na sessão anterior, com os compradores se posicionando na linha de frente e contornando pressões vendedoras iniciais que fizeram com que o janeiro chegasse a tocar no patamar de 1.885 dólares. As ações foram, efetivamente, técnicas e continuaram a ser baseadas num movimento corretivo, diante do quadro recente de vendas que produziu consideráveis perdas. "Mantivemos o ritmo da sessão passada e hoje ainda tivemos também um movimento de correção semelhante nos arábicas, o que vai permitir que não tenhamos uma diminuição muito significativa dos diferenciais das duas bolsas para efeito de arbitragem. As ações foram técnicas e não levaram em conta o cenário externo, que teve mais um dia negativo para a maior parte das operações de risco", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 11,4 mil lotes, com o março tendo 8,55 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 1 dólar. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 24 dólares, com 1.935 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 17 dólares, com 1.936 dólares por tonelada.      Preços de robusta e arábica devem manter intervalo      Os preços de café das variedades robusta e arábica devem permanecer, cada um, em um mesmo intervalo no curto prazo, uma vez que as cotações de ambos os mercado já caíram o suficiente, afirmou nesta terça-feira um operador da trading de café suíça Sucafina, que não quis se identificar. Segundo ele, os futuros do robusta devem ser negociados entre US$ 1.950 e US$ 2.150 por tonelada no curto prazo, sendo que os preços dificilmente ficarão abaixo dos US$ 1.900 por tonelada. 'Parece que as posições foram liquidadas e não creio que as pessoas vão apostar na queda dos preços diante de uma demanda tão forte. Então, ao que tudo indica, o mercado atingiu um equilíbrio', avaliou o operador. Neste ano, a atividade de fundos impactou diretamente o mercado do robusta por conta dos temores sobre uma oferta apertada. No entanto, a produção do Vietnã veio em bom volume, bem como as exportações, o que diminui o interesse dos especuladores. Quanto aos futuros do arábica, o operador prevê que o intervalo ficará entre 150 cents e 180 cents por libra-peso. 'Fundos estão muito vendidos, e os (produtores) brasileiros estão segurando a oferta. Não vejo razão para os preços caírem no curto prazo. A atividade dos fundos está puxando as cotações do arábica para baixo, com base no cenário de oferta excedente no longo prazo, o que pode, eventualmente, forçar as torrefadoras a usar menos grão robusta nas misturas', completou o operador. 
  Dólar encerra cotado a R$ 2,090, alta de 0,48%
São Paulo, SP -
O dólar voltou a subir nesta quarta-feira (28), com o mercado acompanhando de perto notícias sobre as negociações em relação ao abismo fiscal nos Estados Unidos.A alta também se sustentou pela crescente convicção no mercado de que o BC (Banco Central) permitirá que o câmbio supere o patamar de R$ 2,10 para a moeda, desde que sejam evitados movimentos bruscos.A divisa americana fechou em alta de 0,48%, a R$ 2,090."Depois de declarações sobre o abismo fiscal, as bolsas e moedas lá fora melhoraram, mas aqui continuamos com algum movimento especulativo", disse o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.Investidores especulam se o BC irá atuar novamente no mercado de câmbio, oferecendo o restante dos contratos de swap cambial tradicional que não foram vendidos na semana passada.Na sexta-feira, quando o dólar se aproximava de 2,12 reais, a autoridade monetária anunciou um leilão de swap cambial tradicional --operação que equivale a venda de dólares no mercado futuro. O BC vendeu 32.500 contratos de uma oferta de até 62.800 contratos com vencimento em 3 de dezembro, quando também expiram 62.800 contratos de swap reverso.Como o BC deixou o dólar romper o nível de R$ 2,10, parte do mercado interpretou que a banda informal de R$ 2 a R$ 2,10 estaria sendo deslocada para cima.A especulação se baseia em declarações de autoridades do governo, que têm mostrado preferência por um dólar mais forte para estimular a indústria nacional. Na sexta, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que a taxa de câmbio estava num patamar razoável, porém não totalmente satisfatório.

    MERCADO EUA: Progresso em negociações do congresso puxa ganhos 
 São Paulo, 28 de novembro de 2012 -
Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam as negociações de hoje em alta, refletindo o aparente progresso nas negociações no congresso sobre as medidas que visam evitar a concretização do abismo fiscal. O Dow Jones subiu 0,83%, em 12.985,11 pontos; o S&P 500 avançou 0,78%, em 1.409,93 pontos; e o Nasdaq Composto ganhou 0,81%, em 2.991,78 pontos.   Após notícias pessimistas ontem sobre as questões fiscais norte-americanas, os índices abriram em baixa, mas mudaram de direção depois que membros do congresso relataram o progresso nas negociações.     O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou que seu partido está disposto a aceitar um aumento na arrecadação para chegar a um acordo que evite um aperto fiscal brusco nos Estados Unidos a partir do ano que vem.        "Os republicanos estão dispostos a colocar a receita na mesa [de negociações], mas os democratas também precisam ser sérios em relação ao problema dos gastos do nosso país", disse o deputado republicano durante uma entrevista coletiva. "Colocaremos a receita na mesa desde que ela seja acompanhada por cortes nos gastos", acrescentou.        Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a pressionar o Congresso a aprovar cortes de impostos à classe média, dizendo que o objetivo final desta medida, junto com cortes responsáveis nos gastos, éreduzir o déficit do país de uma forma justa.   "Este debate não é apenas números, são grandes decisões que afetarão milhões de famílias no país de diversas maneiras", afirmou. "Se nada for aprovado, uma família de quatro pessoas verá seus impostos aumentados em US$ 2,2 mil. A classe média não pode aguentar isto, nem os pequenos negócios".   
 Bovespa sobe 0,5% após declarações nos EUA animarem mercados
São Paulo, SP  -
 A Bovespa encerrou os negócios desta quarta-feira em alta, com investidores reagindo bem a declarações de lideranças dos Estados Unidos, que indicaram que o país conseguirá chegar a um acordo e evitar o chamado abismo fiscal.O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, subiu 0,52%, para 56.539 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,6 bilhões, abaixo da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.A preferencial da Usiminas e a ordinária da Hypermarcas impulsionaram o Ibovespa, com altas de 3,18% e 3,64%, respectivamente.A B2W saltou 11,79%, após ter avançado quase 18% na véspera com os analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram a recomendação e o preço-alvo para a companhia de comércio eletrônico dona dos sites Submarino, Shoptime e Americanas.com.As ações das companhias elétricas tiveram mais um dia de recuperação, após o governo ter indicado menos rigidez no processo de renovação antecipada das concessões do setor. Destaque para a preferencial da Cesp, que subiu 2,94%.No setor de petróleo e gás, a preferencial da Petrobras avançou 0,76% e a ordinária da OGX perdeu 0,68%. A preferencial da mineradora Vale caiu 1,43%.
CENÁRIO EXTERNO
Os mercados oscilaram ao sabor de comentários sobre o avanço das negociações nos EUA para evitar que uma série de corte de gastos e aumento de impostos entrem automaticamente em vigor em 2013 --o que poderia jogar o país novamente em recessão.O tom negativo do líder da maioria no Senado dos EUA, Harry Reid, pesou nos mercados no começo dos negócios e levou o Ibovespa a perder 1% na mínima intradiária, mas comentários do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, e do presidente dos EUA, Barack Obama, deixaram investidores mais otimistas sobre um acordo até o fim do ano."O mercado está claramente sem convicção, flutuando com base em declarações ora positivas, ora negativas, sobre o abismo fiscal", disse o gestor Caio Mesquita, da Gradius Gestão. Segundo ele, se os EUA conseguirem chegar a um acordo, isso pode animar investidores no curto prazo, mas não deve ser suficiente para eliminar preocupações com a economia global."Há muito pouca visibilidade no horizonte, os problemas estruturais dos EUA e Europa ainda precisam ser resolvidos e isso deve manter os mercados em compasso de espera", disse.Em Nova York, o índice Dow Jones avançava 0,58% e o S&P 500 subia 0,4% às 17h39. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com alta de 0,15%.    

PERSPECTIVA
: Ibovespa deve seguir em alta amanhã, influenciado por EUA   São Paulo, 28 de novembro de 2012
- O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, deve seguir a tendência de alta para o pregão de amanhã, entretanto, o indicador pode ser influenciado mais por questões políticas do que pelos dados econômicos que serão divulgados. "O mercado deve seguir de olho no mercado externo, acompanhando a questão do abismo fiscal nos Estados Unidos e algum acordo na Europa que possa definir algo sobre a crise", explicouEduardo Cavalheiro, sócio da Rio Verde Investimentos.   Para Mitsuko Kaduoka, diretora de análise de investimento da BI&P - Indusval & Partners Corretora, os principais indicadores de amanhã vêm dos Estados Unidos, que são os pedidos semanais de seguro-desemprego. A menos que esses dados venham muito ruins, abaixo do esperado, pode haver influência negativa no Ibovespa. Além disso, teremos os dados da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) e as vendas pendentes de imóveis residenciais.     Ainda assim, as notícias da negociação para evitar o "abismo fiscal" devem ter mais peso que os indicadores.  O mercado está muito atento ao avançodo diálogo entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os republicanos, avalia a diretora da BI&P - Indusval & Partners Corretora.   A Europa também pode voltar a pesar no mercado. Apesar do acordo na Grécia, o problema só está sendo protelado, pois o que ocorreu foi uma solução momentânea. Além disso, as negociações para ajuda à Espanha seguem paradas.   Hoje, o Ibovespa encerrou com alta de 0,52% aos 56.539 pontos. O volume financeiro do mercado foi de 6,465 bilhões. No segmento futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento para dezembro avançou 0,72% aos 56.405 pontos. Na maiorparte do dia, a bolsa brasileira operou em terreno negativo, passando a subir após o discurso do presidente dos Estados Unidos.   O presidente dos EUA voltou a pressionar o Congresso a aprovar cortes de impostos à classe média, dizendo que o objetivo final desta medida, junto com cortes responsáveis nos gastos, é reduzir o déficit do país de uma forma justa. A declaração foi feita há pouco, diante da imprensa. "Este debate não é apenas números, são grandes de decisões que afetarão milhões de famílias no país de diversas maneiras", afirmou. "Se nada for aprovado, uma família de quatro pessoas verá seus impostos aumentados em US$ 2,2 mil. A classe média não pode aguentar isto, nem os pequenos negócios".     De acordo com Luis Gustavo Pereira, estrategista da corretora Futura Investimentos, o Ibovespa virou hoje após discursos dos congressistas norte-americanos sobre o "abismo fiscal". Isso mostra que as notícias sobre aquestão podem continuar pesando bastante.   O Partido Republicano, que faz oposição ao governo do presidente Barack Obama, está disposto a aceitar um aumento na arrecadação para chegar a um acordo que evite um aperto fiscal brusco nos Estados Unidos a partir do ano que vem, de acordo com o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner.   "Os republicanos estão dispostos a colocar a receita na mesa [de negociações], mas os democratas também precisam ser sérios em relação ao problema dos gastos do nosso país", disse o deputado republicano durante uma entrevista coletiva. "Colocaremos a receita na mesa desde que ela seja acompanhada por cortes nos gastos", acrescentou.    Petróleo cai com dados sobre reservas e negociações sobre orçamento dos EUASão Paulo, SP - Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram nesta quarta-feira (28), com investidores atentos às importantes negociações sobre o orçamento americano, o maior consumidor de energia do mundo, e reações às notícias de uma inesperada queda nas reservas de petróleo dos Estados Unidos.Em Nova York, o barril do WTI (Petróleo Intermediário do Texas, na sigla em inglês) para entrega em janeiro caiu US$ 0,69, para US$ 86,49. Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para a mesma data recuou US$ 0,36, para US$109,51."Após os acordos para oferecer maior ajuda financeira à Grécia, os investidores estão, claramente, voltando suas atenções para o próximo problema premente, a disputa sobre o orçamento nos EUA," disse o analista do setor de petróleo do Commerzbank, Carsten Fritsch.Os congressistas americanos estão trabalhando para conseguir um acordo sobre o orçamento para o próximo ano, que requer compromissos árduos tanto dos republicanos quanto dos democratas, mas as negociações foram marcadas por amargas brigas políticas.Se nenhum acordo for alcançado antes do final do ano, um "abismo fiscal" do aumento de impostos e cortes de gastos entra em vigor, jogando a maior economia do mundo em recessão."Ao mesmo tempo em que os mercados receberam com cautela as notícias de acordo para a liberação de uma ajuda de emergência à endividada Grécia, os traders observaram o iminente abismo fiscal como o sinal mais recente de que a frágil demanda pelo combustível pode enfrentar ventos contrários ainda mais fortes", comentou a Phillip Futures.Enquanto isso, o Departamento de Energia dos EUA anunciou nesta quarta-feira que os estoques de petróleo do país caíram em 300 mil barris na semana passada, frustrando as expectativas de crescimento dos analistas.PROIBIÇÃO À BPAlém disso, a EPA (agência de proteção ambiental, na sigla em inglês) dos EUA proibiu a BP de receber novos contratos do governo "até a empresa poder oferecer provas suficientes à EPA de que atende a normas de negócios federais".A agência disse que tomou esta decisão "pela falta de integridade profissional da BP demonstrada pela conduta da empresa depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon, a mancha negra e sua gestão do incidente".