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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa

Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa

Entidade da Guatemala alerta para mudanças nos negócios de café na bolsa A partir de março de 2013, a bolsa de Nova Iorque poderá começar a impor sanções para cafés certificados com mais de 720 dias, informou aos seus associados a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala). "Isso significa que o café que tenha, mas de dois anos na bolsa passa a contar com muitos descontos e se esse período for por demais longo é possível que esse grão não tenha valor algum", explicou Esther Eskenasy, analista de mercado, da entidade. Um dos propósitos dessa nova metodologia, indica a especialista, é que o café não fique por tempo demasiadamente longo nos armazéns credenciados e que a bolsa não se torne um local de grande concentração de café. "Por isso, alguém tem de ficar com esse café ou substituí-lo por café fresco para que as sacas que já estão lá não sofram com essa grande tabele de descontos", observou. Outra mudança que passará a ser verificada em 2013, especificamente no contrato C, é a entrada do grão brasileiro. Esther disse que, devido à chegada de cafés da potência em produção que é o Brasil, os preços poderiam cair e manter a volatilidade do mercado. Por sua parte, Antonio Arévalo, presidente da Procafé (Fundação Salvadorenha para Pesquisa do Café), assinalou que a chegada do país sul-americano no contrato C significará poucas mudanças para países que já atuam nesse segmento, como os centro-americanos, alguns africanos, Colômbia, México, Peru e Índia. "Não temos medo da chegada do Brasil, mas sim do aumento da produção desse país", sustentou. O Brasil entrará na bolsa nova-iorquina com um diferencial de 9 centavos em relação a cotação da tela.

Café segue outros mercados e tem perdas intensas na ICE Futures

Café segue outros mercados e tem perdas intensas na ICE Futures

Uma ducha de água fria. Assim foi a sessão desta segunda-feira para o café na ICE Futures US. Após registrar boa recuperação na última semana, com compras técnicas e especulativas, a expectativa do mercado novamente se voltava para uma sustentação dos ganhos, com o contrato de julho buscando, inclusive, novos ganhos dentro do intervalo de 270,00 centavos de dólar por libra. Após um início calmo, próximo da estabilidade, o café começou a se sentir pressionado e algumas baixas foram registradas, o que deu espaço para novos stops de venda, o que provocou perdas incisivas, com os contratos registrando perdas de mais de mil pontos, com as cotações chegando, ao longo do dia, ficar, inclusive, abaixo dos 260,00 centavos por libra.

Operadores destacaram que parte dos ganhos acumulados na semana passada esteve relacionado ao fator clima, já que se previa a chegada de uma massa polar ao centro-sul do Brasil. Com a não observação de geadas, os operadores "climáticos" liquidaram. No entanto, as baixas estiveram relacionadas mais diretamente a fatores técnicos. Após falhar em ampliar os níveis de baixa, depois de romper um suporte, o mercado teve uma recuperação nas cotações. No entanto, os bearishs (baixistas) voltaram a demonstram seu potencial de pressão e tentaram, mais uma vez jogar o mercado para baixo, algo que foi conseguido até com facilidade nesta segunda, já que o mercado externo também se mostrou pessimista, com as notícias negativas sobre a economia norte-americana e também sobre projeções pessimistas de recuperação da Grécia, o que poderia desencadear uma onda de novas desconfianças em toda a economia europeia.

No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve perda de 1.045 pontos com 260,50 centavos, sendo a máxima em 270,75 e a mínima em 259,50 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação negativa de 1.035 pontos, com a libra a 263,80 centavos, sendo a máxima em 273,80 e a mínima em 262,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou queda de 85 dólares, com 2.404 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 79 dólares, com 2.449 dólares por tonelada.

Segundo analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma ampla pressão negativa, num reflexo das correções que são processadas nos mercados de commodities em geral. O índice CRB teve uma segunda-feira com quase 1% de perdas, sendo que o petróleo teve mais de 1,5% de retração, assim como o milho caiu quase 3%, a soja caiu mais de 2% e o trigo teve perdas de quase 4%. "Tivemos um dia tecnicamente muito negativo, também com a pressão do dólar, que voltou a subir, após as baixas da semana passada.

A questão da Grécia é analisada com muito carinho por muitos players. O país pode não conseguir um novo empréstimo, o que significaria até mesmo a saída do país da União Europeia e isso pode ter reflexos fortes na economia como um todo. Hoje, efetivamente, foi um dia para esquecer", disse um trader.

Produtores de café da América Central estão utilizando os lucros amealhados pelos ganhos recentes com o café para diversificar suas produções, já se preparando para uma eventual queda mais acentuada dos preços do grão. Eles investem em culturas alternativas e também no turismo rural. "Uma das lições que aprendemos em 2000, quando os preços do grão caíram fortemente, é que precisamos ter outras fontes de receita", disse Nancy Mendez, diretora de comunicação da Associação Nacional de Café da Guatemala. Para ela, essa medida é uma tentativa de prevenir que os produtores abandonem suas lavouras em caso de retomada dos preços baixos e, assim, os cafeicultores, mesmo um tanto pressionados, continuem a cuidar de suas plantações. Os produtores estão renovando parte de seus cafezais, ao passo que em outras áreas estão investindo em plantios alternativos, como a banana e o abacate. Outra opção que tem sido buscada é a adaptação das propriedades para receber turistas, que podem passar um ou dois dias em uma propriedade cafeeira, conferir a forma de manejo do grão e também ter uma alimentação diferenciada, preparada na própria fazenda. Esse tipo de atividade já ocorre na Costa Rica e no México e agora se estende para outras regiões centro-americanas.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 900 sacas indo para 1.669.016 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 28.382 lotes, com as opções tendo 6.114 calls e 5.417 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 270,75, 271,00, 271,50, 272,00, 272,50, 273,00, 27350, 273,80, 274,00, 274,50, 274,90-275,00 e 275,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 259,50, 259,00, 258,50, 258,00, 257,50, 257,00, 256,75, 256,50, 256,00, 255,50, 255,00, 254,50, 254,00 253,50 e 253,30 centavos por libra.

Real continuará alvo de especulação, diz Unctad

Real continuará alvo de especulação, diz Unctad

O Banco Internacional de Compensações (BIS) nota que as perspectivas de
crescimento e de inflação se deterioram e mobilizam toda a atenção, e os
emergentes continuarão atrativos no momento. "O aumento na diferença de
crescimento e de taxa de juros entre as economias emergentes e desenvolvidas
provocou uma desvalorização generalizada do dólar e favoreceu as entradas de
capitais nos emergentes, sob forma de obrigações e de ações", diz o banco.
Nesse cenário, o real continuará sendo alvo de intensa especulação nos
mercados, mantendo-se valorizado, com investidores atraídos pela "força
magnética dos altos juros", prevê Heiner Flassback, economista-chefe da Agência
das Nações Unidas para o Comércio a o Desenvolvimento (Unctad).
"A moeda brasileira é uma das mais importantes nesse fluxo especulativo. O
controle de capital reduziu esse fluxo, mas não é suficiente para detê-lo. O
real é visto como um ativo como ação ou commodity no mercado futuro. Se o
ambiente é positivo, investidores têm mais apetite por risco e vão para o real.
Se há noticia ruim, saem para outro ativo", analisa o economista da ONU.
Estudo da Unctad mostra que a apreciação do real coincide, por exemplo, com
altos retornos do DJ-UBS Agricultural Total Index, de commodities. O par
dólar/real é um dos preferidos para estratégias de "carry trade", sugerindo que
os mesmos investidores estão presentes ao mesmo tempo nos dois mercados,
interpretando informações econômicas "na mesma maneira, indiferentes à dinâmica
dos mercados individuais".

Brasil em nova fase é esperança do Walmart

Brasil em nova fase é esperança do Walmart

Depois dos Estados Unidos, Brasil e China são os países em que o Walmart mais
vai investir nos próximos anos. A aposta no mercado nacional foi reforçada após
a visita de Mike Duke, presidente mundial do Walmart, que esteve no país em
abril. "Visitei 25 lojas em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro e foi
fantástico", disse Duke ao Valor, durante o Annual Shareholder Meeting, o
encontro anual de acionistas da varejista, realizado na sexta-feira em
Fayetteville, Arkansas.
"Conversei com consumidores, funcionários e fui a concorrentes. Percebi o
quanto os nossos diferentes formatos podem atender os consumidores da classe
emergente, com forte potencial de crescimento", afirmou. Segundo Duke, ele
deixou o país "ainda mais entusiasmado" do que quando chegou.
A animação com o mercado nacional, capitaneado há nove meses por Marcos Samaha
- que depois de 12 anos no Walmart se tornou o primeiro brasileiro a assumir o
cargo -, vem em um momento crítico para a varejista no seu principal front de
vendas. Nos Estados Unidos, o desempenho nas mesmas lojas cai há sete
trimestres consecutivos.
Por aqui, o trabalho não tem sido fácil. O Walmart está lidando com uma queda
nas vendas, observada nos primeiros cinco meses do ano, devido a política de
"Preço Baixo Todo Dia" (PBTD), adotada em janeiro. A política propõe o fim das
promoções - uma estratégia de marketing já consagrada pelos consumidores -, em
troca da promessa de preços menores e constantes. A "pressão sobre as vendas"
já estava sendo esperada pela matriz nesse primeiro momento.
Mas o que pouca gente contava é com a virtual união entre os dois maiores
rivais da rede no país, Pão de Açúcar e Carrefour. Nesse sentido, conforme
informou ao Valor o vice-presidente de desenvolvimento de negócios
internacionais do Walmart, J. P. Suarez, o grupo estuda aquisições no país para
sustentar o plano de crescimento orgânico. Este ano, serão abertas 80 lojas,
quase dois terços no Nordeste, com recursos de R$ 1,2 bilhão.
"As promoções mascaram uma operação ineficiente", disse ao jornal Marcos
Samaha, que acredita na reviravolta nas vendas até o fim do ano. A política de
PBTD influencia ainda na redução de custos, afirma. "A entrega de mercadoria
nos CDs [centros de distribuição] é melhor planejada e você não precisa pagar
hora extra para os horários de pico". Samaha acaba de concluir a implantação do
SAP no grupo, interligando as informações das áreas administrativa, comercial e
logística. Além disso, fez mudanças no organograma, para dar novo foco à
expansão do varejo e do atacado.
Para o novo cargo de chief operation officer (COO) do Walmart Brasil em varejo,
Samaha convidou Renzo Casillo, que nos últimos quatro anos comandou as
operações em Porto Rico. "Nosso trabalho tem sido aproximar o Walmart da
indústria regional, como parte do programa 'Preço Baixo Todo dia'", disse
Casillo. Sob sua tutela, estão as bandeiras de hiper e supermercados: Walmart,
Big, Hiper Bompreço, Bompreço, Mercadorama, Todo Dia e Nacional.
Já para o posto de principal executivo do Walmart Brasil em atacado,
responsável pelas bandeiras Sam's Club e Maxxi, Samaha indicou Marcos
Ambrosano. "Prata da casa", há 15 anos na empresa, Ambrosano já comandou as
operações do Sam's Club e do Nordeste.
O desempenho do Brasil no comércio eletrônico ganhou destaque durante o
Shareholder Meeting. Lançada em outubro de 2008, a operação do Walmart já conta
com 70 mil itens, dez vezes o que é oferecido em uma loja Sam's Club.

Olam Said to Be Proposing $600 Million Share Sale to Temasek, Shareholders

Olam Said to Be Proposing $600 Million Share Sale to Temasek, Shareholders

Olam International Ltd. (OLAM), the commodities trader part-owned by Temasek Holdings Pte., is raising $600 million in a share sale to fund acquisitions, three people with direct knowledge of the transaction said.

The company will offer $200 million of the new shares to investors at S$2.60 apiece and a separate $200 million to Temasek, Singapore’s state investment company, at the same price, the people said. A further $200 million will be sold to existing shareholders at S$2.56 a share, they said, declining to be identified as the information isn’t public. The lower price is a 9.5 percent less than the last traded price of S$2.83 before the trading halt today.

“Olam has been raising money quite frequently over the last few years and I am not sure the market will like this latest news,” James Koh, an analyst with Kim Eng Holdings Ltd. in Singapore, said today by phone.

Olam, one of the world’s top three suppliers of rice, cocoa and coffee, is expanding into sugar milling and urea plants in Africa and dairy farming in Latin America. The company aims to transform itself from a trading house to one with production assets to earn bigger margins.

HSBC Holdings Plc (HSBA), Standard Chartered Plc (STAN), Credit Suisse Group AG (CSGN) and JPMorgan Chase & Co. (JPM) are arranging the offering, two of the people said.

The 12.95 percent stake held by Temasek is expected to increase after the share purchase, the people said, without being more specific. The funds will also be used for working capital, the people said. An Olam official, who asked not to be named because of company policy, couldn’t immediately comment. Jeffrey Fang, a spokesman for Temasek, declined to comment.

Loan Facility

Olam is offering to pay as much as 364 basis points more than the London interbank offered rate for a $1.25 billion loan facility, according to another person familiar with the matter. The company has given banks until July 4 to respond, the person said, asking not to be identified as the details are private.

“It seems like the loan will be used to refinance existing debt,” Kim Eng’s Koh said. “Over the last few years they have been transforming from a pure trader into a company which also owns operating assets, and that requires a longer-term debt structure.”

Olam, which is building a $1.3 billion fertilizer plant in the Republic of Gabon, is expanding its assets with palm-oil plantations, sugar refineries and wheat milling to meet African and Asian demand for commodities. It has $2.2 billion of loans maturing before the end of 2017, according to data compiled by Bloomberg.

The share sale may be put toward the Gabon urea project, Koh said. Olam’s share is about $800 million, he said.

Olam has said it plans to move into farming of cashews, spices, dehydrates, grains and sugar by 2015. The company last month reported a 43 percent jump in third-quarter profit, to S$127.3 million ($103.6 million), on rising sales and widening margins. Revenue surged 75 percent to S$4.74 billion.

Market International Coffee Today

Market International Coffee Today

Colombians, UGQ, were offered FOB, for July/Aug. shipment from 16¢ to 20¢ over Sept. “C,” and offered FOB, for July through Nov. equal shipment from 22¢ to 25¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for July through Nov. equal shipment from 27¢ to 30¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for July through Dec. equal shipment from equal to the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 11¢ to 10¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 26¢ to 24¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for July shipment from 5¢ over Sept. London.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for June/July crossing from 7¢ over Sept. “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for July/Aug. shipment from 5¢ over Sept. “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for July/Aug. shipment from 9¢ to 10¢ over Sept. “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, July/Aug. shipment from $8 over Sept. “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for July/Aug./Sept. equal shipment from $10 to $11 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for July/Aug./Sept. equal shipment from $16 to $18 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for July/Aug. shipment from $23 to $25 over, per 46 kilos, Sept. “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for July/Aug. shipment from $30 over Sept. “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for July/Aug. shipment from $7 over Sept. “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for July/Aug./Sept. equal shipment from $10 to $11 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for July/Aug./Sept. equal shipment from $14 to $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for July/Aug. shipment were offered FOB from $15 over Sept. “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for July/Aug./Sept. equal shipment from $1 to $2 over the relevant months “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for July/Aug./Sept. equal shipment from $5 to $7 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for July/Aug. shipment, per 46 kilos, from equal to to $2 over Sept. “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for July/Aug. shipment, per 46 kilos, from $2 under Sept. “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for June/July shipment from 15¢ over Sept. London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for June/July shipment from 10¢ over Sept. London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for June/July shipment from 7¢ to 8¢ over Sept. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for June/July shipment from 10¢ over Sept. London.

O fundamental e o semanal.

O fundamental e o semanal.
O mercado de café esta semana teve uma semana agitada onde os bearsh mandaram quase o tempo dos pregoes o que já vinha acontecendo desde o topo de 308,9 em seu recuo de merca do.
No final do pregão da quinta feira ultima passada o mercado começou uma reação onde do fundo da quinta ao topo na ultima sexta feira tivemos mais de 2.000 pontos, uma força no mercado já não viam os há um mês.
No ultimo artigo semanal que faço expus duas possibilidades de direção do mercado onde tínhamos uma de queda e uma alta, na realidade tivemos as duas na semana, e fechamos a semana forte para cima.
Na minha humilde opinião não acredita que íamos romper para baixo, mas errei houve o rompimento, tivemos um fundo novo o que estava me deixando depressivo por estar arriscando na ponta contraria e acreditando nela. O rompimento de 254,05 cents de dólar por libra peso foi um falso rompimento para alegria geral da nação e o mercado passou a reagir deste ponto. Onde fechou a semana em 270,95 cents de dólar por libra peso acima dos 270,00 e acima da semana passada, e deixando no semanal um belo martelo no fundo.
O mercado se descolou da macro economia, que durante a semana podíamos escolher em noticias muito ruins, ruins ou pouco ruins, mas noticias animadoras realmente nada.
Ao se descolar da macro economia o mercado volta a colar no fundamental, onde os estoques baixos e demanda crescente ainda é o cenário principal da nossa commodities querida o café.
No seminário desta semana Coffee Diner, que houve esta semana no Brasil algumas palestras expostas pelo site da Cecafé, lógico que para mim que sou pobre mortal, não para os convidados, alguma coisa chama a atenção:
1- Ainda temos baixos estoques.
2- A demanda continua alta.
3- O mercado precisa de novos investimentos e/ou investidores.
Alguns analistas que tiveram neste encontro tiveram a coragem de dar à cara a tapa dizendo que o mercado já viu seu topo e não veremos mais preços acima do que tivemos em 308,9 cents de dólar por libra peso, realmente me parece que estes operadores não entenderam que as crenças e convicções são grandes armadilhas em um mercado alucinante como o nosso.
Pode ser que o mercado já tenha visto seu topo, quem sou eu para duvidar disso ou discordar, mas afirmar num mercado que esta com estoque baixíssimo, e de baixíssima qualidade com um fundamentalismo deste realmente me parece inconseqüência.
O fato é que o mercado voltou a subir e o teste de topo é o que teremos nestes próximos dias, onde teremos o vencimento das opções e no final do mês o encerramento do mês da posição julho na bolsa de Nova Iorque, e trará um rali de recompra, pois os operadores são feitos do mesmo material, carne e osso, onde quem acertou a venda vai colocar lucro dentro de casa, e quem esta líquido vai querer participar deste teste de topo.
Os fundos aumentaram suas posições no relatório que saiu na ultima sexta feira, mas como este relatório seria em cima de uma posição feita na ultima terça feira, e o mercado resolveu a andar na quinta um novo relatório que sairá nesta próxima sexta feira dia 10/6/2011 devera vir com posições ainda maiores.
Vamos aguardar os acontecimentos o mercado esta muito volátil, os produtores reticentes em suas vendas e o mercado seco por mercadoria, aliado a isso temos o inverno chegando.
Tecnicamente o gráfico semanal mostrou sua força e o próximo movimento tem como alvo em 293,00 cents de dólar por libra peso onde existe a possibilidade de um pit sop do mercado.
Boa semana a todos e fiquem com Deus.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

NOVA MÍNIMA DESDE FEVEREIRO APAGADA PELO FRIO

NOVA MÍNIMA DESDE FEVEREIRO APAGADA PELO FRIO

O comprometimento da chanceler alemã com o Euro, ratificado por um pacote adicional de ajuda a Grécia, e do outro lado números da economia americana demonstrando dificuldade em estabilizar ganhos no mercado de trabalho e na produção industrial, forçaram o dólar para baixo na curta semana que passou.
As bolsas de ações sentiram já na quarta a prévia do que seria o aumento do desemprego nos Estados Unidos, e as commodities tiveram comportamento misto em uma tentativa de refletirem mais o efeito intrínseco e menos a influência macroeconômica que sofrem.
O café negociou muito bom volume em Nova Iorque, sendo que grande parte proveniente de “spreads”.
Na quinta-feira depois de fazer uma nova mínima desde o dia 16 de fevereiro, o mercado reverteu as perdas fechando a quase US$ 8.00 centavos por libra do ponto mais baixo do pregão. Na sexta-feira a sequência de compras resultou no fechamento com alta de US$ 9.70 centavos, o que em quatro dias representou ganhos de ÙS$ 9.59 por saca no contrato de julho.
Londres ficou para trás trazendo a arbitragem para próximo de US$ 160 centavos por libra novamente. Já o arábica na BM&F firmou mais, estreitando (encarecendo) a arbitragem mais uma vez.
O motivo principal da alta parece estar ligado à um desconforto de alguns participantes em passar o final de semana vendidos com o prognóstico climático indicando dias frios para o cinturão de café no Brasil no fim desta semana. Soma-se a isto o sentimento altista que transborda da maior parte dos agentes, e então os compradores não tem outra alternativa a não ser aumentar seus níveis de oferta em um mercado carente de vendedor.
No mercado físico a movimentação parece ter ficado mais tímida, até porquê o terminal trabalhou em baixa durante a maior parte da semana. Reposição no Brasil se mantém cara, inclusive para o novíssimo, e aqueles que estão carregando café da safra corrente tem aproveitado para fechar alguns contratos FOB com diferenciais de apenas um dígito para embarque ainda no presente mês.
Muitos continuam dizendo que a demanda para os suaves continua relativamente fraca, o que creio ter relação com a limitada disponibilidade e também com o sazonal de consumo reduzido no hemisfério norte.
É bom que os fundos tenham desistido de ficar vendidos no mercado de café, desta forma o mercado futuro consegue andar um pouco mais, dando oportunidade para quem precisa vender. Digo isto pois mesmo o recente aumento do torrado e moído não parece que será suficiente para prover suporte, desta forma precisamos de um apetite renovado de compra, seja impulsionado pelo dólar mais fraco ou pelos diferenciais apertados. Por outro lado é bom ficar de olho se o frio que se espera não trouxer maiores preocupações, pois se a alta maior foi por causa disto, uma rápida reversão deve ocorrer.

Uma ótima semana e muito bons negócios para todos,

Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

Risco de geada no Brasil está em seu nível mais elevado desde 2000

Risco de geada no Brasil está em seu nível mais elevado desde 2000

Traders de commodities estão preocupados com mudanças repentinas do clima. A partir de secas a inundações de furacões que estão acontecendo a níveis mundiais a preocupação é com a possibilidade de geadas nos cafezais do Brasil. A preocupação é ainda maior devido os estoques globais de grãos de café descem para seu menor patamar desde que os registros começaram. A anomalias globo do clima conhecido como La Nina e El Nino em equilíbrio momentâneo, especialistas dizem que o risco de geada na região do Brasil, principalmente no café está em seu nível mais elevado desde 2000, a última vez que uma forte massa de ar frio da Antártida varreu a Argentina e infligiu danos graves para algumas fazendas. Cássia Beu, meteorologista da Somar, disse que uma série de padrões de tempo indicado neste ano teve o maior risco de geada desde a última em 2000, nomeadamente o neutro El Niño Oscilação Sul. "Ela torna mais fácil para as massas de ar frio a entrar", no interior da costa, disse ela. "A grande surpresa será se recebermos uma previsão de geada legítima. Eu acho que nós teríamos um prémio de dramático adicionado porque eu acho que a maioria das pessoas acreditam que isso nunca vai acontecer novamente", disse Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors Inc., na Flórida , especializada em commodities agrícolas.

Onde sairá o aumento de produção necessário para atender o forte consumo ?

Onde sairá o aumento de produção necessário para atender o forte consumo ?

Os cafeicultores brasileiros estão animados com a qualidade dos primeiros cafés que chegam aos terreiros. A maturação foi uniforme e o clima corre bem. Os preços pagos pelos principais produtos agropecuários em 2010 e neste primeiro semestre de 2011 irrigaram de dinheiro o campo, dando tranqüilidade e tempo para negociarem a venda da nova safra de café. Na última terça-feira, dia 31, com o tema “Desafios para a nova década”, o CECAFÉ – Conselho de Exportadores de Café do Brasil realizou em São Paulo seu 4º Fórum & Coffee Dinner, com a presença maciça de operadores brasileiros e internacionais do mercado de café, que aproveitam a oportunidade para também observar de perto o início de colheita do maior produtor e exportador de café do mundo. As palestras e as conversas “de corredor” no decorrer do evento confirmam o bom momento por que vem passando a produção e consumo mundial de café. Não existem dúvidas sobre o fim dos estoques nos países produtores, bem como dos baixos estoques nos consumidores. O consumo mundial cresce próximo dos 2% ao ano e as campanhas para aumento de consumo nos países produtores estão surtindo efeito. Constata-se uma expansão acelerada do consumo no Vietnã, Índia, Indonésia e México, além da conhecida situação no Brasil, onde o mercado interno absorverá 40% da produção local na safra 2011/2012. A grande pergunta no evento foi de onde sairá o aumento de produção necessário para atender o crescimento do consumo dos próximos 10 anos. Com o feriado nos EUA e na Inglaterra, os pregões das bolsas de Nova Iorque e Londres não funcionaram na segunda-feira. Na terça, os trabalhos do 4º Fórum & Coffee Dinner levaram os principais operadores de mercado para São Paulo. Na quarta, uma forte baixa técnica nos contratos futuros de café na ICE em Nova Iorque impediu o bom andamento dos negócios. Assim, mesmo com as fortes altas de ontem(02/06) e hoje(03/06) na ICE, o mercado físico brasileiro praticamente não trabalhou esta semana. Os cafés de boa qualidade oferecidos no mercado tiveram ofertas de até 550 reais sem encontrar vendedor e os preços do conilon estão subindo em plena safra. Até o dia 31, os embarques de maio estavam em 1.950.439 sacas de café arábica, 307.105 sacas de café conillon, somando 2.257.544 sacas de café verde, mais 215.771 sacas de solúvel, contra 2.349.499 sacas no mesmo dia de abril. Até o dia 31, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em maio totalizavam 2.695.724 sacas, contra 2.521.622 sacas no mesmo dia do mês anterior. A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 27, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 3, subiu nos contratos para entrega em julho próximo, 725 pontos ou US$ 9,59 (R$ 15,10) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em julho próximo na ICE fecharam no dia 27 a R$ 557,77/saca e hoje, dia 3, a R$ 563,78/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em julho, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 970 pontos. Escritório Carvalhaes

Enfrentamos crise muito mais grave no café do que no petróleo, dizem analistas

Enfrentamos crise muito mais grave no café do que no petróleo, dizem analistas

Uma pesquisa feita no Canadá revelou que 63 % dos canadenses acima da idade de 18 anos bebem café diariamente, uma média de 2,6 xícaras por dia, tornando a bebida mais popular para adultos depois que a água. O aumento do preço ainda não está afetando o consumo . Os preços do café nos mercados de commodities dobraram nos últimos 12 meses, Starbucks planeja aumentar os preços do seu café embalado por cerca de 6 % em Portugal e 17 % em os EUA, enquanto as marcas vendidos nos supermercados subiram entre 10 a 15 %. O problema é que nos modelos econômicas a oferta e demanda de é que determina os preços . Do lado da procura, o mundo está bebendo mais café, com um consumo de 2,4 % para 134 milhões de sacas em 2010. Grande aumento no consumo de café vem da China, onde o costume de ir a uma loja de café está crescendo. A Starbucks, por exemplo, planeja mais que triplicar o número de suas lojas lá para 1.500 até 2015. A demanda também continua forte nos mercados de café do mundo, incluindo a Finlândia, os EUA e no Brasil, e está crescendo na Índia. Consumo brasileiro subiu 40 por cento na última década. O aumento da demanda vem em um momento quando a oferta é limitada pelas más condições de crescer, especialmente na Colômbia, onde o clima adverso diminuiu a produção no ano passado em mais de dois milhões de sacas. Produção em muitos outros países produtores de café foi boa e baixa produtividade tem limitado a produção. Novas espécies de plantas resistente pragas prometem aumentar a produção, mas os produtores de café estão hesitantes em renovar os cafezais com novas plantações, pois leva três anos para uma planta de café para produzir frutos. Adicionar à equação de oferta e demanda do fator de mercados futuros. Embora eles desempenham uma função importante ao permitir que produtores e compradores para fixar preço antes de um compromisso, os futuros estão sujeitas à especulação, que muitas vezes impulsiona os preços mais elevados. Recentemente, o café tem sido apanhados na dinâmica dos mercados de commodities, independentemente de seus fundamentos. Não há final feliz para esta história. De fato, alguns analistas disseram que enfrentamos uma crise muito mais grave no café do que no do petróleo. O café é mais do que uma bebida, claro. É um costume, um hábito, um vício mesmo. (Se você parar de tomar café no frio, é melhor manter uma aspirina na mão). Assim, é improvável que os preços elevados nos manterá a partir do conforto de café. Durante a Segunda Guerra Mundial, o café era racionada a um quilo cada cinco semanas. O governo do dia, informou que um quilo, bem gerida, deve render 60 xícaras de café. Ele não pôde entregar o choque total que estamos acostumados, mas um pouco menos de café na mistura pode nos ver através da fase aguda da crise do café. Em alternativa, vamos ter que pagar mais para apreciar a bebida não estamos dispostos a desistir.