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quarta-feira, 23 de maio de 2012

MERCADO: CAFÉ MANTÉM COTAÇÕES ESTÁVEIS NESTA TERÇA-FEIRA NO BRASIL

MERCADO: CAFÉ MANTÉM COTAÇÕES ESTÁVEIS NESTA TERÇA-FEIRA NO BRASIL




SAFRAS (22) - O mercado brasileiro de café registrou preços estáveis nesta terça-feira, com o direcionamento das cotações dificultado pela volatilidade da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures). A valorização do dólar deu sustentação para o mercado nacional mais uma vez, apesar do fechamento no vermelho para o arábica em NY. O dia foi de comercialização moderada, com maior atividade em algumas regiões, como no sul de Minas Gerais.



No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa safra 2011 ficou em R$ 390,00/395,00 a saca, inalterado. No cerrado mineiro, arábica bebida boa safra 2011 teve preço de R$ 395,00/400,00, sem mudanças.

O café arábica "rio" tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve cotação de R$ 45,00/350,00 por saca, estável. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi cotado a R$ 52,00/254,00 por saca referência safra nova 2012, contra R$ 250,00/252,00 do dia anterior.



Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços moderadamente mais baixos. Em mais uma sessão de volatilidade, o mercado foi pressionado por aspectos técnicos/gráficos.

A firmeza do dólar contra outras moedas exerceu pressão negativa sobre as commodities nas bolsas de futuros, o que também foi visto no café. A alta do dólar contra o real torna o Brasil ainda mais competitivo nas exportações, o que é fator considerado baixista, ainda mais em época de entrada da safra do país. As informações partem de agências de notícias.

Os contratos do café arábica para entrega em julho fecharam negociados a 174,50 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 0,65 centavo, ou de 0,4%. A posição setembro fechou a 176,50 cents, baixa de 0,85 cent, ou de 0,5%.



Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje em alta de 1,66%, a R$ 2,0780 para compra e R$ 2,0800 para venda. Na segunda-feira, a divisa havia encerrado com alta de 1,33%, cotado a R$ 2,0460.

O mercado brasileiro de câmbio segue refletindo as preocupações com a economia da zona do euro. Amanhã, líderes europeus devem se reunir para debater questões locais.

CAFÉ: LONDRES FECHA COM FORTE VALORIZAÇÃO



SAFRAS (22) - A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) para o café robusta encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais altos. Traders indicaram que fatores técnicos/gráficos mais uma vez guiaram as oscilações, com cobertura de posições vendidas aparecendo após as perdas do dia anterior. As informações

partem de agências internacionais.

Os contratos com entrega em julho/2012 fecharam a US$ 2.203,00 por tonelada, com valorização de US$ 41 a ton, ou de 1,9%. A posição setembro/2012 fechou a US$ 2.190,00 por tonelada, com elevação de US$ 43,00, ou de 2%.







CAFÉ: RABOBANK PREVE SUPERÁVIT DE 5,3 MILHÕES DE SACAS EM 2012/13



SAFRAS (22) - A oferta mundial de café deve ultrapassar a demanda na temporada que começa em outubro em muitos países, revertendo a atual escassez, de acordo com o Rabobank International. A produção do grão deverá ser de 5,3 milhões de sacas a mais que o consumo na safra 2012/13, ante um déficit de2,7 milhões de sacas no período 2011/12, segundo o banco. A produção deverá aumentar 7,7%, para 146,2 milhões de sacas, com a maior colheita brasileira em um ciclo de alta. Já o consumo global deverá crescer cerca de 2% para 141 milhões de sacas.

"O mercado de café flutua entre excesso e déficit, dependendo do ciclo de produção do Brasil, o maior produtor mundial", disse Keith Flury, analista do Rabobank. Mas ele acrescenta que as colheitas da nova temporada não serão suficientes para formar estoques altos suficientes para a safra 2013/14. Além disso, Flury afirma que o crescimento da demanda vai evitar que os preços internacionais recuem muito.

O Brasil deverá produzir 38,5 milhões de sacas de café arábica e 17 milhões de café robusta em 2012/13, segundo projeções do Rabobank. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada este mês, prevê 38,1 milhões de sacas de arábica e 12,3 milhões de sacas de robusta.

A Colômbia, segunda maior produtora mundial de café arábica, deverá colher 9 milhões de sacas, contra 7,2 milhões em 2011/12. No Vietnã, maior produtor de grãos robusta, a estimativa é de 23,5 milhões de sacas na temporada 2012/13 contra 22,5 milhões na safra atual. As informações são do Valor Econômico, segundo noticiou o CaféPoint.



CAFÉ: DIA 24 DE MAIO COMEMORA-SE "DIA NACIONAL DO CAFÉ"



SAFRAS (22) - Os brasileiros são tão apaixonados por café que esta bebida tem, desde 2005, uma data exclusiva para ser comemorada: 24 de Maio, o Dia Nacional do Café. Incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos por sugestão da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, a data simboliza o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras e é celebrada por produtores, cooperativas, exportadores, cafeterias e pelas

indústrias que, em parceria com o varejo, promovem ações locais com lançamentos de novos produtos e realização de degustações nos pontos de venda. A notícia parte da assessoria de comunicação da ABIC.

Maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil é também o segundo maior mercado consumidor, só superado pelos Estados Unidos. Em 2011, o consumo per capita foi o maior já registrado no Brasil: 4,88 kg de café torrado, quase 82 litros para cada brasileiro. Esse consumo superou o recorde de 1965, que foi de 4,72 kg/hab./ano. Comparativamente, o consumo per capita brasileiro é também maior que o da Itália, da França e dos Estados Unidos.

Os campeões, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega e Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg por habitante/ano.

Em 2011, conforme levantamento feito pela ABIC, o consumo interno foi de 19,72 milhões de sacas, um acréscimo de 3,11% em relação ao período anterior, que havia sido de 19,13 milhões de sacas. Para 2012, a ABIC projeta um crescimento de 3,5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,41 milhões de sacas, bem próximo ao dos Estados Unidos, que gira em torno de 21 milhões a 23 milhões de sacas por ano.



Pureza e Qualidade

Para comemorar o Dia Nacional do Café deste ano, a ABIC escolheu como tema o Selo de Pureza, certificação pioneira na área de alimentos e bebidas. Lançado há 23 anos, o programa monitora as marcas no mercado, por meio de coletas e análises laboratoriais, assegurando aos consumidores aquelas que efetivamente são puras, item básico para um café de qualidade.

"Onde tem café puro, tem este Selo", diz o mote criado pela entidade com o objetivo de, juntamente com os seus associados, difundir a importância da pureza da bebida e, consequentemente, a exigência do Selo de Pureza ABIC entre os consumidores. "Desde 2005, a ABIC, contando com as ações locais das empresas associadas, transformaram o Dia Nacional do Café em uma grande comemoração. É a oportunidade de o mundo cafeeiro retribuir com uma homenagem especial essa fonte inesgotável de prazer, aroma e sabor", diz Manoel Assis,

diretor de Marketing e Comunicação.

O crescimento contínuo e consistente do mercado interno brasileiro, a taxas superiores às dos demais mercados (que crescem em torno de 1,5% a 2% ao ano), deve-se, de acordo com a ABIC, ao fato de o café ter deixado de ser um simples hábito e se transformado em fonte de energia e prazer na vida agitada do dia a dia das pessoas. Isso é resultado da melhor qualidade dos grãos hoje à disposição dos consumidores. A ABIC prevê que esse segmento de consumo de

cafés finos, gourmet, continuará crescendo em torno de 15% ao ano nos próximos cinco anos.

As inúmeras cafeterias espalhadas pela grande maioria das cidades também são responsáveis por esse crescimento do mercado, já que elas, com os seus baristas, atuam como difusores de conhecimento sobre a cultura do café, as características de cada uma das regiões produtoras e na promoção de novas formas de preparo que, ao lado do café coado ou filtrado, também vêm

conquistando os consumidores, como o 'espresso', o preparado na prensa francesa e em receitas como cappuccinos e em combinações quentes ou geladas.

As informações partem da assessoria de comunicação da ABIC.