MERCON GROUP ESTIMA SAFRA DO BRASIL 2011/12 EM 48,6 MILHÕES DE SACAS
A trading Mercon Coffee Group divulgou ontem uma revisão para sua estimativa da safra 2011/12 de café do Brasil. A primeira, divulgada em março, apontava que a colheita renderia uma produção de 52,4 milhões de sacas de 60 quilos. O número foi revisto agora para 48,6 milhões de sacas. Segundo a trading, há cinco meses, o tamanho dos frutos em regiões produtoras de café do Brasil era "expressivo", o que indicava um potencial para uma grande safra. No entanto, a produtividade dos cafezais mostrou-se menordo que o esperado, especialmente no sul e cerrado de Minas Gerais, e ainda na região da Mogiana. A Mercon estima ainda que a colheita da safra de café no Brasil alcança, atualmente, 75% da produção projetada, no caso do arábica, e95% para o conilon.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Nova Iorque volta a demonstrar consistência e tem bons ganhos
Nova Iorque volta a demonstrar consistência e tem bons ganhos
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com bons ganhos, na esteira de compras especulativas e de grandes fundos. Após uma abertura pressionada, seguindo a tendência negativa dos mercados externos, o café, passo a passo, começou a inverter a tendência, com os compradores voltando a demonstrar consistência. Mesmo com as bolsas de valores nos Estados Unidos e na Europa registrando perdas e várias commodities tendo retração, o café conseguiu se posicionar positivamente rompendo novamente os 250,00 centavos para o dezembro e, na sequência, atingindo o patamar de 255,00 centavos, nível considerado "tecnicamente bastante interessante", com a média móvel de 200 dias voltando a ser rompida, o que pode dar espaço para novas ações compradoras. Operadores ressaltaram que a expectativa do mercado era de um aumento nas ofertas de cafés brasileiros, já que a colheita vai chegando a seus momentos finais. No entanto, a maior parte dos produtores do país se mostra, ao menos razoavelmente capitalizados, o que permite que essas vendas sejam bastante dosadas. Esses players indicaram que os brasileiros buscam prêmios mais interessantes para seu café, caso contrário as vendas não se efetivam. Um desses operadores sustentou que o mercado opera de lado, no que se refere aos aspectos técnicos mais macros, estando focado, efetivamente, nas ações especulativas e que as origens, notadamente as brasileiras, deverão nortear os preços, ao menos no curto prazo. Fundamentalmente, o mercado continua sem novidades, com as estimativas de safra mundiais já bastante assimiladas — e precificadas —, ao passo que a questão clima no Brasil não provoca maiores temores nos participantes, já que o centro-sul do país registra temperaturas acima da média para esta época do ano. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 585 pontos com 251,55 centavos, sendo a máxima em 252,00 e a mínima em 242,00 centavos por libra, com o dezembro registrando oscilação positiva de 560 pontos, com a libra a 255,00 centavos, sendo a máxima em 255,50 e a mínima em 245,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro registrou alta de 18 dólares, com 2.314 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 15 dólares, com 2.344 dólares por tonelada. Segundo analistas internacionais, o café voltou a subir após falhar na tentativa de romper importantes suportes. Para o analista Keith Flury, é possível que o mercado mantenha a tendência de alta, sendo que o nível de 280,00-300,00 centavos de dólar não pode ser descartado “O mercado mostra uma consolidação diferenciada do aspecto externo, isso é um sinal de força e não deve ser descartado”, disse um trader. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.846 sacas, indo para 1.491.797 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.576 lotes, com as opções tendo 4.215 calls e 9.172 puts. As exportações de café do Brasil em agosto, até o dia 15, somaram 1.051.975 sacas, contra 789.168 sacas registradas no mesmo período de julho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 251,85, 252,00, 252,50, 253,00, 253,50, 254,00, 254,50, 254,90-255,00, 255,50, 256,00, 256,50, 257,00 e 257,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 242,00, 241,50, 241,00, 240,50, 240,10-240,00, 239,50, 239,40, 239,00, 238,50, 238,00, 237,50, 237,00, 236,50, 236,00, 235,50, 235,10-235,00 e 234,50 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com bons ganhos, na esteira de compras especulativas e de grandes fundos. Após uma abertura pressionada, seguindo a tendência negativa dos mercados externos, o café, passo a passo, começou a inverter a tendência, com os compradores voltando a demonstrar consistência. Mesmo com as bolsas de valores nos Estados Unidos e na Europa registrando perdas e várias commodities tendo retração, o café conseguiu se posicionar positivamente rompendo novamente os 250,00 centavos para o dezembro e, na sequência, atingindo o patamar de 255,00 centavos, nível considerado "tecnicamente bastante interessante", com a média móvel de 200 dias voltando a ser rompida, o que pode dar espaço para novas ações compradoras. Operadores ressaltaram que a expectativa do mercado era de um aumento nas ofertas de cafés brasileiros, já que a colheita vai chegando a seus momentos finais. No entanto, a maior parte dos produtores do país se mostra, ao menos razoavelmente capitalizados, o que permite que essas vendas sejam bastante dosadas. Esses players indicaram que os brasileiros buscam prêmios mais interessantes para seu café, caso contrário as vendas não se efetivam. Um desses operadores sustentou que o mercado opera de lado, no que se refere aos aspectos técnicos mais macros, estando focado, efetivamente, nas ações especulativas e que as origens, notadamente as brasileiras, deverão nortear os preços, ao menos no curto prazo. Fundamentalmente, o mercado continua sem novidades, com as estimativas de safra mundiais já bastante assimiladas — e precificadas —, ao passo que a questão clima no Brasil não provoca maiores temores nos participantes, já que o centro-sul do país registra temperaturas acima da média para esta época do ano. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 585 pontos com 251,55 centavos, sendo a máxima em 252,00 e a mínima em 242,00 centavos por libra, com o dezembro registrando oscilação positiva de 560 pontos, com a libra a 255,00 centavos, sendo a máxima em 255,50 e a mínima em 245,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro registrou alta de 18 dólares, com 2.314 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 15 dólares, com 2.344 dólares por tonelada. Segundo analistas internacionais, o café voltou a subir após falhar na tentativa de romper importantes suportes. Para o analista Keith Flury, é possível que o mercado mantenha a tendência de alta, sendo que o nível de 280,00-300,00 centavos de dólar não pode ser descartado “O mercado mostra uma consolidação diferenciada do aspecto externo, isso é um sinal de força e não deve ser descartado”, disse um trader. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.846 sacas, indo para 1.491.797 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.576 lotes, com as opções tendo 4.215 calls e 9.172 puts. As exportações de café do Brasil em agosto, até o dia 15, somaram 1.051.975 sacas, contra 789.168 sacas registradas no mesmo período de julho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 251,85, 252,00, 252,50, 253,00, 253,50, 254,00, 254,50, 254,90-255,00, 255,50, 256,00, 256,50, 257,00 e 257,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 242,00, 241,50, 241,00, 240,50, 240,10-240,00, 239,50, 239,40, 239,00, 238,50, 238,00, 237,50, 237,00, 236,50, 236,00, 235,50, 235,10-235,00 e 234,50 centavos por libra.
Commodities Agrícolas
Commodities Agrícolas
China e Brasil Sinais de aquecimento da demanda chinesa por açúcar fortaleceram o mercado da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram a 27,20 centavos de dólar por libra-peso, alta de 56 pontos. Analistas ouvidos pela Bloomberg dizem que a China pode ter um déficit de 2 milhões de toneladas de açúcar neste ano. "Se for confirmado o aperto dos estoques chineses, a demanda será um pouco melhor", disse Jack Scoville, da Price Futures Group, de Chicago. A China é o segundo maior consumidor global de açúcar. Segundo a Dow Jones Newswires, também afeta o mercado a preocupação sobre o tamanho da safra de cana no Brasil. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou ontem em R$ 68,18 por saca, queda de 0,89%. Estoque apertado Os futuros do café arábica na bolsa de Nova York subiram de forma expressiva no pregão de ontem puxados pelo risco de estoques mundiais apertados ao fim da temporada 2010/11. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram o dia a US$ 2,55 a libra-peso, valorização de 560 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a performance da commodity é a melhor entre as agrícolas até agora. "Eu acho que um movimento para US$ 2,80 a US$ 3 é possível dado o alto risco associado ao apertado estoque de passagem no fim do ciclo", disse Keith Flury, analista do banco holandês Rabobank. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do grão de café 1,17% cotado a R$ 459,65. No mês, a alta acumulada é de 4,70%. Efeito do clima Especulações em relação aos efeitos da onda de calor de julho nas lavouras de milho dos EUA fizeram o grão subir ontem na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em dezembro subiram 7,50 centavos de dólar a US$ 7,2750 por bushel. Conforme analistas ouvidos pela Bloomberg, há temores de que o calor tenha afetado a produtividade das lavouras de milho mais do que o governo disse na semana passada. Se confirmado, isso indicaria oferta mais apertada de milho. Cerca de 83% das lavouras foi polinizada em julho, quando as temperaturas no Meio-Oeste foram as maiores na média desde 1955, segundo a T-Storm Weather LLC in Chicago. O indicador de preços Esalq/BM&FBovespa para o milho ficou em R$ 30,11 por saca, alta de 0,20%. Estiagem americana A seca nas Grandes Planícies americanas continua a dar força às cotações do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, o contrato para dezembro encerrou o dia a US$ 7,52 o bushel, alta de 10,50 centavos. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou o pregão com valorização de 6,75 centavos a US$ 6,75 o bushel. De acordo com a Bloomberg, muito das lavouras de trigo do Texas, do oeste de Oklahoma e do sudoeste de Kansas estão sofrendo com uma seca "excepcional", a mais severa classificação dada pela Universidade do Nebraska. "Não há nenhuma indicação de que essa seca vai cessar", disse um analista à Bloomberg. No mercado do Paraná, o trigo ficou ontem com preço médio de R$ 25,83 por saca, recuo de 0,27%, segundo o Deral/Seab. EUA voltam a barrar carne exportada pela JBS por excesso de vermífugoAs autoridades sanitárias norte-americanas voltaram a encontrar a presença do vermífugo ivermectina acima do permitido pelas regras dos EUA em uma carga de carne industrializada da JBS.Segundo a Folha apurou, a carne, industrializada na unidade da companhia em Barretos (SP), foi devolvida pelo FSIS (Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar), após análises laboratoriais. A empresa foi informada na sexta-feira passada.O órgão manterá análises laboratoriais em mais 15 carregamentos da unidade de Barretos e, caso problemas semelhantes sejam registrados, essa fábrica pode ser excluída da lista de frigoríficos habilitados a exportar carne industrializada para os EUA.Essa não é a primeira vez que a JBS tem carregamento devolvido pelos americanos. No ano passado, os EUA encontraram a presença do vermífugo acima do permitido em uma carga de Lins (SP).O episódio acabou em prejuízo para todo o setor. Os embarques de carne foram suspensos logo após a devolução da carga da JBS, no final de maio de 2010, e retomados apenas em dezembro.A assessoria de imprensa da JBS informou que a devolução do contêiner de Barretos é um caso isolado, pois a empresa tem adotado todas as recomendações do acordo entre Brasil e EUA.Entre elas está o cuidado dos produtores em respeitar o prazo de carência da aplicação do ivermectina nos animais até o abate.Segundo Antonio Camardelli, presidente da Abiec (associação dos exportadores de carne), os frigoríficos não podem confiar nas recomendações de prazo das bulas."O que está escrito na bula não se evidencia no resultado final", afirma. Colheita atrasada A colheita da safrinha de milho em Mato Grosso do Sul é lenta. Chuvas na região impossibilitam a evolução normal dos trabalhos e podem prejudicar a qualidade dos grãos. Abaixo da média Das áreas cultivadas com milho em Mato Grosso do Sul, 35% já foram colhidas, ante 41% no mesmo período do ano passado. O índice também está abaixo da média do Centro-Oeste, de 77%, segundo a Céleres. Ritmo lento A consultoria também informou que a venda antecipada da safra de soja 2011/12 atingiu 11% da produção na semana passada -mais um ponto percentual em relação à anterior. Da safra 2010/11, 83% já foram vendidos. Expectativa A queda no ritmo de comercialização é consequência da redução nas estimativas para a produção de soja americana. Com a deterioração das lavouras nos EUA, os produtores brasileiros aguardam preços maiores no futuro. Com oferta maior, preço do boi recua em São PauloO aumento da oferta de animais para abate provocou queda nos preços do boi gordo, ontem, em São Paulo.A Informa Economics FNP apontou a arroba a R$ 100, em média. Segundo a Scot Consultoria, o valor de referência já chega a R$ 99,50.A liberação para o abate de animais ainda mantidos em confinamento e de bovinos de regiões que enfrentam seca, como Sudeste e Centro-Oeste, explica esse recuo.Mas a tendência ainda não é de queda. Após esse descarte de animais, espera-se um período de restrição na oferta, que deve se tornar abundante apenas no início de 2012, com a nova safra. Baixa oferta de cana altera projeções da Cosan para a RaízenA queda da oferta de cana-de-açúcar no país levou a Cosan a reduzir as projeções de processamento da Raízen, joint venture do grupo com a Shell.A informação foi dada ontem pelo diretor financeiro e de relações com os investidores, Marcelo Martins.O volume processado de cana deve alcançar de 53 milhões a 56 milhões de toneladas. A previsão anterior sugeria um intervalo entre 50 milhões a 60 milhões de toneladas.As projeções para as vendas de açúcar e de etanol também foram reduzidas.
China e Brasil Sinais de aquecimento da demanda chinesa por açúcar fortaleceram o mercado da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram a 27,20 centavos de dólar por libra-peso, alta de 56 pontos. Analistas ouvidos pela Bloomberg dizem que a China pode ter um déficit de 2 milhões de toneladas de açúcar neste ano. "Se for confirmado o aperto dos estoques chineses, a demanda será um pouco melhor", disse Jack Scoville, da Price Futures Group, de Chicago. A China é o segundo maior consumidor global de açúcar. Segundo a Dow Jones Newswires, também afeta o mercado a preocupação sobre o tamanho da safra de cana no Brasil. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou ontem em R$ 68,18 por saca, queda de 0,89%. Estoque apertado Os futuros do café arábica na bolsa de Nova York subiram de forma expressiva no pregão de ontem puxados pelo risco de estoques mundiais apertados ao fim da temporada 2010/11. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram o dia a US$ 2,55 a libra-peso, valorização de 560 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a performance da commodity é a melhor entre as agrícolas até agora. "Eu acho que um movimento para US$ 2,80 a US$ 3 é possível dado o alto risco associado ao apertado estoque de passagem no fim do ciclo", disse Keith Flury, analista do banco holandês Rabobank. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do grão de café 1,17% cotado a R$ 459,65. No mês, a alta acumulada é de 4,70%. Efeito do clima Especulações em relação aos efeitos da onda de calor de julho nas lavouras de milho dos EUA fizeram o grão subir ontem na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em dezembro subiram 7,50 centavos de dólar a US$ 7,2750 por bushel. Conforme analistas ouvidos pela Bloomberg, há temores de que o calor tenha afetado a produtividade das lavouras de milho mais do que o governo disse na semana passada. Se confirmado, isso indicaria oferta mais apertada de milho. Cerca de 83% das lavouras foi polinizada em julho, quando as temperaturas no Meio-Oeste foram as maiores na média desde 1955, segundo a T-Storm Weather LLC in Chicago. O indicador de preços Esalq/BM&FBovespa para o milho ficou em R$ 30,11 por saca, alta de 0,20%. Estiagem americana A seca nas Grandes Planícies americanas continua a dar força às cotações do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, o contrato para dezembro encerrou o dia a US$ 7,52 o bushel, alta de 10,50 centavos. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou o pregão com valorização de 6,75 centavos a US$ 6,75 o bushel. De acordo com a Bloomberg, muito das lavouras de trigo do Texas, do oeste de Oklahoma e do sudoeste de Kansas estão sofrendo com uma seca "excepcional", a mais severa classificação dada pela Universidade do Nebraska. "Não há nenhuma indicação de que essa seca vai cessar", disse um analista à Bloomberg. No mercado do Paraná, o trigo ficou ontem com preço médio de R$ 25,83 por saca, recuo de 0,27%, segundo o Deral/Seab. EUA voltam a barrar carne exportada pela JBS por excesso de vermífugoAs autoridades sanitárias norte-americanas voltaram a encontrar a presença do vermífugo ivermectina acima do permitido pelas regras dos EUA em uma carga de carne industrializada da JBS.Segundo a Folha apurou, a carne, industrializada na unidade da companhia em Barretos (SP), foi devolvida pelo FSIS (Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar), após análises laboratoriais. A empresa foi informada na sexta-feira passada.O órgão manterá análises laboratoriais em mais 15 carregamentos da unidade de Barretos e, caso problemas semelhantes sejam registrados, essa fábrica pode ser excluída da lista de frigoríficos habilitados a exportar carne industrializada para os EUA.Essa não é a primeira vez que a JBS tem carregamento devolvido pelos americanos. No ano passado, os EUA encontraram a presença do vermífugo acima do permitido em uma carga de Lins (SP).O episódio acabou em prejuízo para todo o setor. Os embarques de carne foram suspensos logo após a devolução da carga da JBS, no final de maio de 2010, e retomados apenas em dezembro.A assessoria de imprensa da JBS informou que a devolução do contêiner de Barretos é um caso isolado, pois a empresa tem adotado todas as recomendações do acordo entre Brasil e EUA.Entre elas está o cuidado dos produtores em respeitar o prazo de carência da aplicação do ivermectina nos animais até o abate.Segundo Antonio Camardelli, presidente da Abiec (associação dos exportadores de carne), os frigoríficos não podem confiar nas recomendações de prazo das bulas."O que está escrito na bula não se evidencia no resultado final", afirma. Colheita atrasada A colheita da safrinha de milho em Mato Grosso do Sul é lenta. Chuvas na região impossibilitam a evolução normal dos trabalhos e podem prejudicar a qualidade dos grãos. Abaixo da média Das áreas cultivadas com milho em Mato Grosso do Sul, 35% já foram colhidas, ante 41% no mesmo período do ano passado. O índice também está abaixo da média do Centro-Oeste, de 77%, segundo a Céleres. Ritmo lento A consultoria também informou que a venda antecipada da safra de soja 2011/12 atingiu 11% da produção na semana passada -mais um ponto percentual em relação à anterior. Da safra 2010/11, 83% já foram vendidos. Expectativa A queda no ritmo de comercialização é consequência da redução nas estimativas para a produção de soja americana. Com a deterioração das lavouras nos EUA, os produtores brasileiros aguardam preços maiores no futuro. Com oferta maior, preço do boi recua em São PauloO aumento da oferta de animais para abate provocou queda nos preços do boi gordo, ontem, em São Paulo.A Informa Economics FNP apontou a arroba a R$ 100, em média. Segundo a Scot Consultoria, o valor de referência já chega a R$ 99,50.A liberação para o abate de animais ainda mantidos em confinamento e de bovinos de regiões que enfrentam seca, como Sudeste e Centro-Oeste, explica esse recuo.Mas a tendência ainda não é de queda. Após esse descarte de animais, espera-se um período de restrição na oferta, que deve se tornar abundante apenas no início de 2012, com a nova safra. Baixa oferta de cana altera projeções da Cosan para a RaízenA queda da oferta de cana-de-açúcar no país levou a Cosan a reduzir as projeções de processamento da Raízen, joint venture do grupo com a Shell.A informação foi dada ontem pelo diretor financeiro e de relações com os investidores, Marcelo Martins.O volume processado de cana deve alcançar de 53 milhões a 56 milhões de toneladas. A previsão anterior sugeria um intervalo entre 50 milhões a 60 milhões de toneladas.As projeções para as vendas de açúcar e de etanol também foram reduzidas.
Assinar:
Postagens (Atom)