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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Técnico, café tem dia de pequena recuperação na ICE Futures

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com altas, ainda que modestas, que não permitiram ao primeiro contrato "fugir" de flutuar próximo do nível de 115,00 centavos de dólar por libra. Os ganhos, em boa parte, vieram do reflexo da decisão do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (equivalente ao banco central dos Estados Unidos) na quarta-feira. Esse comitê decidiu manter o programa de estímulos à economia daquele país em 85 bilhões de dólares. A decisão não foi unânime e a maioria dos players esperava que o Federal Reserve reduzisse a compra mensal de bônus entre 10 bilhões e 15 bilhões de dólares. Como a decisão foi anunciada após o fechamento da bolsa cafeeira, o que se verificou nesta quinta foi um reflexo posterior.

Apesar dessa vertente ligada ao segmento externo, o mercado deu mostras de continuar a operar próximo da referência de 115,00 centavos. O dia foi de poucas novidades e de volatilidade apenas ligeira. Mesmo em um dia de aparente recuperação, os compradores dão mostras de estarem bastante reticentes, o que faz com que os preços continuem perigosamente próximos das mínimas de mais de 49 meses.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve alta de 90 pontos, com 115,80 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 116,70 centavos e a mínima de 115,30 centavos, com o março registrando perda de 90 pontos, com 118,85 centavos por libra, com a máxima em 119,70 centavos e a mínima em 118,50 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve valorização de 7 dólares, com 1.687 dólares por tonelada, com o janeiro ascendendo 9 dólares, para o nível de 1.683 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas aquisições, na esteira de um movimento técnico corretivo e também por conta do reflexo da decisão do FED. Operadores sustentaram que as recentes chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil já foram precificadas e que algumas zonas importantes de produção do país, como o sul de Minas Gerais, tiveram precipitações apenas pontuais, o que leva alguns cafeicultores a se preocupar, já que essas chuvas seriam vitais para amenizar o déficit hídrico.

"O dia foi de ligeira correção e de preços dentro de um range estreito. Os mercados externos, que ficaram eufóricos na quarta, com a manutenção dos estímulos à economia dos Estados Unidos, tiveram um dia de pouca novidade, com o dólar ficando quase estável em relação a várias moedas e as bolsas nos Estados Unidos tendo uma ligeira retração. As commodities variaram, com o petróleo retrocedendo, ao passo que a maior parte dos softs e dos grãos tiveram avanço", disse um trader.

O Vietnã vai colher um safra recorde de 30 milhões de sacas de café na temporada de 2013/2014, segundo estimativa da empresa Volcafe. Enquanto os primeiros grãos da próxima safra no Vietnã já foram escolhidos pelos produtores locais, a maioria da nova safra "só virá a partir de dezembro", segundo avaliação da Nedcoffee BV, empresa sediada em Amsterdã, na Holanda. A nova safra está tendo um valor de venda com um desconto de 30 dólares por tonelada em relação à bolsa de Londres, ao passo que da safra de 2013 a tonelada conta com um prêmio em ascensão, passando de 80 para 100 dólares, de acordo com cálculos elaborados pelo Citigroup.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 17, totalizaram 813.906 sacas de café, alta de 20,17% em relação às 686.566 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 821 sacas, indo para 2.776.605 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 17.284 lotes, com as opções tendo 2.585 calls e 1.859 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 116,70, 117,00, 117,50, 118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00 e 123,50 centavos de dólar, com o suporte em 115,30, 115,10-115,00, 114,50, 114,00-113,95, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50, 109,00, 108,50, 108,00 e 107,50 centavos.





Londres tem dia de alta, mas não se sustenta acima dos US$ 1.700

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com altas, ainda que modestas. Ao longo da sessão, a posição novembro chegou a flertar com o rompimento do nível psicológico de 1.700 dólares, mas, imediatamente acima desse referencial, encontrou uma força vendedora, o que permitiu uma desaceleração dos ganhos empreendidos ao longo da primeira metade do pregão.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por algumas compras especulativas, numa tentativa de recuperação ligeira das perdas registradas ao longo dos últimos dias. Os ganhos vieram e a segunda posição conseguiu tocar os 1.709 dólares, no entanto, a partir desse patamar algumas vendas novas foram proporcionadas e o fechamento se deu com elevações apenas modestas.

"Seguimos o bom humor dos mercados externos e, assim, conseguimos ter uma ligeira recuperação. No entanto, o mercado já verifica uma linha vendedora acima dos 1.700 dólares. A pressão sobre os preços pode ser mais incisiva, já que o mercado continua a prever um volume alto de café robusta disponível. Algumas empresas trabalham com a perspectiva de o Vietnã colher neste ano 30 milhões de sacas, o que contribuiria, em muito, para um quadro de oferta cada vez mais constante desse tipo de grão", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 7,63 mil contratos, contra 3,71 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 4 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve valorização de 7 dólares, com 1.687 dólares por tonelada, com o janeiro ascendendo 9 dólares, para o nível de 1.683 dólares por tonelada.




Safra recorde do Vietnã deve entrar no mercado a partir de dezembro

  O Vietnã vai colher um safra recorde de 30 milhões de sacas de café na temporada de 2013-14 , estima Volcafe. Enquanto as primeiras cerejas vermelhas da próxima safra no Vietnã já foram escolhidos pelos agricultores, a maioria da nova safra " só virá a partir de dezembro", disse em Amsterdã comerciante Nedcoffee BV. A nova safra estão sendo oferecidos para venda com um desconto de US$ 30 por tonelada para o preço de troca , enquanto o café da safra passada o prêmio subiu de US$ 80 por tonelada para US$ 100 por tonelada , disse Sterling Smith , especialista futuros do Citigroup Inc. em Chicago. Enquanto o café arábica caíram 20 por cento este ano , a variedade robusta se saiu melhor , deslizando 13 por cento, enquanto a demanda continua a privilegiar a variedade mais barato, também usado em café expresso. Os preços mais baixos levaram os agricultores no Vietnã segurar as vendas. Produtores ainda estavam segurando 9 por cento da safra 2012-13 a partir de 01 de setembro , de acordo com Nedcoffee , de Ho Chi Minh City, no Vietnã.




Mecanização do café conilon chama a atenção de especialistas

  A mecanização da colheita do café conilon foi tema de uma reunião entre o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e algumas empresas fabricantes de máquinas agrícolas. O encontro foi realizado durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Dos três sistemas de colheita mecânica pesquisados pelo Incaper, um chamou a atenção. O modelo pretende utilizar uma colheitadeira de azeitona, adaptada aos cafezais capixabas. “Alguns testes já foram realizados em Linhares, Norte do Espírito Santo, e os resultados foram animadores. Precisamos fazer alguns ajustes para melhorar a eficiência do equipamento, e a empresa fabricante desta máquina demonstrou interesse”, disse José Antônio Lani, pesquisador do Incaper responsável pela condução dos trabalhos. Durante a reunião na Semana Internacional de Café, foram agendados novos testes para o equipamento. Representantes da empresa virão ao Espírito Santo conversar com agricultores e selecionar as áreas onde serão realizadas novas avaliações. Outras maneiras de mecanizar a colheita do conilon para atenuar o problema de falta de mão de obra também estão sendo pesquisadas pelo Incaper.









Cooperativas arremataram 94 % dos contratos de opções no primeiro leilão

  

  As cooperativas de produtores arremataram 8.054 contratos (805,4 mil sacas) de opções de venda de café no leilão realizado na última sexta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o primeiro da modalidade realizado nesta safra para dar suporte aos preços. O volume arrematado pelas cooperativas corresponde a 94% dos 8.565 contratos (865,5 mil sacas) negociados no pregão, que teve oferta de 10 mil contratos (1 milhão de sacas de 60 kg). Outros dois leilões serão realizados nos dias 20 e 27 de setembro. Ao todo a Conab vai ofertar contratos de opções de venda para 3 milhões de sacas de café, com vencimento em março do próximo ano, ao preço de R$ 343/saca, bem acima dos R$ 280 praticados atualmente no mercado. O resultado do leilão da semana passada por adquirente mostra que a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupe (Cooxupé) foi a principal arrematante, com 1.542 contratos (154,2 mil sacas), vindo em seguida as cooperativas de Três Pontas (Cocatrel), Varginha (Minasul) e São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso), cada uma com 598 contratos (59,8 mil sacas). Em Minas Gerais, onde foram negociados todos os 7 mil contratos ofertados (700 mil sacas), as cooperativas arremataram 97% do total. A participação das cooperativas também foi expressiva em São Paulo, onde a Conab negociou todos 1.400 contratos (140 mil sacas) ofertados. As cooperativas arremataram 1.164 (116,4 mil toneladas), que correspondem a 83% do total ofertado. No Paraná, onde foram vendidos apenas 80 contratos (8 mil sacas) dos 500 ofertados, quatro cooperativas ficaram com 88% dos lotes. Na Bahia foram arrematados 65 contratos (6,5 mil sacas) dos 400 ofertados, sendo que uma cooperativa (Cooproeste, de Luís Eduardo Magalhães) ficou com 55 contratos. No Espírito Santo, onde foram vendidos apenas 20 contratos (2 mil sacas) dos 700 ofertadas, não houve participação das cooperativas e os lotes foram arrematados por quatro produtores. No leilão realizado sexta-feira houve participação individual de 116 produtores rurais e também coletiva por meio de 38 cooperativas. Pelas regras, cada produtor só pode arrematar até cinco contratos, que correspondem a 500 sacas. As cooperativas também só podem adquirir até cinco contratos por cooperado ativo. O limite de cinco contratos por CPF/CNPJ vale tanto individualmente como no arremate por meio de cooperativas, independente da quantidade leilões.




Técnico, café tem dia de pequena recuperação na ICE Futures

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com altas, ainda que modestas, que não permitiram ao primeiro contrato "fugir" de flutuar próximo do nível de 115,00 centavos de dólar por libra. Os ganhos, em boa parte, vieram do reflexo da decisão do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (equivalente ao banco central dos Estados Unidos) na quarta-feira. Esse comitê decidiu manter o programa de estímulos à economia daquele país em 85 bilhões de dólares. A decisão não foi unânime e a maioria dos players esperava que o Federal Reserve reduzisse a compra mensal de bônus entre 10 bilhões e 15 bilhões de dólares. Como a decisão foi anunciada após o fechamento da bolsa cafeeira, o que se verificou nesta quinta foi um reflexo posterior.

Apesar dessa vertente ligada ao segmento externo, o mercado deu mostras de continuar a operar próximo da referência de 115,00 centavos. O dia foi de poucas novidades e de volatilidade apenas ligeira. Mesmo em um dia de aparente recuperação, os compradores dão mostras de estarem bastante reticentes, o que faz com que os preços continuem perigosamente próximos das mínimas de mais de 49 meses.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve alta de 90 pontos, com 115,80 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 116,70 centavos e a mínima de 115,30 centavos, com o março registrando perda de 90 pontos, com 118,85 centavos por libra, com a máxima em 119,70 centavos e a mínima em 118,50 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve valorização de 7 dólares, com 1.687 dólares por tonelada, com o janeiro ascendendo 9 dólares, para o nível de 1.683 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas aquisições, na esteira de um movimento técnico corretivo e também por conta do reflexo da decisão do FED. Operadores sustentaram que as recentes chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil já foram precificadas e que algumas zonas importantes de produção do país, como o sul de Minas Gerais, tiveram precipitações apenas pontuais, o que leva alguns cafeicultores a se preocupar, já que essas chuvas seriam vitais para amenizar o déficit hídrico.

"O dia foi de ligeira correção e de preços dentro de um range estreito. Os mercados externos, que ficaram eufóricos na quarta, com a manutenção dos estímulos à economia dos Estados Unidos, tiveram um dia de pouca novidade, com o dólar ficando quase estável em relação a várias moedas e as bolsas nos Estados Unidos tendo uma ligeira retração. As commodities variaram, com o petróleo retrocedendo, ao passo que a maior parte dos softs e dos grãos tiveram avanço", disse um trader.

O Vietnã vai colher um safra recorde de 30 milhões de sacas de café na temporada de 2013/2014, segundo estimativa da empresa Volcafe. Enquanto os primeiros grãos da próxima safra no Vietnã já foram escolhidos pelos produtores locais, a maioria da nova safra "só virá a partir de dezembro", segundo avaliação da Nedcoffee BV, empresa sediada em Amsterdã, na Holanda. A nova safra está tendo um valor de venda com um desconto de 30 dólares por tonelada em relação à bolsa de Londres, ao passo que da safra de 2013 a tonelada conta com um prêmio em ascensão, passando de 80 para 100 dólares, de acordo com cálculos elaborados pelo Citigroup.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 17, totalizaram 813.906 sacas de café, alta de 20,17% em relação às 686.566 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 821 sacas, indo para 2.776.605 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 17.284 lotes, com as opções tendo 2.585 calls e 1.859 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 116,70, 117,00, 117,50, 118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00 e 123,50 centavos de dólar, com o suporte em 115,30, 115,10-115,00, 114,50, 114,00-113,95, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50, 109,00, 108,50, 108,00 e 107,50 centavos.





Londres tem dia de alta, mas não se sustenta acima dos US$ 1.700

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com altas, ainda que modestas. Ao longo da sessão, a posição novembro chegou a flertar com o rompimento do nível psicológico de 1.700 dólares, mas, imediatamente acima desse referencial, encontrou uma força vendedora, o que permitiu uma desaceleração dos ganhos empreendidos ao longo da primeira metade do pregão.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por algumas compras especulativas, numa tentativa de recuperação ligeira das perdas registradas ao longo dos últimos dias. Os ganhos vieram e a segunda posição conseguiu tocar os 1.709 dólares, no entanto, a partir desse patamar algumas vendas novas foram proporcionadas e o fechamento se deu com elevações apenas modestas.

"Seguimos o bom humor dos mercados externos e, assim, conseguimos ter uma ligeira recuperação. No entanto, o mercado já verifica uma linha vendedora acima dos 1.700 dólares. A pressão sobre os preços pode ser mais incisiva, já que o mercado continua a prever um volume alto de café robusta disponível. Algumas empresas trabalham com a perspectiva de o Vietnã colher neste ano 30 milhões de sacas, o que contribuiria, em muito, para um quadro de oferta cada vez mais constante desse tipo de grão", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 7,63 mil contratos, contra 3,71 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 4 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve valorização de 7 dólares, com 1.687 dólares por tonelada, com o janeiro ascendendo 9 dólares, para o nível de 1.683 dólares por tonelada.




Safra recorde do Vietnã deve entrar no mercado a partir de dezembro

  O Vietnã vai colher um safra recorde de 30 milhões de sacas de café na temporada de 2013-14 , estima Volcafe. Enquanto as primeiras cerejas vermelhas da próxima safra no Vietnã já foram escolhidos pelos agricultores, a maioria da nova safra " só virá a partir de dezembro", disse em Amsterdã comerciante Nedcoffee BV. A nova safra estão sendo oferecidos para venda com um desconto de US$ 30 por tonelada para o preço de troca , enquanto o café da safra passada o prêmio subiu de US$ 80 por tonelada para US$ 100 por tonelada , disse Sterling Smith , especialista futuros do Citigroup Inc. em Chicago. Enquanto o café arábica caíram 20 por cento este ano , a variedade robusta se saiu melhor , deslizando 13 por cento, enquanto a demanda continua a privilegiar a variedade mais barato, também usado em café expresso. Os preços mais baixos levaram os agricultores no Vietnã segurar as vendas. Produtores ainda estavam segurando 9 por cento da safra 2012-13 a partir de 01 de setembro , de acordo com Nedcoffee , de Ho Chi Minh City, no Vietnã.




Mecanização do café conilon chama a atenção de especialistas

  A mecanização da colheita do café conilon foi tema de uma reunião entre o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e algumas empresas fabricantes de máquinas agrícolas. O encontro foi realizado durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Dos três sistemas de colheita mecânica pesquisados pelo Incaper, um chamou a atenção. O modelo pretende utilizar uma colheitadeira de azeitona, adaptada aos cafezais capixabas. “Alguns testes já foram realizados em Linhares, Norte do Espírito Santo, e os resultados foram animadores. Precisamos fazer alguns ajustes para melhorar a eficiência do equipamento, e a empresa fabricante desta máquina demonstrou interesse”, disse José Antônio Lani, pesquisador do Incaper responsável pela condução dos trabalhos. Durante a reunião na Semana Internacional de Café, foram agendados novos testes para o equipamento. Representantes da empresa virão ao Espírito Santo conversar com agricultores e selecionar as áreas onde serão realizadas novas avaliações. Outras maneiras de mecanizar a colheita do conilon para atenuar o problema de falta de mão de obra também estão sendo pesquisadas pelo Incaper.









Cooperativas arremataram 94 % dos contratos de opções no primeiro leilão

  

  As cooperativas de produtores arremataram 8.054 contratos (805,4 mil sacas) de opções de venda de café no leilão realizado na última sexta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o primeiro da modalidade realizado nesta safra para dar suporte aos preços. O volume arrematado pelas cooperativas corresponde a 94% dos 8.565 contratos (865,5 mil sacas) negociados no pregão, que teve oferta de 10 mil contratos (1 milhão de sacas de 60 kg). Outros dois leilões serão realizados nos dias 20 e 27 de setembro. Ao todo a Conab vai ofertar contratos de opções de venda para 3 milhões de sacas de café, com vencimento em março do próximo ano, ao preço de R$ 343/saca, bem acima dos R$ 280 praticados atualmente no mercado. O resultado do leilão da semana passada por adquirente mostra que a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupe (Cooxupé) foi a principal arrematante, com 1.542 contratos (154,2 mil sacas), vindo em seguida as cooperativas de Três Pontas (Cocatrel), Varginha (Minasul) e São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso), cada uma com 598 contratos (59,8 mil sacas). Em Minas Gerais, onde foram negociados todos os 7 mil contratos ofertados (700 mil sacas), as cooperativas arremataram 97% do total. A participação das cooperativas também foi expressiva em São Paulo, onde a Conab negociou todos 1.400 contratos (140 mil sacas) ofertados. As cooperativas arremataram 1.164 (116,4 mil toneladas), que correspondem a 83% do total ofertado. No Paraná, onde foram vendidos apenas 80 contratos (8 mil sacas) dos 500 ofertados, quatro cooperativas ficaram com 88% dos lotes. Na Bahia foram arrematados 65 contratos (6,5 mil sacas) dos 400 ofertados, sendo que uma cooperativa (Cooproeste, de Luís Eduardo Magalhães) ficou com 55 contratos. No Espírito Santo, onde foram vendidos apenas 20 contratos (2 mil sacas) dos 700 ofertadas, não houve participação das cooperativas e os lotes foram arrematados por quatro produtores. No leilão realizado sexta-feira houve participação individual de 116 produtores rurais e também coletiva por meio de 38 cooperativas. Pelas regras, cada produtor só pode arrematar até cinco contratos, que correspondem a 500 sacas. As cooperativas também só podem adquirir até cinco contratos por cooperado ativo. O limite de cinco contratos por CPF/CNPJ vale tanto individualmente como no arremate por meio de cooperativas, independente da quantidade leilões.




Orange Juice Extends Losses; Weaker Dollar Boosts Raw Sugar
Alexandra Wexler

  NEW YORK--Orange-juice futures eased to a fresh 6 1/2-month low Thursday as
the risk of a major storm hitting the top orange-growing state appeared even
more remote.
  The formation of the season's first hurricane sent orange-juice futures as
high as $1.4280 a pound last week, when futures traders thought the storm had
the potential to damage orange groves in Florida. But Hurricane Humberto
weakened and other weather systems in the area have either dissipated or moved
away from Florida, sending orange-juice futures tumbling 11% this week.
  Orange juice for November delivery on the ICE Futures U.S. exchange ended
1.1% lower at $1.2535 a pound Thursday, the lowest settlement since March 7.
  The market "was overpriced, based on really nothing," said Joe Ricupero, vice
president at RJO Futures in New York. "There's no news out there."
  There are currently two low-pressure systems in the vicinity of the
Caribbean, but the one nearest Florida has only a 20% chance of forming a
tropical cyclone, and the one with a higher chance of becoming a cyclone is too
far away to affect Florida's groves.
  Mr. Ricupero said the only reason prices weren't falling further was because
of profit-taking by investors who had bet on falling prices, who cashed in on
the week's steep losses.
  Raw-sugar futures rallied, settling above 17 cents a pound for the first time
in five sessions after the U.S. dollar weakened against the currencies of
Brazil, India and Thailand following the Fed's decision to maintain its
bond-buying program.
  Stronger currencies in those countries, which are the top producers and
exporters of sugar, discourages growers and processors from selling their
products abroad, since they would receive less of the local currency back for
the dollar-denominated commodities.
  Raw sugar for October delivery on ICE settled up 1.7% at 17.17 cents a pound.
  Brazil is also the world's biggest grower and exporter of coffee. Its
currency strength Thursday helped boost that commodity from more than four-year
lows hit during the previous session. Arabica coffee for December delivery on
ICE ended 0.8% higher at $1.1580 a pound.
  Cotton for December delivery closed 1% lower at 84.72 cents a pound on a drop
in U.S. export sales of the fiber. Cocoa for delivery in December ticked 0.3%
higher to $2,630 a ton, buoyed by concerns about supplies in West Africa, the
top-growing region.





GOVERNO TENTA SUSTENTAR PREÇOS COM 2a OPERAÇÃO DE OPÇÕES NESTA SEXTA
Será realizado amanhã (20), pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), o segundo leilão de Contratos de Opção de Venda (Cov)
de café, desde que a presidenta Dilma Rousseff anunciou o apoio ao segmento, no
início de agosto. A quantidade de contratos ofertados é a mesma da operação
anterior, 10 mil, equivalentes a 1 milhão de sacas de 60 quilos. Cada contrato
refere-se a 100 sacas de café arábica (seis toneladas). Ao todo serão três
leilões, cujo total de contratos abrangerá três milhões de sacas de café de
60kg, com preços de R$ 343,00 cada e exercício da opção para março de
2014. O terceiro leilão está programado para o próximo dia 27. A notícia
parte da Conab.
    Na primeira comercialização, que ocorreu no último dia (13), foram
arrematados 85,6% dos contratos. Minas Gerais e São Paulo negociaram todos os
papéis disponíveis (7 mil e 1,4 mil, respectivamente). No Paraná, foram
vendidos 80 dos 500 ofertados; na Bahia, 65 de 400; e no Espírito Santo, 20 de
700. De acordo com a Superintendência de Operações da Conab (Suope), os
títulos que não forem comercializados nas duas primeiras operações, poderão
ser reofertados no leilão final.
    O objetivo o governo federal com estes leilões de Contratos de Opção é
apoiar a comercialização de café e garantir um preço futuro do produto, que
está em queda nos mercados internacional e doméstico. Em maio, o governo
federal elevou o preço mínimo da saca de 60 quilos do café arábica de R$
261,69 para R$ 307,00, mas o valor foi considerado insuficiente pelos
cafeicultores.
    O governo já disponibilizou R$ 5,8 bilhões para auxiliar a cafeicultura
brasileira, sendo que R$ 1,05 bilhão desse valor é destinado à realização
de leilões de contratos de opções de venda pela Conab.




EXPORTAÇÃO DE UGANDA VAI CRESCER 34% ESTE ANO
A exportação de café do país africano de Uganda para a
temporada 2012/13 vai crescer em, pelo menos, 34%e ano. O número é atribuído
a condições climáticas favoráveis, o que impulsionou a colheita, de acordo
com o Departamento de Desenvolvimento do Café de Uganda (UCDA).
    O órgão ainda disse que as exportações de café para a temporada, que
se encerra em setembro, estão projetadas em 3,66 milhões de sacas de 60
quilos, o que supera o índice da safra anterior, que foi de 2,73 milhões de
sacas. Se a meta do volume de exportações for atingida, ele seria o maior em
mais de 10 anos.
    Uganda reúne esforços para voltar a produzir mais de 4 milhões de sacas
nos próximos anos. As regiões cafeeiras tiveram fortes chuvas, distribuídas
de forma uniforme em tempo e espaço, de forma a sustentar a plantação de
café e o subsequente crescimento dos grãos.
    O país já exportou 3,36 milhões de sacas da commodity nos primeiros onze
meses da temporada (outubro de 2012 a agosto de 2013), representando um
acréscimo de 31% ante as 2,55 milhões no mesmo período da temporada passada.
    O órgão de café do país africano também atribui o aumento da colheita
à campanha adotada há alguns anos pelo governo, com o objetivo de substituir
árvores de café velhas e menos produtivas. Uganda é o maior produtor de café
robusta do continente africano.