O país perde a terceira posição no ranking mundial de produtores de café
Fonte: Agrimoney
A Indonésia devolverá à Colômbia o terceiro lugar no ranking mundial de produtores de café graças às chuvas que prejudicaram as colheitas do país devido ao fenômeno climático La Niña. O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Jakarta descartou as previsões de aumento para 9,6 milhões de toneladas a produção de café da Indonésia em 2010-11 depois de \"maiores e mais intensivas chuvas em áreas produtoras de café da Indonésia. Os maiores níveis de chuvas impactaram os rendimentos de produção, bem como a capacidade dos produtores de secar seus grãos após a colheita\", diz o relatório.
As condições chuvosas têm também aumentado as infestações de broca do café, que, de forma incomum, afetaram grãos arábica, bem como de robusta.
O escritório do USDA cortou para 8,1 milhões de toneladas sua previsão para produção total de café, representando um declínio de 14,9% com relação ao ano anterior, e com reduções estimadas para a colheita de robusta, variedade historicamente favorecida no país, e produção dos grãos de maior valor arábica, que o Governo está tentando estimular.
Nesse nível, a produção de café da Indonésia cairá para menos que a produção da Colômbia, que, de acordo com um outro relatório do USDA, em 2010-11 deverá ser de 9 milhões de toneladas. A produção na Colômbia também foi prejudicada por questões climáticas, com a ferrugem do café se espalhando em um número estimado de 15% dos cafezais. Entretanto, a colheita nesse país deverá mostrar uma recuperação em longo prazo graças ao programa de replantio, que está vendo as primeiras novas árvores em produção.
Relatórios com previsões climáticas oficiais da Austrália disseram que o padrão climático La Niña, que foi responsabilizado por alagamentos no Sudeste da Ásia e condições de seca na América do Sul, provavelmente \"persistirá durante o verão do hemisfério sul e durante o primeiro trimestre de 2011\".
Embora as temperaturas mais baixas que o normal das águas superficiais do Pacifico, tipicamente associadas com o La Niña, tenham começado a aquecer, as águas mais embaixo estão \"até 4 graus Celsius mais frias que o normal\", disse a Agência de Meteorologia da Austrália. \"As condições do La Niña enfraqueceram levemente, mas continuam firmes no Pacífico tropical\".
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Exportação mundial de café apresentou elevação de 4,5% em outubro
A exportação mundial de café apresentou elevação de 4,5% em outubro passado, em comparação com o mesmo mês de 2009. Foram embarcadas 7,85 milhões de sacas ante 7,51 milhões de sacas em 2009. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos últimos 12 meses do ano cafeeiro apresentou redução de cerca de 4,3%, para 93,6 milhões de sacas, em comparação com perto de 97,8 milhões de sacas no período anterior. Nos últimos 12 meses, encerrados em outubro de 2010, a exportação de café arábica totalizou 61,8 milhões de sacas, em comparação com volume praticamente inalterado no período anter ior. O embarque de robusta no período foi de 31,8 milhões de sacas, em comparação com 36 milhões de sacas.
Boletim Diario do Mercado de Café - 30 Novembro 2010.
O Mercado físico de café trabalhou o dia sem muitos negócios saindo até R$ 370,00 para cafés mais finos, mas mantendo os mesmosníveis de ontem. Para cafés Safra 10/11 de R$ 360,00 a R$ 365,00, com 15% de catação, e para cafés com 20% de catação R$ 355,00 a 360,00.
O fechamento do café arábica BMF para o vencimento Mar/11 foi a US$ 240,80 com 1,85 de baixa, totalizando um volume de 3.952 contratos. Saiu Spread de Dez/Mar de 0,20 a 2,80. Observamos arbitragem Dez/Mar de -20,50 a -19,00; Mar/Mar de 18,50 a 20,00; Set/Set de 20,50 a21,00. O mercado de café BMF trabalhou o dia em baixa, acompanhando a pressão do mercado de NY, chegando a mínima a 239,40. A queda no cenáriointernacional também pressionou o mercado.
O mercado de café para o vencimento Março encerrou cotado a 201,20, com 145pontos de queda, e range entre 200,15 e 204,00. Iniciando a sessão desta terça-feira com relativo movimento de correção à queda assistida ontem, a cotação do café logo em sua abertura perfez sua máxima do dia a 204,00, quando então vendas em escala foram notadas. O continuo e negativo movimento do euro frente ao dólar, ajudou de certaforma a pressionar a commodity, levando-o então rapidamente a atuar por grande parte da manhã nos níveis de seu fechamento, entre o range de 202,00 e203,00. A contínua pressão das vendas no mercado fez com que o grão perdesse tal suporte, levando numa ativação de stops, até a mínima de 200,15, onde então encontrou defesa de compras. Num leve movimento de recuperação, o café trabalhou durante grande parte do dia com certo suporte de 202,00, fato que, num fraco volume de negócios, fechou o dia cotado a 201,20. Na sessão de hoje não desceu nenhum canudo, totalizando no acumulado do período 216 canudos. As médias móveis de 40, 100 e 200 dias estão compreendidas em 199,50 / 186,30 e 165,10 respectivamente. De acordo com a Cecafé, os embarques de Novembro (entre os dias 01 e 29) somam 2.466.947 sacas, uma variação negativa de 0,4% em relação ao mesmo período do mês anterior. O café Londres Janeiro/11 encerrou cotado a 1792, com 13 pontos de alta, num range de 1759 e 1792.
O fechamento do café arábica BMF para o vencimento Mar/11 foi a US$ 240,80 com 1,85 de baixa, totalizando um volume de 3.952 contratos. Saiu Spread de Dez/Mar de 0,20 a 2,80. Observamos arbitragem Dez/Mar de -20,50 a -19,00; Mar/Mar de 18,50 a 20,00; Set/Set de 20,50 a21,00. O mercado de café BMF trabalhou o dia em baixa, acompanhando a pressão do mercado de NY, chegando a mínima a 239,40. A queda no cenáriointernacional também pressionou o mercado.
O mercado de café para o vencimento Março encerrou cotado a 201,20, com 145pontos de queda, e range entre 200,15 e 204,00. Iniciando a sessão desta terça-feira com relativo movimento de correção à queda assistida ontem, a cotação do café logo em sua abertura perfez sua máxima do dia a 204,00, quando então vendas em escala foram notadas. O continuo e negativo movimento do euro frente ao dólar, ajudou de certaforma a pressionar a commodity, levando-o então rapidamente a atuar por grande parte da manhã nos níveis de seu fechamento, entre o range de 202,00 e203,00. A contínua pressão das vendas no mercado fez com que o grão perdesse tal suporte, levando numa ativação de stops, até a mínima de 200,15, onde então encontrou defesa de compras. Num leve movimento de recuperação, o café trabalhou durante grande parte do dia com certo suporte de 202,00, fato que, num fraco volume de negócios, fechou o dia cotado a 201,20. Na sessão de hoje não desceu nenhum canudo, totalizando no acumulado do período 216 canudos. As médias móveis de 40, 100 e 200 dias estão compreendidas em 199,50 / 186,30 e 165,10 respectivamente. De acordo com a Cecafé, os embarques de Novembro (entre os dias 01 e 29) somam 2.466.947 sacas, uma variação negativa de 0,4% em relação ao mesmo período do mês anterior. O café Londres Janeiro/11 encerrou cotado a 1792, com 13 pontos de alta, num range de 1759 e 1792.
NOVA ENTIDADE COM O OBJETIVO DE INTEGRAR, REPRESENTAR E PROMOVER AS “REGIÕES PRODUTORAS DO CAFÉ DO BRASIL” SERÁ CRIADA
São Paulo, 17 de novembro de 2010, um marco histórico para cafeicultura Brasileira. Em reunião realizada junto às associações e representantes de diversas regiões produtoras do café do Brasil, decidiram pela criação de uma nova entidade que terá como objetivo principal a integração e representação das regiões cafeicultoras e seus produtores, na defesa de seus reais interesses. A ideia vem sendo discutida e desenhada há mais de 8 meses e leva em conta as significativas mudanças da cafeicultura e as tendências emergentes dos consumidores com relação a valorização da “origem” dos produtos que consomem.
A reunião foi aberta ao público e estiveram presentes na mesma representantes e cafeicultores das regiões da Alta Mogiana, Baixa Mogiana, Bahia, Cerrado Mineiro, Paraná, e Sul de Minas, além de representantes de empresas, associações e cooperativas, que juntos discutiram a proposta inicial do estatuto de fundação da nova associação.
Por que uma nova entidade?
Percebemos que, praticamente toda a cadeia do café está organizada, de acordo com cada área de atuação, temos os setores da indústria da torrefação e solúvel, exportadores e grandes produtores de cafés especiais por exemplo, sendo representados com legitimidade por entidades próprias que defendem os interesses de cada setor. Isto não acontece com os produtores e as regiões produtoras, que não possuem uma representação abrangente, que possa defender os reais interesses do setor produtivo.
O ponto inicial
Pela primeira vez na história do agronegócio café, temos regiões produtoras se organizando e algumas delas já estão representadas por entidades. Neste cenário entendemos estar diante de uma oportunidade única: ter uma representação legitimada e controlada pelos próprios produtores, por meio da “Associação das Origens Produtoras do Café do Brasil”.
A associação
Uma nova entidade: neutra e democrática, que tenha legitimidade e ideais em comum, que acredite que o futuro da cafeicultura brasileira está na integração e na valorização das regiões e de seus produtores. “Buscamos novas formas de pensar e agir, junto aos produtores que querem fazer diferente e com estratégias fundamentadas”.
Para defender os interesses das “Origens Produtoras do Café do Brasil” três pilares:
Organização e Integração das regiões visando desenvolvimento.
Foco no desenvolvimento e a na valorização das regiões e seus produtores.
Representatividade Política.
Foco na defesa dos reais interesses das regiões cafeeiras e dos seus produtores.
Promoção e marketing das “Origens Produtoras do Café do Brasil”.
Foco no desenvolvimento de estratégias e ações institucionais para a marca.
A estrutura organizacional
A nova entidade é aberta para todas as regiões produtoras de cafés no Brasil, demarcadas oficialmente ou não.
Cada região será representada por uma entidade definida pelos produtores daquela região, essas entidades formarão o “Conselho Deliberativo”, que será o órgão maior. Independente do tamanho da área da região ou da produtividade, cada região terá direito a duas cadeiras e um voto.
Uma “Diretoria Administrativa” composta por 4 membros e o “Conselho Fiscal” composto de 3 membros, serão escolhidos pelo “Conselho Deliberativo”, e terão o papel de gerenciar e fiscalizar a nova Associação.
Próximos passos
Uma nova reunião acontecerá também em São Paulo – Capital. Estão programadas como atividades, a definição dos membros do “Conselho Deliberativo”, assim como serão discutidas a definição das primeiras ações estratégicas. Esta próxima reunião será fechada às regiões produtoras que já se inscreveram e às regiões que solicitarem participação.
A reunião foi aberta ao público e estiveram presentes na mesma representantes e cafeicultores das regiões da Alta Mogiana, Baixa Mogiana, Bahia, Cerrado Mineiro, Paraná, e Sul de Minas, além de representantes de empresas, associações e cooperativas, que juntos discutiram a proposta inicial do estatuto de fundação da nova associação.
Por que uma nova entidade?
Percebemos que, praticamente toda a cadeia do café está organizada, de acordo com cada área de atuação, temos os setores da indústria da torrefação e solúvel, exportadores e grandes produtores de cafés especiais por exemplo, sendo representados com legitimidade por entidades próprias que defendem os interesses de cada setor. Isto não acontece com os produtores e as regiões produtoras, que não possuem uma representação abrangente, que possa defender os reais interesses do setor produtivo.
O ponto inicial
Pela primeira vez na história do agronegócio café, temos regiões produtoras se organizando e algumas delas já estão representadas por entidades. Neste cenário entendemos estar diante de uma oportunidade única: ter uma representação legitimada e controlada pelos próprios produtores, por meio da “Associação das Origens Produtoras do Café do Brasil”.
A associação
Uma nova entidade: neutra e democrática, que tenha legitimidade e ideais em comum, que acredite que o futuro da cafeicultura brasileira está na integração e na valorização das regiões e de seus produtores. “Buscamos novas formas de pensar e agir, junto aos produtores que querem fazer diferente e com estratégias fundamentadas”.
Para defender os interesses das “Origens Produtoras do Café do Brasil” três pilares:
Organização e Integração das regiões visando desenvolvimento.
Foco no desenvolvimento e a na valorização das regiões e seus produtores.
Representatividade Política.
Foco na defesa dos reais interesses das regiões cafeeiras e dos seus produtores.
Promoção e marketing das “Origens Produtoras do Café do Brasil”.
Foco no desenvolvimento de estratégias e ações institucionais para a marca.
A estrutura organizacional
A nova entidade é aberta para todas as regiões produtoras de cafés no Brasil, demarcadas oficialmente ou não.
Cada região será representada por uma entidade definida pelos produtores daquela região, essas entidades formarão o “Conselho Deliberativo”, que será o órgão maior. Independente do tamanho da área da região ou da produtividade, cada região terá direito a duas cadeiras e um voto.
Uma “Diretoria Administrativa” composta por 4 membros e o “Conselho Fiscal” composto de 3 membros, serão escolhidos pelo “Conselho Deliberativo”, e terão o papel de gerenciar e fiscalizar a nova Associação.
Próximos passos
Uma nova reunião acontecerá também em São Paulo – Capital. Estão programadas como atividades, a definição dos membros do “Conselho Deliberativo”, assim como serão discutidas a definição das primeiras ações estratégicas. Esta próxima reunião será fechada às regiões produtoras que já se inscreveram e às regiões que solicitarem participação.
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