Páginas

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Coffee ETN Percolates on Supply Squeeze
Max Chen  -  December 10th 2013

The coffee market has been under pressure for most of the year on improved crops from Latin American growers, but the coffee exchange traded note was perking up Tuesday after a dearth of robusta coffee fueled demand for arabica-coffee as an alternative.

The iPath Dow Jones-UBS Coffee Total Return Sub-Index ETN (NYSEArca: JO) gained 3.5% Tuesday. JO is still down 35.5% year-to-date.

ICE Coffee “C” futures, the world benchmark for Arabic coffee, was up 3.8% Tuesday, trading around $110.1 per pound.

Tight supplies in Vietnam, the world’s largest grower of robusta coffee, helped push robusta prices to their highest level since August, reports Marcy Nicholson for Reuters.

Farmers in Vietnam, who are about to finish their harvest, are holding back supplies to the market in an attempt to boost prices.

“You have a short-term, near-term shortness in the market that is, as we all know, full of supplies and that is what is causing an increase in the nearby premium as well as the rather short warehouse stocks,” Sterling Smith, futures specialist with Citigroup, said in the Reuters article.

The higher robusta prices made low-grade arabic beans more attractive to some U.S. processors as a replacement for robusta beans.

“We had some interest in robustas, but there aren’t many around so the interest turned to under-grade arabicas,” one U.S. importer said in the article.

Robusta is a caffeine-rich bean used primarily in instant coffee and in cheaper blended brewed coffees while arabica is usually found in gourmet roast coffees.

Coffee prices historically follow a seasonal trend where prices often rise in the December month.

Arabic bean prices, though, are still at a five-year low, and many market observers still expect it to retest the low due to a bumper crop year.

iPath Dow Jones-UBS Coffee Total Return Sub-Index ETN

Com sustentação das arbitragens, café tem dia de bons ganhos na ICE

  Um alento para o mercado de café. Os negócios com o grão desenvolvidos na ICE Futures US tiveram uma terça-feira de boas recuperações, com fortes altas sendo processadas desde a manhã e, com isso, a posição março conseguiu, finalmente, voltar a operar acima dos 110,00 centavos de dólar por libra peso.

Os ganhos do dia estiveram, em sua maior parte, linkados com a questão da arbitragem. Enquanto o café patinava em Nova Iorque e se aproximava das mínimas de 85 meses, em Londres, os robustas conseguiam avançar de forma significativa, diante de uma queda efetiva dos estoques certificados de robustas nessa casa de comercialização, assim como de uma oferta pouco efetiva do Vietnã, já que os produtores locais não se estimulam em liquidar diante de preços deprimidos. Com isso, os terminais na casa de comercialização britânica passaram a rapidamente apresentar oscilações mais efetivas e nesta terça os preços atingiram as máximas de mais de três meses.

O diferencial entre os padrões de preço de Nova Iorque e Londres chegou a menos de 29 centavos de dólar por libra na sessão passada e, diante disso, inevitavelmente era esperada uma movimentação. Diante da retomada das forças do robusta, verifica-se um movimento de recompras também para os arábicas e pode se ter, ao menos, um reposicionamento das cotações, talvez com o março voltando a se manter acima dos 110,00 centavos, nível que, para vários operadores, poderia ser bastante interessante para encerrar o exercício de 2013, já que, mesmo diante da questão da disponibilidade ampla, a precificação já foi efetivada. No campo fundamental, o mercado apresenta poucas novidades, sendo que nenhuma delas mais significativa as cotações.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve alta de 415 pontos, com 110,25 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 110,80 centavos e a mínima de 105,80 centavos, com o maio registrando ganho de 410 pontos, com 112,50 centavos por libra, com a máxima em 112,95 centavos e a mínima em 108,10 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 80 dólares, com 1.849 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 70 dólares, para o nível de 1.793 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia, efetivamente, esteve ligado à questão das arbitragens, que permitiram uam correção para os preços e lançaram o março para um patamar acima dos 110,00 centavos. Assim, ao menos temporariamente, o segundo contrato consegue se fixar um pouco acima das mínimas de mais de 85 meses. No segmento externo, o dia foi de bolsas de valores em queda, ainda que pontuais, ao passo que o dólar recuou em relação a várias moedas, o que também ajudou a formar ganhos para várias commodities.

"O Vietnã oferta pouco no atual momento e há notícias de que os produtores locais buscam preços mais efetivos. Isso reflete no terminal londrino e consegue levar junto Nova Iorque, que anseia por uma correção mais consistente. Essa venda limitada dos asiáticos, porém, não deve durar tanto, já que o país deve colher uma de suas safras mais consistentes da história e esse café vai ter de ser escoado", indicou um trader.

Operadores apontaram que a tendência, em se mantendo esse clima em cima das arbitragens, é fazer com que o março busque o nível de 112,00 centavos, o que abriria espaço para testar a resistência de 112,80 centavos e, posteriormente, os 114,00 centavos. A demanda pelo café da Indonésia, o terceiro maior produtor da variedade robusta, está em queda, já que os preços baixos do maior produtor mundial, o Vietnã, atraem mais compradores. A avaliação é da consultoria Volcafe. Enquanto o produto da Indonésia para embarque em dezembro e janeiro tem prêmio de 190 dólares por tonelada, no mercado futuro da bolsa de Londres, o café do Vietnã tem prêmio de 50 dólares por tonelada. A expectativa do mercado é que Vietnã colha uma safra recorde de 30 milhões de sacas no ano safra 2013/2014, que se iniciou em 01 de outubro. A produção da Indonésia, por sua vez, deverá ser de 11,2 milhões de sacas na temporada.

As exportações brasileiras no mês de dezembro, até o dia 09, totalizaram 433.622 sacas de café, contra 350.179 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 4.477 sacas, indo para 2.664.870 sacas. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência em 110,80, 111,00, 111,50, 112,00, 112,50, 112,90-113,00, 113,50, 114,00, 114,50, 114,90-115,00, 115,50, 116,00, 116,50, 117,00 e 117,50 centavos de dólar, com o suporte em 105,80, 105,65, 105,50, 105,10-105,00, 104,50, 104,15, 104,00, 103,50, 103,00, 102,50, 102,00, 101,50 e 101,00 centavos.




Londres tem fortes ganhos e atinge máxima de três meses e meio

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma sessão movimentada nesta terça-feira. Além da continuidade das rolagens de posições, principalmente entre janeiro e março, também foram verificadas várias ações compradoras, que permitiram fazer com que o mercado tivesse ganhos bastante efetivos. A primeira posição registrou seus melhores preços desde 16 de agosto passado.

De acordo com analistas internacionais, novamente a questão dos estoques baixos na bolsa londrina, assim como as vendas pouco efetivas de origens importantes para o robusta, como a Indonésia e o Vietnã, conseguiram fazer com que os players passassem a efetuar recompras efetivas e, rapidamente, os ganhos amadureceram. a tendência atual é totalmente diversa daquela registrada há algumas semanas e ganhos mais expressivos não podem ser descartados. A primeira resistência efetiva está em 1.882 dólares, o que poderia abrir espaço para os 1.900 dólares.

"Os compradores ganharam novo ânimo em Londres e isso está sendo refletido fortemente nos terminais. A tendência é buscarmos alguns índices ainda mais consistentes. E esse comportamento está dando algum alento aos arábicas em Nova Iorque que conseguiram ter uma terça-feira de ganhos consistentes", disse um trader.

O janeiro teve uma movimentação ao longo do dia de 11,2 mil contratos, contra 14,1 mil do março. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 56 dólares. No encerramento do dia, o janeiro teve alta de 80 dólares, com 1.849 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 70 dólares, para o nível de 1.793 dólares por tonelada.


Vietnam coffee Prices at 9 week high, harvest peaks

HANOI: Vietnamese coffee prices on Tuesday hit to their highest level in nine weeks, trailing gains in the London futures market, even though harvesting in the world's top robusta producer had been two-thirds completed, traders said on Tuesday.

Robusta rose to 35,000-35,500 dong ($1.66-$1.68) per kg on Tuesday in Daklak, Vietnam's largest coffee growing province, from 33,900 dong on Monday and 33,300-33,500 dong a week ago, tracking global futures prices the previous day.

Liffe March robusta closed up $29, or 1.7 percent, at $1,723 a tonne on Monday, settling above the 100-day moving average, which was at $1,695 on Monday, for the first time since May.

"The price gain gives farmers a hope of more rises so they are selling slowly," said a trader in Buon Ma Thuot, the capital of Daklak. Prices this week neared Oct. 15 levels when beans stood at 36,500 dong per kg in Daklak, based on Reuters data.

Except poor families that have to sell up to 80 percent of their crop to cover expenses, most coffee farmers are still holding back beans, hoping prices could rise to 40,000 dong per kg, a price last seen in mid August, traders said.

"The harvest is going smoothly, with sunshine helping farmers' drying well, but there are more smaller beans than last year," the Buon Ma Thuot-based trader said.

He estimated the ratio of Screen-16 beans -- the medium size -- could be 45 percent of the total harvest this year, from around 60 percent in the previous 2012/2013 season.

Traders first talked about smaller beans at the start of the crop, saying trees had suffered from a serious dryness in March during the dry season, but they had hoped beans would be larger at the harvest peak.

"Now it is real that beans are smaller, but the problem does not affect the bean quality," another trader in Ho Chi Minh City said, adding that with more smaller beans, Vietnam's output may turn out to be below previous expectations.

Traders, however, said they have yet to revise down the 2013/2014 crop output, which many have projected to rise to between 29 million and 30 million 60-kg bags, from 25 million bags in the previous season.

Vietnam's crop year is between October and September. Traders estimated between 60-80 percent of the country's coffee crop has been harvested. While more fresh beans are arriving, most coffee to be shipped from Vietnam this month could come from warehouses owned by foreign firms as exporters do not have high stocks due to farmer's slow sales and limited finance, traders said.

Vietnam's coffee exports this month are expected to rise from November to 100,000-150,000 tonnes, but which would still be below 162,500 tonnes shipped a year ago.

With London futures advancing, the differential of Vietnamese coffee narrowed this week.

Exporters offered robusta grade 2, 5 percent black and broken at a premium of $20 a tonne to London's March contract , down from a premium of $40/tonne a week ago, while deals could be signed at par to a premium of $10 to the March contract.

Soft commodities 'better bet than grains' for 2014

Soft commodities look a better bet for gains than grains in 2014, with cocoa to hit three-year highs, Commerzbank said, forecasting a waning performance by livestock futures.

Among the main grains and oilseed contracts, only Chicago corn will managed headway next year, boosted by the prospect of a drop in US sowings next year, as weak prices prompt farmers to seek alternative crops.

"Assuming normal weather conditions, the relative availability of corn will probably decline compared with wheat in 2014-15, leading to a narrowing of the price difference between corn and wheat," the bank said.

"We also expect corn to recover in absolute terms, even if the high prices of 2011 and 2012 are likely to remain a long way off."


'Structurally driven deficits'

However, soft commodities, which have generally reported losses this year, will see price rises, especially cocoa, which in London will rise to £1,850 a tonne by the end of the year.

That would be the highest prices since September 2011, and is set to be followed by further gains in 2015, reflecting expectations voiced by the International Cocoa Organization of "structurally driven deficits".

Commerzbank also quoted a caution by Olam International, the agricultural commodities trader, that prices will "have to rise again strongly, despite the increases of recent months, in order to sustainably attract investment to the cocoa sectors of the key cocoa-producing countries".

The bank added: "Given market deficits and the need to invest in the cocoa sector to keep pace with rising demand in the mid-term, we believe cocoa prices will continue to rise."


'Scrimping on fertilizer'

Sugar prices will recover a little too, averaging 19.5 cents a pound in the last quarter of next year, given that they have already falling below production costs in many countries, implying a disincentive for output ahead.

And arabica coffee futures will recover to end the year at 110 cents a pound, reviving further in 2015 too, although only after hitting 100 cents a pound as an average for the April-to-June quarter.

"As a minimum, the current low price phase will lead to lower yields in the medium term due to scrimping on fertilizer and crop protection," the bank said.

The "more diminished outlook" for production from 2015-16 "should allow prices to rise slowly, so that after an intermittent low during the Brazilian harvest in 2014 we expect the price of coffee to recover".


'Optimistic regarding supply'

But cotton prices are seen falling to 70 cents a pound for the first time since 2012, pressed by the likelihood that China will revamp its generous state support regime which has been a big prop to values domestically and abroad.

And among grains, for wheat, the prospect of a rise in area, and another strong harvest, will keep pressure on prices, which should average $6.50 a bushel in Chicago and E190 a tonne in Paris in the last quarter of 2014.

"We are optimistic regarding the supply in 2014, which should be reflected in falling prices, particularly in the second half of 2014," Commerzbank said.

For soybeans, the bank saw a fall to $11.50 a bushel, a price last seen in January last year, as relatively high current values encourage production.

"Against the backdrop of expectations of a global surplus in 2013-14 and a positive outlook for the 2014 US harvest, a feeling of scarcity is unlikely to become established on the soybean market in the foreseeable future."

The bank forecast livestock finishing next year a little below current levels, at 83 cents a pound for lean hogs and 132 cents a pound for live cattle.

Liffe Said to Consider Publishing Coffee, Cocoa Load-In Fees
Isis Almeida – Bloomberg  -  2013-12-10

Dec. 10  -  NYSE Liffe is considering publishing fees charged by warehouses to take in cocoa and coffee that can be delivered against the bourse’s futures contracts, according to two people familiar with the matter.

The exchange already publishes maximum storage costs and fees for withdrawing inventories.NYSE Liffe officials met with warehouse operators on Nov. 29 in London, the people said, asking not to be identified because the matter is private. The bourse also may redefine what can be included in fees for taking goods out of depots, the people said.

NYSE Liffe said in a notice Oct. 30 that it was consulting with warehouse owners, bourse members and traders about how depots determine charges for holding coffee and cocoa. That includes arrangements such as a single fee covering more than one service, for instance taking supply into depots and also storing it, the exchange said in the notice.

Adaora Anunoby, a spokeswoman for NYSE Liffe in London, declined to comment. The bourse has asked warehouse operators to collaborate in the review of charging structures, said Enrico Antonj, chairman of the European Warehousekeepers Federation.