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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Brazil Coffee Weather - Feb 14

SAO PAULO AND MINAS GERAIS

SUMMARY- Mostly dry during the past 24 hours. Temperatures 85-95F (29-35C).

FORECAST-
TODAY...Mostly dry conditions. Temperatures 86-95F (30-35C).
TONIGHT...Mostly dry conditions. Temperatures 61-73F (16-23C).
TOMORROW...Mostly dry or a few light showers northeast with a few showers and
thunderstorms southwest. Temperatures 82-94F (28-34C).
OUTLOOK...Mostly dry or a few light showers northeast with a few showers and
thundershowers southwest  Sunday, mostly dry Monday and Tuesday. Temperatures
near to above normal Sunday and Monday, above normal Tuesday.

BRAZIL COFFEE PROSPECTS...

Mostly above normal temperatures and limited rainfall during the next 5 days
will deplete soil moisture and increase stress. Some production losses are
possible. Some increase in showers are expected late this week or weekend
before it turns drier again next week.

Café tem retração na ICE, mas mantém se próximo à referencial

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com quedas. As perdas chegaram a ser relativamente pronunciadas ao longo do dia, entretanto, no encerramento do pregão as quedas foram apenas relativas, com o março continuando a flutuar próximo do nível de 140,00 centavos. O dia foi caracterizado por uma volatilidade mais efetiva, com o primeiro contrato tendo uma oscilação de 640 pontos. Os players continuam bastante focados na questão climática do Brasil. A possibilidade de o quadro de calor excessivo e seca no país ser cessado a partir da sexta-feira levou alguns participantes, que entraram comprando mais fortemente nos últimos dias, a realizar algumas vendas. Segundo algumas empresas de meteorologia, uma massa vinda do sul do continente deve atingir o cinturão cafeeiro nesta sexta, o que deverá garantir algumas chuvas e tornar as temperaturas ligeiramente mais amenas. Entretanto, muitos operadores já dão como certa uma quebra mais efetiva na safra brasileira e também um comprometimento da qualidade do grão. Agora, a tendência é o mercado iniciar uma nova etapa, na qual será feita uma avaliação desses possíveis prejuízos para a safra também se verificar se os preços têm consistência para "segurar" alguns parâmetros conquistados recentemente.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve baixa de 135 pontos, com 139,70 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 142,75 centavos e a mínima de 136,35 centavos, com o maio registrando queda de 120 pontos, com 141,95 centavos por libra, com a máxima em 144,75 centavos e a mínima em 138,40 centavos. Na Euronext/Liffe, o março teve alta de 2 dólares, com 1.824 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 4 dólares, para o nível de 1.822 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia iniciou com consistência em Nova Iorque, com o março chegando a tocar no nível de 142,75centavos. Entretanto, as liquidações foram iniciadas logo na sequência, abrindo espaço para retrações mais fortes. Na segunda metade do dia, porém, algumas recompras foram identificadas e o fechamento se deu ainda com quedas, porém mais leves, com o março continuando próximo do referencial psicológico de140,00 cents. No segmento externo, dia de boas altas nas bolsas de valores dos Estados Unidos, queda do dólar ante uma cesta de moedas internacionais e poucas oscilações para as commodities softs.

"Com a possível interrupção do quadro de calor e seca no Brasil, os players agora se voltam para mais um ajuste das planilhas. No entanto, ninguém realmente sabe o que ocorreu com as lavouras do país. Ninguém tem um dimensionamento dos prejuízos. Desse modo, as contas desses participantes são ainda pouco efetivas e novos cálculos deverão ser realizados nas próximas semanas. Diante disso, o mercado parece temeroso em liquidar mais fortemente e a tendência é que alguns parâmetros sejam preservados", disse um trader.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta para uma safra brasileira 2014 de 2.968.989 toneladas, ou 49,5 milhões de sacas, acréscimo de 1,7% em relação à safra colhida de 2013.Mas segundo o Instituto, tudo indica que a safra 2014 será diferente dos últimos 21 anos, se confirmadas as atuais estimativas negativas para o café arábica. Em 2014, o Brasil deverá produzir 2.228.408 toneladas de café arábica, o que equivale a 37,1 milhões de sacas. Em 2013, que foi um ano de baixa produção, o país produziu 2.270.916 toneladas (37,8 milhões de sacas). Ou seja, o perfil de bienalidade mudou e em ano de safra cheia serão 800 mil sacas a menos ou 1,9 % abaixo da safra anterior.

As exportações brasileiras no mês de fevereiro, até o dia12, totalizaram 657.941 sacas de café, alta de 13,99% em relação às 577.178s acas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 5.045 sacas, indo para 2.629.025 sacas.

Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência142,75, 143,00, 143,50, 144,00, 144,15, 144,50-144,55, 145,00, 145,50, 145,80,146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50 e 149,00 centavos de dólar, como suporte em 136,35, 136,00, 135,50, 135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00,132,90, 132,50, 132,05-132,00, 131,60-131,50, 131,00, 130,50, 130,10-130,00,129,50 e 129,00 centavos.




Londres mantém tranquilidade e fecha dia com pouca oscilação

Data: 13/02/2014
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira próximos da estabilidade, em uma sessão caracterizada pela predomínio das rolagens de posições. O março flutuou, ao longo de todo o dia, dentro de um range estreito, acima dos 1.800 dólares, mas sem conseguir testar a marca de 1.850 dólares.

De acordo com analistas internacionais, a sessão desta quinta-feira foi técnica, sem maiores novidades, seguindo o comportamento já expresso ao longo da terça e quarta-feira. As rolagens continuam a ser desenvolvidas, principalmente no intervalo de março para maio, com a segunda posição já contando com 39,6 mil contratos em aberto na casa de comercialização britânica.

"O que vemos é um movimento consolidativo. Os vendedores parecem não estar muito animados para negociar abaixo de 1.850 dólares, ao passo que encontramos um movimento que impede um avanço mais efetivo. De toda forma, o mercado se mostra consistente, principalmente se levarmos em conta que as origens asiáticas já voltaram aos negócios e, mesmo tendo vendido menos antes do ano novo lunar, no caso do Vietnã, essas liquidações não foram retomadas agora, com a clara expectativa de que o mercado pode ganhar ainda mais corpo", disse um trader.

O março teve uma movimentação ao longo do dia de 3,63 mil contratos, contra 7,72 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 2 dólares.

No encerramento do dia, o março teve alta de 2 dólares, com1.824 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 4 dólares, para o nível de 1.822 dólares por tonelada.

Olam sees rebound in coffee prices after profits drop
Reuters   -  Rujun Shen and Lewa Pardomuan

* Profit dips on lower sales volume, commodity prices
* Olam "neutral" on robusta, "friendly" on arabica
* Olam maintains bullish stance on cocoa (Adds comments from briefing, recasts)


SINGAPORE, Feb 14 - Commodities trading firm Olam International Ltd posted a 12.5 percent drop in second-quarter profit on weaker sales and commodity prices, but said a rebound in coffee prices would boost the sector's performance for the rest of the year.

The Singapore-based firm, a leading global coffee supplier, said its coffee business was impacted by weaker prices, which slumped to multi-year lows last November.

Sunny Verghese, managing director and chief executive officer, said he was bullish on arabica coffee prices but neutral on robusta prices.

"We are neutral on robusta prices largely on account of the fact that there's a very large crop in Vietnam -- almost 28 million bags, which is our estimate," Verghese told reporters.

Unusually dry weather in top producer Brazil, which mainly supplies arabica beans, could cut output in the next crop to an estimated 50 to 51 million bags from 57 to 60 million, he added.

"Structurally, we believe that the demand/supply fundamentals is now in favour of a firming market," Verghese said, referring to the arabica market.

Benchmark New York arabica futures rallied to 9-month peak in early February on concerns over drought in Brazil, up from a more than four-year low hit in November when oversupply concerns weighed on prices.

Arabicas often influence the price of London robustas and typically trade at a premium to the hardier and more caffeine-rich beans, which are widely used in instant coffee. Vietnam is the top robusta producer.

London robusta futures rallied to a six-month high earlier this month, climbing from a more than three-year low in November.

HIGH DEPRECIATION

Olam's profit after tax and minority interest (PATMI) for the Oct-Dec quarter dropped 12.5 percent to S$134.9 million.

Revenue in the quarter fell 8 percent to S$4.5 billion, affected by lower volume and softer commodity prices.

Its edible nuts, spices and vegetable ingredients, wheat milling, sugar refining, as well as dairy and cocoa supply chain businesses performed strongly, while upstream dairy and wood products performance were disappointing.

Olam said its volume for the 2014 financial year would be quite subdued, as it curbs activity in less attractive markets and restructures its cotton, wood, dairy, sugar businesses and commodity financial services.

"In all those businesses, there are some trade flows and volumes that we are deliberately giving up, because we feel that the bang for buck in terms of invested capital and working capital in the business to generate that volume is not attractive and we have better options," said Verghese.

For the first half of the financial year, the company managed a 5.4 percent gain in earnings before interest, tax, depreciation and amortisation (EBITDA), a gauge of profitability excluding the effects of financing and accounting decisions. But a 31.8 percent jump in depreciation and amortisation charges pushed core profit down 8.5 percent.

The high depreciation and amortisation charges were caused by a S$1 billion expansion in invested fixed capital, about half of which was in food staples and packaged food segment on assets including grain mills, palm plantations and rice farms.

Olam came under attack from short-seller Muddy Waters in late 2012 for its accounting practices, only to be rescued by its top shareholder, Singapore's sovereign investor Temasek Holdings (Private) Ltd. A few months later, it set out to cut its capital spending and debt levels.

Net gearing at the six-month period stood at 2.06 times, creeping up from 1.93 times a quarter earlier, but lower than 2.21 times a year earlier.

The company posted a negative free cash flow of S$282.2 million, a deterioration from a positive free cash flow of S$46 million reported a quarter earlier, but said it remains on track to generate positive free cash flow for the financial year 2014.

Olam is among the top global suppliers of coffee and cotton, and a key player in the global player in the global cocoa market. It maintained its forecast of 185,000-tonne deficit for 2013/14 for the global cocoa market.

Olam Sees Coffee Prices Firming, but Neutral on Robusta -- Market Talk
DowJones

Agricultural commodities trading firm Olam sees a "firming" in the coffee
market on demand-supply fundamentals, chief executive Sunny Verghese says at a briefing on the
company's second-quarter results Friday. The firm is "friendly" on arabica due to adverse dry
weather in Brazil, but neutral on robusta due to a bumper crop in Vietnam. Verghese says poor
weather in Brazil is likely to cut supply to 50-51 million bags from 57-60 million bags this year.
Arabica coffee for delivery in March on ICE Futures U.S. ended 1% lower at $1.3970 a pound Thursday
May-delivery lost 0.8% to settle at $1.4195 a pound. Liffe robusta coffee for March delivery ended
0.1% higher at $1,824 a ton Thursday. Arabica coffee ended last year 23% lower but has rebounded
sharply this year.