Market International
Colombians, UGQ, were offered FOB, May/June shipment from 14¢ to 18¢ over July “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 20¢ to 23¢ over July “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 19¢ to 16¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 29¢ to 26¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 4¢ over July London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ to 6¢ over July “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ to 9¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $20 to $22 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $30 over, per 46 kilos, July “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $33 to $34 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $15 to $16 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $17 to $18 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 15¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Exportações latino-americanas crescem 19% de outubro a março
Agência Safras
26/04/2011
As exportações latino-americanas de café totalizaram 13,5 milhões de sacas entre os meses de outubro e março, com crescimento de 19% sobre o total embarcado em igual período da temporada anterior. As informações são da Associação Guatemalteca do Café e referem-se as vendas da Colômbia, do México, do Peru, da República Dominicana e dos países produtores da América Central.
As exportações subiram em todos os países, com exceção do México - queda de 20% para 1,06 milhão de sacas - e da Guatemala - recuo de 3% para 1,43 milhão de sacas.
Os países que registraram os melhores desempenhos durante os seis primeiros meses do ciclo foram a República Dominicana e El Salvador, que apresentaram aumento de 96% e 44%, respectivamente. A Colômbia apresentou um aumento de 32% nas exportações, atingindo 4,8 milhões de sacas. Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Peru tiveram incrementos de 42%, 13%, 9% e 10%, respectivamente.
26/04/2011
As exportações latino-americanas de café totalizaram 13,5 milhões de sacas entre os meses de outubro e março, com crescimento de 19% sobre o total embarcado em igual período da temporada anterior. As informações são da Associação Guatemalteca do Café e referem-se as vendas da Colômbia, do México, do Peru, da República Dominicana e dos países produtores da América Central.
As exportações subiram em todos os países, com exceção do México - queda de 20% para 1,06 milhão de sacas - e da Guatemala - recuo de 3% para 1,43 milhão de sacas.
Os países que registraram os melhores desempenhos durante os seis primeiros meses do ciclo foram a República Dominicana e El Salvador, que apresentaram aumento de 96% e 44%, respectivamente. A Colômbia apresentou um aumento de 32% nas exportações, atingindo 4,8 milhões de sacas. Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Peru tiveram incrementos de 42%, 13%, 9% e 10%, respectivamente.
Exportações de café do Vietnã subirão 11%
As exportações de café do Vietnã provavelmente subirão 11% em relação ao mesmo período do ano anterior em termos de volume e 93% em valor, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo.
Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
COTAÇÃO DO CAFÉ - N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira, praticamente inalterada
N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira, praticamente inalterada, a posição julho operou entre a mínima de -2,80 e máxima de +2,45 pontos, fechando com +0,10 pts.
O dólar subiu 0,38% e fechou cotado a R$ 1,5700. O mercado de câmbio operou hoje com movimento de redução de "posições vendidas" em dólar por parte de alguns investidores e da expectativa com a primeira entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Operadores atribuíram esse movimento ao baixo patamar do dólar, o que serve de justificativa para o desmonte de posições. O fluxo negativo da moeda, pode também ter influenciado pela baixa no índice Bovespa.
No final da tarde, o euro ganhou fôlego e foi cotado a US$ 1,4788, o fortalecimento da moeda europeia seguiu-se à divulgação do comunicado da reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juro entre zero e 0,25% ao ano nos EUA e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões em junho, como planejado. A entrevista de Bernanke, após a decisão do Fed, não alterou os rumos do mercado, mas as bolsas em Nova York ampliaram a alta e o euro ganhou mais força em relação ao dólar. A agência de classificação de risco Standard & Poor`s (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mê ;s passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.
Previsões da Somar Meteorologia indicam que a frente fria continua seu avanço pelo oceano, onde as chuvas devem ser mais fortes. Ainda nessa quarta-feira, a frente fria chega ao litoral do Espírito Santo, onde causa chuvas fortes. Nas áreas produtoras de café do interior, as chuvas ocorrem de forma isolada hoje e na quinta-feira. Depois disso, enfraquecem e o sol volta a predominar. No próximo fim de semana o tempo volta a ficar seco no cinturão produtor de café, salvo por chuvas isoladas no leste da Bahia. No início da próxima semana, uma nova frente fria chega ao Sudeste.
A Colômbia destinou mais de 2,5 milhões de dólares para atenção humanitária junto aos 3 milhões de desabrigados pelas chuvas, indicou o presidente do país, Juan Manuel Santos, que anunciou que as obras de reconstrução das cidades só começará quando as chuvas cessarem. O país de 44 milhões de habitantes enfrenta uma temporada de chuvas agravada pelo fenômeno climático La Niña, que no último ano deixou mais de 400 mortos e 3 milhões de desabrigados. "O fenômeno climático que nos afeta é o La Niña mais forte da história e se manifestou através de chuvas muito acima do normal, que duram praticamente um ano", disse santos. "Para a atenção global da emergência, através da Colômbia Humanitária, destinamos mais de 4,5 bilh&oti lde;es de pesos e comprometemos um percentual alto do orçamento", sustentou. O presidente explicou que os recursos utilizados são para a garantia da oferta de alimentos e albergue aos desabrigados pelas inundações e deslizamentos de terra verificados em 28 dos 32 departamentos (Estados) do país. Santos reconheceu que as grandes obras de reconstrução de estradas, pontes e edificações só poderiam ser executadas quando as chuvas terminarem, já que, caso contrário, seria um desperdício de recursos. A maior parte das zonas cafeeiras do país sofre com os problemas causados pela chuva. No entanto, além dos problemas já conhecidos, ainda não foram reportados novos danos às lavouras locais. As informações são do Portal do CNC.
As exportações de café do Vietnã provavelmente subirão 11% em relação ao mesmo período do ano anterior em termos de volume e 93% em valor, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo. Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
O dólar subiu 0,38% e fechou cotado a R$ 1,5700. O mercado de câmbio operou hoje com movimento de redução de "posições vendidas" em dólar por parte de alguns investidores e da expectativa com a primeira entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Operadores atribuíram esse movimento ao baixo patamar do dólar, o que serve de justificativa para o desmonte de posições. O fluxo negativo da moeda, pode também ter influenciado pela baixa no índice Bovespa.
No final da tarde, o euro ganhou fôlego e foi cotado a US$ 1,4788, o fortalecimento da moeda europeia seguiu-se à divulgação do comunicado da reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juro entre zero e 0,25% ao ano nos EUA e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões em junho, como planejado. A entrevista de Bernanke, após a decisão do Fed, não alterou os rumos do mercado, mas as bolsas em Nova York ampliaram a alta e o euro ganhou mais força em relação ao dólar. A agência de classificação de risco Standard & Poor`s (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mê ;s passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.
Previsões da Somar Meteorologia indicam que a frente fria continua seu avanço pelo oceano, onde as chuvas devem ser mais fortes. Ainda nessa quarta-feira, a frente fria chega ao litoral do Espírito Santo, onde causa chuvas fortes. Nas áreas produtoras de café do interior, as chuvas ocorrem de forma isolada hoje e na quinta-feira. Depois disso, enfraquecem e o sol volta a predominar. No próximo fim de semana o tempo volta a ficar seco no cinturão produtor de café, salvo por chuvas isoladas no leste da Bahia. No início da próxima semana, uma nova frente fria chega ao Sudeste.
A Colômbia destinou mais de 2,5 milhões de dólares para atenção humanitária junto aos 3 milhões de desabrigados pelas chuvas, indicou o presidente do país, Juan Manuel Santos, que anunciou que as obras de reconstrução das cidades só começará quando as chuvas cessarem. O país de 44 milhões de habitantes enfrenta uma temporada de chuvas agravada pelo fenômeno climático La Niña, que no último ano deixou mais de 400 mortos e 3 milhões de desabrigados. "O fenômeno climático que nos afeta é o La Niña mais forte da história e se manifestou através de chuvas muito acima do normal, que duram praticamente um ano", disse santos. "Para a atenção global da emergência, através da Colômbia Humanitária, destinamos mais de 4,5 bilh&oti lde;es de pesos e comprometemos um percentual alto do orçamento", sustentou. O presidente explicou que os recursos utilizados são para a garantia da oferta de alimentos e albergue aos desabrigados pelas inundações e deslizamentos de terra verificados em 28 dos 32 departamentos (Estados) do país. Santos reconheceu que as grandes obras de reconstrução de estradas, pontes e edificações só poderiam ser executadas quando as chuvas terminarem, já que, caso contrário, seria um desperdício de recursos. A maior parte das zonas cafeeiras do país sofre com os problemas causados pela chuva. No entanto, além dos problemas já conhecidos, ainda não foram reportados novos danos às lavouras locais. As informações são do Portal do CNC.
As exportações de café do Vietnã provavelmente subirão 11% em relação ao mesmo período do ano anterior em termos de volume e 93% em valor, informou hoje o Escritório Geral de Estatísticas do governo. Os embarques do grão devem alcançar 130 mil toneladas, ou 2,17 milhões de sacas de 60 quilos cada, avaliadas em US$ 307 milhões, acrescentou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O escritório também revisou a estimativa das exportações de café em março para 161 mil toneladas, ante 150 mil tonelada previstas inicialmente. No ano-safra iniciado em 1º de outubro de 2010, o Vietnã embarcou 870 mil toneladas, ou 14,5 milhões de sacas, alta de 18% ante igual intervalo de 2009/10. O volume exportado no período somou US$ 1,767 bilhão, valor 71% maior na comparaçã o anual. As informações são da Dow Jones.
Nova realidade do mercado de café é foco de Simpósio em Houston
Laila Muniz
Houston (EUA) - As mudanças no mercado mundial de café foi um dos temas debatidos, nesta quarta-feira, 27 de abril, primeiro dia do Simpósio promovido pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na siga em inglês), em Houston, Estados Unidos. O evento abre a programação da maior feira de cafés especiais do mundo, da qual o Brasil é o país tema. Mais de 400 pesquisadores, especialistas e produtores e café participam dos debates.
O novo patamar de preços do grão e como os países vão reagir a essa realidade foram o foco da exposição de Carlos Brando, consultor brasileiro e sócio da empresa P&A International Marketing. De acordo com Brando, a valorização dos preços ocorrida nos últimos 12 meses é uma oportunidade única para que os países produtores invistam em tecnologia para atenderem a crescente demanda por café.
Ele mencionou o exemplo do Brasil onde, nos últimos 10 anos, a produção cresceu 33% sem aumento de área plantada e a produtividade subiu de 14 sacas por hectare para 20 sacas por hectare. Segundo o especialista, essa mudança ocorreu por causa do uso intensivo de tecnologia, de melhores variedades de café, de uma fertilização mais eficiente e, mais recentemente, do uso de irrigação. Para Carlos Brando, quantidade e qualidade podem andar juntas e o Brasil tem demonstrado isso. "A produção brasileira tem crescido, assim como o volume de cafés especiais produzido no país. O Brasil foi dos países com maior aumento de preço e onde normalmente ocorre a maior reação a esse tipo de realidade", avalia.
Brando lembrou que Brasil e Vietnã juntos têm 20% da área plantada do mundo, porém, representam 50% da produção mundial. O consultor brasileiro acredita que esse patamar de preços irá incentivar ainda mais a adoção de tecnologia na lavoura e permitirá uma super safra no país em 2014. Ele observa que nos últimos anos há uma menor oscilação entre as safras de ciclo alto de baixo no Brasil, mais uma comprovação do melhor gerenciamento e eficiência da lavoura nacional. No país, a produção é marcada por uma bienalidade que alterna maior e menor produção. Em 2010, essa produção atingiu 48 milhões de sacas de 60 kg e para 2011 a safra estimada é de cerca de 41 a 43 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento.
Mudanças climáticas
Na abertura do Simpósio, no início da manhã desta quarta-feira, 27 de abril, especialistas falaram sobre os efeitos das mudanças climáticas na produção do grão, principalmente, no segmento de cafés especiais. Estudiosos e cientistas da Universidade de Hannover (Alemanha), do Instituto de Agricultura da Universidade A&M do Texas e outros abordaram a necessidade da ampliação das pesquisas sobre o assunto, do desenvolvimento de novas variedades mais adaptadas e que mantenham a sustentabilidade da produção.
A melhoria da qualidade do produto e o futuro da produção também estão na pauta do Simpósio que segue até amanhã, 28 de abril, no hotel Hilton Americas, situado na capital do estado norte-americano do Texas. A feira de Associação Americana de Cafés Especiais será realizada de 29 de abril a 1º de maio. O evento reúne países produtores e consumidores, baristas, pesquisadores e torrefadores de café de todo o mundo.
Houston (EUA) - As mudanças no mercado mundial de café foi um dos temas debatidos, nesta quarta-feira, 27 de abril, primeiro dia do Simpósio promovido pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na siga em inglês), em Houston, Estados Unidos. O evento abre a programação da maior feira de cafés especiais do mundo, da qual o Brasil é o país tema. Mais de 400 pesquisadores, especialistas e produtores e café participam dos debates.
O novo patamar de preços do grão e como os países vão reagir a essa realidade foram o foco da exposição de Carlos Brando, consultor brasileiro e sócio da empresa P&A International Marketing. De acordo com Brando, a valorização dos preços ocorrida nos últimos 12 meses é uma oportunidade única para que os países produtores invistam em tecnologia para atenderem a crescente demanda por café.
Ele mencionou o exemplo do Brasil onde, nos últimos 10 anos, a produção cresceu 33% sem aumento de área plantada e a produtividade subiu de 14 sacas por hectare para 20 sacas por hectare. Segundo o especialista, essa mudança ocorreu por causa do uso intensivo de tecnologia, de melhores variedades de café, de uma fertilização mais eficiente e, mais recentemente, do uso de irrigação. Para Carlos Brando, quantidade e qualidade podem andar juntas e o Brasil tem demonstrado isso. "A produção brasileira tem crescido, assim como o volume de cafés especiais produzido no país. O Brasil foi dos países com maior aumento de preço e onde normalmente ocorre a maior reação a esse tipo de realidade", avalia.
Brando lembrou que Brasil e Vietnã juntos têm 20% da área plantada do mundo, porém, representam 50% da produção mundial. O consultor brasileiro acredita que esse patamar de preços irá incentivar ainda mais a adoção de tecnologia na lavoura e permitirá uma super safra no país em 2014. Ele observa que nos últimos anos há uma menor oscilação entre as safras de ciclo alto de baixo no Brasil, mais uma comprovação do melhor gerenciamento e eficiência da lavoura nacional. No país, a produção é marcada por uma bienalidade que alterna maior e menor produção. Em 2010, essa produção atingiu 48 milhões de sacas de 60 kg e para 2011 a safra estimada é de cerca de 41 a 43 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento.
Mudanças climáticas
Na abertura do Simpósio, no início da manhã desta quarta-feira, 27 de abril, especialistas falaram sobre os efeitos das mudanças climáticas na produção do grão, principalmente, no segmento de cafés especiais. Estudiosos e cientistas da Universidade de Hannover (Alemanha), do Instituto de Agricultura da Universidade A&M do Texas e outros abordaram a necessidade da ampliação das pesquisas sobre o assunto, do desenvolvimento de novas variedades mais adaptadas e que mantenham a sustentabilidade da produção.
A melhoria da qualidade do produto e o futuro da produção também estão na pauta do Simpósio que segue até amanhã, 28 de abril, no hotel Hilton Americas, situado na capital do estado norte-americano do Texas. A feira de Associação Americana de Cafés Especiais será realizada de 29 de abril a 1º de maio. O evento reúne países produtores e consumidores, baristas, pesquisadores e torrefadores de café de todo o mundo.
Grupo chinês Chong Qing Grain Group Corporation Limited Liability Company desembarca no Brasil em Barreiras, BA
Rural
Companhia anuncia instalação de polo industrial para o complexo da soja na Bahia
O grupo chinês Chong Qing Grain Group Corporation Limited Liability Company vai investir R$ 4 bilhões na implantação de um polo industrial em Barreiras, BA. A estrutura contará com plantas de esmagamento e refino de óleo de soja, além de um porto para o escoamento da produção. O presidente do grupo, Hu Junlie, explicou que o projeto contempla o processamento (beneficiamento) de alimentos, armazenagem de grãos e logística. “Vamos construir um polo com capacidade inicial de esmagar 1,5 milhão de toneladas de soja, refinar 300 mil toneladas de óleo e armazenar 400 mil toneladas de grãos”, disse. O novo centro deve começar a funcionar em 2012. Segundo o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, em 2010 o estado estreitou relações com a Ásia, instalando um escritório de negócios da agropecuária baiana na China, em Pequim, no endereço da Apex. “Nos últimos anos, realizamos várias visitas à China com a intenção de estimular o comércio bilateral e atrair investimentos.” De acordo com o secretário, “o grupo Chong anuncia uma decisão importante para a Bahia e importante para a China”.
Companhia anuncia instalação de polo industrial para o complexo da soja na Bahia
O grupo chinês Chong Qing Grain Group Corporation Limited Liability Company vai investir R$ 4 bilhões na implantação de um polo industrial em Barreiras, BA. A estrutura contará com plantas de esmagamento e refino de óleo de soja, além de um porto para o escoamento da produção. O presidente do grupo, Hu Junlie, explicou que o projeto contempla o processamento (beneficiamento) de alimentos, armazenagem de grãos e logística. “Vamos construir um polo com capacidade inicial de esmagar 1,5 milhão de toneladas de soja, refinar 300 mil toneladas de óleo e armazenar 400 mil toneladas de grãos”, disse. O novo centro deve começar a funcionar em 2012. Segundo o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, em 2010 o estado estreitou relações com a Ásia, instalando um escritório de negócios da agropecuária baiana na China, em Pequim, no endereço da Apex. “Nos últimos anos, realizamos várias visitas à China com a intenção de estimular o comércio bilateral e atrair investimentos.” De acordo com o secretário, “o grupo Chong anuncia uma decisão importante para a Bahia e importante para a China”.
Safra de café brasileira não é suficiente para evitar novas valorizações em Nova York, diz OIC
informações do GLOBO RURAL
As cotações de arábica no Brasil, que ultrapassaram os R$ 550 por saca no início de março, seguem em alta. O impulso continua vindo do forte aumento das cotações da Bolsa de Nova York e da escassez de cafés finos. A Organização Internacional do Café (OIC) afirma que nem mesmo o aumento da oferta brasileira na safra 2010/2011 tem sido suficiente para evitar novas valorizações diante da baixa disponibilidade de café arábica no mercado internacional e do aumento do consumo, em especial no Brasil.
O mercado de café robusta segue calmo. Segundo o Cepea, a colheita generalizada deve iniciar na segunda quinzena de abril, quando será possível ter grãos de melhor qualidade e maior movimentação de negócios.
Quanto às exportações, a receita de café encerrou fevereiro em US$ 606,150 milhões, representando crescimento de 70,5 % em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado do primeiro bimestre, a receita apresentou alta de 62% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cacafé). O diretor-geral do órgão, Guilherme Braga, acredita que os resultados confirmam a tendência de incremento da receita com exportações neste ano, uma vez que internacionalmente o produto continua com preços firmes.
As cotações de arábica no Brasil, que ultrapassaram os R$ 550 por saca no início de março, seguem em alta. O impulso continua vindo do forte aumento das cotações da Bolsa de Nova York e da escassez de cafés finos. A Organização Internacional do Café (OIC) afirma que nem mesmo o aumento da oferta brasileira na safra 2010/2011 tem sido suficiente para evitar novas valorizações diante da baixa disponibilidade de café arábica no mercado internacional e do aumento do consumo, em especial no Brasil.
O mercado de café robusta segue calmo. Segundo o Cepea, a colheita generalizada deve iniciar na segunda quinzena de abril, quando será possível ter grãos de melhor qualidade e maior movimentação de negócios.
Quanto às exportações, a receita de café encerrou fevereiro em US$ 606,150 milhões, representando crescimento de 70,5 % em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado do primeiro bimestre, a receita apresentou alta de 62% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cacafé). O diretor-geral do órgão, Guilherme Braga, acredita que os resultados confirmam a tendência de incremento da receita com exportações neste ano, uma vez que internacionalmente o produto continua com preços firmes.
Colheita do café começa no sul de Minas Gerais
Apesar da região ser montanhosa, onde a topografia ajuda a colheitadeira já está trabalhando. “Cerca de 80% do café está pronto para ser colhido. Quanto mais rápido a gente colher, mais qualidade vai ter o produto”, diz o produtor Braulino Miranda.
A produção este ano deve ser 12% menor que em 2010. Isso por causa da bienualidade da planta, que produz mais em um ano, menos em outro. Com isso, os cafeicultores estão otimistas e esperam que os preços se mantenham.
Na fazenda administrada por Lucas de Oliveira, o terreiro já está recebendo o café despolpado para secagem. Na lavoura, os apanhadores também estão com boas expectativas.
Minas Gerais é o maior estado produtor e deve colher de 20 a 22 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. O sul de Minas é responsável por quase metade desta produção.
Archimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café, conta que os estoques nas cooperativas da região estão baixos, o menor dos últimos anos. "O café que começou a ser colhido agora ainda não está sendo vendido, o mercado está lento. A safra começou agora e os primeiros lotes não foram bons, porque os grãos foram colhidos verdes. O produtor tem que tomar cuidado com a qualidade, o mundo demanda excelente qualidade e quem assim fizer vai ser bem remunerado".
A produção este ano deve ser 12% menor que em 2010. Isso por causa da bienualidade da planta, que produz mais em um ano, menos em outro. Com isso, os cafeicultores estão otimistas e esperam que os preços se mantenham.
Na fazenda administrada por Lucas de Oliveira, o terreiro já está recebendo o café despolpado para secagem. Na lavoura, os apanhadores também estão com boas expectativas.
Minas Gerais é o maior estado produtor e deve colher de 20 a 22 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. O sul de Minas é responsável por quase metade desta produção.
Archimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café, conta que os estoques nas cooperativas da região estão baixos, o menor dos últimos anos. "O café que começou a ser colhido agora ainda não está sendo vendido, o mercado está lento. A safra começou agora e os primeiros lotes não foram bons, porque os grãos foram colhidos verdes. O produtor tem que tomar cuidado com a qualidade, o mundo demanda excelente qualidade e quem assim fizer vai ser bem remunerado".
Café sobe com chuva forte na Colômbia
Estado de S.Paulo
27 de abril de 2011
Participantes do mercado internacional de café estão atentos às fortes chuvas na Colômbia, que podem comprometer a expectativa de aumento de produção após três colheitas consecutivas de queda. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave e lavado, de alta qualidade. Se o clima desfavorável persistir, a oferta global do produto continuará apertada, puxando os preços para cima.
Ontem, o contrato do café para entrega em julho subiu 1,89% na Bolsa de Nova York e fechou a 296,30 centavos de dólar por libra-peso. A demanda pela bebida vem crescendo no mundo, principalmente nos países emergentes. Com o avanço do consumo de modo geral, a tendência é de que o gosto do consumidor fique cada vez mais refinado e, portanto, de que cresça a procura por cafés especiais como o da Colômbia - produzidos igualmente em outros países da América Latina.
A demanda global por algodão também aumentou nos últimos anos, provocando expressiva alta da commodity (cerca de 103% em um ano). Mas, segundo alguns analistas, a valorização foi excessiva e deve começar a afastar os compradores.
Na China, maior produtor e consumidor de algodão, os preços estão cedendo. E com isso também as cotações em Nova York: ontem, o contrato julho recuou 3,61%. Na mesma bolsa, o açúcar caiu 0,68%, conforme se aproxima a produção das novas safras do Brasil, da Índia e da Tailândia.
27 de abril de 2011
Participantes do mercado internacional de café estão atentos às fortes chuvas na Colômbia, que podem comprometer a expectativa de aumento de produção após três colheitas consecutivas de queda. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave e lavado, de alta qualidade. Se o clima desfavorável persistir, a oferta global do produto continuará apertada, puxando os preços para cima.
Ontem, o contrato do café para entrega em julho subiu 1,89% na Bolsa de Nova York e fechou a 296,30 centavos de dólar por libra-peso. A demanda pela bebida vem crescendo no mundo, principalmente nos países emergentes. Com o avanço do consumo de modo geral, a tendência é de que o gosto do consumidor fique cada vez mais refinado e, portanto, de que cresça a procura por cafés especiais como o da Colômbia - produzidos igualmente em outros países da América Latina.
A demanda global por algodão também aumentou nos últimos anos, provocando expressiva alta da commodity (cerca de 103% em um ano). Mas, segundo alguns analistas, a valorização foi excessiva e deve começar a afastar os compradores.
Na China, maior produtor e consumidor de algodão, os preços estão cedendo. E com isso também as cotações em Nova York: ontem, o contrato julho recuou 3,61%. Na mesma bolsa, o açúcar caiu 0,68%, conforme se aproxima a produção das novas safras do Brasil, da Índia e da Tailândia.
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