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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Café tem outra queda na ICE e maio se aproxima dos 140 centavos
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US continuam a colecionar perdas e encerraram esta quinta-feira com novas baixas, pressionando as cotações para os menores níveis em mais de dois meses. A posição maior "flertou" com o nível psicológico de 140,00 centavos por libra, sem, no entanto, romper esse patamar. Os compradores, mais uma vez, se mostraram totalmente reticentes, sem forças mais efetivas para testar intervalos básicos. Diante de um quadro amplamente baixista, os preços na bolsa nova-iorquina vão passando por um cenário claro de erosão e novos níveis de baixa são quase que diariamente testados.
Os gráficos mostram uma situação pouco promissora, com uma tendência de queda para o curto e longo prazo. Tecnicamente, o mercado não demonstra um quadro tão efetivo para que as perdas atuais se efetivem com tamanha naturalidade.
Os estoques globais se mostram consideravelmente baixos, tanto em países consumidores como em exportadores e, por sua vez, se observa que, mesmo players importantes, tendo safras altas, como a do Brasil de 2012, não se tem um "desgarramento" do quadro de disponibilidade pouco efetiva. Diante de um cenário que abriria perspectiva para preços muito mais efetivos, os especuladores agora "atuam" sobre a safra brasileira deste ano, avaliando que o volume a ser colhido será consideravelmente alto. É importante lembrar que o país terá uma temporada de ciclo baixo e que, mesmo diante de um volume relativamente grande, ainda há poucos grãos disponíveis, ainda mais se levando em conta que o grande ataque de ferrugem do colmo na América do Norte, Central e parte do Sul não foi devidamente contabilizado. O certo é que o volume disponível de grãos suaves deverá cair consideravelmente em relação à perspectiva inicial.
No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou queda de 75 pontos, com 138,00 centavos, sendo a máxima em 139,25 e a mínima em 137,45 centavos por libra, com o maio tendo desvalorização de 85 pontos, com a libra a 140,75 centavos, sendo a máxima em 142,05 e a mínima em 140,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição março teve queda de 36 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o maio tendo desvalorização de 33 dólares, com 2.059 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado deu nova demonstração de pouca solidez. Níveis básicos de alta não conseguem ser testados e as perdas ocorrem gradativamente. Ao longo desta quinta-feira, alguns analistas indicaram que o Brasil entrou mais efetivamente no mercado, depois de praticamente três dias sem atividades devido aos feriados de Carnaval. Diante da presença mais efetiva da origem, as baixas teriam sido estimuladas. Mais uma vez, se observou um considerável número de rolagens de posições, notadamente entre o março e o maio. A notificação do contrato de março na bolsa norte-americana tem início no próximo dia 20 de fevereiro.
Dados externos também influenciaram o comportamento negativo do café e de alguns outros segmentos de risco, como foram os números sobre a economia na zona do euro. O Produto Interno Bruto nos 17 países desse bloco econômico recuou 0,6% no quarto trimestre e 0,5% em 2012.
"Tivemos um dia de fraqueza considerável e, mais uma vez, o mercado não demonstra consistência suficiente para, ao menos manter alguns padrões. A tendência é do maio buscar o patamar de 140,00 centavos e, a partir daí, poderemos ter o acionamento de alguns stops. São preços muito baixos e que não encontram uma correspondência verdadeira nos indicadores fundamentais. Enfim, é um mercado dominado pelos especuladores que, desde maio de 2011, se posicionam fortemente no lado baixista", disse um trader.
"Essa temporada deve ser de novo excedente de café no mercado, apesar da temporada de ciclo baixo do Brasil. Teremos uma safra baixa consistente no país. As chuvas que caíram no centro-sul brasileiro aliviaram a preocupação que existia em relação a alguma seca em Minas Gerais ou Espírito Santo. O que observamos é que os especuladores parecem confortáveis em se manterem short assim como ocorreu na maior parte de 2012. Isso só não deverá ocorrer se tivermos mudanças no quadro fundamental", indicou o Macquarie Bank, em relatório.
As exportações brasileiras no mês de fevereiro, até o dia 14, totalizaram 522.508 sacas, alta de 31,55% em relação às 397.176 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 3.100 sacas, indo para 2.663.848 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 38.799 lotes, com as opções tendo 3.746 calls e 2.252 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência em 139,25, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 141,00, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50, 143,00, 143,30, 143,50, 144,00, 144,45-144,50, 144,90-145,00, 145,50, 145,70 e 146,00com o suporte em 137,45, 137,00, 136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50 e 132,00 centavos.
Londres volta a recuar e atinge menor nível desde 31 de janeiro
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com novas perdas, em uma continuidade do movimento de liquidação verificado ao longo nos últimos dias na praça britânica. A posição março chegou a experimentar alguns ganhos que, no entanto, não tiveram continuidade. Na máxima do dia para o março, em 2.080 dólares, novas ações vendedoras de especuladores foram observadas, com a inversão de tendência e com a posição tocando a mínima de 2.028 dólares. Mais uma vez, o mercado esteve focado num bom volume de rolagens de posições, notadamente entre março e maio.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações técnicas, sendo que, na parte final do dia, os vendedores tomaram as rédeas dos negócios e conseguiram fazer com que retrações consideráveis fossem experimentadas. Os robustas atingiram os menores níveis de preço desde 31 de janeiro, no entanto, ainda apresentam uma considerável "gordura", ao contrário do verificado no segmento de arábica, que apresenta os menores patamares em meses.
"Tivemos uma ação compradora de início e a posterior liquidação, que fez com que fechássemos em baixa mais uma vez. O comportamento pessimista dos mercados externos, afetados, principalmente, por notícias negativas da economia dos Estados Unidos ajudou a encerrarmos o dia com perdas", disse um trader.
O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de março com uma movimentação de 4,74 mil lotes, com o maio tendo 7,57 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 29 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição março teve queda de 36 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o maio tendo desvalorização de 33 dólares, com 2.059 dólares por tonelada.
Mercado testa Banco Central e dólar cai a R$ 1,95
SÃO PAULO - O dólar fechou o primeiro dia completo de negociações pós-Carnaval
em baixa, próximo da mínima do dia, reforçando a tese de parte do mercado que
vê governo e Banco Central recorrendo ao câmbio como ferramenta para conter
pressões inflacionárias. Segundo operadores, na ausência de sinais mais claros
sobre o novo piso do câmbio, o mercado continuará forçando a baixa da moeda.
A moeda americana encerrou o pregão em queda de 0,31%, a R$ 1,958, a menor
cotação de fechamento desde 11 de maio de 2012. Na mínima intradia, a moeda
chegou a ser cotada a R$ 1,957. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o
contrato de dólar futuro para março caía 0,43%, a R$ 1,9615, antes do ajuste
final.
"Parece que o BC está pensando num nível ainda mais baixo que esse atual para o
câmbio", disse Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. Segundo
ele, havia expectativa por uma intervenção do BC hoje quando o dólar caiu a
menos de R$ 1,97. Na última sexta-feira, foi após o câmbio recuar para abaixo
desse patamar que a autarquia anunciou um leilão de swaps reversos (cujo efeito
é o de uma compra de dólar futuro) para tentar conter o ritmo de desvalorização
da moeda.
"Com o [leilão de swap] reverso a R$ 1,97, esse pareceu ser o piso da moeda.
Mas como o dólar continua caindo, e o BC não fez nada ainda, não é possível
dizer qual o piso", disse Battistel. "O mercado vai ter que esperar que eles
anunciem um novo leilão de swap reverso, ou por uma compra de dólar à vista."
O executivo acredita, porém, ser pequena a chance de o BC comprar dólar no
mercado à vista em vez de utilizar o mercado de derivativos para segurar o
câmbio, uma vez que compras à vista injetariam mais reais na economia e,
teoricamente, teriam potencial inflacionário.
Após semanas de declarações e atuações aparentemente conflitantes do Ministério
da Fazenda e do BC, investidores continuam incertos sobre o rumo da política
monetária no país. Ainda assim, cada vez mais ganha força a tese de que o
câmbio realmente será a ferramenta escolhida pelo governo para conter a
inflação, o que alimenta a tendência de baixa da moeda.
O resultado do fluxo cambial na semana passada, um déficit de US$ 483 milhões,
que indica saldo negativo de US$ 67 milhões no mês até dia 8, contribui ainda
mais para as dúvidas dos investidores quanto à política econômica em vigor.
Segundo o BC, no ano o fluxo cambial está negativo em US$ 2,453 bilhões, contra
saldo positivo de US$ 14,499 bilhões no mesmo período de 2012.
Para o gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini, porém, o
fluxo começa a dar sinais de recuperação, reflexo da flexibilização de vários
controles de capital iniciada no fim do ano passado. "Com isso, o dólar pode
cair a R$ 1,90 ou mesmo R$ 1,85", diz Pellegrini. Ele ressalva, porém, que esse
movimento precisaria de um quadro externo menos preocupante para se consolidar.
No exterior, o Dollar Index, que acompanha o desempenho do dólar ante uma cesta
de seis moedas, subia 0,48%,a 80,46 pontos, enquanto o euro, principal
componente dessa cesta, caía 0,76%, a US$ 1,335, às 18h20.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: IGP-10 e reunião do G-20 influenciam DIs amanhã
São Paulo, 14 de fevereiro de 2013 - A preocupação com a inflação
continua sendo amanhã o principal fator que influenciará as negociações dos
contratos de juros e câmbio, refletindo já na abertura os dados do Indice
Geral de Preços-10 (IGP-10), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) às
8h, segundo Mauricio Nakahodo, consultor de pesquisas econômicas do Banco de
Tokyo-Mitsubishi.
"A preocupação com a inflação foi o que puxou o câmbio para baixo hoje
e as taxas para cima, principalmente nos contratos de curto e médio prazos.
Amanhã não será diferente, a curva de juros deve sofrer influência do
IGP-10, se vier muito fora do esperado e o câmbio ainda deve reagir a notícias
do começo da reunião do G-20, na Rússia, que discute a guerra cambial",
explica Nakahodo.
O mercado prevê que a inflação medida pelo IGP-10 fique em 0,36% em
fevereiro, desacelerando em relação à inflação apurada em janeiro, de
0,42%, segundo a mediana das projeções do Termômetro CMA, pesquisa feita pela
Agência CMA com instituições financeiras para os principais indicadores
econômicos do País.
Amanhã também começa a reunião de dois dias dos vice-ministros de
Finanças dos países do G-20 em Moscou, na Rússia. Os ministros de Finanças e
autoridades dos bancos centrais chegarão no sábado em Moscou, onde ficarão
reunidos até domingo, dia 17. Conter a guerra cambial estaria entre os
principais assuntos em pauta.
Hoje o dólar comercial encerrou as negociações com queda de 0,30%, a
R$ 1,9560 para compra e R$ 1,9580 para venda. Durante o dia a moeda chegou a
mínima de R$ 1,9570 e a máxima de R$ 1,9710. No mercado futuro, o dólar com
vencimento em março caiu 0,43% a R$ 1.961,000.
Os contratos de depósitos interfinanceiros (DIs) encerraram a sessão de
hoje da BM&FBovespa a maioria em alta. Mais líquido, o DI para janeiro de 2014
subiu de 7,38% para 7,41%, com giro financeiro de R$ 40,164 bilhões, seguido
do DI para julho de 2013, que avançou de 7,08% para 7,12%, movimentando R$
34,107 bilhões.
O contrato com vencimento em janeiro de 2015 também subiu de 8,15% para
8,19% (R$ 28,487 bilhões). Em destaque entre os contatos de longo prazo, o DI
para janeiro de 2017 recuou de 9,03% para 9,02% (R$ 9,935 bilhões).
O número de contratos negociados hoje atingiu 1.581.568, volume superior em
mais de quatro vezes o número de ontem, quando foram movimentados apenas
362.205 contratos. O volume financeiro das operações atingiu R$ 142,172
bilhões.
MERCADO EUA: Em dia de fusões e aquisições, índices fecham quase estáveis
São Paulo, 14 de fevereiro de 2013 - Os índices acionários dos Estados
Unidos terminaram o dia próximos da estabilidade, após registrarem queda,
influenciados por dados econômicos negativos da eurozona. Uma melhora no
indicador de desemprego no país e a divulgação de grandes acordos comerciais,
como o da Heinz e da American Airlines, anularam o peso dos dados europeus. O
Dow Jones registrou ligeira queda 0,07%, a 13.973,39 pontos, enquanto o S&P 500
teve leve alta também de 0,07%, a 1.521,38 pontos, e o Nasdaq Composto avançou
0,06%, em 3.198,66 pontos.
No meio corporativo dos Estados Unidos, a AMR e a US Airways anunciaram um
acordo de fusão que resultará na criação de uma das maiores companhias
aéreas do mundo, avaliada em US$ 11 bilhões, e que herdará o nome da American
Airlines. No setor de alimentos, o grupo brasileiro de investimentos 3G Capital
e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, compraram a Heinz, por US$ 28
bilhões.
Entre os indicadores econômicos, o número de novos pedidos de
seguro-desemprego caiu em 27 mil na semana encerrada em 9 de fevereiro, para 341
mil, após ter registrado 368 mil na semana anterior. Analistas esperavam queda
para 365 mil pedidos, de 366 mil pedidos anunciados originalmente para a semana
passada.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no quarto trimestre do ano
passado encolheu 0,6% ante o trimestre anterior e recuou 0,9% na comparação
com igual período de 2011, sugerindo que a recessão ganhou força no final do
ano passado. Analistas esperavam que a economia da eurozona apresentasse
contração de 0,4% no quarto trimestre na comparação com o trimestre
anterior.
PERSPECTIVA: Produção industrial dos EUA ditará a tendência do mercado
São Paulo, 14 de fevereiro de 2013 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, deve iniciar o pregão de amanhã sem tendência definida,
esperando por dados econômicos que serão divulgados nos Estados Unidos. A
primeira divulgação será da produção industrial norte-americana em janeiro,
seguida pela divulgação do índice de confiança do consumidor de fevereiro.
"A tendência do mercado é difícil de dizer, mas pode ser um dia positivo
dependendo da produção industrial dos Estados Unidos", afirmou João Pedro
Brugger, analista de investimentos da Leme Investimentos.
Às 12h15, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
divulgará os dados da produção industrial e do uso da capacidade instalada de
janeiro. Em dezembro, houve alta de 0,3% na produção industrial e alta para
78,8% na capacidade instalada ante novembro. Analistas esperam alta de 0,2% e
para 78,9%, respectivamente. Às 12h55, a Universidade de Michigan e a Thomson
Reuters informam a leitura preliminar do índice de confiança do consumidor de
fevereiro. Em janeiro, foi registrada alta para 73,8 pontos. Analistas esperam
leitura de 73,5 pontos.
"O mercado deve permanecer um pouco pesado, esperando por essas duas
divulgações nos Estados Unidos, mas se as bolsas norte-americanas subirem
podemos ver o Ibovespa acompanhando", explicou Ari Santos, gerente da mesa de
operações da H. Commcor.
O especialista da H. Commcor destaca também a divulgação, na eurozona,
dos dados da balança comercial de dezembro, que serão publicados às 8h pelo
departamento de estatísticas da União Europeia. Em novembro, houve um
superávit comercial de 13,7 bilhões de euros. "Este também pode ser um
indicador importante amanhã", disse Santos.
Brugger afirmou ainda que mesmo com dados positivos nos Estados Unidos, o
Ibovespa pode não acompanhar uma alta das bolsas externas, pois o mercado
interno está um pouco pesado. "Vimos em alguns dias as bolsas norte-americanas
subirem e o Ibovespa cair. Nosso indicador descolou um pouco do mercado e isso
pode fazer o Ibovespa seguir sem uma tendência definida para amanhã",
destacou o especialista da Leme Investimentos.
Hoje, o Ibovespa encerrou com queda de 0,56% aos 58.077 pontos. O volume
financeiro do mercado foi de R$ 5,321 bilhões. No segmento futuro, o contrato
de Ibovespa com vencimento para abril deste ano desvalorizou 0,67% aos 58.600
pontos.
Entre as ações mais negociadas do mercado, o papel preferencial da
Petrobras (PETR4) girou R$ 477,7 milhões e encerrou com recuo de 0,73% a
R$ 17,67, seguido pela ação PNA da Vale (VALE5), com teve volume de R$ 412,8
milhões e cedeu 1,76% a R$ 36,75 e pelo papel PN do Itaú Unibanco (ITUB4), que
movimentou R$ 168,2 milhões e finalizou com queda de 0,47% a R$ 33,62.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores altas foram
registradas pelas ordinárias da LLX Logística (LLXL3), com valorização de
6,80% a R$ 2,04, enquanto o papel preferencial da Eletropaulo (ELPL4) subiu
4,95% a R$ 13,99 e a ação ordinária da Vanguarda Agro (VAGR3) apresentou
ganho de 2,17% a R$ 0,47. Entre as maiores quedas do Ibovespa, as ações
ordinárias da Gafisa (GFSA3) recuaram 4,01% a R$ 4,54, enquanto o papel
preferencial da Gol Linhas Aéreas (GOLL4) desvalorizou 3,66% a R$ 13,65 e o
papel preferencial da Oi (OIBR4) caiu 3,55% a R$ 8,68.
Estoque de café na Europa aumenta 2,27%, para 9,76 milhões de sacas
O estoque de café na Europa aumentou 2,27%, ou 216.392 sacas, em dezembro passado, para 9,76 milhões de sacas, em relação ao mês anterior, informou ontem a Federação Europeia de Café (ECF, na sigla em inglês). O maior aumento foi verificado na cidade belga de Antuérpia, onde os estoques cresceram 231.817 sacas, para 4,83 milhões de sacas, enquanto na cidade alemã de Hamburgo foi registrada elevação de 90.433 sacas, para 1,59 milhão de sacas. A cidade alemã de Bremen viu os estoques crescerem em 49.067 sacas, para 1,26 milhão de sacas. Em contrapartida, as cidades italianas de Gênova e Trieste tiveram redução nos estoques de café. Gênova teve queda de 118.393 sacas, para 934.993 sacas, enquanto em Trieste houve diminuição de 32.710 sacas, para 695.243 sacas. Também houve queda no estoque de café no Porto de Le Havre, na França, que baixou 3.817 sacas, para 445.833 sacas.
Demanda de bancos centrais por ouro atinge maior nível desde 1964
Os bancos centrais do mundo compraram 534,6 toneladas de euro em 2012, um aumento de 17% na comparação com 2011 e maior nível desde 1964, de acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês). A projeção é que os bancos centrais continuem sendo uma importante fonte de demanda pela commodity neste ano. Somente no quarto trimestre, as instituições compraram 145 toneladas. O resultado trimestral foi o segundo maior desde que o setor se tornou fonte de demanda, no segundo trimestre de 2009, diz o WGC. Com a crise da dívida soberana pesando sobre reservas tradicionais como o câmbio e o euro, os bancos centrais de mercados emergentes aumentaram as compras de ouro nos últimos anos. “Os fatores que influenciam as compras pelos bancos centrais indicam que o setor continuará a gerar uma demanda saudável ao longo deste ano”, diz o documento. As compras pelos bancos centrais corresponderam a 12% da demanda total por ouro em 2012. O WGC diz que a rede de bancos centrais que ampliou as reservas em ouro cresceu no ano passado e chegou ao Brasil, Paraguai, Iraque e Venezuela.