terça-feira, 20 de setembro de 2011
O real perdeu 9,8% frente ao dólar em setembro
O real perdeu 9,8% frente ao dólar em setembro – foi a segunda maior desvalorização entre as principais moedas do mundo, segundo um levantamento feito pelo Citi com base em informações da Bloomberg. Só o franco suíço caiu mais, 10,5% (veja o ranking abaixo). A baixa do real se deve, em grande parte, à saída de investidores estrangeiros, que buscam aplicações de menor risco em meio à piora da crise na Europa. É isso que explica também a queda da bolsa ontem e hoje. Executivos de mercado têm comentado que mais investidores estrangeiros estão desmontando suas posições compradas em real (aposta na valorização da moeda) e passaram a esperar novas baixas do real. As moedas que mais desvalorização em setembro: Franco suíço: -10,5% ,Real: -9,8%, Rand sul-africano: -9,2%, Won coreano: -7,6% e Peso mexicano: -6,7%
Recuperação do dólar pode ser má notícia para Wall Street
Recuperação do dólar pode ser má notícia para Wall Street
A recuperação do dólar americano pode ser a última coisa que os investidores em ações queriam ver depois do um tórrido verão em Wall Street.Durante boa parte dos últimos 12 meses, a fragilidade do dólar foi vista pelos investidores como um fator impulsionador para as ações americanas, que muitas vezes ajudou a aumentar os lucros trimestrais de uma série de empresas americanas de atuação mundial, como a McDonald's, a Johnson & Johnson, a Coca-Cola e a PepsiCo.Mas, na ausência de qualquer sinal de um fim para a crise da dívida da zona do euro, o dólar se valorizou significativamente, chegando à alta recorde do último período de quase sete meses, em termos ponderados pelo comércio exterior. Num momento em que alguns analistas cambiais preveem novas quedas para o euro, até mesmo rumo ao US$ 1,20, em relação ao seu nível atual de US$ 1,364, as expectativas de lucros para o S&P 500 poderão deteriorar ainda mais, o que pressionará o índice referencial americano."A recuperação do dólar é uma faca de dois gumes", diz Bruce Bittles, estrategista-chefe de transações em bolsa da administradora de grandes fortunas Baird. "A força relativa do dólar está atraindo ativos do exterior, mas pode trazer problemas para os nossos mercados de exportação e alterar a equação das empresas de atuação mundial na hora de reconverter os lucros em dólares."Nos últimos anos, a desvalorização do dólar ajudou muitas exportadoras americanas, ao aumentar o acesso de seus produtos no exterior. A John Deere, por exemplo, maior fabricante mundial de tratores, é uma das empresas para as quais o valor do dólar tem muita influência sobre os resultados, no repatriamento dos lucros gerados no exterior.Antes da temporada de divulgação de resultados do terceiro trimestre, mês que vem, os analistas reduziram suas previsões de crescimento dos lucros por ação para o S&P 500 dos 16,4% do início de julho para 13,5%, segundo a FactSet.Mas a alta do dólar não será prejudicial para todos os setores. De modo geral, os períodos de fragilidade do dólar foram compensadores para os industriais e os setores americanos de matérias-primas e insumos, além de assistirem ao bom desempenho de alguns nomes nas áreas de produtos energéticos e de tecnologia, segundo o Citi. Um dólar fraco também tende a impulsionar a área de hardware e equipamentos tecnológicos. Mas, segundo o Citi, um dólar mais valorizado favorece o setor de softwares e serviços tecnológicos, além de elevar as ações das empresas da área de saúde."O dólar tem algum impacto, mas este não é, absolutamente, o fim do mundo", diz Tobias Levkovich, estrategista-chefe de ações americanas do Citi, que estima que 30% das vendas das empresas constantes do S&P 500 são realizadas fora dos Estados Unidos, 20% das quais na Europa.Ele acrescenta que há vantagens decorrentes da alta do dólar, que poderá resultar "na queda dos preços das commodities, fator que ajudará a economia e o mercado de capitais como um todo".Outras pessoas também se mostram relativamente despreocupadas com os efeitos da alta do dólar."O dólar foi, com certeza, uma vantagem para muitas das nossas empresas, mas, neste momento, não estamos preocupados demais com ele", diz Eric Schenstein, diretor da Jensen Investment Management, com uma carteira US$ 5 bilhões em ativos administrados.Embora a carteira da Jensen, composta principalmente de empresas de alto valor de mercado, tenha mais de 50% dos lucros de suas participantes gerados fora dos EUA, Schenstein diz: "As grandes empresas sabem administrar sua exposição e estão nos mercados emergentes há anos."Ele também observa que a diversificação das exposições das empresas fará com que as discrepâncias entre as moedas asiáticas e as latino-americanas em relação ao dólar possam neutralizar-se mutuamente.Outras grandes empresas americanas da indústria de transformação moldaram suas empresas deliberadamente de forma a restringir o impacto das variações cambiais. Defrontadas com o rápido crescimento nos mercados emergentes, as grandes indústrias multinacionais americanas abriram subsidiárias no mundo inteiro, nos últimos anos, para reduzir o risco representado pelas flutuações cambiais e conquistar apoio político e do mercado consumidor local para os seus produtos.Algumas empresas evitam o risco cambial realizando todos os seus negócios em dólares americanos. A fabricante de aeronaves Boeing, a maior exportadora americana, realiza vendas em âmbito internacional num mercado totalmente denominado em dólar.Mesmo assim, muitos encaram a valorização do dólar como um inquestionável fator negativo para o mercado de ações americano, que até esta altura do ano se manteve melhor do que muitas outras bolsas do mundo.Michael Kastner, diretor da Halyard Asset Management, diz: "O dólar é coisa a ser observada, e [sua alta] deverá ter um impacto, sem dúvida."Com a intensificação dos temores de um desaquecimento do crescimento mundial, os investidores em ações americanas estarão torcendo para que qualquer revés decorrente da valorização do dólar seja mínimo.
A recuperação do dólar americano pode ser a última coisa que os investidores em ações queriam ver depois do um tórrido verão em Wall Street.Durante boa parte dos últimos 12 meses, a fragilidade do dólar foi vista pelos investidores como um fator impulsionador para as ações americanas, que muitas vezes ajudou a aumentar os lucros trimestrais de uma série de empresas americanas de atuação mundial, como a McDonald's, a Johnson & Johnson, a Coca-Cola e a PepsiCo.Mas, na ausência de qualquer sinal de um fim para a crise da dívida da zona do euro, o dólar se valorizou significativamente, chegando à alta recorde do último período de quase sete meses, em termos ponderados pelo comércio exterior. Num momento em que alguns analistas cambiais preveem novas quedas para o euro, até mesmo rumo ao US$ 1,20, em relação ao seu nível atual de US$ 1,364, as expectativas de lucros para o S&P 500 poderão deteriorar ainda mais, o que pressionará o índice referencial americano."A recuperação do dólar é uma faca de dois gumes", diz Bruce Bittles, estrategista-chefe de transações em bolsa da administradora de grandes fortunas Baird. "A força relativa do dólar está atraindo ativos do exterior, mas pode trazer problemas para os nossos mercados de exportação e alterar a equação das empresas de atuação mundial na hora de reconverter os lucros em dólares."Nos últimos anos, a desvalorização do dólar ajudou muitas exportadoras americanas, ao aumentar o acesso de seus produtos no exterior. A John Deere, por exemplo, maior fabricante mundial de tratores, é uma das empresas para as quais o valor do dólar tem muita influência sobre os resultados, no repatriamento dos lucros gerados no exterior.Antes da temporada de divulgação de resultados do terceiro trimestre, mês que vem, os analistas reduziram suas previsões de crescimento dos lucros por ação para o S&P 500 dos 16,4% do início de julho para 13,5%, segundo a FactSet.Mas a alta do dólar não será prejudicial para todos os setores. De modo geral, os períodos de fragilidade do dólar foram compensadores para os industriais e os setores americanos de matérias-primas e insumos, além de assistirem ao bom desempenho de alguns nomes nas áreas de produtos energéticos e de tecnologia, segundo o Citi. Um dólar fraco também tende a impulsionar a área de hardware e equipamentos tecnológicos. Mas, segundo o Citi, um dólar mais valorizado favorece o setor de softwares e serviços tecnológicos, além de elevar as ações das empresas da área de saúde."O dólar tem algum impacto, mas este não é, absolutamente, o fim do mundo", diz Tobias Levkovich, estrategista-chefe de ações americanas do Citi, que estima que 30% das vendas das empresas constantes do S&P 500 são realizadas fora dos Estados Unidos, 20% das quais na Europa.Ele acrescenta que há vantagens decorrentes da alta do dólar, que poderá resultar "na queda dos preços das commodities, fator que ajudará a economia e o mercado de capitais como um todo".Outras pessoas também se mostram relativamente despreocupadas com os efeitos da alta do dólar."O dólar foi, com certeza, uma vantagem para muitas das nossas empresas, mas, neste momento, não estamos preocupados demais com ele", diz Eric Schenstein, diretor da Jensen Investment Management, com uma carteira US$ 5 bilhões em ativos administrados.Embora a carteira da Jensen, composta principalmente de empresas de alto valor de mercado, tenha mais de 50% dos lucros de suas participantes gerados fora dos EUA, Schenstein diz: "As grandes empresas sabem administrar sua exposição e estão nos mercados emergentes há anos."Ele também observa que a diversificação das exposições das empresas fará com que as discrepâncias entre as moedas asiáticas e as latino-americanas em relação ao dólar possam neutralizar-se mutuamente.Outras grandes empresas americanas da indústria de transformação moldaram suas empresas deliberadamente de forma a restringir o impacto das variações cambiais. Defrontadas com o rápido crescimento nos mercados emergentes, as grandes indústrias multinacionais americanas abriram subsidiárias no mundo inteiro, nos últimos anos, para reduzir o risco representado pelas flutuações cambiais e conquistar apoio político e do mercado consumidor local para os seus produtos.Algumas empresas evitam o risco cambial realizando todos os seus negócios em dólares americanos. A fabricante de aeronaves Boeing, a maior exportadora americana, realiza vendas em âmbito internacional num mercado totalmente denominado em dólar.Mesmo assim, muitos encaram a valorização do dólar como um inquestionável fator negativo para o mercado de ações americano, que até esta altura do ano se manteve melhor do que muitas outras bolsas do mundo.Michael Kastner, diretor da Halyard Asset Management, diz: "O dólar é coisa a ser observada, e [sua alta] deverá ter um impacto, sem dúvida."Com a intensificação dos temores de um desaquecimento do crescimento mundial, os investidores em ações americanas estarão torcendo para que qualquer revés decorrente da valorização do dólar seja mínimo.
Brasil agora é foco da Starbucks,
Brasil agora é foco da Starbucks, afirma CEO Após se focar no mercado asiático, a Starbucks quer expandir sua rede de cafeterias na América Latina, especialmente no Brasil, de acordo com o CEO da empresa Howard Schultz. A Starbucks tem aproximadamente US$ 2 bilhões em caixa para investir de "maneira agressiva e oportunista", disse ontem Schultz, em Madrid."Nos últimos anos, temos nos impulsionado mais em direção à Ásia do que à América Latina" disse o CEO. "Agora estamos voltando atrás e examinando onde estão as oportunidades, especificamente no Brasil. Estamos olhando para isso de muito perto." No Brasil, a rede americana tem 28 lojas, sendo que a última foi aberta este mês em um campus da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo.Mais de 20% da receita da Starbucks vêm de fora dos Estados Unidos. A rede acelerou a abertura de lojas na China para suprir a demanda da crescente classe média do país. A cafeteria planeja mais do que triplicar seu número de lojas na China continental para 1,5 mil até 2015. O executivo disse que está mais otimista do que nunca em relação à companhia e que o crescimento mais forte vem da China.Schultz afirma estar "cautelosamente otimista" em relação aos negócios na Europa Ocidental e na Espanha, onde as taxas de desemprego permanecem as mais altas na Europa, em 21%. Ele disse que a Starbucks vai abrir "agressivamente" mais lojas na Europa, incluindo a Espanha, "ao longo do tempo".A rede de cafeterias deve crescer através de aquisições, segundo Schultz. "Pela primeira vez na nossa história pode haver potencialmente aquisições como parte do crescimento da empresa."
Em dia de ajuste, dólar comercial sobe e dólar futuro cai - 20/09/2011
SÃO PAULO - O pregão de terça-feira foi de ajuste no preço do dólar no mercado
à vista. A cotação subiu acertando valor com o mercado futuro, que no fim datarde de segunda-feira tinha passado por firme movimento de alta. Por contadisso, o hiato de preços tinha de ser fechado.No fim do dia, o dólar comercial apontava alta de 0,50%, a R$ 1,789 na venda,maior cotação desde 1 de julho de 2010. No intradia, a moeda fez mínima a R$1,768 (-0,67%) e subiu a R$ 1,803 (+1,29%).Da mínima do ano, registrada em 26 de julho, a R$ 1,537, o preço da moedaamericana já subiu 16,40%.Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar pronto subiu 0,70%, para R$1,7965. O volume negociado no dia somou US$ 86,75 milhões, contra US$ 175milhões no pregão anterior.Alinhado ao movimento de câmbio externo do dia, o dólar para outubro tinhabaixa de 0,85%, a R$ 1,7915, antes do ajuste final. Ontem, o contrato subiu3,85%, a R$ 1,807, fechando na máxima do dia.No câmbio externo, o dólar também perdeu valor ante seus principais rivaisconforme a preocupação com a Grécia diminuiu e os agentes adotaram uma posturaum pouco mais otimista enquanto aguardam o resultado da reunião do FederalReserve (Fed), banco central americano. Amanhã será conhecida a decisão docolegiado sobre a adoção ou não de novas medidas de estímulo.O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta demoedas, apontava queda de 0,32%, a 77,10 pontos. Já o euro rondava aestabilidade a US$ 1,367, depois de subir a US$ 1,374.De volta ao câmbio local, os especialistas do HSBC acreditam que essa recenteescalada de alta no preço do dólar estaria próxima do fim.A instituição acredita em uma normalização da taxa de câmbio na linha entre R$1,60 e R$ 1,70, desde que as condições globais permitam. Entre os fatores quedariam suporte a esse movimento estão pontos técnicos, como o próprio preço,bem como a redução do risco de novas intervenções e a continuidade de firmefluxo de investimento externo.Outro ponto destacado pelo HSBC é que o "choque" proveniente da mudança de rumoda política monetária já teria sido absorvido, com o mercado de juros futuroscolocando na conta uma redução de 150 pontos-base no juro básico.Mais um fator que suporta a visão do banco são as commodities, que seguem bemdemandadas, o que representa um ponto se suporte relevante para o preço do real."Nós amenizamos, mas ainda não abandonamos nossa visão otimista com relação aoreal. Acreditamos em taxa de câmbio em R$ 1,65 no fim do ano, contra US$ 1,52na previsão anterior", diz o banco em relatório.Mercado futuroOs dados apresentados hoje pela BM&F reforçam uma percepção surgida ontem nasmesas de operação de que havia um novo comprador atuando no dólar futuro.Não se sabe quem seria o tomador ou quantos seriam, mas de acordo com umespecialista, boa parte da nova demanda teria sido originada por um fundoestrangeiro que está utilizando o mercado de câmbio local para se proteger dapiora de quadro externo.Tal fundo teria vendido papéis europeus e comprado dólar no mercado local, poistrabalha com novas desvalorizações do real no caso de piora de humor externo.Os dados apresentados mostram um aumento de 36.176 novos contratos comprados dedólar na segunda-feira, o que equivale a US$ 1,808 bilhão. Também foi efetuadauma redução de posição vendida de 5.736 contratos, ou US$ 286 milhões.Dessa forma, a posição comprara do estrangeiro em dólar futuro subiu em US$2,095 bilhões no pregão de ontem, para US$ 4,399 bilhões.Se o estrangeiro compra dólar futuro alguém necessariamente tem de vender.Nesse caso, os bancos são a maior contraparte. As instituições financeirasampliaram a posição vendida em dólar futuro em US$ 1,66 bilhão, para US$ 6,031bilhões.Colocando na conta as posições em cupom cambial (DDI - juro em dólar) temos oestrangeiro com posição global ainda vendida em US$ 9,07 bilhões. E os bancosainda comprados, mas em apenas US$ 956 milhões.Isso decorre do fato de os estrangeiros conservarem um estoque vendido em cupomcambial de US$ 13,473 bilhões. Enquanto os bancos possuem US$ 6,987 bilhões emcompras de cupom cambial.
à vista. A cotação subiu acertando valor com o mercado futuro, que no fim datarde de segunda-feira tinha passado por firme movimento de alta. Por contadisso, o hiato de preços tinha de ser fechado.No fim do dia, o dólar comercial apontava alta de 0,50%, a R$ 1,789 na venda,maior cotação desde 1 de julho de 2010. No intradia, a moeda fez mínima a R$1,768 (-0,67%) e subiu a R$ 1,803 (+1,29%).Da mínima do ano, registrada em 26 de julho, a R$ 1,537, o preço da moedaamericana já subiu 16,40%.Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar pronto subiu 0,70%, para R$1,7965. O volume negociado no dia somou US$ 86,75 milhões, contra US$ 175milhões no pregão anterior.Alinhado ao movimento de câmbio externo do dia, o dólar para outubro tinhabaixa de 0,85%, a R$ 1,7915, antes do ajuste final. Ontem, o contrato subiu3,85%, a R$ 1,807, fechando na máxima do dia.No câmbio externo, o dólar também perdeu valor ante seus principais rivaisconforme a preocupação com a Grécia diminuiu e os agentes adotaram uma posturaum pouco mais otimista enquanto aguardam o resultado da reunião do FederalReserve (Fed), banco central americano. Amanhã será conhecida a decisão docolegiado sobre a adoção ou não de novas medidas de estímulo.O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta demoedas, apontava queda de 0,32%, a 77,10 pontos. Já o euro rondava aestabilidade a US$ 1,367, depois de subir a US$ 1,374.De volta ao câmbio local, os especialistas do HSBC acreditam que essa recenteescalada de alta no preço do dólar estaria próxima do fim.A instituição acredita em uma normalização da taxa de câmbio na linha entre R$1,60 e R$ 1,70, desde que as condições globais permitam. Entre os fatores quedariam suporte a esse movimento estão pontos técnicos, como o próprio preço,bem como a redução do risco de novas intervenções e a continuidade de firmefluxo de investimento externo.Outro ponto destacado pelo HSBC é que o "choque" proveniente da mudança de rumoda política monetária já teria sido absorvido, com o mercado de juros futuroscolocando na conta uma redução de 150 pontos-base no juro básico.Mais um fator que suporta a visão do banco são as commodities, que seguem bemdemandadas, o que representa um ponto se suporte relevante para o preço do real."Nós amenizamos, mas ainda não abandonamos nossa visão otimista com relação aoreal. Acreditamos em taxa de câmbio em R$ 1,65 no fim do ano, contra US$ 1,52na previsão anterior", diz o banco em relatório.Mercado futuroOs dados apresentados hoje pela BM&F reforçam uma percepção surgida ontem nasmesas de operação de que havia um novo comprador atuando no dólar futuro.Não se sabe quem seria o tomador ou quantos seriam, mas de acordo com umespecialista, boa parte da nova demanda teria sido originada por um fundoestrangeiro que está utilizando o mercado de câmbio local para se proteger dapiora de quadro externo.Tal fundo teria vendido papéis europeus e comprado dólar no mercado local, poistrabalha com novas desvalorizações do real no caso de piora de humor externo.Os dados apresentados mostram um aumento de 36.176 novos contratos comprados dedólar na segunda-feira, o que equivale a US$ 1,808 bilhão. Também foi efetuadauma redução de posição vendida de 5.736 contratos, ou US$ 286 milhões.Dessa forma, a posição comprara do estrangeiro em dólar futuro subiu em US$2,095 bilhões no pregão de ontem, para US$ 4,399 bilhões.Se o estrangeiro compra dólar futuro alguém necessariamente tem de vender.Nesse caso, os bancos são a maior contraparte. As instituições financeirasampliaram a posição vendida em dólar futuro em US$ 1,66 bilhão, para US$ 6,031bilhões.Colocando na conta as posições em cupom cambial (DDI - juro em dólar) temos oestrangeiro com posição global ainda vendida em US$ 9,07 bilhões. E os bancosainda comprados, mas em apenas US$ 956 milhões.Isso decorre do fato de os estrangeiros conservarem um estoque vendido em cupomcambial de US$ 13,473 bilhões. Enquanto os bancos possuem US$ 6,987 bilhões emcompras de cupom cambial.
EXPORTAÇÕES DE LATINO-AMERICANOS CAEM 12,5% EM AGOSTO
EXPORTAÇÕES DE LATINO-AMERICANOS CAEM 12,5% EM AGOSTO
As exportações de café arábica lavado (suaves) do grupo de países chamado latino-americanos, envolvendo Colômbia, México, Peru, República Dominicana e nações da América Central, totalizaram 1,5 milhão desacas em agosto, tendo queda de 12,5% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. As informações partem da Associação de Café da Guatemala (Anacafe), segundo noticiaram agências internacionais. As exportações totais do grupo no acumulado da temporada 2010/11, de outubro de 2010 a agosto de 2011, onze primeiros meses da temporada 2010/11, chegam a 24,65 milhões de sacas, com incremento de 12% sobre o mesmo período da temporada anterior. Os cinco países que contam na América Central são Guatemala, Costa Rica,Honduras, El Salvador e Nicarágua. Todos os países do grupo tiveram incrementos nos embarques nos onze meses acumulados da temporada, à exceção da Nicarágua, que no período teve embarques de 1,47 milhão de sacas (queda de 8% sobre o mesmo período da temporada anterior). As exportações da Nicarágua foram afetadas em função da safra prejudicada pelo clima desfavorável. O maior produtor de cafés arábica lavados/suaves, a Colômbia, tem exportações acumuladas de 7,56 milhões de sacas em 2010/11, com aumento de 13% sobre a temporada anterior. Em agosto os embarques foram de 374.000 sacas, com queda de 60% contra o mesmo mês do ano passado. El Salvador e Honduras tiveram aumentos nos embarques no acumulado de outubro de 2010 a agosto de 2011 de 63% e 22%, respectivamente, atingindo 1,61 milhão e 3,84 milhões de sacas. A República Dominicana teve o maior incremento nos embarques na temporada até agosto, de 122%.
As exportações de café arábica lavado (suaves) do grupo de países chamado latino-americanos, envolvendo Colômbia, México, Peru, República Dominicana e nações da América Central, totalizaram 1,5 milhão desacas em agosto, tendo queda de 12,5% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. As informações partem da Associação de Café da Guatemala (Anacafe), segundo noticiaram agências internacionais. As exportações totais do grupo no acumulado da temporada 2010/11, de outubro de 2010 a agosto de 2011, onze primeiros meses da temporada 2010/11, chegam a 24,65 milhões de sacas, com incremento de 12% sobre o mesmo período da temporada anterior. Os cinco países que contam na América Central são Guatemala, Costa Rica,Honduras, El Salvador e Nicarágua. Todos os países do grupo tiveram incrementos nos embarques nos onze meses acumulados da temporada, à exceção da Nicarágua, que no período teve embarques de 1,47 milhão de sacas (queda de 8% sobre o mesmo período da temporada anterior). As exportações da Nicarágua foram afetadas em função da safra prejudicada pelo clima desfavorável. O maior produtor de cafés arábica lavados/suaves, a Colômbia, tem exportações acumuladas de 7,56 milhões de sacas em 2010/11, com aumento de 13% sobre a temporada anterior. Em agosto os embarques foram de 374.000 sacas, com queda de 60% contra o mesmo mês do ano passado. El Salvador e Honduras tiveram aumentos nos embarques no acumulado de outubro de 2010 a agosto de 2011 de 63% e 22%, respectivamente, atingindo 1,61 milhão e 3,84 milhões de sacas. A República Dominicana teve o maior incremento nos embarques na temporada até agosto, de 122%.
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