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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Café cai na ICE, mas mercado sinaliza perda de força dos baixistas

Café cai na ICE, mas mercado sinaliza perda de força dos baixistas

Os contratos futuros de café de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas, em uma sessão caracterizada pela desaceleração, após as fortes altas do dia anterior. Depois de uma abertura próxima da estabilidade, algumas ordens de venda passaram a ser apresentadas, num movimento de realização e também de correção, com as baixas se mantendo até o final do dia. Apesar das baixas, elas foram bem menos intensas que os ganhos observados no terça-feira, com o alguns operadores ainda considerando que no curto prazo o mercado deve sofrer com as ações vendedoras. Por outro lado, no médio e longo prazo, a tendência de alta se mantém, por conta, principalmente por conta das reservas consideravelmente baixas e também devido à produção limitada de grãos, como os suaves.

No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 310 pontos com 265,15 centavos, sendo a máxima em 269,35 e a mínima em 264,25 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 305 pontos, com a libra a 267,90 centavos, sendo a máxima em 271,95 e a mínima em 266,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 26 dólares, com 2.472 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.389 dólares por tonelada.

Segundo analistas internacionais, o dia foi marcado por algumas perdas e uma posterior consolidação no dia, que poderia ser um sinal de um botton após as recentes baixas corretivas. Deade o último dia 9 de março, quando buscou atingir os níveis mais altos em quase 14 anos e falhou, recuando, assim, de 296,65 centavos para a mínima de 254,05 centavos em 5 de abril. No entanto, nesse mesmo dia, o mercado verificou uma formação reversa bullish (altista), o que pode ser um sinal de que os bears (baixistas) estão perdendo o controle da tendência de retração que até então vigorava. A resistência de curto prazo em 5 de abril ficou em 269,95 centavos, com o suporte mais imediato em 254,05 centavos. Os analistas indicam que se o mercado conseguir se sustentar acima dessa primeira linha de resistência será um indicativo da confirmação da reversão observada no último dia 5.

David Toth, diretor de pesquisas técnicas da RJ O'Brien, destacou que o padrão gráfico atual é um "dos mais oportunistas possíveis". "Ontem tivemos uma ação divergente do momento baixista de curto prazo que vivíamos e isso objetivamente pode dar sustentação ao mercado. Se confirmarmos a formação bullish, poderemos ter o fim da correção que era até agora verificada e garantir novas altas acima dos 26,65 centavos", disse. "É possível que no nível de 254,05 centavos o mercado tenha completado esse seu ciclo de correção para baixo", sustentou Toth, que ressaltou que algumas vendas poderiam levar o mercado para próximo de 262,00 ou 261,00 centavos, o que seria algo normal, com algumas possíveis correções de menor impacto. No entanto, se o suporte de 254,05 centavos for testado no curto prazo, todas as "previsões altistas anteriores irão por terra", complementou.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.625 sacas indo para 1.5568.451 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 34.952 lotes, com as opções tendo 12.528 calls e 6.363 puts. A produção mundial de café em 2010/2011 deverá atingir 133 milhões de sacas, informou a OIC (Organização Internacional do Café). Esse montante é 8,1% superior ao do ano anterior, mas menor que o levantamento passado. A entidade promoveu um corte de 700 mil sacas na estimativa anterior, por conta da queda de 5,7% na safra da região Ásia/Oceania, que sofreu com fortes chuvas no período de colheita, por conta, principalmente da baixa de 16,5% na produção do ano da Indonésia, um dos maiores produtores mundiais de robusta.

"As exportações globais para todos os destinos em fevereiro totalizaram 8,5 milhões de sacas e no acumulado do ano, entre outubro de 2010 e fevereiro, chegaram a 42,3 milhões de sacas, com um aumento de 14%", indicou a OIC em comunicado, ressaltando que o aumento da oferta da África e da América Central deu sustentação para o aumento dos embarques. As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 5, somaram 88.177 sacas, contra 19.425 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.389 sacas indo para 1.556.062 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 22.266 lotes, com as opções tendo 3.205 calls e 6.391 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 269,35, 269,50, 269,95-270,00, 270,50, 271,00, 271,50, 272,00, 272,50, 273,00, 273,50, 274,00, 274,50, 275,00 e 275,40 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 264,25, 264,05-264,00, 263,50, 263,00, 262,50, 262,00, 261,50, 261,00, 260,50, 260,10-260,00 e 259,50 centavos por libra.

MANTEGA: IOF para crédito no exterior inferior a 2 anos será de 6%

06/04 19:47 MANTEGA: IOF para crédito no exterior inferior a 2 anos será de 6%
Brasília, 6 de abril de 2011 - O Ministro da Fazenda, Guido Mantega,
anunciou há pouco que a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) de 6% para captação de empréstimos no exterior foi estendida para
operações com prazo inferior a dois anos (720 dias). A nova medida passa a
valer já a partir de amanhã.

A elevação do IOF deverá influenciar tanto a cotação o dólar quando a
oferta de crédito, segundo o Ministro. "Essa medida é para desencorajar a
tomada de credito no exterior para prazos mais curtos. Estamos procurando
reduzir oferta de crédito por este canal. O Banco Central tem tomado medidas e
essa porta de entrada acaba neutralizando as medidas do BC", afirmou o
ministro.
Porém, Mantega admite que esse novo aperto no IOF ajuda a conter apenas
parte das entradas. "A apreciação do real é inevitável. O mercado exterior
está com muita liquidez. Se não tivéssemos tomado medidas, certamente o real
estaria mais valorizado. O fluxo de dólares ao País nunca foi tão grande, já
que as condições. É melhor que tenhamos entrada de dólares, mas o governo
tem de agir para evitar excessos", ressaltou.
Segundo Mantega, sem a introdução de medidas para segurar o influxo de
capitais ao País, o dólar já estaria cotado a cerca de R$ 1,50. "Estamos
tomando medidas para conter o câmbio faz tempo. Pela evolução da cotação,
estamos tendo sucesso. Desde março de 2006, quando o dólar estava R$ 1,70, ele
se desvalorizou pouco. De modo geral, ele está mantendo volatilidade menor",
afirmou o ministro, ressaltando que não há um patamar ideal para o câmbio.
Apesar de antever que o real ainda seguirá se valorizando, Mantega não
comentou a possibilidade de adoção de mais medidas, mas afirmou que a equipe
econômica segue observando as portas de entrada de capitais. Segundo o
ministro, entre as próximas ações estará a tomada de medidas para evitar
maiores prejuízos ao setor produtivo do País. "Competitividade cambial é
ruim para empresas, queremos evitar a chamada 'guerra cambial'", disse, sem
destalhar o que está sendo estudado pela equipe econômica.
Mantega negou que estejam sendo estudadas a taxação sobre entradas de
Investimentos Estrangeiro Direto e sobre a posição vendida dos bancos no
País. "Não tem nada definido. Temos um rol de medidas que podemos adotar, mas
sem interfirir muito na economia. Poderíamos tomar medidas mais drásticas,
mas teria maior efeito colateral na economia", concluiu.

Desde outubro de 2010, já foram feitas quarto elevações no IOF para
segurar a queda da cotação do dólar. A primeira foi feita sobre aplicações
de investidores estrangeiros em renda fixa, de 2% para 4%. No mesmo mês, nova
elevação do tributo para capital estrangeiro aplicado em operações de renda
fixa, de 4% para 6%. Em março deste ano, o IOF foi elevado para gastos no
cartão de crédito por brasileiros no exterior, de 2,38% para 6,38%. E na
semana passada, o tributo foi instituído para empréstimos tomados por empresas
e bancos no exterior, de 6% para captações com prazo de até 360 dias.

Bayer CropScience apresenta portfólio inovador é destaque durante Fenicafé 2011

Portfólio inovador é destaque durante Fenicafé 2011
A Bayer CropScience participa do evento e ressalta seus produtos de alta tecnologia para a cultura do café

No período de 6 a 8 de abril acontece na cidade de Araguari/MG a Fenicafé 2011, evento que tem como objetivo divulgar a importância da irrigação e seus sistemas, além de mostrar lançamentos e pesquisas para o incremento da produtividade e da qualidade do café. A Bayer CropScience apresentará os diferenciais de seu portfólio para a cafeicultura durante a feira e sua equipe especializada estará presente para esclarecer dúvidas e mostrar os resultados obtidos com a aplicação dos principais produtos da empresa para a cultura

“A Bayer CropScience reconhece a importância da cultura do café para a região, sempre participa da Fenicafé, pois, o evento promove ótimas oportunidades de relacionamento, além de contribuir para o crescimento do setor”, explica José Frugis, gerente de cultura café da Bayer CropScience.

Os produtos de destaque para essa edição serão Premier Plus e Sphere Max, que auxiliam no controle das doenças e auxiliam para a obtenção de um produto de qualidade superior. Premier Plus possui ação simultânea de fungicida e inseticida, e é o único no mercado para aplicação em irrigação via gotejamento. Promove benefícios como vigor e melhor enraizamento das plantas de café, além da facilidade na aplicação. Já Sphere Max é um fungicida que proporciona melhor distribuição na superfície das folhas, maior velocidade de penetração nas plantas, resistência à lavagem das chuvas, facilidade no manuseio do produto e maior segurança ao aplicador, em função da embalagem ajustada à dose.

ServiçoLocal: Araguari / MG
Endereço: Pica-Pau Country Club
Data: de 6 a 8 de abril de 2011
Outras Informações: http://www.fenicafe.com.br/

Café na ICE reverte tendência e fecha com ganhos intensos

Café na ICE reverte tendência e fecha com ganhos intensos

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com ganhos intensos, num movimento de recuperação, após as baixas sucessivas dos últimos dias. Após um início de dia calmo, com as cotações variando pouco, entre altas e baixas, na segunda metade do dia o mercado registrou a ampliação das compras e, ao romper os 260,00 centavos, alguns stops de compra passaram a ser registrados, com o maio tendo forte valorização e só interrompendo a escalada ao não conseguir romper o nível de 270,00 centavos por libra.

Operadores indicaram que as altas estiveram diretamente relacionados a motivos técnicos, sendo que os traders bearishs (baixistas) demonstraram certa falta de fôlego na sua tentativa de levar o mercado ainda mais para baixo, ao falhar em tentar romper um suporte básico, no nível de 254,00 centavos por libra. Com os baixistas com menor potencial de foco, as ações compradoras conseguiram voltar a receber incentivos e rapidamente o mercado se posicionou com um volume de ganhos superior aos 1.000 pontos. Os mercados externos não influenciaram no comportamento final do café no dia. O índice CRB teve uma alta média, com boa parte de sua valorização se devendo, principalmente, ao café, ao passo que o dólar ficou próximo da estabilidade. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 1.220 pontos com 268,25 centavos, sendo a máxima em 269,95 e a mínima em 254,05 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 1.225 pontos, com a libra a 270,95 centavos, sendo a máxima em 272,50 e a mínima em 256,75 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 159 dólares, com 2.498 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 90 dólares, com 2.398 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por um forte volume de negócios e por dois momentos distinto. A primeira etapa marcado por conta estabilidade e com a fraqueza dos baixistas em tentar romper os 254,00 centavos. A segunda parte do dia foi caracterizada por uma forte atividade compradora de fundos e especuladores, com os ganhos se consolidando. No after-hours, a valorização teve uma pequena desaceleração, mas a valorização também ficou acima dos 1.000 pontos. "Conseguimos rapidamente inverter a tendência e já nos posicionamos num nível que era verificado há mais de uma semana. Temos agora uma resistência em 270,00 e depois em 275,40 que se rompidas podem dar espaço para que voltemos a ter expectativas de atingirmos novamente níveis próximos das máximas de quase 14 anos", disse um trader.

As exportações de café de março da Guatemala atingiram 453.572 sacas, montante 6% menor que no mesmo mês do ano anterior, indicou a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala). Na temporada, iniciada em outubro de 2010, o país remeteu 1,43 milhão de sacas ao exterior, 3% menos que em 2009/2010. Ao longo de todo o ano safra passado, o país exportou 3,44 milhões de sacas, sendo que as autoridades cafeeiras trabalham com a perspectiva de fechar a temporada 2011 com um volume superior a esse. "As safras da Guatemala são extremamente estáveis", disse Thomas Nottebohm, diretor da Associação de Exportadores de Café da Guatemala. Produtores da costa do Pacífico do país indicaram, no começo da safra, que poderiam ter quebra de 30% a 40% na produção, por conta do excesso de chuvas, mas os dados oficiais apontam que a boa produção no restante do país vai compensar as baixas dessa região.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.625 sacas indo para 1.5568.451 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 34.952 lotes, com as opções tendo 12.528 calls e 6.363 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 269,95-270,00, 270,50, 271,00, 271,50, 272,00, 272,50, 273,00, 273,50, 274,00, 274,50, 275,00 e 275,40 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 254,05-254,00, 253,50, 253,00, 252,50, 252,00, 251,50, 251,00, 250,50, 250,10-250,00 e 249,50 centavos por libra.