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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Londres demonstra fraqueza e fecha abaixo de 2.100 dólares

Londres demonstra fraqueza e fecha abaixo de 2.100 dólares


Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe fecharam esta quarta-feira com quedas consideráveis, suficientes para romper o nível psicológico de 2.100 dólares. Sem a referência de Nova Iorque, que não operou devido ao feriado nos Estados Unidos, o que se observou foram ações, predominantemente, técnicas.
O setembro teve sua máxima na abertura e, desde então, sofreu com a pressão das vendas especulativas. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por um volume limitado de negócios, com os vendedores sendo predominantes. O fechamento da sessão se deu muito próximo das mínimas da sessão. Em mercados cambiais operantes, o dólar teve um dia de altas, o que estimulou algumas vendas em segmentos de maior risco, como o de commodities agrícolas.
"Os humores na Europa não foram dos melhores e influenciaram, de forma direta, também os segmentos de commodities. O café sofreu com as ações dos especuladores e, nas mínimas, diferentemente dos últimos dias, não encontrou compras mais expressivas de comerciais, o que culminou nas baixas", indicou um trader baseado em Londres. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 3,52 mil lotes, com o novembro tendo 1,65 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 4 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 38 dólares, com 2.098 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 34 dólares, com 2.102 dólares por tonelada


Coffee price rebound may slow, after reaching 20%
Coffee bulls may have made the easy pickings of a rally which returned futures above 180 cents a pound for the first time since May – although prospects look promising for the premium earned by highest quality beans.
New York's benchmark September arabica futures contract hit 181 cents a pound on Tuesday, its highest since mid-May, before easing back to closed at 180.45 cents a pound, a gain of 3.4%.
At rally, at the intraday high, extended to 20.6% the contract's revival from low of 150.10 cents a pound reach two weeks ago, a rebound which has surprised many in the trade, at least in its timing.
Silas Brasileiro, president of the Conselho Nacional do Café in Brazil, the top producing country, said that while it had expected the market's "positive fundamentals to prevail… we believed that this reversal would only take place from August", when pressure from the ongoing harvest had eased.
Crop harvests, in replenishing supplies of an agricultural commodity, tend to reduce competition among buyers, and prices with it.
Price boosters
The price recovery reflects in part the release of funds to assist producers with storage, so easing the need to sell immediately, and an improved macroeconomic picture, following progress last week in sorting out the eurozone debt crisis, Mr Brasileiro said.
However, it also reflected wet weather in June "which damaged the quality of the coffee [cherries] that were already collected in the yards in the process of drying and also dropped a lot on the ground",
"In the hottest regions, for example, many crops are more than 50% of the grains on the ground. Thus, the volume of top quality coffee this crop is already very much impaired."
At Rabobank, analyst Keith Flury said that rains had been a "catalyst" for a rebound in prices which had looked "oversold" at their nadir.
"Roasters were always going to have to come back and buy," he told Agrimoney.com.
"Talk of a shift into robusta beans is all well and good but there is a need for arabicas in the end."
Premium treatment
However, he added that prices had now return "pretty close to our expectation of fair value", meaning it may take some "pretty extreme weather" for the rally to keep up its momentum.
Macquarie cautioned: "Any New York futures rally from here will be met with strong Brazilian selling," if adding that the third quarter should witness a "return of roasters to the market" as they prepare for the prospect in 2013-14 of an "off" season in Brazil's cycle of higher and lower producing years.
However, the bank cautioned over the potential boost to prices of premium beans from the impact of the weather setbacks.
"Some quality concerns have emerged which may see fine cup coffee premiums rise," Macquarie said.
And Mr Brasileiro urged growers to keep hold of better-quality coffee "since the supply of grain for the next [part of the cycle] may be insufficient to meet demand".


NY valorizou 20% nas últimas duas semanas



Os vendidos pode ter sido presas fáceis com o retorno do futuros acima de 180 centavos de dólar por libra pela primeira vez desde maio, com as perspectivas parecem promissores para o prêmio ganho por grãos de alta qualidade. Referência de Nova York em setembro arábica contrato futuro atingiu 181 centavos de dólar por libra nesta terça-feira, o maior nível desde meados de maio, antes de voltar para aliviar fechado em 180.45 centavos de dólar por libra, um ganho de 3,4%. Nas últimas duas semanas a valorização foi 20,6% com contrato giravam em 150 centavos de dólar por libra, uma recuperação que surpreendeu a muitos comerciante, em plana colheita no Brasil.
Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café disse que enquanto ele esperava o mercado "fundamentos positivos para prevalecer ... acreditamos que esta inversão só se daria a partir de agosto", quando a pressão do contínuo colheita havia diminuído. A recuperação dos preços reflete, em parte, a liberação de fundos para ajudar os produtores com o armazenamento, facilitando assim a necessidade de vender imediatamente, e um quadro macro-económico melhorado, seguindo o progresso na semana passada em resolver a crise da dívida da zona do euro, diz Silas Brasileiro.
No entanto, ele também reflete o tempo chuvoso em junho ", que prejudicou a qualidade do café cereja que já foram recolhidos nos pátios no processo de secagem e também caiu muito no chão", "Nas regiões mais quentes, por exemplo, muitas café estão mais do que 50% dos grãos no terreno. Assim, o volume de café de qualidade superior é já muito prejudicada."
No Rabobank, analista Keith Flury disse que as chuvas tinham sido um "catalisador" para uma recuperação nos preços que tinha olhado "oversold" em seu nadir. " Os torrefadores vão ter que voltar e comprar café arábica", disse um comerciante "Falar de uma mudança em robusta é tudo muito bem, mas há uma necessidade de arábica no final." No entanto, acrescentou que os preços tinham agora regressar "muito perto de nossa expectativa de valor justo", o que significa que pode demorar algum "tempo muito extremo" para o rali para acompanhar a sua dinâmica. Macquarie alertou:
"Qualquer rali futuros a partir daqui serão atenuadas com a venda forte de brasileiros", acrescentando que se o terceiro trimestre deve testemunhar um "retorno de torrefadoras para o mercado", como eles se preparam para a perspectiva em 2013-14 de um " off "temporada no Brasil ciclo de altas e baixas anos produzindo. No entanto, o banco alertou sobre o aumento potencial de preços do prêmio do impacto dos contratempos climáticos. "Algumas questões de qualidade surgiram que podem ver bem xícara de café ascensão prêmios", disse Macquarie. E o Sr. Brasileiro exortou os produtores a manter a preensão de café de melhor qualidade ", já que o fornecimento de grãos para o próximo [parte do ciclo] pode ser insuficiente para atender à demanda".

Cooxupé registra atraso na colheita do café em regiões pesquisadas
Nas regiões pesquisadas pela Cooxupé, que envolve o Sul de Minas, o cerrado mineiro e o Vale do Rio Pardo, em São Paulo, apenas 15% da área total plantada com café já foi colhida. Segundo Joaquim Libânio, diretor de exportação da Cooxupé, a média histórica para esse período é de cerca de 30%.
As chuvas fora de época, em junho, prejudicaram a qualidade do produto e atrasaram os trabalhos de colheita. Segundo Libânio, cerca de 15% a 20% do café caiu no chão. Se voltar a chover, esses grãos podem fermentar, embora alguns já estejam levemente estragados.
O diretor da cooperativa disse que ainda é cedo para estimar a queda na produção de cafés finos. "O volume ainda não é significativo", explica. Mas ele relata também florada antes da hora em função das chuvas, o que prejudica a safra seguinte - a 2013/14.
Nos últimos dez dias, as chuvas cessaram, mas produtores estão preocupados com a previsão de chuva para este fim de semana. O agrometeorologista da Somar Meteorologia, Marco Antonio dos Santos, diz que estão previstas chuvas de baixa intensidade apenas neste fim de semana em algumas áreas produtoras do Estado de São Paulo e no Sul de Minas, principalmente na região de Guaxupé, sede da Cooxupé.

IMPASSES NA TRIBUTAÇÃO SÃO DISCUTIDOS EM BRASILIA
A arbitrariedade das delegacias regionais da Receita Federal do Brasil (RFB) em reclassificar ou glosar os créditos de PIS e da COFINS das empresas que compram café das cooperativas foi o foco da reunião realizada na manhã desta terça-feira (3/7) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). As informações partem da OCB.
Participaram o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o superintendente e a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile e Tânia Zanella, respectivamente,o analista Tributário do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
(Sescoop), Edimir Santos, além do superintendente de Controladoria e Finanças da cooperativa Cooxupé, José Roberto Ferreira, e do diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga Filho.
"O procedimento adotado atualmente pelas delegacias pode desmotivar as empresas compradoras, pois acaba encarecendo o produto", explica o analista Tributário, Edimir Santos. Segundo ele, o café quando é vendido após os procedimentos como de mistura e secagem dão direito ao comprador de apropriar-se de créditos na porcentagem de 9,25%, diferentemente do café vendido in natura, que permite apenas 3,6%.
"Algumas delegacias estão reclassificando os créditos de 9,25% para 3,6%. Isso ocorre não porque deixam de realizar os procedimentos de mistura e secagem , mas, sim, porque acabam não tendo PIS e COFINS a pagar. Isto é resultado da apuração específica, que utiliza o ato cooperativo e os créditos determinados na legislação", detalha o analista.Como resultado do encontro, o presidente Márcio Lopes de Freitas se
comprometeu a enviar uma solicitação de reunião ao Secretário da Receita Federal do Brasil para apresentar uma proposta de solução da questão por meiode um "Ato Declaratório Interpretativo".