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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Café faz nova mínima na ICE Futures  -  O poço parece não ter fundo
 
  O poço parece não ter fundo. Depois de experimentar os menores níveis de preço em 55 meses, o café negociado na ICE Futures US não conseguiu ter uma terça-feira de recuperação ou mesmo de correção. Pelo contrário. Os preços voltaram a registrar perdas e a posição dezembro finalizou o pregão no nível de 111,00 centavos de dólar, nos menores patamares desde março de 2009.
 
A tendência baixista é constante e alguns operadores acreditam numa ampliação das vendas, sendo que a primeira posição pode buscar, no curtíssimo prazo, o nível de 110,00 centavos. Ao longo da sessão do dia, o que se verificou foi uma ação técnica por parte dos players, sendo que alguns intervalos, ao longo da manhã, conseguiram ser preservados. No entanto, na segunda metade do dia foram registradas algumas vendas mais efetivas e a consolidação das baixas, incluindo o rompimento do suporte básico de 112,00 centavos de dólar por libra. O cenário baixista se reproduz dentro de uma perspectiva nada animadora para quem busca preços mais consistentes. O que se observa é uma grande gama de players a trabalhar com planilhas que mostram uma disponibilidade ampla, por conta, principalmente, da grande safra do Brasil, do Vietnã, da Colômbia, além de uma demanda que cresce apenas pontualmente. Nem mesmo um fator preocupante, como a grande quebra de países centro-americanos, por conta da ferrugem do colmo, consegue frear a visão baixista de diversos participantes.
 
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve baixa de 75 pontos, com 111,95 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 113,35 centavos e a mínima de 111,85 centavos, com o março registrando desvalorização de 70 pontos, com 115,10 centavos por libra, com a máxima em 116,35 centavos e a mínima em 115,00 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve alta de 4 dólares, com 1.606 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 6 dólares, para o nível de 1.579 dólares por tonelada.
 
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pelo dólar em queda em relação a várias moedas internacionais, incluindo o real brasileiro. Por sua vez, as bolsas registraram uma terça positiva, com altas para índices como o S&P 500, que se valorizou mais de meio por cento. O café se dissociou de várias outras commodities e teve um dia negativo. Entre os softs, a maior parte das matérias-primas negociadas registrou valorização.
 
"O café opera tecnicamente num viés baixista e nem mesmo um 'refresco' nos mercados internacionais foi suficiente para que a tendência se invertesse. Afinal, é difícil se especular em recuperação tendo como sombra uma disponibilidade efetiva, como acreditam vários players ao redor do mundo. Os preços estão em nova queda e a tendência não é das mais positivas. Alguns especialistas acreditam que o café deva ser o líder no ranking das quedas de cotações nos próximos meses, por conta, principalmente, da disponibilidade ampla, das boas safras de países como Brasil, Vietnã e Colômbia e também pelo crescimento apenas pontual da demanda", disse um trader.
 
A Associação Brasileira da Indústria de Café avaliou que o consumo de café no país deverá crescer entre 2,5% e 3% em 2013, ante a 2012 e alcançar cerca de 21 milhões de sacas. A receita deve aumentar entre 10% e 15% sobre o ano passado — R$ 7,5 bilhões. O crescimento, segundo a entidade, reflete o maior volume comercializado e o processo de reajuste de preços iniciado ainda em 2012 para compensar o aumento dos custos no ano anterior, quando as cotações da matéria-prima registraram forte alta.
 
As exportações brasileiras no mês de outubro, até o dia 18, totalizaram 1.118.760 sacas de café, alta de 26,64% em relação às 921.406 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
 
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 4.359 sacas, indo para 2.742.977 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.406 lotes, com as opções tendo 5.036 calls e 3.088 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 113,35, 113,50, 114,00, 114,50, 114,70, 114,90-115,00, 115,10 115,50, 116,00, 116,35, 116,50, 117,00, 117,50, 117,65, 117,95-118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20 e 122,50 centavos de dólar, com o suporte em 111,85, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50, 109,00, 108,50, 108,00, 107,50, 107,00 e 106,50 centavos.
 
 
 
 
Depois de quedas sucessivas, Londres fecha com poucas oscilações
 
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com pequenas oscilações, com o novembro conseguindo preservar o nível de 1.600 dólares (na primeira posição), em uma sessão caracterizada por pouca volatilidade e pelas rolagens remanescentes, principalmente entre novembro, janeiro e março.
 
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por ações majoritariamente técnicas, sem um grande direcionamento para as cotações. Diferentemente das últimas cinco sessões, a bolsa londrina não teve uma grande pressão vendedora e o novembro teve como mínima da sessão o indicador psicológico de 1.600 dólares, ou seja, acima do menor patamar alcançado ao longo da sessão passada.
 
"Depois de várias liquidações, nas quais o nível acima de 1.750 dólares foi rapidamente deixado para trás, o que verificamos foi uma terça-feira calma, com negócios dentro da média recente e com a volatilidade bastante tímida. A posição janeiro variou dentro de um range de apenas 20 dólares. Apesar do quadro tendendo ao estável, o perfil do mercado de robustas continua sinalizando como baixista", disse um trader.
 
O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 7,21 mil contratos, contra 9,29 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 27 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve alta de 4 dólares, com 1.606 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 6 dólares, para o nível de 1.579 dólares por tonelada.
 
 
 
 
Preço no Vietnã cai para US$ 1,58 por kg, mais baixo desde 4 de novembro de 2010
 
  Os preços do café nacional do Vietnã caiu para 33.400 dong (1,58 dólar) por kg na terça-feira, o mais baixo desde novembro de 2010, os comerciantes disseram, na perspectiva de uma safra recorde no mundo maior produtor de robusta e acompanhamento de uma queda nos preços globais. Preços em Daklak, cafeicultura top província do Vietnã, foi o menor desde 4 de novembro de 2010. Liffe janeiro café terminou 2 por cento para baixo em $ 1,585 por tonelada na segunda-feira, depois de cair para 1,582 dólares, o valor mais baixo desde setembro de 2010. A colheita da safra 2013/2014 deverá acelerar nos próximos dias, e feijão frescos devem chegar em massa no início de novembro, disseram operadores. Saída deverá aumentar pelo menos 10 por cento em relação ao ano anterior, para 28 milhões de sacas.
 
 
 
 
Café vira briga política devido a queda do PIB de Minas Gerais
 
  Vitrine do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) para a corrida presidencial do próximo ano, Minas Gerais está com a economia estagnada e com índices piores do que a média nacional e de Estados vizinhos há mais de um ano. No segundo trimestre de 2013 (último dado disponível), o Estado governado pelos tucanos desde 2003 recuou 0,1% já o PIB nacional surpreendeu e subiu 1,5%. O tema entrou na pré-campanha, e a oposição liderada pelo PT já fala em "pibinho". Pernambuco, berço do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tem um crescimento acumulado nos últimos 12 meses maior do que o do país, segundo dados do Estado. O PSDB mineiro rebate as críticas da oposição local sobre a situação da economia do Estado e questiona o papel do governo federal no desenvolvimento regional. O deputado federal Marcus Pestana, presidente estadual do partido, afirma que o PT está "em débito" com o Estado e que a economia mineira cresceu muito até 2012: "Essas oscilações existem porque têm a ver com o nosso perfil muito primário. O raciocínio é a longo prazo", diz. O governador Antonio Anastasia diz ter "preocupação" com a dependência de commodities e afirma que há "grande esforço" em curso para diversificar a economia. A concentração, segundo o governador tucano, causa reflexos sociais no Estado. O tucano cita como exemplo o café, cultivado em 600 municípios mineiros e que enfrenta queda mundial de preço: "Quando ele [café] vai mal, como no momento atual, há uma depressão, uma diminuição dos valores [que circulam] nesses municípios". Em 2011, por exemplo, Anastasia apelou em palestra a empresários para ajudá-lo na tarefa de "agregar valor" aos produtos do Estado e diminuir a dependência de poucos setores. "O governo, sozinho, não consegue nada. É preciso a participação da sociedade civil e do mercado para criar empregos, renda e desenvolvimento. O poder público não gera riqueza, somente oferece as condições para que isso ocorra", disse na ocasião.
 
 
 
 
Consumo interno deve ficar em 21 milhões de sacas em 2013
 
  Para Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), 0 consumo de café no país deverá crescer entre 2,5% e 3% em 2013, ante a 2012 e alcançar cerca de 21 milhões de sacas. A receita deve aumentar entre 10% e 15% sobre o ano passado (R$ 7,5 bilhões). O crescimento, afirma Herszkowicz, reflete o maior volume comercializado e o processo de reajuste de preços iniciado ainda em 2012 para compensar o aumento dos custos no ano anterior, quando as cotações da matéria-prima registraram forte alta. A posterior queda dos preços da commodity, iniciada no fim de 2011, teve mais impacto nos preços do café tradicional, cujo valor médio na capital paulista recuou de R$ 15 o quilo, em 2012, para cerca de R$ 13 atualmente, conforme o diretor-executivo da Abic. O reajuste que ocorreu nos preços do café industrializado foi sentido sobretudo nos produtos de qualidade superior. Segundo Herszkowicz, o orçamento de marketing da Abic a ser discutido para 2014 é de R$ 900 mil, ante os R$ 300 mil em 2013. A expectativa é fazer mais ações de promoção do consumo do produto.
 
 
 
 
El Salvador prevê retração de 40 mil empregos no setor cafeeiro
 
  Tal como se previa desde o final de 2012, o aparecimento da ferrugem do colmo afetou com força o parque cafeeiro de El Salvador e impactará todos os indicadores dessa atividade econômica. Segundo as estimativas iniciais do CSC (Conselho Salvadorenho do Café), haverá 40 mil empregos temporários a menos para a safra 2013/21014, que foi iniciada oficialmente por essa entidade. Dessa forma, se espera criar cerca de 75 mil empregos temporários nas diferentes lavouras do país que iniciarão o processo de colheita do fruto, segundo apontou o diretor executivo do CSC, Hugo Hernández. O dirigente recordou que para essa temporada serão evidentes as consequências em matéria de produção e provavelmente na qualidade do grupo. Nesse último tema, será dado prosseguimento no processo de podas para determinar possíveis danos. "Temos um prognóstico inicial de 1,1 milhão de quintais (843 mil sacas) que se esperam para a safra de 2013/2014, o que significa uma redução de 36% em relação à temporada passada", estimou Hernández. Desse total, cerca de 88% seria de café exportável, que é aquele que cumpre determinados requisitos de qualidade. O normal, segundo os produtores, é que o percentual para exportação seja de 90% da produção. O Conselho não detalhou as perdas em matéria de divisas, de manter um preço por quintal (saca de 46 quilos) que pode alcançar os 120 dólares hoje em dia. O diretor geral da Abecafé (Associação de Beneficiadores e Exportadores de Café), Marcelino Samayo, acrescentou nesse ponto que a produtividade por hectare poderia ser inferior ao de safras prévias. "A renda é menor, de cinco quintais por hectares, poderia ser sete, oito ou 12 quintais", explicou. Esse comportamento foi corroborado por alguns produtores, como Raúl Zaldaña, que possui propriedades na cordilheira Apaneca Ilamatepec. Após produzir até 500 quintais (384 sacas), este ano prevê uma safra de apenas 175 quintais (134,2 sacas). Por enquanto, a maior parte se encontra em etapa de maturação e início de colheita possivelmente em um mês. Sua situação, ressaltou, se agravou com a persistência da ferrugem do como nas lavouras. "Nós terminamos, em 30 de setembro, a última aplicação de fungicida contra a doença, no entanto, ela continua aqui", lamentou. Da mesma forma, o presidente da Associação Cafeeira de El Salvador, Sergio Ticas, afirmou que em suas propriedades, localizadas na cordilheira Alotepec-Metapán, começaram a colher no final de dezembro. Em geral, a safra no norte de Chalatenango poderia se reduzir em 40%. "Em meu caso, como tenho uma parte nova, vou contar com um pouco mais de produção, porém, se comparado com plantas que vêm produzindo nos últimos dez anos, o que se vê é um volume menor. Várias regiões de El Salvador foram afetadas pela ferrugem do colmo. Esse enfermidade é causada por um fungo que produz dois tipos de esporos. Os primeiros, mais comuns, são produzidos em abundância na face inferior das folhas. O segundo tipo é formado eventualmente em lesões velhas. A disseminação ocorre pelo vento, gotas de chuva, pelo homem, insetos e outros animais que entrem em contato com a lavoura. Após a disseminação quando atingem a face inferior das folhas germinam em 3 a 6 horas sob temperaturas entre 21 e 25ºC e condições de elevada umidade ou água livre. O fungo penetra e os sintomas iniciais surgem 7 a 15 dias após a penetração. O desenvolvimento da doença está intimamente relacionado à ocorrência de chuvas, sendo que sua incidência cresce do início para o fim das chuvas, atingindo o pico no final das águas.

 
 
 
Produção de café na safra 2012/13 atinge 1,367 milhões de sacas na China  
 
  A grande maioria de café da China é cultivada no sul da província de Yunnan , e é somente do tipo de planta Arábica - principalmente da variedade Catimor . Dentro de Yunnan , na região de Pu'er produz cerca de metade da produção total de café da província com a região tendo produzido 39 mil toneladas( 650 mil sacas) de café do total de 82 mil toneladas( 1,367 milhões de sacas) produzidas na safra 2012-2013. Além disso, ao longo dos próximos 5-10 anos , o Governo principal Pu'er planeja expandir sua área de plantação de café de mais de 1 milhão de mu (que traduz aproximadamente 66.667 hectares ) para capturar um valor de cerca de RMB10 bilhões ( EUA 1,61 bilhões dólares ) no mercado . Além disso, as médias da região Pu'er mais de 1 tonelada de café verde por hectare , o que tornaria a produção de café verde da região elevar em mais de 50 por cento . Tradicionalmente , a região de Pu'er produziu apenas chá - e até hoje continua sendo uma das mais famosas fontes da variedade chá preto. No entanto, muitos agricultores fizeram a mudança recente para a produção de café em função do preço de venda mais elevado . Preço -wise , os grãos de café foram vendidos a uma média de RMB16 por quilo em 2009 ( US$ 2,57), antes de saltar para cima de uma alta de RMB40 por quilo em 2011( US$ 6,44). O preço , desde então, caiu em 2012 para cerca de RMB30( US$ 4,83) por quilo.
Robusta Coffee Slips on Vietnam Harvest Pressure
Neena Rai

  LONDON - Robusta coffee futures slipped in early European trading as harvest
pressure from top producer Vietnam pressured prices.
  January robusta coffee futures traded 0.5% lower at $1,577 a metric ton,
having broken below $1,600 in the previous session.
  Sterling Smith, futures specialist at Citi, said Vietnam's new harvest
continues to come online.
  "Vietnamese prices continue to slide, which only further adds to the
robusta's weakness," Mr. Smith said. "We haven't seen any signs of bottoming
action in either robusta or arabica and both markets look ready for further
decline."
  Meanwhile, March cocoa futures were flat at GBP1,728 a ton.
  "Although the North American cocoa grind came in within expectations, it
seems the data wasn't bullish enough to kick in that next bit of speculator
buying," said a London-based dealer.
  Cocoa grindings, which are seen as a barometer of demand by some traders,
rose to the highest amount for North America in the third quarter since at
least 2001, and showed an increase of 8.3% year-on-year, the Washington-based
National Confectioners Association said last week. Grindings in Asia rose 12.1%
in the third quarter, while Europe's rose 4.7% in the period.
  Elsewhere, sugar futures for December delivery were flat at $511.80 a ton.
  The market soared as much as 6% higher Friday on news that a fire destroyed
sugar stockpiles and damaged infrastructure at Copersucar's terminal in the
Brazilian port of Santos.
  "My stance is the sugar market will need fresh supply news to rationalize
higher trade and even current trade," Matt Bradbard, vice president of Managed
Futures & Alternatives at RCM asset management said. "Let me be clear, I remain
bullish but think the market has gotten ahead of itself."
  European Union wheat futures slipped 0.1% to EUR204.50 a ton, as the market
took a breather from a recent rally on crop concerns in Argentina and the Black
Sea region.
  European wheat futures hit their highest level in four-and-a-half months
Monday of EUR206.50 a ton.

Vietnam coffee price drop near 3 year low 
Shoaib-ur-Rehman Siddiqui - Tuesday, 22 October 2013 11:58 

HANOI: Vietnam's domestic coffee prices fell to 33,400 dong ($1.58) per kg on Tuesday, the lowest since November 2010, traders said, on the prospect of a record crop in the world's top robusta producer and tracking a drop in global prices.

Prices in Daklak, Vietnam's top coffee-growing province, were the lowest since Nov. 4, 2010.

Liffe January coffee ended 2 percent down at $1,585 a tonne on Monday, after dropping to $1,582, the lowest since September 2010.

Harvesting of the 2013/2014 crop is expected to accelerate in coming days, and fresh beans should arrive in bulk in early November, traders said. Output is projected to rise at least 10 percent from the previous year to 28 million bags.
Starbucks chief defends China coffee prices
FT - Barney Jopson - 22/10/2103

The Starbucks executive who oversees its China business has defended the chain against local criticism over its coffee prices, but said the public relations storm did not require him to take an urgent trip to China from his US base.

John Culver, a group president, told the Financial Times: “I have regular plans to visit China as part of my day-to-day business. This issue right now does not warrant me spending a special trip going to China.”

Mr Culver, who is based in Starbucks’ home town of Seattle, said the price of a Starbucks café latte in China was close to and in some cases lower than the prices of its competitors, and that its profitability in China was no higher than in the US.

Following criticism of Starbucks in Chinese newspapers, CCTV, the state broadcaster, reported that a medium-sized latte cost Rmb27 ($4.43) in China compared with Rmb19.98 in Chicago, Rmb14.6 in Mumbai and Rmb24.25 in London.

It also noted that Starbucks, which will soon open its 1,000th store in China, appeared to have much fatter margins there.

Foreign companies from Apple to Nestlé have faced pressure in China from state media and regulators to cut their prices or improve their customer service in recent months. Given China’s increasing importance to them, most have been quick to address the concerns.

Mr Culver also oversees new brands and distribution channels for Starbucks worldwide. Asked if he expected the criticism to be a prelude to official action against Starbucks, he said: “We have ongoing relationships with the government and we want to make sure that we are very respectful of them and that we have a very open and honest, and again, a very factual dialogue.”

He declined to comment on whether Starbucks had already had conversations with government officials on coffee pricing.

Asked if Starbucks was willing to reduce its prices, he did not give a direct answer, but said Starbucks felt it had “the right economic model” and had won the loyalty of customers, while stressing that it would respect “local laws and customs”.

Starbucks likes to be seen as a good corporate citizen and the Chinese criticism recalled a furore last year over tax in the UK, where Starbucks caved into public pressure and volunteered to pay more tax even though the law did not require it.

A Starbucks spokesman said the two situations were “completely different”. It was “apples to oranges,” he said.

Below Mr Culver in the Starbucks hierarchy is Jeff Hansberry, president of China and Asia Pacific, who is based in Hong Kong. Reporting to him is Belinda Wong, president of Starbucks China, who is based in Shanghai.

Seeking to scotch a “misnomer” that China was a relatively low-cost place to do business for Starbucks, Mr Culver said that at store level its investment and labour costs, including staff training, “approach the levels of what we see in the US”.

He said that in the past year Starbucks had invested $100m in the country.

“The bottom line operating margin in China is in fact not any higher than what we see in the US,” he said.

He would not provide a number because Starbucks does not report on individual countries publicly. Even so, during the UK tax controversy, in a failed attempt to neutralise criticism, it revealed it had made losses for many years in the UK
Café volta a recuar na ICE Futures e faz nova mínima
   
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma segunda-feira de quedas, com a posição dezembro rompendo o seu primeiro suporte, em 113,20 centavos de dólar por libra peso, e tocando no menor nível de preço em 55 meses, ampliando, ainda mais, o sentimento baixista que ronda a bolsa nova-iorquina desde maio de 2011.

A sessão foi caracterizada por um volume apenas modesto de negócios executados e com a ação técnica de operadores, que passaram a efetuar, ainda na parte da manhã, o acionamento de ordens vendedoras, culminando no rompimento do suporte e na busca por novas baixas.

Alguns players avaliam que o mercado ainda tem espaço para recuar, apesar da verificação de algumas compras de comerciais nas mínimas. Para esses participantes, a tendência natural seria o dezembro buscar os 110,00 centavos, diante de um cenário marcado pela disponibilidade ampla do grão. Tais participantes ressaltaram que o Brasil continua a ser a bola da vez, com uma safra de 2013 sendo considerada muito boa, mesmo num ano de bienalidade baixa, ao passo que a safra 2014 está sendo preparada, com as floradas tendo sido consideráveis muito produtivas, segundo especialistas locais. Para melhorar ainda mais esse cenário, o centro-sul brasileiro vem registrando boas chuvas ao longo dos últimos dias, eliminando, assim, o déficit hídrico e abrindo espaço para que as plantas possam desenvolver plenamente os grãos para a safra de 2014 que, na visão de alguns entendidos do segmento, poderia ser recorde para o maior produtor mundial de café.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve baixa de 195 pontos, com 112,70 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 114,70 centavos e a mínima de 112,30 centavos, com o março registrando desvalorização de 190 pontos, com 115,80 centavos por libra, com a máxima em 117,75 centavos e a mínima em 115,50 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve queda de 29 dólares, com 1.602 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 33 dólares, para o nível de 1.585 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas liquidações especulativas, que permitiram, logo pela manhã, fazer com que o dezembro fosse alçado para um nível próximo de 112,00 centavos de dólar, sendo que no restante do pregão poucas mudanças fossem percebidas. O mercado externo teve um dia de poucas oscilações para as bolsas de valores nos Estados Unidos e também para o dólar em relação a várias moedas internacionais, incluindo o real. Por sua vez, diversas commodities tiveram um dia de perdas, sendo que praticamente todo o complexo de softs apresentou um dia de recuo.

"O café vinha dando claros sinais de estar sobrevendido e não conseguiu nem sequer efetuar uma correção básica. A tendência natural era os baixistas voltarem a dar as cartas, dada essa apatia dos compradores. E precisou de apenas um dia de vendas mais efetuads para rompermos, maus uma vez, um suporte importante e tocarmos nas mínimas de 50 meses, sendo que poderemos, até de uma forma natural, buscar um patamar próximo dos 110,00 centavos", disse um trader.

O banco de investimentos Goldman Sachs reduziu em 7,7% sua projeção para os preços futuros do café arábica, de 130,00 para 120,00 centavos de dólar por libra em três, seis e 12 meses na ICE Futures US. Na avaliação do banco, o clima favorável deve impulsionar a safra e ampliar os estoques. Segundo a instituição, os futuros do arábica mantiveram a tendência de retração ao longo das últimas semanas, refletindo a produção maior do que esperada na Colômbia e clima favorável à próxima safra no Brasil. "Os estoques nos países consumidores são estimados estar ao redor de 24.5 milhões de sacas no final de agosto, acima dos 22.9 milhões de agosto de 2012. Somam-se a estes em torno de 2 milhões de sacas na principal origem do robusta, e um bom bocado no Brasil, aonde acredita-se que da safra anterior foi carregado em torno de 3 meses do volume que é exportado mais o que é consumido. Não é a toa que meu amigo José Roberto Mendonça de Barros disse nesta semana, em sua palestra na Encafé, que as perspectivas de preço realmente não são animadoras, citando também o câmbio como um fator que deve impactar negativamente", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

As exportações brasileiras no mês de outubro, até o dia 18, totalizaram 1.118.760 sacas de café, alta de 26,64% em relação às 921.406 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.263 sacas, indo para 2.747.336 sacas. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 114,70, 114,90-115,00, 115,10 115,50, 116,00, 116,35, 116,50, 117,00, 117,50, 117,65, 117,95-118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20 e 122,50 centavos de dólar, com o suporte em 112,30, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50, 109,00, 108,50, 108,00, 107,50, 107,00 e 106,50 centavos.




Londres tem nova pressão vendedora e mantém ritmo de perdas
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com perdas, com a posição novembro chegando, durante parte do pregão, a flutuar abaixo do intervalo psicológico de 1.600 dólares. Ao final dos trabalhos, no entanto, as perdas tiveram ligeira desaceleração, influenciadas basicamente por algumas aquisições de comerciais.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pela continuidade do viés negativo para os preços do grão. Os vendedores são majoritários, ao passo que algumas aquisições somente são observadas nas baixas. Depois do vencimento das opções que garantiram preços acima dos 1.700 dólares por alguns dias, o mercado vê a predominância dos vendedores, guiados, principalmente, por um quadro de disponibilidade ampla, amparado na safra vietnamita. Diante disso, operadores já trabalham com a expectativa de quedas consideráveis e certos players não descartam ver o primeiro contrato mais próximo dos 1.500 dólares.

"Tivemos uma sessão negativa, com algumas rolagens remanescentes sendo observadas. Até o final do mês deveremos ter o 'esvaziamento' do outubro. Parte das baixas também seguiu Nova Iorque que, após a letargia dos últimos dias, teve uma sessão de baixas mais consistentes e até de rompimento do suporte e, nas arbitragens, houve também a 'contaminação'", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 5,17 mil contratos, contra 8,37 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 17 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve queda de 29 dólares, com 1.602 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 33 dólares, para o nível de 1.585 dólares por tonelada.