SINCAL – Cafeicultura – Brasil perdendo 30 bilhões de U$$
A cafeicultura brasileira vem sofrendo um processo de total desgoverno desde a extinção do I.B.C (Instituto Brasileiro do Café). O Brasil como o principal produtor e o segundo maior consumidor mundial, abandonou as políticas cafeeiras deixando a mercê de uma verdadeira evasão de divisas, numa total incompetência de gestão e, os preços corroídos e totalmente inadequados aos cafeicultores que vem perdendo nesses últimos 15 anos e, favorecendo tão somente o mercado internacional escoando pelo ralo da ingerência bilhões e bilhões de dólares (U$$). Analisando de 1994 até 2010, os preços subiram tão somente 35%, enquanto os custos de produção foram majorados em 550% (fonte: Cepea/Esalq, MTE, Cooperativas) tornando a atividade produtiva sacrificada e massacrada. Quando dialogamos com o setor governamental a argumentação é a seguinte: “Ganhamos mercado, pois nossas exportações crescem em níveis excelentes, saímos, no caso do café arábica, de 12,8 milhões de sacas exportados em 1996 e alcançamos 27 milhões de sacas em 2010”. Isso é em fato, mas quem pagou caro nesse crescimento foram somente os cafeicultores. Sabemos que ao redor de 70% de nossas lavouras cafeeiras encontra-se em regiões montanhosas (Sul de Minas Gerais, Zona da Mata Mineira, Espírito Santo e grande parte da Mogiana no Estado de São Paulo), regiões essas que só existe uma opção, planta-se café ou planta-se café, não há outra alternativa. Para esses agricultores dado a declividade das terras impedindo outras lavouras economicamente viáveis. Com isso os cafeicultores, dessas regiões, tornaram-se verdadeiros escravos em prol dos demais elos da cadeia do Agronegócio Café. O resultado disso tudo foi um empobrecimento dos municípios produtores. Quando comparamos o I.D.H. (Índice de Desenvolvimento Humano) observamos que os municípios produtores de café estão abaixo de outros municípios da região. Os municípios perderam em arrecadação, os cafeicultores perderam receitas e os trabalhadores rurais sacrificados pela baixa remuneração da mão-de-obra. Resultando pobreza e miséria. O Brasil perdeu bilhões de dólares em divisas pela pratica de preços ridículos em relação aos países concorrentes. Alem disso, podemos ser acionados internacionalmente, pelas leis da OMC (Organização Mundial do Comercio) por um verdadeiro “dumping” no mercado cafeeiro. A nossa política de preço foi extremamente predatória, vendendo sempre com preços abaixo dos concorrentes, Inacreditável, pois possuímos praticamente 50% de markt Share (participação do mercado) no arábica, e conseguimos vender, abaixo, em media U$$ 40/saca em relação ao mercado internacional. A retórica que nosso Café Natural é inferior que o café lavado é pura “balela” comercial. O café lavado dura no máximo 1 ano, e depois perde suas características organolépticas. Além de poluir o meio ambiente pelos efluentes do processo de lavagem e fermentação arrastando grande parte dos componentes que são inerentes a mucilagem do café cereja lavado e fermentado anaerobicamente. Somado a poluição ambiental e perda das qualidades organolépticas, a produção do café lavado, depende de uma quantidade enorme de água, que é uma preocupação em voga no mundo atual. A nossa produção do Café Natural Brasileiro (90% do total) são produzidos convencionalmente, seco no terreiro ou na própria planta utilizando a luz e o sol com uma conotação mais Natural que os lavados, que não polui e economiza água. Outro aspecto importante é que a mucilagem impregnada entre o pergaminho e a casca é transportada diretamente ao fruto propriamente dito, qualificando nosso café com excelentes propriedades organolépticas e durabilidade de anos a fio. O Café Natural Brasileiro possui: corpo, aroma, doçura e outras tantas propriedades que o mundo cafeeiro não vive sem o nosso café.
Dentro do apresentado não podemos mais aceitar o “Statu quo” no setor produtivo que em vem bancando todo o agronegócio. O cafeicultor fica com o Agro e os demais elos ficam com o Negócio. A retórica do setor governamental, principalmente o MAPA (Ministério da Agricultura), que ganhamos Markt Share, aumentando o volume exportado, vendendo US$ 40/saca mais barato que os concorrentes. É a pior estratégia de marketing e está fundamentalmente provado que ganhar mercado a base de preço é levar a atividade a bancarrota com tendência a eliminar a cafeicultura que tanto colaborou e, colabora para o desenvolvimento do País empregando milhões de trabalhadores. Vamos ganhar Markt Share com rentabilidade e enriquecimento das regiões produtoras, extirpando a verdadeira escravidão econômica que reina no setor produtivo. Nos últimos 15 (quinze) anos, exportamos, por volta, 300 milhões de sacas de café arábica, (conforme gráfico abaixo), perdendo US$ 40/saca de café (em média) ou seja jogamos fora ao redor de 12 bilhões de dólares. É muito dinheiro. Valor esse que deveria estar empregado nos municípios produtores extirpando a pobreza e melhorando o I.D.H. Enquanto isso os países importadores, normalmente países de primeiro mundo, ganham verdadeiras fortunas. Na gestão amadora da cafeicultura brasileira reinante, percebemos uma verdadeira acomodação dos elos do agronegócio amparados por lucros em detrimento ao setor produtivo. Precisamos, urgentemente, mudar essa política cafeeira ou continuaremos perdendo U$$ 40,00 ou mais por saca como demonstrado anteriormente. Traçado uma perspectiva em cima da retrospectiva, dos últimos 15 anos, e crescendo 2% ao ano, pela própria demanda do mercado, nos próximos 15 anos, exportaremos mais de 450 milhões de sacas (conforme gráfico abaixo) e com isso acumularemos mais 18 bilhões de U$$ que serão evadidos do Brasil e das regiões produtoras. Na somatória da retrospectiva e da perspectiva estamos calculando um prejuízo a nossa nação de 30 Bilhões de dólares, INACREDITÁVEL! Precisamos de mudanças radicais imediatamente, no “Statu Quo”, ou o setor produtivo estará fadado ao desaparecimento provocando um desemprego massivo. Dentro do contexto, a SINCAL sugere medidas para aumentarmos o nosso faturamento, sem perder Markt Share tais como:
1- REGULAGEM DE FLUXO: A lei da oferta e da procura é responsável pela formação do preço. A regulagem do fluxo é muito mais determinante que a oferta e a demanda. Como o Café Natural Brasileiro, não impede estocagem como os lavados, poderemos regular nosso fluxo com uma engenharia financeira utilizando recursos da União ou mesmo do FUNCAFÈ (Por volta de 4,5 Bilhões de Reais). O FUNCAFÈ vem sendo utilizado ou até inutilizado por ineficiência gestora e nunca chega ao cafeicultor mais necessitado.
2- PIS / CONFINS – Abolir os 9,25% de PIS/CONFINS que é pago somente pelo cafeicultor e, capitalizando os importadores e torrefadores. Tributos esses, que mascaram o mercado, centralizando o comércio nas mãos de um verdadeiro oligopólio, eliminando elos importantes do Agronegócio como: maquinistas, comerciantes, corretores entre outros. Além das firmas “laranjas”, existentes no mercado, que originaram a operação “broca do café” com a Polícia Federal intervindo, e até levando a prisão alguns apatriotas. Tudo isso foi largamente ventilado na imprensa em 2010. A SINCAL aguarda com ansiedade a assinatura da medida provisória, da eliminação do PIS/CONFINS. Sabemos que algumas empresas, principalmente Multinacionais, estão fazendo “Lobby” em Brasília para aproveitarem, ainda mais, por um determinado tempo, a isenção do PIS/CONFINS. Com isso, estamos transferindo um subsidio camuflado para países importadores em detrimento à Pátria e aos 320.000 cafeicultores, dos quais são considerados 84% de pequenos e mini produtores (propriedades familiares) indefesos e reféns desse sistema lesivo.
3- BOLSA DE VALORES: Nosso Café Natural Brasileiro não tem identidade pois, na bolsa de Nova York (NYBOT), o referencial é o contrato “C” (de Colômbia) e com isso o mercado comprador utiliza a propalada retórica inverdadeira da superioridade do lavado em relação ao natural, como já expomos. Precisamos criar o contrato do Café Natural Brasileiro. A Bolsa de Nova York é baseada em “Cafés Lavados” de 19 países, encabeçados pela Colômbia, até os países com produção residual e, impedem a entrada do Café Natural Brasileiro como balizador preço no mercado, mesmo sendo o Brasil, responsável por praticamente 50% do Mercado Mundial de Arábica. Devemos criar autonomia com o nosso café em outra bolsa como a C.M.E (Chicago Mercantile Exchange) que atualmente é sócia da BVM&F de São Paulo. A C.M.E possui um sistema de roteamento moderníssimo e eficiente. Com isso, haverá a necessidade da eliminação de tributos (I.O.F e Imposto de Renda) em cima das operações BVM&F, que a impede de concorrer livremente no mercado Mundial, pois outras bolsas de valores são praticamente isentas de tais tributações. Dentro desse contexto, o Brasil passará a comandar o mercado cafeeiro mundial.
4- MELHORIA DA QUALIDADE -
No mercado interno, estamos consumindo um café de péssima qualidade, pois utilizamos um percentual de praticamente 50% de robusta, somados ao P.V.A (Preto, Verde, Ardido), sobrando uma porcentagem pequena para cafés arábicas qualificados. Não somos contra o Robusta, pois são cafeicultores iguais aos de Arábica, mas esse percentual de 50% é excessivo deixando os produtores de Robusta a mercê da industria nacional. Deveríamos abrir o mercado internacional para o nosso Robusta, com isso aumentaremos a possibilidade de oferta. Somente com a melhoria da qualidade poderemos verdadeiramente “levar a boca” dos brasileiros um café responsável e saboroso e com isso expandiremos o consumo, e passamos a ser o primeiro consumidor Mundial de café. Abrirá a possibilidade de novas marcas, pois hoje, os preços praticados nos supermercados, mal pagam o custo de um café de qualidade. Portanto, a margem do torrefador nacional é oriunda da industrialização de cafés inferiores e resíduos como o P.V.A (preto, verde e ardido). A rotulagem dos cafés torrados com as especificações do conteúdo será uma das soluções para esta situação.
5- REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - O controle sobre o Registro de Exportação de café do jeito que está sendo efetuado não nos dá a mínima segurança e transparência, pois, quando o café é vendido a fixar base a cotação de um produto que não é o nosso, e é do Café Colombiano registrado na Bolsa de N.York. Isso nos causa a nítida impressão de que: 1- Se for interessante subfaturar se subfatura e se for interessante superfaturar se superfatura, até por que hoje existe I.O.F para se internar moeda (e seria uma forma de se internar sem I.O.F) 2- O prazo para este registro também não é adequado, até por que muitas vezes estes embarques são prorrogados, o que não deveria ocorrer, ele deveria ser cancelado e ser feita nova venda. Portanto, um controle de fato, em cima das Exportações, nos daria transparência e com certeza um faturamento maior sem transferir dinheiro para o Importador. Cabe a pergunta!!!! Porque rolar os embarques não cumpridos? Para beneficio de quem? Logicamente não é para o cafeicultor e para a Pátria. O exportador fica vendido esperando o cafeicultor ser estrangulados economicamente, com isso compram barato beneficiando também o torrefador, pois tudo é feito de comum acordo. Com relação do preço de registro, poderá ser a cotação da Bolsa como Chicago, menos o frete e o diferencial de qualidade e colocando um prazo para a execução dos contratos de 60 a 90 dias antes do embarque já dará uma moralizada na comercialização.
Essas são algumas sugestões da SINCAL e esperamos que tais sugestões sejam implementadas e colocadas na pratica, pois perdendo 30 bilhões de dólares é insuportável para o Cafeicultor, para o trabalhador rural e para a Pátria. O patriotismo é um gesto nobre e necessário para o desenvolvimento de uma nação como o Brasil, enquadrado no terceiro mundo, em decorrência ao apatriotismo, corrupções, oligopólios entre outros que corroem a renda da população em dretimento a “encher o bolso” de determinados privilegiados (corruptos) ou de determinados seguimentos levando-nos a pobreza. CHEGA, O CAFEICULTOR ESTÁ CANSADO. Armando MatielliPresidente Executivo da SINCAL Fernando C. Souza Barros Jr.Diretor da SINCAL em Assuntos Econômicos
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Café tem dia de queda, mas fica acima de 260,00 cents na ICE - 20/09/2011
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com quedas, depois de flutuar durante boa parte no lado positivo da escala. Ao longo da manhã, os compradores voltaram a atuar e os ganhos foram detectados. No entanto, as resistências não foram efetivamente rompidas e uma área de vendas foi formada acima do nível de 265,00 centavos, o que limitou, consideravelmente, os ganhos e abriu espaço para que os baixistas voltassem a atuar, o que culminou em um fechamento no lado negativo da escala, ainda que as perdas não tenham sido das mais intensas e o nível psicológico de 260,00 centavos tenha sido preservado.
Tecnicamente, o mercado continua demonstrando um viés baixista, com os fechamentos se posicionando em patamares abaixo de linhas de médias móveis importantes, como de 20 e de 40 dias, o que, na visão de operadores, é um estímulo vendedor. Mas esses operadores reconhecessem que o mercado modificou ligeiramente seu comportamento recente, não tendo demonstrado consistência para romper alguns suportes mais imediatos, como o nível de 259,50 centavos nesta terça-feira e de 255,10 centavos na semana passada.
Fundamentalmente, os players analisam com atenção o início da nova safra da Colômbia e de países centro-americana, sendo que o volume a ser colocado no mercado de grãos lavados suaves não deverá ser dos mais consistentes, ainda mais se levando em conta que as reservas internacionais se mostram bastante reticentes.
No encerramento do dia, o dezembro em Nova Iorque teve queda de 185 pontos com 260,20 centavos, sendo a máxima em 266,00 e a mínima em 259,50 centavos por libra, com o março tendo retração de 190 pontos, com a libra a 263,15 centavos, sendo a máxima em 268,65 e a mínima em 262,60 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro registrou alta de 9 dólares, com 2.140 dólares por tonelada, com o janeiro tendo valorização de 9 dólares, com 2.165 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela tentativa dos altistas em ampliar os ganhos modestos verificados recentemente, no entanto, em um patamar entre 265,00-266,00 centavos, mais uma vez, foram observadas ações de realizações e também de vendas especulativas, que foram suficientes para a inversão da tendência inicial.
"Na parte da manhã os mercados externos se mostraram bastante consistentes e isso deu 'ânimo' para algumas altas também no café. Na segunda metade do dia, as bolsas de valores estabilizaram e as commodities, que vinham tendo bons avanços, também desaceleraram", indicou um trader.
As exportações do grupo de países produtores de cafés suaves latinos em agosto totalizaram 24,65 milhões de sacas, 12% a mais que no mesmo período do ano anterior, sendo que, como a temporada chega ao fim, as exportações se mostram mais lentas com várias regiões já tendo comercializado suas produções, indicou a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala), entidade responsável pelas estatísticas do bloco. Esse grupo é formado por Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Guatemala, Honduras, Costa Rica, El Salvador e Nicarágua. Todos os países do bloco tiveram aumento nas remessas no mês, com exceção da Nicarágua. O maior produtor mundial de lavados, a Colômbia, teve aumento de 13% nas remessas, sendo que el Salvador e Honduras aferiram aumentos consideráveis nos embarques, de 63% e 22%, respectivamente.
As exportações de café do Brasil em setembro, até o dia 19, somaram 1.223.979 sacas, contra 1.210.351 sacas registradas no mesmo período de agosto, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 8.172 sacas, indo para 1.438.236 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 11.117 lotes, com as opções tendo 3.834 calls e 2.793 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 266,00, 266,50, 267,00, 267,50, 268,00, 268,50, 269,00, 269,50, 269,90-270,00, 270,50 e 271,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 259,50, 259,00, 258,50, 258,00, 257,50, 257,00, 256,50, 256,00, 255,50, 255,10-255,00, 254,50 e 254,00 centavos por libra.
Tecnicamente, o mercado continua demonstrando um viés baixista, com os fechamentos se posicionando em patamares abaixo de linhas de médias móveis importantes, como de 20 e de 40 dias, o que, na visão de operadores, é um estímulo vendedor. Mas esses operadores reconhecessem que o mercado modificou ligeiramente seu comportamento recente, não tendo demonstrado consistência para romper alguns suportes mais imediatos, como o nível de 259,50 centavos nesta terça-feira e de 255,10 centavos na semana passada.
Fundamentalmente, os players analisam com atenção o início da nova safra da Colômbia e de países centro-americana, sendo que o volume a ser colocado no mercado de grãos lavados suaves não deverá ser dos mais consistentes, ainda mais se levando em conta que as reservas internacionais se mostram bastante reticentes.
No encerramento do dia, o dezembro em Nova Iorque teve queda de 185 pontos com 260,20 centavos, sendo a máxima em 266,00 e a mínima em 259,50 centavos por libra, com o março tendo retração de 190 pontos, com a libra a 263,15 centavos, sendo a máxima em 268,65 e a mínima em 262,60 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro registrou alta de 9 dólares, com 2.140 dólares por tonelada, com o janeiro tendo valorização de 9 dólares, com 2.165 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela tentativa dos altistas em ampliar os ganhos modestos verificados recentemente, no entanto, em um patamar entre 265,00-266,00 centavos, mais uma vez, foram observadas ações de realizações e também de vendas especulativas, que foram suficientes para a inversão da tendência inicial.
"Na parte da manhã os mercados externos se mostraram bastante consistentes e isso deu 'ânimo' para algumas altas também no café. Na segunda metade do dia, as bolsas de valores estabilizaram e as commodities, que vinham tendo bons avanços, também desaceleraram", indicou um trader.
As exportações do grupo de países produtores de cafés suaves latinos em agosto totalizaram 24,65 milhões de sacas, 12% a mais que no mesmo período do ano anterior, sendo que, como a temporada chega ao fim, as exportações se mostram mais lentas com várias regiões já tendo comercializado suas produções, indicou a Anacafé (Associação Nacional de Café da Guatemala), entidade responsável pelas estatísticas do bloco. Esse grupo é formado por Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Guatemala, Honduras, Costa Rica, El Salvador e Nicarágua. Todos os países do bloco tiveram aumento nas remessas no mês, com exceção da Nicarágua. O maior produtor mundial de lavados, a Colômbia, teve aumento de 13% nas remessas, sendo que el Salvador e Honduras aferiram aumentos consideráveis nos embarques, de 63% e 22%, respectivamente.
As exportações de café do Brasil em setembro, até o dia 19, somaram 1.223.979 sacas, contra 1.210.351 sacas registradas no mesmo período de agosto, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 8.172 sacas, indo para 1.438.236 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 11.117 lotes, com as opções tendo 3.834 calls e 2.793 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 266,00, 266,50, 267,00, 267,50, 268,00, 268,50, 269,00, 269,50, 269,90-270,00, 270,50 e 271,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 259,50, 259,00, 258,50, 258,00, 257,50, 257,00, 256,50, 256,00, 255,50, 255,10-255,00, 254,50 e 254,00 centavos por libra.
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