O mercado e suas divergências
O café esta semana reagiu bem no começo da semana ao anunciado de ajuda de custo a Grécia como todas as bolsas do mundo reagiram também.
No meio da semana já se cogitava se a crise teria se alastrado aos vizinhos em situações ainda pior que a Grécia, se pode haver isto, a Itália, Espanha e os patrícios portugueses.
O café em Nova Iorque subiu no começo da semana e fechou a semana na sexta feria em baixa. tecnicamente abriu porta para fazer teste de fundo na casa de 130.00 dólares por libra peso e assim mantendo o grande trade range que já dura 74 pregoes entre 130.00 e 140.00 dólares por libra peso.
A divergência vem do lado fundamental onde estoques se esvaziam no Brasil, maior produtor e exportador (neste quesito perdemos para Alemanha, mas vamos deixar isto de lado e ser nacionalista), de café no mundo, e nos paises consumidores também, vivesse em um momento da mão pra boca se segurando em contratos futuros, o que algum problema climático de secas chuvas a mais que o normal uma coisa freqüente hoje ao redor do mundo ou frio acentuado neste inverno, sugere um caos para os mercados, mas um verdadeiro deleite para os produtores, não teríamos como honrar alguns contratos que ficariam em aberto, trazendo um novo cenário para o mercado, que perde sua analise fundamentalista ou a deixa de lado, e vive pendurado em contratos, que alavanca o mercado, dizem que estes contratos é que sustentam o mercado, como se o mercado pudesse cair mais, num cenário de baixos estoques, e que a produção deixa prejuízos aos produtores, agora imaginem se os estoques estão abaixando com o Brasil fazendo safra media de 50 milhões, o que acontecera se uma geada vier?
O consumo sobe ano a ano como analisar um mercado futuro?
As economias do mundo perderam sua definição de riqueza, onde riqueza seria andar de carro bonito um celular moderno no ouvido, cartões de créditos, ou seja, riqueza não é mais acumular patrimônio é gastar e seguir o modismo e isto vale para governo e sociedade o que importa é o hoje e o agora, mas esta formula esta deixando rombos nas economias, e nas populações, desemprego, e fome na globalização da economia.
Voltando para o café o mercado físico se segura pela falta de mercadoria principalmente café de qualidade e fica embalado em suas cotações.
Uma variante favorável seria a alta do dólar o que seria muito saudável para o mercado.
A safra da zona da mata mineira já esta em pleno vapor, sofreu esta semana com chuvas pegando os primeiros café no terreiro, e as primeiras amostras que chegam para nos analisarmos já mostra o efeito da seca em seus grãos, trazendo uma boa parte de grãos com defeitos de ma formação, mal granados.
Nas outras regiões a safra ainda esta mais lenta e não deve trazer este problema de má formação nos grãos, pois não sofreram a mesma seca que nos.
Os trade da CRP Corretora foram vitoriosos na semana trazendo lucro, continuamos ainda com dois contratos em aberto na posição vendida e veremos o desenrolar da semana como ficara, ainda espero o teste de fundo na casa de 130.00 podendo o mercado cair mais um pouco.
Tenham uma boa semana de negócios
Wagner Pimentel
sábado, 15 de maio de 2010
Condições climáticas afetam safra mundial de café
Condições climáticas afetam safra mundial de café
Países produtores tem revisado para baixo as suas estimativas
13/05/2010
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou seu relatório mensal sobre o mercado cafeeiro, referente a abril, no qual apontou a safra mundial 2009/10 em 121,951 milhões de sacas de 60 kg, volume 4,79% inferior às 128,088 milhões de sacas produzidas no ciclo cafeeiro 2008/09.
Segundo Néstor Osorio, diretor-executivo da entidade, as condições climáticas adversas continuam afetando a safra atual e, como reflexo, muitos países produtores tem revisado para baixo as suas estimativas, particularmente o Vietnã. “Fontes privadas também forneceram estimativas para a produção global no ano safra 2009/10. Mantenho a minha estimativa total para o ciclo, mas, devido ao desenvolvimento atípico da produção, continuarei a acompanhar a evolução pelos próximos seis meses”, indicou, fazendo menção a uma possível revisão dos números.
No que se refere à safra colombiana 2009/10, Osorio relatou que informações recebidas recentemente apontam para certa recuperação em abril. A produção total nos primeiros sete meses (outubro de 2009 a abril 2010) já atingiu 4,6 milhões de sacas, inferior às 5,8 milhões de sacas do mesmo período de 2008/09. “O nível da recuperação dependerá do desempenho dos cinco meses restantes da safra 2009/10”, anotou.
O diretor-executivo da OIC anotou que a temporada 2010/11 já começou em vários países, incluindo Brasil, Indonésia, Papua Nova Guiné e Peru. No caso do Brasil, este ano safra corresponde ao ano de alta produtividade para os cafés arábicas, de acordo com seu ciclo de produção bienal. “Conforme estimativas revisadas recentemente pelas autoridades brasileiras, a produção total será de 47 milhões de sacas, incluindo 35,3 milhões de arábica e 11,7 milhões de robusta. Isso representa um aumento de 22,3% na produção de arábica e 10,7% na de robusta”, considerou.
Osorio recordou, no entanto, que deve se considerar que os produtores brasileiros estão seriamente preocupados com o rápido desenvolvimento do fenômeno La Niña, que geralmente é a causa da seca na América do Sul. “Há um crescente risco de que o resfriamento anormal causado pelo La Niña possa provocar geadas”, explicou.
Por fim, o diretor-executivo da Organização fez menção ao programa de Opções Públicas de Venda de Café realizado pelo Brasil. “O governo brasileiro informou que o volume total de café adquirido ao abrigo do programa de Opções foi de 1,8 milhão de sacas”.
Países produtores tem revisado para baixo as suas estimativas
13/05/2010
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou seu relatório mensal sobre o mercado cafeeiro, referente a abril, no qual apontou a safra mundial 2009/10 em 121,951 milhões de sacas de 60 kg, volume 4,79% inferior às 128,088 milhões de sacas produzidas no ciclo cafeeiro 2008/09.
Segundo Néstor Osorio, diretor-executivo da entidade, as condições climáticas adversas continuam afetando a safra atual e, como reflexo, muitos países produtores tem revisado para baixo as suas estimativas, particularmente o Vietnã. “Fontes privadas também forneceram estimativas para a produção global no ano safra 2009/10. Mantenho a minha estimativa total para o ciclo, mas, devido ao desenvolvimento atípico da produção, continuarei a acompanhar a evolução pelos próximos seis meses”, indicou, fazendo menção a uma possível revisão dos números.
No que se refere à safra colombiana 2009/10, Osorio relatou que informações recebidas recentemente apontam para certa recuperação em abril. A produção total nos primeiros sete meses (outubro de 2009 a abril 2010) já atingiu 4,6 milhões de sacas, inferior às 5,8 milhões de sacas do mesmo período de 2008/09. “O nível da recuperação dependerá do desempenho dos cinco meses restantes da safra 2009/10”, anotou.
O diretor-executivo da OIC anotou que a temporada 2010/11 já começou em vários países, incluindo Brasil, Indonésia, Papua Nova Guiné e Peru. No caso do Brasil, este ano safra corresponde ao ano de alta produtividade para os cafés arábicas, de acordo com seu ciclo de produção bienal. “Conforme estimativas revisadas recentemente pelas autoridades brasileiras, a produção total será de 47 milhões de sacas, incluindo 35,3 milhões de arábica e 11,7 milhões de robusta. Isso representa um aumento de 22,3% na produção de arábica e 10,7% na de robusta”, considerou.
Osorio recordou, no entanto, que deve se considerar que os produtores brasileiros estão seriamente preocupados com o rápido desenvolvimento do fenômeno La Niña, que geralmente é a causa da seca na América do Sul. “Há um crescente risco de que o resfriamento anormal causado pelo La Niña possa provocar geadas”, explicou.
Por fim, o diretor-executivo da Organização fez menção ao programa de Opções Públicas de Venda de Café realizado pelo Brasil. “O governo brasileiro informou que o volume total de café adquirido ao abrigo do programa de Opções foi de 1,8 milhão de sacas”.
Ministro da Agricultura afirma disposição de intervir no mercado para garantir preços remuneradores aos produtores de café
Ministro da Agricultura afirma disposição de intervir no mercado para garantir preços remuneradores aos produtores de café
O Ministro da Agricultura, Dr. Wagner Rossi reuniu-se na tarde desta última quinta feira 13/05/2010 com representantes da cadeia café. Conforme anteriormente anunciado em nosso informativo, o Ministro apresentou o novo Diretor do Departamento do Café – Dr. Robério Silva (ex-secretário geral da extinta Associação dos Países Produtores de Café - APPC). Wagner Rossi anunciou também a imediata liberação dos recursos para colheita de café, no montante de R$522 milhões do Funcafé. O Ministro solicitou ao Secretário de Produção e Agroenergia Dr.Manoel Bertone que durante a reunião fosse feita uma Agenda do Café, para que as demandas fossem transformadas em providências. Neste sentido o Senhor Ministro pediu que o s etor preparasse suas propostas em um prazo de 10 dias para que sejam avaliadas.
Entre os representantes dos produtores, Breno Mesquita da CNA, Maurício Miarelli e Francisco Miranda do CNC, Francisco Sérgio de Assis da Associação dos Produtores do Cerrado e Lúcio Araújo Dias da Cooxupé, priorizaram medidas que possibilitem maior acesso ao crédito para os produtores através de mecanismos de redução de riscos, a fim de promover a sustentação de preços para a comercialização da safra que se inicia, no que foram apoiados pelo Deputado Silas Brasileiro. “Tem uma carreta com 50 milhões de sacas vindo morro abaixo. A prioridade agora é a liberação de recursos para sustentar os preços para vendermos bem a safra e termos recursos para cumprirmos com nossos compromissos” afirmou Francisco Sérgi o de Assis. Já para o presidente do CNC Gìlson Ximenes, a prioridade deve ser a revisão do endividamento com conversão das dívidas financeiras em mercantis.
Estiveram também presentes na reunião, personalidades de destaque nos diferentes setores, que deram importantes contribuições.
Carlos Brando da P&A Internacional propôs a reativação do programa de marketing. De acordo com o consultor, dentre os países produtores, o Brasil é aquele que tem leis mais rígidas em relação a meio ambiente e direitos sociais para os trabalhadores. Portanto, o Brasil é o país que produz o café mais sustentável do mundo. Quem sabe disso? questionou Brando. O Brasil pode explorar sua imagem no exterior com reflexos positivos nos preços.
Roberto Ticoulat, proprietário da indústria 3 Marias de café solúvel solicitou medidas compensatórias em favor da competitividade do café solúvel e a revisão tributária com foco nas distorções que são causadas pelo PIS/COFINS. Falando como produtor e vice presidente da Sociedade Rural Brasileira, pediu ainda que o Governo estude mecanismos para que os produtores que não consigam se manter na atividade possam deixá-la.
Em relação a perspectiva de mercado, todos os participantes foram unânimes em afirmar que o momento é muito bom em relação a preços, pois apesar da aproximação de uma safra brasileira maior, o mercado consumidor necessita deste volume de café, pois outros concorrentes estão com quedas em suas produções, com perspectivas de redução nos próximos anos, ao mesmo tempo em que os estoques internacionais estão baixos.
Os exportadores presentes se mostraram preocupados com a remuneração dos produtores. Michael Timm, da exportadora Stockler, afirmou que o produtor terá que ganhar dinheiro para suprir a demanda crescente do mercado. Na mesma linha Jair Coser da Unicafé acrescentou que o consumo mundial crescerá em 25 milhões de sacas nos próximos 10 anos e que este espaço terá que ser ocupado pelo Brasil, mas que para isso a cafeicultura precisa ser uma atividade rentável.
Para o Deputado Silas Brasileiro o Ministro Rossi deu o tom que irá nortear o seu trabalho, priorizando medidas que tragam resultados rápidos aos cafeicultores para que possam vender bem a safra que se aproxima. “Foi uma mensagem de um homem público que mostra ter responsabilidade com o setor e sabe que não adianta focar propostas de difícil execução que prejudiquem as necessidades urgentes dos cafeicultores” disse Silas Brasileiro.
O Ministro da Agricultura, Dr. Wagner Rossi reuniu-se na tarde desta última quinta feira 13/05/2010 com representantes da cadeia café. Conforme anteriormente anunciado em nosso informativo, o Ministro apresentou o novo Diretor do Departamento do Café – Dr. Robério Silva (ex-secretário geral da extinta Associação dos Países Produtores de Café - APPC). Wagner Rossi anunciou também a imediata liberação dos recursos para colheita de café, no montante de R$522 milhões do Funcafé. O Ministro solicitou ao Secretário de Produção e Agroenergia Dr.Manoel Bertone que durante a reunião fosse feita uma Agenda do Café, para que as demandas fossem transformadas em providências. Neste sentido o Senhor Ministro pediu que o s etor preparasse suas propostas em um prazo de 10 dias para que sejam avaliadas.
Entre os representantes dos produtores, Breno Mesquita da CNA, Maurício Miarelli e Francisco Miranda do CNC, Francisco Sérgio de Assis da Associação dos Produtores do Cerrado e Lúcio Araújo Dias da Cooxupé, priorizaram medidas que possibilitem maior acesso ao crédito para os produtores através de mecanismos de redução de riscos, a fim de promover a sustentação de preços para a comercialização da safra que se inicia, no que foram apoiados pelo Deputado Silas Brasileiro. “Tem uma carreta com 50 milhões de sacas vindo morro abaixo. A prioridade agora é a liberação de recursos para sustentar os preços para vendermos bem a safra e termos recursos para cumprirmos com nossos compromissos” afirmou Francisco Sérgi o de Assis. Já para o presidente do CNC Gìlson Ximenes, a prioridade deve ser a revisão do endividamento com conversão das dívidas financeiras em mercantis.
Estiveram também presentes na reunião, personalidades de destaque nos diferentes setores, que deram importantes contribuições.
Carlos Brando da P&A Internacional propôs a reativação do programa de marketing. De acordo com o consultor, dentre os países produtores, o Brasil é aquele que tem leis mais rígidas em relação a meio ambiente e direitos sociais para os trabalhadores. Portanto, o Brasil é o país que produz o café mais sustentável do mundo. Quem sabe disso? questionou Brando. O Brasil pode explorar sua imagem no exterior com reflexos positivos nos preços.
Roberto Ticoulat, proprietário da indústria 3 Marias de café solúvel solicitou medidas compensatórias em favor da competitividade do café solúvel e a revisão tributária com foco nas distorções que são causadas pelo PIS/COFINS. Falando como produtor e vice presidente da Sociedade Rural Brasileira, pediu ainda que o Governo estude mecanismos para que os produtores que não consigam se manter na atividade possam deixá-la.
Em relação a perspectiva de mercado, todos os participantes foram unânimes em afirmar que o momento é muito bom em relação a preços, pois apesar da aproximação de uma safra brasileira maior, o mercado consumidor necessita deste volume de café, pois outros concorrentes estão com quedas em suas produções, com perspectivas de redução nos próximos anos, ao mesmo tempo em que os estoques internacionais estão baixos.
Os exportadores presentes se mostraram preocupados com a remuneração dos produtores. Michael Timm, da exportadora Stockler, afirmou que o produtor terá que ganhar dinheiro para suprir a demanda crescente do mercado. Na mesma linha Jair Coser da Unicafé acrescentou que o consumo mundial crescerá em 25 milhões de sacas nos próximos 10 anos e que este espaço terá que ser ocupado pelo Brasil, mas que para isso a cafeicultura precisa ser uma atividade rentável.
Para o Deputado Silas Brasileiro o Ministro Rossi deu o tom que irá nortear o seu trabalho, priorizando medidas que tragam resultados rápidos aos cafeicultores para que possam vender bem a safra que se aproxima. “Foi uma mensagem de um homem público que mostra ter responsabilidade com o setor e sabe que não adianta focar propostas de difícil execução que prejudiquem as necessidades urgentes dos cafeicultores” disse Silas Brasileiro.
Rússia defende trocar dólar pelo real e pelo rublo
Rússia defende trocar dólar pelo real e pelo rublo
Moscou - Destacando o bom relacionamento entre seu país e o Brasil, o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que os governos concordaram em promover comércio em moedas locais, rublo e dólar, respectivamente. Há muito tempo o Kremlin procura reduzir a presença do dólar na economia mundial. O objetivo é reduzir a exposição dos dois países à fragilidade da moeda norte-americana, principalmente, depois da crise que estourou em setembro de 2008.
"Nós fizemos um acordo (com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva) para criarmos um grupo de trabalho que vai promover a questão das transações em moedas locais", disse Medvedev.
"É de extrema importância, tanto para estabilizar o desenvolvimento econômico para os nossos países, quanto para um melhor equilíbrio do sistema financeiro internacional", acrescentou.
O Kremlin, que considera as economias nacionais muito dependentes das moedas de reservas globais, principalmente o dólar, tem afirmado que a Rússia e os seus aliados deveriam considerar o uso de moedas locais no comércio bilateral.
Medvedev disse que ele e Lula concordaram que seus países vão expandir a cooperação em energia nuclear, petróleo e gás, projetos de defesa e aeroespaciais. Os dois líderes assinaram um acordo de parceria estratégica que vai permitir que os dois países formem o que o Kremlin chamou de "uma aliança tecnológica entre a Rússia e o Brasil".
Já Lula comemorou o salto de quatro vezes no comércio entre os dois países entre 2003 e 2008, para US$ 8 bilhões. Ele disse que, apesar da redução de 46% no comércio em 2009, por causa da crise, ainda aposta em alcançar a meta de US$ 10 bilhões em 2010.
Moscou - Destacando o bom relacionamento entre seu país e o Brasil, o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que os governos concordaram em promover comércio em moedas locais, rublo e dólar, respectivamente. Há muito tempo o Kremlin procura reduzir a presença do dólar na economia mundial. O objetivo é reduzir a exposição dos dois países à fragilidade da moeda norte-americana, principalmente, depois da crise que estourou em setembro de 2008.
"Nós fizemos um acordo (com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva) para criarmos um grupo de trabalho que vai promover a questão das transações em moedas locais", disse Medvedev.
"É de extrema importância, tanto para estabilizar o desenvolvimento econômico para os nossos países, quanto para um melhor equilíbrio do sistema financeiro internacional", acrescentou.
O Kremlin, que considera as economias nacionais muito dependentes das moedas de reservas globais, principalmente o dólar, tem afirmado que a Rússia e os seus aliados deveriam considerar o uso de moedas locais no comércio bilateral.
Medvedev disse que ele e Lula concordaram que seus países vão expandir a cooperação em energia nuclear, petróleo e gás, projetos de defesa e aeroespaciais. Os dois líderes assinaram um acordo de parceria estratégica que vai permitir que os dois países formem o que o Kremlin chamou de "uma aliança tecnológica entre a Rússia e o Brasil".
Já Lula comemorou o salto de quatro vezes no comércio entre os dois países entre 2003 e 2008, para US$ 8 bilhões. Ele disse que, apesar da redução de 46% no comércio em 2009, por causa da crise, ainda aposta em alcançar a meta de US$ 10 bilhões em 2010.
Novos benefícios úmidos de café têm economia de 90%
Novos benefícios úmidos de café têm economia de 90%
Na origem do cultivo de café na Colômbia, a verificação de grandes plantações a abundância de água em algumas regiões favoreceram o método de beneficiamento úmido, além dos entraves montanhosos do terreno dificultarem o transporte dos cerejas recém colhidos, situação que obriga os cafeicultores a ter seus próprios benefícios. Don Manuel Aguilar, em 1845, introduziu o método de beneficiamento úmido e os irmãos Du Teil o recomendaram em suas instruções, em 1869, já que propiciariam um café de maior qualidade que aquele obtido através da via seca. Os benefícios úmidos de café se estabeleceram próximos de fontes de água, rios, arroios e nascentes, já que seu funcionamento se baseava totalmente no uso de água: recepção e classificação do fruto, condução à máquina de separação de polpa, que também era evacuada com água, transporte dos grãos até a pilha de fermentação, seguido da lavagem do café em grandes canais. Tudo isso requeria entre 2 e 3 mil litros de água para processar um quintal (saca de 46 quilos) de café, nesse que se denomina como processo convencional ou tradicional. As melhorias tecnológicas dos benefícios úmidos permitem reduzir o uso de água, introduzindo mudanças nos sistemas de recebimento de café, transporte e processo, sendo a recirculação de água o coração do sistema, que utiliza entre 150 e 200 litros de água para o processo do mesmo quintal de café, uma redução de 90% da água utilizada no processo tradicional. Apesar da redução do uso da água, ainda existem as águas residuais mais carregadas de matérias orgânicas, que devem ser manejadas em áreas de tratamento denominadas Ptar, ação que deve ser acompanhada por uma disposição e utilização dos subprodutos como adubo orgânico, convertendo um problema em algo útil.
Na origem do cultivo de café na Colômbia, a verificação de grandes plantações a abundância de água em algumas regiões favoreceram o método de beneficiamento úmido, além dos entraves montanhosos do terreno dificultarem o transporte dos cerejas recém colhidos, situação que obriga os cafeicultores a ter seus próprios benefícios. Don Manuel Aguilar, em 1845, introduziu o método de beneficiamento úmido e os irmãos Du Teil o recomendaram em suas instruções, em 1869, já que propiciariam um café de maior qualidade que aquele obtido através da via seca. Os benefícios úmidos de café se estabeleceram próximos de fontes de água, rios, arroios e nascentes, já que seu funcionamento se baseava totalmente no uso de água: recepção e classificação do fruto, condução à máquina de separação de polpa, que também era evacuada com água, transporte dos grãos até a pilha de fermentação, seguido da lavagem do café em grandes canais. Tudo isso requeria entre 2 e 3 mil litros de água para processar um quintal (saca de 46 quilos) de café, nesse que se denomina como processo convencional ou tradicional. As melhorias tecnológicas dos benefícios úmidos permitem reduzir o uso de água, introduzindo mudanças nos sistemas de recebimento de café, transporte e processo, sendo a recirculação de água o coração do sistema, que utiliza entre 150 e 200 litros de água para o processo do mesmo quintal de café, uma redução de 90% da água utilizada no processo tradicional. Apesar da redução do uso da água, ainda existem as águas residuais mais carregadas de matérias orgânicas, que devem ser manejadas em áreas de tratamento denominadas Ptar, ação que deve ser acompanhada por uma disposição e utilização dos subprodutos como adubo orgânico, convertendo um problema em algo útil.
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