Café volta a ter consistência e fecha sexta com ganhos expressivos
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com bons ganhos, retomando a tendência de alta predominante nos últimos dias na bolsa norte-americana. Compras especulativas e de fundos deram o tom dos negócios, sendo que o café também foi ajudado pelo clima na macroeconomia. Apesar de uma revisão para baixo no crescimento da China, o que se viu nesta sexta foi os mercados mais consistentes, com as bolsas de valores nos Estados Unidos subindo mais de 1% e com a maior parte das commodities também registrando ganhos. O café também operou no dia com olhos focados no vencimento de opções de agosto, com o fechamento se dando ligeiramente acima de um dos referenciais indicados pelos operadores, que seria 185,00 centavos. O café fechou a semana com alta de 5,5% para a posição de maior liquidez. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 405 pontos, com 186,10 centavos, sendo a máxima em 187,75 e a mínima em 182,20 centavos por libra, com o dezembro tendo valorização de 415 pontos, com a libra a 189,20 centavos, sendo a máxima em 190,85 e a mínima em 185,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve alta de 50 dólares, com 2.063 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 45 dólares, com 2.068 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, os contratos de café tiveram uma sexta-feira de consistência e bons ganhos, ainda que não tenham batido nas máximas da semana, que foram de 192,20 centavos. Os analistas ressaltaram que as compras especulativas continuaram a ser efetuadas, com a preocupação se mantendo sobre a disponibilidade de café do Brasil. As chuvas recentes atrasaram a colheita em várias regiões cafeeiras do Brasil e podem ter afetado a produção e prejudicado a qualidade dos frutos, uma vez que produtores e agrônomos reportam um volume expressivo de quedas de café no solo o que, por si só, já é um fator que compromete a qualidade do produto. "Uma nova frente fria chega ao Brasil e parece que teremos algumas outras chuvas. Por outro lado, as geadas estão descartadas no curto prazo. Neste período do ano, temos a chance de ocorrência desse tipo de problema que, efetivamente, traz grandes problemas para as lavouras", indicou Márcio Bernardo, analista e broker da Newedge. "Há um bom tempo para continuar a colheita, no entanto, muitos industriais do café indicam que a produção de grãos de qualidade neste ano será limitada", complementou. "Os produtores de café do Brasil não estão com pressa em vender seus cafés, provavelmente aguardam os preços se tornarem novamente melhores para levar o produto às mesas de venda", sustentou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, em Chicago que crê que, se tal tendência continuar, a disponibilidade vai se apertar ainda mais. "Em nossa opinião, o delicado equilíbrio entre produção e consumo mundial. Com estoques de produtores e consumidores criticamente baixos, a cadeia de negócios do café passou a depender da safra do ano, não existindo alternativa para o caso de problema mais sério na produção brasileira, responsável por quase 40% do café consumido no mundo", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal. As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 12, somaram 327.304 sacas, contra 400.948 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.266 sacas, indo para 1.690.982 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 23.214 lotes, com as opções tendo 2.038 calls e 568 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 187,75, 188,00 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 182,20, 182,00, 181,50, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,15, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00 e 175,50 centavos por libra.
Londres inverte tendência da semana e fecha com bons ganhos
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com ganhos consideráveis, com o setembro terminando as negociações do dia próximo das máximas, em um dia caracterizado pelas compras especulativas. Com um volume apenas modesto de transações, Londres se consolidou no intervalo de 2.000 dólares e o recente suporte, na base desse nível, nem sequer foi buscado, com a mínima do dia sendo 2.023 dólares. De acordo com analistas internacionais, o mercado volta a dar sinais de ainda contar com alguma sustentação. Ainda que não tenha a força verificada até há algumas semanas, Londres vem conseguindo manter patamares importantes de preço, sem registrar rompimentos mais dramáticos de suportes chaves. Com isso, mesmo com as tentativas de pressionar o mercado, a bolsa britânica conseguiu encerrar a semana com elevação de 0,88% para a segunda posição. "Tivemos uma sexta-feira com compras expressivas e conseguimos nos afastar do patamar de 2.000 dólares. Os mercados externos também favoreceram para o resultado positivo, principalmente com o dólar voltando a cair consideravelmente em relação a várias outras moedas, o que deu 'ânimo' para que alguns players voltassem para os segmentos de maior risco", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 4,56 mil lotes, com o novembro tendo 1,93 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 5 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve alta de 50 dólares, com 2.063 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 45 dólares, com 2.068 dólares por tonelada.
DÓLAR RECUA SEGUINDO ALÍVIO EXTERNO DEPOIS DOS DADOS DA CHINA
São Paulo, 13/07/2012 -
Os dados da China, dentro do esperado pelos analistas, abriram espaço para uma melhora pontual dos ativos de risco nesta sexta-feira. No mercado de moedas, isso foi motivo para uma queda generalizada do dólar, movimento que foi replicado por aqui durante a maior parte do tempo. No fechamento, a cotação do mercado à vista de balcão ficou em R$ 2,0345, com perda de 0,05% no dia. Ainda assim, a perda é menor do que as registradas pelo dólar no exterior. Na semana, a moeda dos Estados Unidos acumulou alta de 0,30% e, em julho, há uma valorização de 1,34%.Durante o decorrer do pregão, houve oscilações nas cotações que foram influenciadas por decisões técnicas. Isso levou à máxima de R$ 2,041 (+0,15%). A mínima do dia foi de $ 2,031, com queda de 0,34%. Às 17h17, o dólar futuro agosto valia R$ 2,043, com perda de 0,07%. No exterior, o dólar index - moeda dos EUA ante cesta de seis moedas - valia 83,327, com recuo de 0,39%. Nesse horário, a perda era generalizada também diante das moedas emergentes de maior destaque, como os dólares australiano e neozelandês, o peso mexicano, o rublo e a rúpia.Mesmo influenciados pelas notícias externas e pelo comportamento do mercado internacional de moedas, os investidores do câmbio no Brasil não perdem de vista a disposição do governo e do BC de intervirem nas negociações. Segundo operadores, por causa disso e diante do fato de que as notícias externas recentes não representam uma alteração importante nos cenários internacional e doméstico, os "investidores não vêm motivos para alterar muito o nível atual do dólar".Além disso, consideram que as cotações atuais - um pouco acima ou um pouco abaixo de R$ 2,05 - estão confortáveis para a equipe econômica. "Prova disso é o fato de que há vários dias ninguém do BC vem a público para comentar o câmbio e as medidas cambiais", disse um experiente operador.Hoje, no entanto, a presidente Dilma Rousseff, lembrou, mais uma vez, que a taxa de câmbio é uma preocupação do governo, principalmente em função dos esforços de alavancar a produção industrial do País. "Praticamos uma taxa de câmbio que impede que a nossa indústria seja sucateada", disse a presidente, na cerimônia de batismo da Plataforma P-59, da Petrobras, na Bahia. No discurso, Dilma enalteceu também a queda do juro e defendeu uma política econômica que priorize o crescimento acompanhado da distribuição de renda.
Café brasileiro na Europa fica firme com temor sobre qualidade
Os diferenciais de preço para o café brasileiro ficaram firmes novamente no mercado físico europeu nesta semana, com as preocupações de que o tempo adverso afete a colheita no maior país produtor mundial da commodity, disseram traders nesta sexta-feira. "Os diferenciais brasileiros ficaram firmes por causa do cenário incerto sobre a colheita", disse um trader. "Torrefadores europeus estavam extremamente relutantes em aceitar diferenciais mais altos, mas os vendedores brasileiros estão assumindo uma posição." O café brasileiro MTGB fino estava cotado a 8 centavos de dólar abaixo do contrato setembro negociado na bolsa de Nova York (ICE) nesta sexta-feira, ante 12 centavos na semana anterior. Os futuros do café cotados na bolsa de Nova York tiveram alta nesta semana, com operadores atentos ao desenvolvimento do clima no Brasil, onde acredita-se que as chuvas reduziram a qualidade da safra atual, e que as plantas do café continuam vulneráveis às geadas até agosto. "Parece bastante certo que haverá certa perda de qualidade no produto brasileiro, mas os torrefadores acreditam que ainda haverá uma grande safra este ano, com volume suficiente de grãos de boa qualidade para atender a demanda", disse outro trader. "Houve ofertas de compras da indústria europeia pelo produto do Brasil a 12 centavos abaixo dos preços de Nova York, criando um impasse grande demais para ser superado por meio de conversas." Este ano é um ano positivo da bianualidade da safra do Brasil, e as estimativas do governo são de uma colheita recorde de 50,45 milhões de sacas. Traders, no entanto, preveem que a colheita vai chegar a cerca de 55 milhões de sacas. "Com um impasse no comércio brasileiro, os compradores passaram a buscar origens que ofereçam preços atraentes..., gerando uma certa demanda por grãos colombianos para períodos próximos e de embarques após setembro", disse um trader. O café excelso da Colômbia estava cotado nesta sexta-feira a 14 centavos de dólar acima do contrato setembro de Nova York, ante 15 centavos na semana anterior. "A previsão para a safra da Colômbia está finalmente melhorando, após vários anos de safras fracas, e diferenciais altos", afirmou outro trader. "Neste período no ano passado, os diferenciais da Colômbia estavam a cerca de 30 centavos acima de Nova York, e a indústria europeia retirou o quanto pôde do produto colombiano de seus blends. Agora eles estão dispostos a volta a utilizar um pouco do produto."
BALANÇO SEMANAL CNC
- 09 a 13/07/2012
- Semana marca anúncio do seguro para café do BB e do Time AgroBrasil, que contará com Pelé; Relatório do Código Florestal é aprovado, mas definições ocorrerão apenas em agosto; Fiscalização do Ministério do Trabalho e liberações do Funcafé também são destaque; No mercado, atraso nacolheita e perda de qualidade da safra brasileira proporcionam alta.SEGURO CAFÉ DO BB - Nesta semana, tivemos ciência da notícia de que mais uma reivindicação do CNC será atendida. O Banco do Brasil lançará, ainda neste mês, um seguro agrícola destinado ao café. Pelas informações que obtivemos, essa cobertura será dirigida aos produtores que contratarem operações de custeio da plantação, ou seja, aqueles que já tiverem feito esse tipo de financiamento pelo Banco do Brasil. O BB projeta que o seguro garantirá lavouras de café espalhadas por todo território nacional, conforme a existência de zoneamento agrícola nos municípios em que as plantações estão, e que deverá cobrir perdas por trombas d'água, ventos fortes ou frios, além de granizo, geada, excesso de chuva, seca, mudanças drásticas de temperatura, incêndios e até raios. A previsão é segurar entre 50% e 80% da produtividade. O CNC elogia esta feliz iniciativa adotada pelo Banco e que traz segurança ao produtor, especialmente nessa época de incerteza climática que presenciamos
.RESPONSABILIDADE SOCIAL -
O Conselho Nacional do Café faz um alerta aos produtores sobre a fiscalização do Ministério do Trabalho em suas propriedades. Em primeiro lugar, colocamos que somos completamente favoráveis à proteção ao trabalhador, de forma que sua segurança é indiscutível para o CNC. Entretanto, a fiscalização vem sendo feita de forma totalmente fora da razoabilidade e do bom senso. Para exemplificar, citamos dois relatados feitos por produtores de cooperativas associadas.1 - Os fiscais aplicaram multa de elevadíssimo valor a um produtor devido à "falta" de assinatura na Carteira de Trabalho. Ocorre, porém, que a fiscalização exigiu a assinatura nas carteiras antes mesmo que os trabalhadores passassem pelo exame médico admissional. Nesse caso específico, os trabalhadores chegaram à propriedade, arrumaram seus pertences no alojamento, alimentaram-se e foram de ônibus - contratado pelo produtor - para o posto realizar os exames admissionais. No dia seguinte, com os exames feitos, fator obrigatório para a assinatura, todos estavam regularizados, com registro na Carteira de Trabalho. Contudo, os fiscais entenderam que eles haviamtrabalhado um dia (o tirado para a realização dos exames) irregularmente e aplicaram a multa. O problema maior é que o relatório final desses fiscais tem"fé pública", portanto, mesmo com a contestação, as provas e o testemunho dos trabalhadores apresentados, a situação não se reverte e o produtor é penalizado injustamente.2 - O segundo exemplo é a questão do "horário britânico". Qualquer agente fiscalizador de bom senso sabe que o horário semanal de labuta dos trabalhadores é de 44 horas. Nesse caso, os trabalhadores assinam o ponto de serviço todos os dias, às 7 horas, o que significa que, dependendo da quantidade de trabalhadores, a ação pode levar alguns minutos, mas quem "perde" é o contratante, pois o trabalhador trabalhará alguns poucos minutos a menos. O que não aceitamos é que a fiscalização determine que cadatrabalhador assine em um minuto diferente (6h55, 6h56, 6h57, 6h58, 6h59, etc.) e multe a propriedade que assim não o fizer, caso específico desse exemplo quecitamos.Esses são alguns pontos que gostaríamos de citar para alertar nossos companheiros para não serem multados e, ao mesmo tempo, ao nosso Governo, que, em razão da falta de bom senso nesse sentido, cada vez mais tem reduzido a oportunidade de trabalho na área rural, pois atitudes como as relatadas estimulam os produtores a investir em maquinários, diminuindo as contrataçõesno campo.Reunião do CDPD/Café - Na próxima quinta-feira (19), será realizada a 19Reunião Ordinária do Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café - CDPD/Café, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).Trata-se de uma grande oportunidade, depois de longo período sem o colegiado se concentrar, para sabermos o andamento e voltarmos a discutir programas e projetos/ações de pesquisa e de difusão e transferência de tecnologia. A relevância dessa retomada vem da oportunidade de não deixarmos os resultados de nossas pesquisas nas prateleiras, mas, sim, enviarmos ao campo, que é onde devem ser aplicados. Além disso, é graças ao trabalho desenvolvido por nossasinstituições de pesquisa que o Brasil há tempos está na vanguarda da cafeicultura.O próximo passo que pretendemos, nessa linha, é que sejam desenvolvidas novas variedades cafeeiras com ainda mais produtividade, resistência a pragas, doenças e adversidades climáticas e, o mais importante, reduzindo o custo de produção. Esses fatores unidos permitirão que o café do Brasil alcance seu objetivo de responder por 40% do market share mundial. Participarão da reuniãoos membros do CDPD/Café, lideranças da cadeia produtiva, representantes do Governo e de forma intensa representantes do CNC, CNA e OCB.LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ - Na quarta-feira (11), o Diário Oficial da União trouxe a publicação de contrato firmado entre a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura (SPAE/Mapa) e mais dois agentes financeiros que ficam credenciados a implementar linhas de crédito com recursosorçamentários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). São eles: Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região LTDA. - SICOOB AGROCRED (até 43,397 milhões para linhas de estocagem e custeio) e Banco Industrial e Comercial S/A. - BICBANCO (até 37,587 milhões distribuídos nas linhas de estocagem, capital de giro para indústrias de torrefação e de sol&uac ute;vele FAC). Com esses repasses, o Fundo destinou um total de R$ 1,685 bilhão aos agentes financeiros credenciados até o momento.TIME AGROBRASIL - Na noite de terça-feira (10), em Brasília (DF), acompanhamos o lançamento do "Time AgroBrasil", campanha idealizada pela CNA e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, como estrela para consolidar a imagem do agronegócio sustentável brasileiro no País e no mundo. Parabenizamos sobremaneira a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, o diretorpresidente e o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, Luiz Eduardo Barreto e Roberto Simões, respectivamente, por esta iniciativa que revela seus empreendedorismo e visão a frente de tão importantes instituições.A junção do agronegócio com Pelé nada mais é do que a união dos maiores e melhores do mundo em seus setores e, certamente, trará grandes benefícios à agropecuária nacional, como bem destacou a senadora Kátia Abreu. "Precisamosexpandir nossos mercados e só iremos conseguir isso mostrando que o alimento brasileiro é confiável e de qualidade. E ninguém como o Pelé, com credibilidade internacional, para mostrar o quanto os nossos produtos são saudáveis e confiáveis. Esperamos que ele, que marcou tantos gols nos campos, ganhando três copas do mundo, possa nos ajudar a marcar os gols que precisamos para mostrar a nossa produção sustentável lá fora", disse em seu discurso na cerimônia de lançamento da campanha.PARABÉNS A COCAPEC -
Na quarta-feira (11), a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec) completou 27 anos de trabalho e de uma história marcada por confiança e dedicação aos associados e à cafeicultura, fazendo valer, em seu mais belo significado, a palavra COOPERATIVISMO. Com mais de 2 milcooperados, cinco núcleos e 200 colaboradores, a Cocapec é uma das maiores cooperativas do Brasil, sendo referência no setor cafeeiro e na defesa de seus cooperados. Congratulamos a Cocapec por seus 27 anos de uma história maravilhosa, deixando votos para que os anos vindouros sejam marcados pela colheita de todos os investimentos e dedicação semeados até os dias atuais. Parabéns!
CÓDIGO FLORESTAL - A comissão mista que analisa a Medida Provisória 571/2012, que alterou o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), aprovou, na quinta-feira (12), com 16 votos favoráveis e 4 obstruções, o relatório do senador Luiz Henrique sobre a matéria. Durante a reunião, foram apresentados 343 pedidos de destaque para análise em separado, os quais deverão ser votadossomente em agosto, quando os serviços serão retomados após o recesso parlamentar. Em função da necessidade de apreciação dos destaques, não há uma definição sobre o texto final do Código Florestal
.ANÁLISE DE MERCADO - A recuperação dos preços no mercado cafeeiro teve sequência nesta semana. No acumulado das cinco sessões da bolsa de Nova York, a posição setembro/12 - a com maior número de negócios realizados - avançou aproximadamente 5,5%, encerrando o pregão desta sexta-feira a US$ 1,8610 por libra peso.Desde março, quando o café iniciou um movimento de queda, o qual foi acentuadono fim de maio e início de junho, o CNC vem comunicando, em seus boletins semanais, que isso era reflexo da turbulência na economia mundial, gerada pela instabilidade financeiro-econômica na Europa, pois os fatores fundamentais do mercado cafeeiro eram (e ainda são) extremamente positivos, com os estoques em um de seus mais baixos níveis históricos e o equilíbrio entre oferta e demanda extremamente apertado.Contudo, a recuperação dos preços não reflete exclusivamente a "calmaria" que os mercados europeus passaram a vivenciar atualmente e os fundamentos do setor. O clima ganhou peso importante nesse cenário, pois, apósuma estiagem no final do ano passado e começo de 2012, há pouco mais de um mês foi a vez das chuvas aparecerem em plena época de colheita, atrasando os trabalhos de cata e, como ainda ocorrem precipitações em muitas áreas do cinturão produtor, comprometendo a qualidade da safra brasileira 2012.E as notícias não são muito animadoras para este fim de semana. Os serviços de meteorologia apontam mais chuvas nas regiões cafeeiras do País, em especialno Sul de Minas e no Triângulo Mineiro, região de Alto Parnaíba, no Cerrado.Analisando esse contexto e após realizarmos visitas a regiões produtoras e consultas a nossas cooperativas, podemos afirmar que faltarão cafés de qualidade na safra 2012 para o abastecimento dos mercados interno e externo.Já para a safra 2013, que será menor em função da bienalidade característica das lavouras de arábica no Brasil, o cenário também começa ase agravar. Nessas visitas que realizamos na semana, observamos a abertura de botões florais nos pés de café. Porém, como a colheita ainda está em andamento, esses botões serão danificados pelos serviços de cata e a safra brasileira do ano que vem poderá apresentar uma quebra ainda maior do que a esperada pelo ciclo bienal.Embasados nisso, alertamos aos produtores para que recorram aos recursos das linhas do Funcafé destinadas à estocagem e a um melhor ordenamento da oferta para auferirem melhores resultados na venda de sua produção, aproveitando os momentos positivos que o mercado apresentar, pois a escassez de cafés diferenciados elevará o preço do produto, o que, por conseguinte, deverá puxar as cotações dos demais cafés.
" MERCADO PERMANECEU ATIVO NESTA ÚLTIMA SEMANA - CARVALHAES
O mercado de café permaneceu ativo e com suas bolsas em alta, apesar da semana negativa para a maioria dos mercados ao redor do mundo. Odestaque parte do boletim semanal do Escritório Carvalhaes. A agência de classificação de riscos Moody's rebaixou o rating de crédito da Itália em dois níveis e manteve a perspectiva negativa, indicando a possibilidade de novos rebaixamentos e aumentando a insegurança dos operadores com a situação da economia na zona do euro, comentou carvalhaes. Mas, desta vez, no café, os fundamentos neutralizaram as más notícias da economia europeia e sustentaram as cotações. Segundo Carvalhaes, as chuvas atípicas de junho nas principais regiões produtoras de café do Brasil, maior produtor e exportador do mundo, atrasaram bastante a entrada da nova safra no mercado, derrubaram a qualidade destes cafés e desorientaram os operadores, que não sabem qual a quantidade de bons cafés com que poderão contar para cumprir seus compromissos de venda. A chegada do período de inverno no Brasil trouxe mais um complicador para as análises dos operadores. O resultado é que as cotações voltaram a subir no decorrer da semana. Mesmo assim muitos cafeicultores relutam em vender lotes da safra nova. Para Carvalhaes, esse quadro deixa claro o delicado equilíbrio entre produção e consumo mundial. Com estoques de produtores e consumidores criticamente baixos, a cadeia de negócios do café passou a depender da safra do ano, não existindo alternativa para o caso de problema mais sério na produção brasileira, responsável por quase 40% do café consumido no mundo.
DEPOIMENTOS DE BERNANKE, LIVRO BEGE E BALANÇOS SÃO DESTAQUES DA PRÓXIMA SEMANA
São Paulo, 13/07/2012 - Os depoimentos do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano, a divulgação do "livro bege" do Fed e informes de resultados de empresas importantes como Citigroup, Bank of America, Goldman Sachs, Intel, Google e Microsoft estão entre os eventos de destaque da próxima semana nos EUA. Os horários são de Brasília.- segunda-feira: às 10h30, o FMI divulga atualização do relatório de abril sobre a perspectiva econômica mundial e a estabilidade financeira; às 16h30, a presidente do Fed de Kansas City, Esther George, discursa durante o simpósio agrícola da instituição em Kansas City (Missouri); o Citigroup divulga balanço; - terça-feira: a partir das 11h, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, faz seu depoimento semestral sobre as condições da economia e a política monetária no Comitê de Bancos do Senado, em Washington; às 14h15, a presidente do Fed de Cleveland, Sandra Pianalto, discursa em conferência no Instituto de Pesquisa Econômica de Eire (Pensilvânia); na Nymex, vencem as opções de petróleo bruto para agosto; Coca-Cola, Goldman Sachs, Intel, Johnson & Johnson, State Street Corp. e Yahoo! divulgam resultados;- quarta-feira: às 9h30, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, discursa na conferência Delivering Alpha, em Nova York; a partir das 11h, Bernanke depõe sobre as condições da economia e a política monetária do Fed no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, em Washington; às 15h, o Fed divulga o "livro bege"; Abbott Labs, American Express, Bank of America, Bank of New York Mellon, BlackRock, Delta Air Lines, eBay, Honeywell International, IBM, Qualcomm e US Bancorp divulgam resultados;- quinta-feira: às 12h, o Tesouro anuncia detalhes dos leilões de T-notes de 2, 5 e 7 anos previstos para a semana seguinte; o Tesouro leiloa US$ 15 bilhões em títulos indexados à inflação (Tips) de 10 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; AMD, Capital One, E*Trade Financial, Google, Keycorp, Morgan Stanley, Microsoft, Travelers Cos. e Verizon Communications divulgam resultados;- sexta-feira: na Nymex, vencem os contratos futuros de petróleo bruto para agosto; General Electric, Sun Trust Banks e Xerox divulgam resultados.