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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Arabica-Coffee Futures Tick Up After Hard Fall
            
  NEW YORK - Short-covering boosted arabica coffee Monday morning after futures
settled at a more than four-year low during the previous session.
  Global supplies of coffee beans have swelled thanks to back-to-back bumper
crops from Brazil, the source of one-third of the world's coffee, and
recovering production from neighboring Colombia.
  Growers in Brazil are expected to harvest 47.5 million 60-kilogram
(132-pound) bags of coffee this year, a record for an "off-year" harvest,
government crop agency Conab has said.
  Arabica coffee for December delivery on the ICE Futures U.S. exchange was
recently 0.5% higher at $1.1425 a pound.
  Brazil's currency, which weakened to a more than one-week low on Friday, was
stronger Monday morning, curbing selling pressure in the market. A stronger
real discourages exports of coffee because producers receive less reais back
for their crops sold abroad in U.S. dollars.
Robusta Consolidates After Hitting 3-year Low Friday
Neena Rai

  LONDON - Robusta coffee futures consolidated in early European trading Monday,
after a sharp slide last week prompted by expectations of a bumper coffee crop
out of top producer Vietnam.
  At 1015 GMT, November robusta coffee futures traded 0.7% higher at $1,622 a
metric ton. Friday, robusta coffee futures hit their lowest level since Oct. 8,
2010, as Vietnam's harvest got underway.
  Brokers said that local Vietnamese prices for robusta were also edging
towards three-year lows of around $1.65 a kilogram on expectations that around
29 million 60-kilogram bags will be harvested in the 2013-14 crop year.
  Elsewhere, European Union wheat futures were steady ahead of the U.S.
Department of Agriculture's report on inventories.
  November Paris milling wheat futures traded 0.1% higher at EUR193.75 a ton.
  Morgan Stanley expects a "modestly bullish" report, though it noted that the
next crop report, due Oct. 11, will likely have a much larger impact on price
direction for the remainder of the year.
  "Wheat stocks may prove bullish on lower production and strong feeding," the
bank said.
  It forecasts wheat stocks 18 million bushels lower than overall consensus,
because U.S. production was slightly lower than the USDA's 2.11 billion bushel
estimate that kept U.S. wheat strong in the June-August quarter.
  Cocoa futures for December delivery slipped 0.1% to GBP1,708 a ton. Dealers
said they awaited the Commitment of Traders report due at noon, which should
indicate further insight regarding speculative interest in the market.
  December Liffe sugar futures slipped 0.1% to $478.30 a ton. Commerzbank said
sugar futures continue to come under pressure from a weak Brazilian real.
  "The currency of the world's biggest sugar producer and exporter depreciated
last week at a rate last seen in August," it said. "The market has not been
surprised, though, by Sucden analysts predicting a 1.5% drop in sugar
production in the main cultivation area Centre-South in the 2013/14 season,
especially since this seems to be a rather optimistic estimate given the
figures available so far," it said.

domingo, 29 de setembro de 2013

Café volta a cair na ICE e faz nova mínima
  
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com novas perdas, com a primeira posição voltando a trabalhar nos  menores patamares em mais de 49 meses. Ao longo da semana, que se mostrava até favorável para uma correção, nos dois primeiros pregões, o que se observou foi uma reversão do quadro e um fechamento com perda de 95 pontos. O mercado se mostra técnico e com dados externos indicando temor em relação às dívidas dos Estados Unidos, vários players se mostraram mais estimulados a sair do risco de uma operação como a do café e apostar em portos mais seguros, como é o caso do ouro.

Adicionalmente, as recentes chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil estimularam uma das mais belas floradas dos últimos anos e também abriram espaço para a perspectiva de que a safra de 2014 do maior produtor mundial será das mais altas da história, com alguns players até especulando em volumes recordes. Diante disso, a leitura nos terminais continua a ser baixista, independentemente de o mercado se encontrar francamente sobrevendido. Questões pontuais, como a quebra dos centro-americanos e o leilão de opções no Brasil, deveriam ser contrapontos para os preços ao menos se equilibrarem, mas diante de um quadro tão baixista, esses temas estão passando ao largo das vendas efetivas de muitos operadores.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 195 pontos, com 113,70 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 115,90 centavos e a mínima de 113,50 centavos, com o março registrando desvalorização de 195 pontos, com 116,85 centavos por libra, com a máxima em 119,00 centavos e a mínima em 116,65 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve desvalorização de 52 dólares, com 1.611 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 51 dólares, para o nível de 1.620 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por vendas especulativas, diante de um cenário marcado pelo viés baixista. O segmento externo também influenciou a retração cafeeira. O calote da dívida federal nos Estados Unidos preocupa muitos players. O secretário do Tesouro do país, Jack Lew, fez apelo por ação rápida no profundamente dividido Congresso para elevar o limite de endividamento público de 16,7 trilhões de dólares, projetando 17 de outubro como a data quando a capacidade de financiamento será exaurida, deixando apenas 30 bilhões de dólares em caixa. Ao longo desta sexta, as bolsas dos Estados Unidos recuaram, assim como várias commodities. O dólar teve perda em relação a várias moedas internacionais, no entanto, teve alta no confronto com o real brasileiro.

"Tradicionalmente, o mercado cafeeiro tem um referencial no início da safra dos centrais. Nesse período, a expectativa de muitos players é que exista um aumento da demanda dos torrefadores, que buscam se abastecer para enfrentar o período de maior demanda do ano. No entanto, o que verificamos agora é que os industriais não buscam comprar com tanta ênfase, já que estão tranquilos com uma oferta abundante e com preços que não demonstram intenção de subir", disse um trader.

O leilão de opções de venda de café do Brasil para 1 milhão de sacas, realizado nesta sexta-feira pela Conab, teve grande disputa pelos 7 mil lotes ofertados no Estado de Minas Gerais. O prêmio a ser pago pelos produtores ficou em 7,70 reais por saca, o que corresponde a um ágio de 349%, em comparação com o valor de abertura. O leilão foi o terceiro e último da série, que a Conab realizou para proporcionar aos cafeicultores o direito de vender ao governo um total de 3 milhões de sacas de café no vencimento dos contratos, em março do próximo ano, caso os preços de mercado se mantenham abaixo do valor de referência de 343 reais por saca.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 26, totalizaram 1.750.776 sacas de café, alta de 18,19% em relação às 1.481.334 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 3.179 sacas, indo para 2.774.978 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.470 lotes, com as opções tendo 1.584 calls e 1.059 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 115,90-116,00, 116,50, 117,00, 117,45-117,50, 118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20 e 122,50 centavos de dólar, com o suporte em 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50, 109,00, 08,50, 108,00, 107,50 e 107,00 centavos.


Londres volta a cair fortemente e testa novas mínimas
   
  O cenário nebuloso para o café continua a ser verificado. Os robustas despencaram mais uma vez nesta sexta-feira na Euronext/Liffe e experimentaram novos níveis de mínimas, em uma sessão caracterizada por uma forte ação de liquidações especulativas e por um volume considerável de negócios concretizados.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pela atuação dos vendedores, que conseguiram fazer com que o novembro, em determinados períodos, abaixo do indicador psicológico de 1.500 dólares. No início do dia, os preços ainda buscaram alguma estabilidade, no entanto, com as operações de arbitragem contra Nova Iorque indicando um viés baixista, ante uma nova perda dos arábicas, o que se observou foi um campo aberto para os vendedores se mostrarem ativos.

"Atingimos novos níveis de baixa em um mercado que se mostra francamente negativo. Muitos operadores comentam a safra do Vietnã, que deverá ser bastante consistente e suficiente para irrigar as mesas de comercialização, evitando, desse modo, qualquer temor relacionado à disponibilidade", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 13,5 mil contratos, contra 6,19 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 9 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve desvalorização de 52 dólares, com 1.611 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 51 dólares, para o nível de 1.620 dólares por tonelada.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ICE Café Arábica Aproxima julho 2009 Lows; empresas Orange Juice
NOVA YORK - ICE Futures arabica, café aproximava julho 2009 lows na sexta-feira, como grande
suprimentos, demanda fraca e uma moeda brasileira caindo alimentado venda.
O café arábica para entrega em dezembro na ICE Futures EUA caiu 0,8% em
$ 1,1475 a libra-peso. Café março a entrega foi negociado 0,7% menor em 1,18 dólares a libra.
Os preços do café caíram 20% até agora este ano, como back-to-back colheitas de
top produtor Brasil pesou sobre os preços.
Moeda do Brasil bateu um mais de uma semana de baixa de 2,2629 contra os EUA
dólar na sexta-feira. O real mais fraco incentiva os produtores a vender seus grãos no
mercado internacional, uma vez que iria receber mais reais de volta para a cultura vendidos
no exterior, em dólares.
Concentrado de suco de laranja para entrega em novembro subiu 0,7% em 1,2870 dólares a
libra.
Café recua na ICE e “devolve” ganhos conquistados no início da semana

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com perdas, em uma sessão marcada pelas liquidações especulativas e que fizeram com que a primeira posição "devolvesse" os ganhos registrados ao longo dos dois pregões iniciais da semana. Com isso, o dezembro voltou a flutuar próximo do referencial de 115,00 centavos de dólar por libra peso. O comportamento do mercado apenas reafirma o que muitos players ressaltam há tempos: os negócios continuam incondicionalmente nas mãos dos bears (baixistas), não havendo uma significativa resposta por parte dos compradores, que se mantêm reticentes e pouco efetivos.

A questão da disponibilidade continua à frente da agenda de muitos negócios. Operadores trabalham com a perspectiva de um volume considerável de café disponível nas mesas de comercialização e, diante disso, não parecem sensibilizados em efetuar compras efetivas, mesmo com a aproximação da temporada mais fria do ano no hemisfério norte, quando tradicionalmente os níveis de consumo apresentam um incremento considerável. Por sua vez, fatores que poderiam dar algum alento ao mercado, como a quebra dos centro-americanos por conta da forte infestação da ferrugem do colmo, continua a ser um tema pouco efetivo na agenda dos players, que avaliam que a lacuna deixada pelos centrais será facilmente preenchida pelos cafés brasileiros e pelos grãos colombianos, que voltam a ganhar corpo após várias temporadas de produção pífia.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 160 pontos, com 115,65 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 117,45 centavos e a mínima de 114,80 centavos, com o março registrando desvalorização de 155 pontos, com 118,80 centavos por libra, com a máxima em 120,45 centavos e a mínima em 117,90 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve desvalorização de 46 dólares, com 1.663 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 37 dólares, para o nível de 1.671 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por vendas especulativas na bolsa norte-americana e com a retomada dos intervalos trabalhados ao longo da semana passada. As perdas estiveram apenas parcialmente "linkadas" com o segmento externo, uma vez, que as bolsas de valores tiveram um dia positivo nos Estados Unidos. O dólar também subiu, mas não "contaminou" um volume mais abrangente de commodities. No entanto, o fator câmbio foi mais fortemente sentindo pelo café, já que a moeda norte-americana subiu em relação ao real brasileiro e deu margem para que operadores dessa origem se sentissem estimulados a efetuar algumas liquidações.

"O que observamos é que o mercado tentou empreender uma correção, mas não obteve êxito em nem mesmo testar resistências básicas. Depois de falharmos em ao menos nos aproximarmos dos 120,00 centavos, o que se verificou foi um estímulo para os vendedores voltarem a se mostrar efetivos e não seria incomum se eles buscassem novamente as mínimas de 49 meses no curtíssimo prazo. O mercado se mantém dentro de um perfil sobrevendido e não parece disposto a mudar muito esse cenário", disse um trader.

O Equador planeja substituir mais de 80% de sua área de produção de café nos próximos oito anos, com o objetivo de elevar a produtividade e a resistência das plantas a doenças, como a ferrugem do colmo. De acordo com o Ministério da Agricultura local, o governo antecipou gastos de 120 milhões de dólares para a substituição de plantas e o fornecimento de tecnologia, apoio técnico e outros serviços. A meta é fazer com que o Equador volte a figurar entre os maiores produtores mundiais de café, tal qual ocorria há duas décadas.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 25, totalizaram 1.560.951 sacas de café, alta de 9,96% em relação às 1.401.536 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 195 sacas, indo para 2.778.157 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.832 lotes, com as opções tendo 2.057 calls e 1.649 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 117,45-117,50, 118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00 e 123,50 centavos de dólar, com o suporte em 114,80, 114,65, 114,50, 114,20, 114,00-113,95, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00 e 109,50 centavos.




Londres tem forte retração e volta a ficar abaixo dos US$ 1.700

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe despencaram nesta quinta-feira, em mais uma sessão caracterizada por liquidações de caráter especulativo. Com essa nova ofensiva vendedora, o novembro voltou a flutuar abaixo do intervalo psicológico de 1.700 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi de características divergentes daquelas que vinham sendo comuns na bolsa londrina ao longo dos últimos dias. O volume negociado apresentou um incremento considerável e os vendedores, até então relativamente reticentes, se mostraram bastante ativos. Desde a abertura dos terminais, o novembro já estava posicionado abaixo dos 1.700 dólares, sendo que a mínima da sessão chegou a tocar nos 1.656 dólares, sendo que nesse nível foram verificadas algumas aquisições de comerciais.

"Havíamos remado fortemente na tentativa de uma recomposição dos preços e conseguimos até ter o sucesso de situar o novembro acima dos 1.700 dólares. Mas, rapidamente, os vendedores passaram a ofertar e o fechamento do dia se deu com baixas consistentes, demonstrando que os vendedores continuam com o controle do jogo", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 8,57 mil contratos, contra 5,20 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 8 dólar. No encerramento do dia, o novembro teve desvalorização de 46 dólares, com 1.663 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 37 dólares, para o nível de 1.671 dólares por tonelada.




Cepea: Primeiras floradas da safra 14/15 começam a abrir

  As primeiras floradas referentes à safra 2014/15 já começam a abrir nas principais regiões produtoras de café robusta e arábica. Com a colheita da temporada 2013/14 praticamente encerrada, agentes voltam suas atenções ao desenvolvimento das flores nas lavouras de robusta e à abertura de novas floradas nas de arábica. No geral, as expectativas iniciais de colaboradores do Cepea são de uma nova safra abundante, mas o clima e os cuidados no campo ainda serão determinantes.



Entidade ignora crise e amplia pesquisas sobre setor cafeeiro

  Apesar da crise de preço pela qual passa o café, os últimos meses foram marcados por muitas solicitações, por parte de renomadas instituições brasileiras e internacionais, para conhecer os resultados das pesquisas do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) na área de café, sobretudo do conilon. “As instituições têm nos procurado para conhecer a organização, planejamento e resultados das pesquisas na área de cafeicultura que vêm promovendo a evolução e desenvolvimento do setor. Os resultados obtidos pelas pesquisas e ações de transferência de tecnologia têm despertado interesse nacional e internacional, o que pode ser constatado pelas atividades realizadas nos últimos meses”, afirmou o coordenador de cafeicultura do Incaper, Romário Gava Ferrão. Entre as atividades que ocorreram nesse período destacam-se a visita de 35 produtores da Índia a unidades do Incaper e à cafeicultura do Espírito Santo, em julho; e pronunciamento do Incaper na Sociedade Rural Brasileira sobre as tecnologias do conilon e os resultados obtidos com a integração de pesquisa, assistência técnica e extensão rural no Estado, também em julho deste ano. Além dessas atividades, houve participação da equipe da cafeicultura em bancas de teses na Universidade de São Paulo (USP) sobre melhoramento de café robusta e no Simpósio Internacional de Biodiversidade da Universidade de Lavras (Ufla), no qual ocorreu uma apresentação sobre o café conilon. Destacou-se também a apresentação do programa de melhoramento genético do conilon em workshop realizado na Embrapa Meio Ambiente, em São Paulo, pensando nas mudanças climáticas. Não se pode deixar de mencionar a homenagem ao Incaper na comemoração dos 50 anos da Cooabriel devido às pesquisas realizadas com o conilon. Mais recentemente, houve participação da equipe na maior feira internacional de café, em Belo Horizonte, em Minas Gerais. “Mesmo em um momento de crise de preços, o momento revela-se propício para a busca pelo conhecimento e informações sobre o conilon, o que demonstra que o Incaper tem se consolidado como instituição de referência no Espírito Santo, no Brasil e no mundo na área de cafeicultura”, disse Romário Gava Ferrão.




Garça: Operação 'Café Amargo' termina com mais irregularidades em fazendas

  O Ministério Público do Trabalho (MPT) encerrou nesta quarta-feira (25) a operação ‘Café Amargo’ com mais uma nova fiscalização em fazendas de café na região de Marília (SP). Entre as irregularidades encontradas, a falta de local para que os trabalhadores façam as refeições. Em uma fazenda de café em Pompéia, os procuradores encontraram trabalhadores sem os equipamentos de proteção individual. Além disso, no local não há banheiro e lugar adequado para fazer as refeições e tomar água. Uma norma trabalhista exige que o empregador forneça aos funcionários da fazenda condições dignas de segurança, higiene e conforto. Na fazenda não existe essa estrutura. Um ônibus é usado pelos trabalhadores para fazer as refeições e beber água. O proprietário da fazenda foi notificado e terá que regularizar a situação. A fiscalização também apontou falhas em uma fazenda em Garça. Um trabalhador operava uma máquina sem protetores para os ouvidos. Outros funcionários na plantação de café não usavam a perneira, equipamentos que protege contra picadas de cobras. A falta do uso de luvas na colheita também foi detectada. De acordo com os procuradores é papel do proprietário da fazenda conscientizar o trabalhador sobre o uso e a importância dos equipamentos de segurança. Nesta quinta-feira (26), os fazendeiros notificados deverão assinar um acordo no Ministério do Trabalho para se adequar as exigências. Caso contrário, serão acionados judicialmente e podem pagar multa pelas irregularidades.




Ministério publica normas para Produção Integrada do Café

  Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa quarta-feira, dia 25, uma instrução normativa para estabelecer as normas técnicas para a Produção Integrada do Café, assinada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. A instrução determina os requisitos obrigatórios, recomendados e proibidos para que o produtor possa receber a certificação de Produção Integrada de Café. Esses procedimentos abrangem as boas práticas agrícolas, questões de preservação ambiental, tais como práticas sustentáveis, uso de energia limpa, consumo moderado de agrotóxicos, além de procedimentos trabalhistas. – A Produção Integrada é importante porque tem como objetivo aumentar a segurança em relação ao uso de agrotóxicos e minimizar os custos do produtor. Já para o consumidor, as vantagens estão no aumento da segurança, aliada ao acréscimo da qualidade do café adquirido. Todos saem ganhando – afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Cooperativismo, Caio Rocha.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Arabica Coffee Slips on Supply, Weak Demand; Cotton Firms

  NEW YORK  -  Arabica-coffee prices ended within a cent of a more-than-four-year
low on Thursday as big supplies of the beans and tepid demand encouraged
selling.
  Arabica coffee for delivery in December on the ICE Futures U.S. exchange fell
1.4% to end at $1.1565 a pound.
  "Demand is very weak right now," said Andre Santos, a trader at Ally
Brazilian Coffee Merchants in Plantation, Fla. "Supposedly this is when
(roasters) start buying the commodity, but we have not seen a big buy."
  Roasters' demand usually increases in the Northern Hemisphere's autumn. But
with prices down almost 20% for the year, roasters appear to be waiting for
even lower prices due to large supplies, particularly from Brazil, the world's
biggest grower, traders have said.
  Futures of orange-juice concentrate for November dropped 2.1%, to $1.2775 a
pound. Prices have been falling as the current Atlantic hurricane season, which
ends Nov. 30, hasn't produced any storms that threatened groves in top U.S.
citrus grower Florida.
  Cotton for December settled 1% higher at 85.47 cents a pound in light trade.
  "Farmers don't really want to sell, and the mills don't really want to buy"
at current prices, said Chris Kramedjian, a risk-management consultant at
brokerage INTL FCStone.
  Raw-sugar for delivery in October fell 0.6%, to 17.51 cents a pound, while
the more actively traded March contract ended unchanged at 18.19 cents a pound.
  Cocoa for December ended 0.9% higher at $2,597 a ton.
Coffee Futures Slip Ahead of Vietnam Harvest; Wheat Slips
Neena Rai

  LONDON  -  Robusta coffee futures fell in early European trading Thursday as
expectations of a bumper crop out of top grower Vietnam weigh on the market.
  At 0958 GMT, November robusta coffee futures traded 1.1% lower at $1,690 a
metric ton. Dealers also noted that weakness in New York's arabica market
continued to add subdued undertones to London's coffee prices.
  "London coffee prices have been consolidating around the $1,690-$1,700 level,
struggling for some direction. A lack of momentum suggests London coffee may
continue trading sideways, with immediate support at the $1,660 area," Sucden
Financial brokerage in London said.
  Meanwhile, European Union wheat futures for November delivery slipped 0.3% to
EUR190 a ton. Market participants believe next Monday's U.S. Department of
Agriculture stocks report shall give further pricing direction to wheat
futures.
  "We have been banging the wheat bull drum for the last couple of months; we
believe this stocks report will be one of the triggers for the divergence of
this market away from the bearish corn fundamentals. We believe this report
will show a far stronger level of wheat feeding than many expect," Macquarie
bank said.
  December cocoa futures traded flat at GBP1,675 a ton, as the market
consolidated from the losses of the prior session. Dealers said fresh news is
needed for pricing direction.
  "We have progressively changed our views feeling that the level of industry
cover is critically low (particularly for the smaller participants) and the
specs are still very long," Eric Sivry, head of agri options brokerage in
London said.
  "With month-end approaching, there is a growing sentiment that either one or
the other of these players may soon pay up. The industry may want to replenish
ahead of the official start of the new cocoa season," Mr. Sivry added.
  Meanwhile, London sugar futures for December delivery edged 0.5% lower to
$488.50 a ton.
Brazil Coffee/Citrus/Cane

    Dry weather observed. Temperatures below normal.

Coffee/Citrus/Cane Forecast.
    Dry weather Thursday-Friday. Dry conditions or just a few light showers
Saturday. Episodes of scattered showers and thunderstorms on Sunday-Wednesday.
Light to moderate amounts with locally heavier expected. Temperatures below
today, near to below normal Friday, near to above normal Saturday, variable
Sunday-Wednesday.



WORLD COFFEE PROSPECTS

    Episodes of scattered showers and thunderstorms in Sao Paulo and Minas
Gerias Brazil during the first half of next week will initiate additional
flowering of the trees.
    Drier weather would benefit the maturing crop in southern Mexico and
Central America.
    The main crop harvest in Colombia gets underway in September. Conditions
are mostly favorable.
    Rains through Vietnam has likely caused delays to the harvest of coffee
through the central highlands.
Café inverte tendência no final da sessão, mas mantém intervalo na ICE

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas, invertendo a tendência inicial do dia. Os preços, ao longo de boa parte do pregão, flutuaram no lado positivo da escala de preços, sem, contudo, testar a resistência de 120,00 centavos. Na segunda metade do dia, diante da falta de fôlego dos compradores, algumas novas ordens de venda passaram a ser emitidas, o que permitiu a inversão do quadro e a ocorrência de perdas, impedindo, assim, que a bolsa nova-iorquina tivesse a terceira alta consecutiva.

Parte das baixas do dia vieram por influência, novamente, do câmbio no Brasil. A moeda do país registrou uma queda substancial em relação à divisa norte-americana e, assim, players do maior produtor mundial se sentiram estimulados a efetuar algumas liquidações, aproveitando os diferenciais de ambas as moedas. No terreno fundamental, o café também não apresenta novidades. A pressão sobre as cotações refletem um quadro de disponibilidade ampla, gerado pela safra grande do Brasil, mesmo em um ano de bienalidade baixa, pela retomada produtiva da Colômbia e por uma nova temporada de muito café do Vietnã. Assim, mesmo com a quebra substancial nos países centro-americanos, amplamente afetados pela ferrugem do colmo, o que se verifica é uma crença profunda dos players em oferta franca de café nos próximos meses, ao passo que a demanda mantém-se crescente, porém em percentuais modestos.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 60 pontos, com 117,25 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 119,20 centavos e a mínima de 117,05 centavos, com o março registrando desvalorização de 60 pontos, com 120,35 centavos por libra, com a máxima em 122,30 centavos e a mínima em 120,20 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve valorização de 10 dólares, com 1.709 dólares por tonelada, com o janeiro tendo ganho de 11 dólares, para o nível de 1.708 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, a sessão foi marcado por novas ações técnicas, com as quedas da segunda metade do dia acompanhando também a inversão de tendência dos mercados externos. Pela manhã, as bolsas de valores nos Estados Unidos e também várias commodities importantes colecionaram ganhos, ao passo que na segunda metade do dia esse quadro teve outro direcionamento, com a maior parte dos fechamentos se dando no lado negativo da escala.

"O mercado se mostrou consolidativo e nesta quarta-feira, próximo do fechamento, tivemos algumas vendas mais efetivas que inverteram o caminho que vinha sendo trilhado. É um mercado atípico, pouco animador e com preços dentro de um intervalo muito estreito. Os compradores se mostram bastante restritos e os vendedores não se esforçam em comprar consistentemente, mesmo com a aproximação da temporada de frio no hemisfério norte. Diante de um quadro técnico, os baixistas ainda se mantêm no controle das ações. Diante disso, esse correção deve ser vista com reservas, já que pode ser revertida rapidamente", disse um trader.

As exportações de café do Vietnã em setembro deverão ser encerradas com queda de 16,7% em termos de volume e de 16,8% em receita, na comparação com agosto, informou o Escritório Geral de Estatísticas. O mês deverá fechar com o embarque ao exterior de 70 mil toneladas, com uma receita de 149 milhões de dólares. No ano safra, iniciado em 01 de outubro de 2012, o país exportou 1,427 milhão de toneladas, menos que as 1,56 milhão de toneladas embarcadas no mesmo período de 2011/2012.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 23, totalizaram 1.327.782 sacas de café, alta de 1,98% em relação às 1.301.989 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.711 sacas, indo para 2.778.352 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.922 lotes, com as opções tendo 1.790 calls e 1.357 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00 e 123,50 centavos de dólar, com o suporte em 117,05-117,00, 116,50, 116,00, 115,50, 115,10-115,00, 114,65, 114,50, 114,20, 114,00-113,95, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50 e 110,10-110,00 centavos.





Londres tem dia de alta, mas mantém intervalos de preço

  Os contratos futuros de café robusta encerraram esta quarta-feira com altas, em um dia de continuidade das aquisições, com o novembro indo além do nível de 1.700 dólares por tonelada. O dia foi caracterizado por uma volatilidade apenas ligeira e por um volume comercializado consideravelmente abaixo da média recente da bolsa britânica.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por novas ordens de compra, com, mais uma vez, as arbitragens dando alguma sustentação para o direcionamento do mercado de robusta. Notícias sobre vendas menos agressivas das origens também foram amplamente repercutidas por operadores. As exportações de café do Vietnã em setembro, por exemplo, deverão ser encerradas com queda de 16,7% em termos de volume e de 16,8% em receita, na comparação com agosto, informou o Escritório Geral de Estatísticas. O mês deverá fechar com o embarque ao exterior de 70 mil toneladas, com uma receita de 149 milhões de dólares. No ano safra, iniciado em 01 de outubro de 2012, o país exportou 1,427 milhão de toneladas, menos que as 1,56 milhão de toneladas embarcadas no mesmo período de 2011/2012.

"Os preços caminham em um sentido de recuperação, porém esse avanço é apenas pontual. As cotações continuam a flutuar muito próximas do referencial de 1.700 dólares e os volumes exíguos comercializados ao longo dos últimos pregões demonstram que não há uma disposição mais efetiva para uma mudança mais drástica de cenário", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 3,75 mil contratos, contra 1,39 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 1 dólar. No encerramento do dia, o novembro teve valorização de 10 dólares, com 1.709 dólares por tonelada, com o janeiro tendo ganho de 11 dólares, para o nível de 1.708 dólares por tonelada.




EUA esgotarão em 17 de Outubro medidas extraordinárias para pagar dívidas

  O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, enviou nesta quarta-feira uma carta ao Congresso americano na qual afirma que as medidas de emergência tomadas para enfrentar o pagamento das dívidas do governo se esgotarão em 17 de Outubro, por isso frisou a urgência de se elevar o teto de endividamento do país. "O Tesouro estima agora que as medidas de emergência se esgotarão no máximo em 17 de Outubro. Estimamos ter então cerca de US$ 30 bilhões para fazer frente aos compromissos. Esta quantidade será menor que as despesas líquidas previstos para certos dias, que podem ser de US$ 60 bilhões", afirmou Lew na carta dirigida ao presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner. O teto da dívida federal dos EUA, de US$ 16,7 trilhões, foi atingido em maio, e desde então o Tesouro recorreu a medidas excepcionais para honrar com as obrigações de pagamento do país. "Se não temos suficiente liquidez, será impossível para os EUA fazer frente a todas suas obrigações pela primeira vez na história", advertiu Lew. O prazo de 17 de Outubro representa uma nova advertência por parte do governo ao Congresso para evitar a moratória, e põe uma data concreta para que os legisladores republicanos e democratas alcancem um acordo para elevar o teto de endividamento e sobre as finanças públicas. Apesar do alerta de Lew, as posições de republicanos e democratas se mantêm extremamente afastadas sobre como reduzir o déficit fiscal. Os republicanos exigem cortes nos programas de assistência social, enquanto os democratas não estão dispostos a negociar sob a ameaça de uma moratória. A batalha poderia repetir o que ocorreu em agosto de 2011, quando ambos partidos alcançaram um acordo para subir o teto de dívida "na última hora" e afastar assim a moratória do governo federal.




Investidor mostra cautela com divergência entre Banco Central e Fazenda

  Os mercados nacionais operam com mais uma trava externa no pano de fundo. Depois da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), nesta semana é o impasse em torno da questão fiscal americana que segura os negócios. Na falta de catalisador, os participantes evitam grandes movimentos. No mercado de câmbio, além das questões externas, investidores precisam lidar com a divergência dentro do próprio governo. Especialistas em câmbio destacaram que boa parte do mau humor no mercado hoje se deve à percepção reforçada de que Banco Central e Fazenda estão em direções diferentes, ou até mesmo opostas, quando o assunto é o dólar. A venda parcial da oferta diária de swaps cambiais tradicionais pelo Banco Central (BC) hoje azedou o humor no mercado de câmbio, levando o dólar a registrar a maior alta percentual ante o real em quase duas semanas, de mais de 1%. O BC colocou hoje 9.650 contratos de swap cambial, em operação que movimentou o equivalente a US$ 480,1 milhões. Foi a primeira vez desde o início do programa de leilões de câmbio, no fim de agosto, que o BC não vendeu o lote integral de 10 mil contratos de swap cambial. O tesoureiro de um banco estrangeiro classificou a atuação do BC como “desastrosa”. Segundo ele, “não foi por falta de demanda que os swaps não foram totalmente vendidos” e houve ofertas que não foram consideradas pelo BC, o que explica porque a taxa de corte das propostas aceitas foi zero. “O BC simplesmente não quis dar mais prêmio ao mercado. As propostas não aceitas estavam com preços bem abaixo de R$ 2,20. O BC olhou e falou ‘não’”, diz o profissional, questionando o posicionamento da autoridade monetária. “Com essa postura o BC passou uma sinalização confusa. Se o objetivo era não chancelar alguma posição mais especulativa, o BC colocou em risco alguma posição de hedge de quem precisa. E, agora, quem precisa dessa proteção vai tomar ela mais cara”, diz, afirmando que o BC “abriu a porta para o especulador”.