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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Robusta Slips as Market Hovers Near More-Than-3-Year Low
Neena Rai

  Robusta coffee futures slipped in early European trading Thursday, with the
market hovering near a recent more-than-three-year low, as harvest pressure
from top producer Vietnam and weakness in New York's arabica market weighs on
prices.
  At 1100 GMT, January robusta coffee futures fell 0.3% to $1,505 a metric ton.
Oct. 29, the market hit a more-than-three-year low of $1,462 a ton.
  "We believe that coffee prices will be less sensitive to weather conditions
in Brazil now that the Brazilian 2013-14 harvest is largely complete. Weather
conditions elsewhere will also have a diffused impact on prices because
production is fragmented in the countries that start their harvest in October,"
Nitesh Shah, associate director of research at ETF Securities said.
  "With global production remaining high, we believe the current price is
justified, but we are watching a number of catalysts that could drive prices
higher," said Mr. Shah.
  Meanwhile, cocoa futures for March delivery edged higher 0.5% to GBP1,698 a
ton as harvest pressure out of top producer Ivory Coast weighs.
  "Fundamentally, prices were supported by the strong physical demand of cocoa
as reflected by grindings data from North America, Europe and Asia," Phillip
Futures said.
  The market hit a two-year high of GBP1,774 a ton Oct. 15.
  "However, we see that this support has dissipated recently due to improving
weather in Ivory Coast, the world's top grower of cocoa. Fears of supply issues
were easing as key cocoa growing regions are experiencing favorable weather
conditions which would boost the prospects of the incoming cocoa crop," added
the brokerage.
  European Union wheat futures for November delivery advanced 0.6% to EUR203 a
ton, consolidating from the previous session's losses. The previous session's
losses were fuelled by improving supply prospects for the grain, said dealers.
  "The situation appears to be easing on the supply side: India, for example,
has lowered the minimum price for wheat exports from state warehouses by 13% to
$260 per ton in a bid to kick start wheat exports again, which had come to a
standstill," said Commerzbank.
  "China is likely to be one possible buyer, in which case it would be less
reliant on U.S. wheat. Chinese demand for U.S. wheat was one of the factors
that drove up the wheat price," added the bank.
  December sugar futures slipped 0.3% to $483.80 a ton, as the market erases
all gains that supported the market near a one-year high Oct. 18. Dealers said
ample supplies of the sweetener are likely to limit price gains for now.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Café tem dia de apatia e preços estáveis na ICE Futures US
   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com estabilidade, em uma sessão de novidades exíguas e com o cenário focado em movimentações meramente técnicas. Os preços se movimentaram dentro de um intervalo estreito: o dezembro operou ao longo de toda a sessão num range de apenas 115 dólares. Diante desse quadro, as ações estiveram mais distantes de fatores como disponibilidade do grão ou demanda de café e estiveram mais próximas de acertos pontuais, técnicos. A verdade é que, mesmo diante de um quadro tão pouco fundamental, o café continuou a experimentar preços muito próximos das mínimas de 55 meses.

Ainda que o mercado se mostre claramente sobrevendido, não se vê fôlego no lado comprador para mudar a tendência e, diante disso, os movimentos se mostram pouco animadores e levam os negócios para um cenário preso, sem maiores lances efetivos, bem diferente do quadro que tradicionalmente foi característico do segmento café. É um mercado letárgico, lateralizado e com preços presos num range estreito. Por sua vez, diante de uma leitura de ondas, sob a ótica da teoria Elliott, na qual se tem três linhas com uma tendência e duas para a contra tendência, alguns operadores verificaram que se atingiu o nível cinco e isso poderia dar espaço para alguma correção, mas, para tanto, seria importante o dezembro se aproximar dos 110,00-111,00 centavos. Algo que efetivamente não ocorreu nesta quarta-feira.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve baixa de 10 pontos, com 106,85 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 107,80 centavos e a mínima de 106,65 centavos, com o março registrando valorização de 5 pontos, com 109,95 centavos por libra, com a máxima em 110,75 centavos e a mínima em 109,65 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve alta de 2 dólares, com 1.488 dólares por tonelada, com o janeiro tendo valorização de 5 dólares, para o nível de 1.509 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi dos mais calmos para o café, sem nenhuma grande novidade para abalar os preços fracos praticados há vários e vários dias. No segmento externo, o dia foi negativo. Ainda sob o temor em relação da reunião do Federal Reserve, as bolsas de valores recuaram nos Estados Unidos, ao passo que o dólar avançou em relação a várias moedas internacionais, o que afetou segmentos de risco, como as commodities. Várias delas encerraram o pregão no lado negativo da escala.

"Temos um cenário externo de pouca mudança para o café e mercados locais, como o do Brasil, continuam a se mostrar arredios. Existe pouca liquidez, os produtores não se sentem estimulados em praticamente 'entregar' o café, já que os custos são muito mais altos e não se vê muitas esperanças de que o cenário mude. Até agora o programa do governo não surtiu efeito, mesmo com 3 milhões de sacas envolvidas em opções, e, assim, muitos cafeicultores se mostram desesperançados com a atividade", disse um trader.

O Federal Reserve (equivalente ao Banco Central dos Estados Unidos) decidiu, nesta quarta-feira, manter inalterado seu programa de estímulos monetários, em 85 bilhões de dólares mensais. Em nota, o Federal Open Market Committee (Fomc, equivalente ao Copom brasileiro), afirmou ver uma melhora na atividade econômica e nas condições do mercado de trabalho desde o início do programa de estímulo. "No entanto, o comitê decidiu esperar mais evidência de que o progresso vai se sustentar antes de ajustar o ritmo de suas compras", indicou a nota do Comitê.

As exportações brasileiras no mês de outubro, até o dia 29, totalizaram 2.124.667 sacas de café, alta de 14,79% em relação às 1.850.776 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 14.148 sacas, indo para 2.711.651 sacas. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 107,80-107,85, 108,00, 108,50, 109,00, 109,20, 109,50, 109,90-110,00, 110,50, 111,00, 111,45-111,50, 111,85, 112,00, 112,50, 113,00, 113,35, 113,50, 114,00, 114,50 e 114,70 centavos de dólar, com o suporte em 106,65, 106,60-106,50, 106,00, 105,50, 105,10-105,00, 104,50, 104,00, 103,50, 103,00, 102,50, 102,00 e 101,50 centavos.




Londres: dia de pequena reação e janeiro fica acima dos US$ 1.500
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com ligeiras altas, insuficientes, porém, para ao menos corrigir parte das fortes retrações observadas no mercado ao longo dos últimos dias. A sessão contou com um volume relativamente bom de rolagens de posições, principalmente entre novembro, janeiro e março, com a posição janeiro, ao final dos negócios, conseguindo se manter acima do nível psicológico de 1.500 dólares.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por dois momentos distintos. Inicialmente, o janeiro buscou, mais uma vez, se posicionar abaixo do nível psicológico e chegou a tocar o patamar de 1.488 dólares por tonelada. No entanto, assim como já verificado na sessão passada, nas mínimas foram registradas algumas aquisições de comerciais, que deram impulso para uma recuperação, ainda que das mais modestas.

"Operamos tecnicamente. Após as muitas quedas resultantes de liquidações especulativas, o mercado parece ter encontrado um patamar de apoio, próximo dos 1.500 dólares. No entanto, alguns vendedores se mostram ainda com apetite para ofertar mais fortemente, principalmente diante de um quadro de disponibilidade quanto o atual. Não seria improvável rompermos o atual nível", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 4,02 mil contratos, contra 8,64 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 21 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve alta de 2 dólares, com 1.488 dólares por tonelada, com o janeiro tendo valorização de 5 dólares, para o nível de 1.509 dólares por tonelada.



Presidente do CCCMG faz discurso enfático em Poços de Caldas
   
  O presidente do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais - CCCMG, Archimedes Coli Neto, participou, na manhã desta terça-feira (29), da abertura do 39º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. O evento, que está sendo realizado em Poços de Caldas, é promovido pela Fundação Procafé. Em sua rápida fala aos presentes no evento, Archimedes agradeceu o convite de participação do congresso e ressaltou que o CCCMG sempre estará presente nos trabalhos que norteiam o rumo da cafeicultura no Estado e no país. O presidente aproveitou o momento para comentar sobre a crise que assola a cafeicultura nacional. "Quero dizer em poucas palavras que não adianta lutarmos somente para termos um preço mínimo de R$400,00 por exemplo, e não conseguirmos sermos competitivos lá fora. O Brasil deixou de exportar 5 milhões de sacas no ano passado e este ano deverá também exportar um volume abaixo do esperado", disse. Archimedes foi enfático sobre as medidas governamentais adotadas nos últimos meses. "Estamos tendo boa produção graças aos senhores aqui presentes; agrônomos, engenheiros, técnicos etc. Estamos falando em custos de produção, em cortar empregados, custos de colheitas entre outras coisas, mas infelizmente o governo não faz a parte dele e é incompetente", argumenta. Ele também pontuou sobre os tropeços que o governo tem tido nos últimos anos. "Vejam que o Funrural foi julgado inconstitucional e está sendo cobrado. Tem muito dinheiro depositado em juízo. As cooperativas estão com um volume enorme de depósito em juízo que poderia estar nas mãos dos produtores. O governo não devolve o PIS/Cofins dos exportadores, dinheiro que poderia estar na comercialização do café e temos que entrar na justiça pra receber. O ICMS do Estado está demorando dois anos ou mais, o governo não devolve e quando devolve é para comprar caminhões com deságio, bancado pelo produtor", colocou. A logística brasileira também foi colocada em pauta por Archimedes. "Os portos demoram absurdo para fazer os embarques e o custo, taxas e pedágios são altos. As multinacionais nos vendem os produtos, que pagamos caro, não sabemos com absoluta certeza se teremos o resultado satisfatório, mas isto somente os senhores engenheiros, agrônomos e técnicos para poder nos dizer. Enfim, não basta só cortamos da nossa parte; o governo tem que ser mais eficiente na parte dele, como somos na nossa", disse. Ao final do discurso, Archimedes foi muito aplaudido pelo público presente e percebeu-se que muitos compartilham da mesma ideia do presidente do CCCMG.
Raw-Sugar, Arabica-Coffee Futures Bounce After Tumbles
  NEW YORK - Raw-sugar and arabica-coffee futures rebounded Wednesday after
tumbling in the previous session on robust supplies.
  Raw sugar for March delivery on ICE Futures U.S. was up 0.3% at 18.51 cents a
pound. Prices had dropped 2.4% to a four-week low Tuesday
  The contract is down 8.2% since its Oct. 18 intraday peak of 20.16 cents a
pound, hit when traders were betting that a fire at the Brazilian port of
Santos could curtail exports from the world's No. 1 sugar producer and
exporter.
  But global supplies of the sweetener are still exceeding demand. The
International Sugar Organization expects global sugar supplies to outpace
demand by 4.5 million metric tons in the 2013-14 season, which started Oct. 1.
  "As far as sugar prices are concerned, a warehouse fire at the Brazilian port
of Santos turned out to be but a 'flash in the pan,' for international supply
remains high despite the resulting export shortfall," said Commerzbank in a
note.
  Arabica-coffee futures were up slightly after hitting a new
four-and-a-half-year low Tuesday. December-delivery coffee was up 0.5% at
$1.0750 a pound.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Café tem o mais longo intervalo de baixas desde 1972
   
  As cotações do café no mercado seguem para seu pior momento em mais de quatro décadas, com as previsões de uma safra cheia no Brasil, o maior produtor mundial. De acordo com a Bloomberg, as cotações caírem novamente hoje, foi 11a queda consecutiva e o mais longo intervalo de baixas desde 1972. O registro de chuvas nesta semana reforçam as expectativas de um clima úmido e favorável para a cultura. Na Colômbia, segundo maior produtor, a umidade do solo também favorece o desenvolvimento das lavouras. A Somar Meteorologia, baseada em São Paulo, confirma que o Brasil deverá colher uma safra recorde em 2014. A Federação de Produtores de Café da Colômbia prevê que esta será a maior safra desde 2007. A produção global de café deverá exceder a demanda pela quarta safra consecutiva, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). ”As floradas nas lavouras brasileiras estão fazendo com que os investidores acreditem que haverá uma produção maior que a esperada”, afirmou James Cordier, da consultoria Opitonsellers.com, na Flórida, EUA. “O país ainda tem muito café estocado do ano passado e precisam tirá-lo de lá para abrir espaço para a nova safra. A produção colombiana também está muito grande”. O café Arábica para entrega em dezembro caiu para 106,95 cents depois de atingir 106,60 cents, o valor mais baixo desde março de 2009. A produção global de café, que inclui o Robusta, variedade que representa 41% da oferta, deve exceder a demanda em 4,46 milhões de sacas na safra de 2013-14. No ano passado, o excedente foi de 10 milhões de sacas, de acordo com o USDA.
Vietnam coffee price hits new 3-year low 
Shoaib-ur-Rehman Siddiqui - 29 October 2013 10:16

HANOI: Vietnam's domestic coffee prices fell to 31,000 dong ($1.47) per kg on Tuesday, the lowest since late October 2010, as the harvest of a bumper crop quickened, pushing down global robusta futures prices, traders said.

Prices in Daklak, Vietnam's top growing province, eased to 31,000-31,300 dong per kg, and are down 13 percent since the new crop year started on Oct. 1, based on provincial data.

The Liffe January contract closed down 2.5 percent on Monday at $1,500 per tonne, after touching $1,483, a contract low and the weakest level in over three years.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Café se mantém sob pressão e volta a registrar perdas na ICE Futures

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US atingiram os menores níveis em mais de 55 meses em mais uma sessão caracterizada por liquidações de caráter especulativa. A posição dezembro chegou a operar abaixo do nível psicológico de 107,00 centavos de dólar por libra peso, sendo que nas mínimas, no entanto, foram observadas ligeiras aquisições de comerciais, o que ao menos fez com que as baixas tivessem pequena desaceleração.

O clima baixista verificado há um longo tempo na casa de comercialização norte-americana se mantém e nesta segunda-feira a predominância das ações foram de liquidações por parte de especuladores. Nos primeiros movimentos do dia, o dezembro chegou a flertar com algumas tentativas de ganhos, no entanto, o dezembro nem sequer chegou a se aproximar do nível psicológico de 110,00 centavos, abrindo, assim, espaço para novas liquidações. O cenário de disponibilidade continua sendo o fator chave para os vendedores. Acreditando em safras grandes de origens vitais, como Brasil, Vietnã e Colômbia, esses players projetam um quadro de muito café pronto a ser comercializado, sem dificuldades de aquisição. Diante disso, até medidas como o pacote de retirada de 3 milhões de sacas executado pelo governo brasileiro não tiveram impacto nos terminais.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 155 pontos, com 107,55 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 109,20 centavos e a mínima de 106,90 centavos, com o março registrando desvalorização de 165 pontos, com 110,65 centavos por libra, com a máxima em 112,40 centavos e a mínima em 110,05 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve queda de 60 dólares, com 1.499 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 38 dólares, com 1.500 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações técnicas e, mais uma vez, os vendedores se mostraram mais ativos e o dezembro se consolidou abaixo do nível psicológico de 110,00 centavos. Os mercados externos tiveram um dia de tranquilidade, com as bolsas de valores nos Estados Unidos subindo ligeiramente e o dólar se mantendo estável em relação a uma cesta de moedas internacionais.

"Registramos algumas perdas mais efetivas e o dezembro chegou a flutuar abaixo dos 107,00 centavos. Estamos registrando retrações sucessivas, sem que os compradores demonstrem ao menos algum fôlego para contrabalançar esse cenário negativo. A tendência é caminharmos para romper novos níveis de baixa e não parece haver fatores impeditivos. O mercado é claramente sobrevendido e continua a liquidar. Por outro lado, o cenário de disponibilidade ampla ampara os baixistas", disse um trader. "O CFTC voltou a divulgar o Commitment of Traders, mas na última sexta informou apenas as posições do dia 01 de outubro, que nada adianta para quem precisa decidir o que fazer no mercado hoje. O órgão deve atualizar as informações em alguns dias. A queda do terminal trouxe uma boa participação dos comerciais, com as torrefadoras estendendo suas compras e as origens jogando a toalha e fixando vendas. Talvez este seja o sinal de que o fundo do poço não está tão longe, muito embora haja bastante café que ainda precisa ser vendido", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

Uganda desenvolve uma campanha para aumentar a produção de café nas zonas de Lango e Acholi, de acordo com dados da Autoridade para o Desenvolvimento do Café de Uganda. Segundo essa entidade, a região vai ganhar um total de 100 milhões de mudas para serem distribuídas entre os produtores locais. Com isso, o país africano quer impulsionar suas exportações de café, passando das atuais 2 milhões de sacas para cerca de 4,5 milhões. As mudas serão ofertadas gratuitamente pela Autoridade e esse plano de expansão deverá ter seu início efetivo em 2014.

As exportações brasileiras no mês de outubro, até o dia 25, totalizaram 1.994.380 sacas de café, alta de 37,89% em relação às 1.446.344 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 825 sacas, indo para 2.726.574 sacas. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 109,20, 109,50, 109,90-110,00, 110,50, 111,00, 111,45-111,50, 111,85, 112,00, 112,50, 113,00, 113,35, 113,50, 114,00, 114,50 e 114,70 centavos de dólar, com o suporte em 106,90, 106,50, 106,00, 105,50, 105,10-105,00, 104,50, 104,00, 103,50, 103,00, 102,50, 102,00 e 101,50 centavos.




Londres mantém quedas e chega a operar abaixo dos US$ 1.500

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe mantiveram a tendência baixista na sessão desta segunda-feira, com o janeiro chegando a flutuar abaixo do nível psicológico de 1.500 dólares na segunda metade da sessão, que foi caracterizada majoritariamente por ações de vendas especulativas, amparadas em fatores técnicos e na perspectiva de uma disponibilidade ampla do grão.

De acordo com analistas internacionais, o pregão foi marcado pela prevalência de ações vendedoras. A mínima para a segunda posição bateu em 1.483 dólares, no entanto, nesse patamar foram verificadas algumas aquisições de comerciais, que, amparados em preços tão convidativos, aproveitam para fazer algum estoque. No entanto, o fechamento do dia se deu no lado negativo, com uma retração mais forte para o novembro, pressionado por rolagens remanescentes de posições.

"Temos a perspectiva de uma ampla safra vietnamita no mercado e temos ainda um remanescente considerável de café. Temos de lembrar que a manutenção de intervalos interessantes de preços há alguns meses, como os 2 mil ou 2,1 mil dólares, se deu pela limitação de muitas vendas. Esse café agora tem de ser escoado e isso reflete diretamente nos terminais, já que muitos compradores têm a opção de buscar também os arábicas que estão cotados em patamares mínimos e oferecem opções muito interessantes para os blends", disse um trader.

O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de novembro com uma movimentação de 2,84 mil lotes, com o janeiro tendo 9,72 mil lotes negociados. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 1 dólar. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição novembro teve queda de 60 dólares, com 1.499 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 38 dólares, com 1.500 dólares por tonelada.



Preço baixo do café preocupa produtores do Espírito Santo

  Em uma propriedade no interior de Alto Rio Novo, noroeste do Espírito Santo, o produtor João Maforte colheu 200 sacas de café arábica este ano. A produção ficou dentro do esperado, o problema foi na hora de vender o café. “Se for fazer todo o investimento que a lavoura precisa em adubação e correção do solo, o custo sai por R$ 170, R$ 180, enquanto estamos vendendo por R$ 165, então estamos trabalhando no prejuízo”, diz.

O baixo preço do arábica também está contribuindo para derrubar o valor do café conilon. Muitos compradores estão preferindo investir em um arábica de baixa qualidade a comprar o conilon, já que a diferença de preço entre os dois está bem mais baixa que o normal . A saca de 60 quilos do café conilon, vendida a R$ 280 no início da colheita, agora é comercializada por R$ 182. Em São Gabriel da Palha, o agricultor Altair Ferreira colheu 3 mil sacas de conilon na última safra, 20% a mais do que no ano passado, mas por causa do preço baixo, ele não obteve os lucros esperados. Andando pela lavoura é possível observar que os pés de café estão carregados, com grãos muito bem formados, sinal de safra boa o ano que vem.

O problema é que com o preço da saca tão baixo, o produtor está sem dinheiro para investir na lavoura e sem os cuidados necessários, a próxima produção, pode ficar prejudicada. Por causa do preço baixo, o estoque de café na Cooperativa de São Gabriel da Palha é alto, são mais de 500 mil sacas. O presidente Antônio de Souza Neto sugere que, quem pode, deve segurar o café e aguardar a reação do mercado.


NY tem a 10ª queda consecutiva, maior dos últimos 11 anos

Os contratos futuros do café caiu , atingindo a maior queda em mais de 11 anos , influenciado a especulação de que o clima úmido vai aumentar as perspectivas da cultura no Brasil e da entrada da grande safra 29 milhões do Vietnã . Uma frente fria trará chuva para todo o cinturão do café brasileiro no começo de novembro , segundo a Somar Meteorologia . A forte precipitação deve estimular ainda mais a floradas múltiplas culturas , enquanto alterna períodos de seca permitidos os agricultores a aplicar fertilizantes e fungicidas, disse Marco Antonio dos Santos , engenheiro agrônomo na previsão baseada em São Paulo. " O clima esta temporada tem sido perfeita", disse dos Santos. "Nós temos tudo no lugar para ter uma produção perto de um recorde. " O café arábica para entrega em dezembro caiu 1,42% fechando a 107,55 cents, depois a mínia de 106,90 cents, a menor para um contrato mais ativo desde março de 2009 . Preços atingu hoje décima queda consecutiva , a maior queda desde janeiro de 2002 . Até o dia 25 de outubro , os futuros caíram 24% este ano , indo para uma terceira perda anual e o maior desde 1993. A produção do Brasil pode chegar tão alto quanto 60 milhões de sacas no ano que vem , disse no Rio de Janeiro corretor da Flavour Coffee em um relatório em 24 de outubro Isso se compara com a produção de 47,5 milhões de sacas nesta temporada, de acordo com a Conab . Os preços podem cair para US$ 1 até ao final do ano, disse o analista Kona Haque , da Macquarie Group, hoje em um relatório por e-mail .



Coffee Extends Longest Slump in 11 Years as Rains Boost Crops
Marvin G. Perez - Oct 28, 2013 2:26 pm ET

Oct. 28 (Bloomberg) - Coffee futures fell for the 10th straight session, the longest slump in more than a decade, on speculation that wet weather will boost the crop outlook in Brazil, the world’s top grower.

A cold front will bring rain to the entire Brazilian coffee belt from Nov. 2-6, according to Somar Meteorologia. Ample precipitation spurred multiple crop flowerings, while alternating dry periods allowed farmers to apply fertilizers and fungicides, Marco Antonio dos Santos, an agronomist at the Sao Paulo-based forecaster, said today in a telephone interview.

“The weather this season has been perfect,” dos Santos said. “We have everything in place to have output climb close to a record.”

Arabica coffee for December delivery dropped 1.4 percent to settle at $1.0755 a pound at 2 p.m. on ICE Futures U.S. in New York, after touching $1.069, the lowest for a most-active contract since March 2009. The last time prices declined for 10 straight sessions was in January 2002.

Futures are down 25 percent this year, heading for a third annual loss, the longest slide since 1993.

Brazil’s output may reach as high as 60 million bags next year, Rio de Janeiro-based broker Flavour Coffee said in a report on Oct. 24. That compares with production of 47.5 million bags this season, according to Conab, the government’s crop- forecasting agency. A bag weighs 60 kilograms, or 132 pounds.

Prices may drop to $1 by the end of the year, Kona Haque, a London-based analyst at Macquarie Group, said today in an e- mailed report.

Arabica-Coffee Futures Fall to New 4 1/2-Year Low; Cocoa Down
Alexandra Wexler

  NEW YORK--Arabica-coffee futures continued to plumb 4 1/2-year lows on
Monday, as harvesting ramped up in Colombia and Central America, adding to
massive supplies from top grower Brazil.
  Back-to-back bumper crops from Brazil, the source of one-third of the world's
coffee, have crushed coffee prices, which have tumbled 54% over the last two
years.
  In 2012, growers reaped a record 50.8 million 60-kilogram (132-pound) bags of
coffee, and Brazil's government crop forecaster Conab expects this year's crop
to be 47.5 million bags, a record "off-year" harvest. Coffee trees produce
fruit in two-year cycles, alternating higher and lower output.
  More recently, the harvest in No. 2 producer Colombia has added pressure to
the market. The Colombian Coffee Growers Federation expects production to
increase by a third from a year ago. Farmers there have been replanting their
land with disease-resistant varieties to fight a devastating coffee-plant
fungus, and some of those plants are finally bearing fruit.
  Prices for arabica, which is prized for its mild flavor, have crumbled 7.8%
over the last two weeks.
  "The solid off-year production in Brazil, improved Colombian production and
the very favorable start to the Brazilian new crop are all taking their toll on
prices," said Sterling Smith, a futures specialist at Citigroup in Chicago.
"The coffee does look to be targeting the $1.00 level."
  Arabica coffee for December delivery on the ICE Futures U.S. exchange ended
1.4% lower at $1.0755 a pound Monday, the lowest settlement since March 11,
2009. It was the sixth straight session that the most active contract ended the
day's trade at a new 4 1/2-year low.
  Societe Generale forecast an average price of $1.15 a pound in the fourth
quarter, blaming a glut of global supplies.
  Cotton futures slid to a more than nine-month low on Monday, as wan demand
left the market to drift lower. Cotton for December delivery on ICE ended 0.5%
lower at 78.65 cents a pound, the lowest settlement since Jan. 18.
  "Either continuation of the downtrend or brief consolidation period is the
most likely path for (cotton) in the near term," said Louis Rose, founder and
owner of Risk Analytics LLC, a cotton consulting firm based in Memphis, Tenn.
  Cocoa for December delivery on ICE ended 1.1% lower at $2,684 a ton, a
three-week low, and raw sugar for March delivery shed 0.6% to end at 18.91
cents a pound, a near-two-week low. Orange juice fell to $1.1860 a pound, down
1.8% on the day as weak demand for the beverage and a lack of weather threats
to the U.S. crop weighed on the market.
NY RECUA ÀS MINIMAS DE QUATRO ANOS E MEIO COM GRANDE OFERTA
A ICE Futures US (Bolsa de Nova York) para o café arábica
opera com preços em queda nesta segunda-feira, atingindo o menor patamar em
quatro anos e meio. A Colômbia e a América Central iniciam a colheita, o que
adiciona pressão ao mercado. A safra brasileira, que é estimada em um número
recorde em ano de baixa bienalidade, também é um fator permanentemente
baixista. Os preços caíram 6% este mês, o que marca o início da safra
2013/14.
    Os contratos com entrega em dezembro/2013 estão sendo negociados a 107,65
centavos de dólar por libra-peso, queda de 1,40 centavo de dólar em relação
ao fechamento anterior depois de atingir a mínima de 107,00 centavos de
dólar por libra.
A posição março/2014 tem cotação de 110,80  centavos de dólar,
decréscimo de 1,50 centavo
Arabica Coffee Falls to 4 1/2-Year Low
WSJ - Leslie Josephs

   Arabica-coffee prices are at their lowest level in 4 1/2 years, raising
concerns that farmers might soon give up growing the beans.
  Coffee for delivery in December fell 4.8% to finish last week at $1.0910 a
pound, the lowest since March 11, 2009. Traders said the start of harvests in
Colombia and Central America, right after Brazil, the top grower, is estimated
to have reaped a large crop, pushed prices down.
  The decline marks the latest low point in a slide in prices that has lasted
more than two years, dismaying farmers. Earlier this year, Colombian farmers
blocked roads in protest, and the Brazilian government agreed to buy coffee to
support prices.
  "It's kind of depressing down here," said Demilson Batista, sales director of
producer Legender Specialty Coffees, in the Minas Gerais state in Brazil. Mr.
Batista scrapped plans earlier this year to expand his 100-hectare (247-acre)
farm, and he said he is considering cutting some of his plants next year.
  "A lot of producers are already giving up," he said. "Smaller and mid-sized
producers will just [get down on] their knees and pray."
  Brazil is the source of one-third of the world's coffee beans. Last year,
growers reaped a record 50.8 million 60-kilogram (132-pound) bags and Brazil's
government crop forecaster Conab expects this year's crop to be 47.5 million
bags, a record "off-year" harvest.
  Coffee trees produce fruit in two-year cycles, with one harvest larger and
the next year's crop smaller.
  Colombia, the No. 2 arabica grower, which had been battling a devastating
coffee-plant fungus, is expected to increase production by a third this year
compared with a year ago, to about 10.5 million bags, after farmers planted
more disease-resistant varieties, according to Luis Fernando Samper, chief
marketing officer of the Colombian Coffee Growers Federation.
  "It continues to be difficult because prices keep falling," Mr. Samper said.
  Sterling Smith, a futures specialist at Citigroup in Chicago, said
arabica-coffee prices could fall to $1 a pound by the end of this week.
  "It can happen that quick because there's not a lot of reason to buy here,"
Mr. Smith said. Supplies are plentiful, and roasters are confident they can get
the beans whenever they need them, he said.
  In Central America, roya, the fungal disease that hit Colombia, is reducing
production, eroding profitability for farmers by leaving them with less to sell
at the current low prices.
  Eladio Sanabria Garita, general manager of Beneficio La Eva, an exporter in
Costa Rica, said he will probably have about 20% less coffee to export this
year.
  The farmers' losses are "very worrying," Mr. Sanabria Garita said. By next
year, he said, he could "be seeing them abandon their farms."

domingo, 27 de outubro de 2013

Café mantém queda e produtor já reduz investimentos para safra nova
Globo Rural - 26/10/2013

Os preços do café tiveram mais uma semana de queda no mercado internacional. Na bolsa de Nova York (Ice Futures), a cotação do arábica para dezembro, o vencimento mais curto caiu 120 pontos, fechando em US$ 1,09 por libra-peso. Os demais contratos ainda ficaram acima de US$ 1,10.

“A Bolsa de NY continua influenciada pelas expectativas de maiores volumes produzidos na Colômbia e no Brasil. A tendência dos compradores internacionais trabalharem com estoques baixos também pressiona os preços do arábica”, avaliou o Conselho Nacional do Café, no seu boletim semanal.

O corretor Eduardo Carvalhaes, de Santos (SP), lembrou também que foi uma semana de valorização do dólar perante o real, o que ajudou a pressionar as cotações. No entanto, ele questiona a divulgação de números a respeito da produção em importantes países.

“Não passa um dia sem que algum interessado jogue números no mercado (não se sabe como foram levantados) puxando para cima a produção de café. Em questão de meses a preocupação com a produção mundial desapareceu e todos os principais países produtores se transformaram em “máquinas” perfeitas de produção”, disse ele, em boletim semanal de mercado.

Carvalhaes questiona também avaliações sobre a safra brasileira, principalmente sobre a diminuição de diferença de volume produzido em anos de ciclo baixo e alto.

“Sobrou muito café da última safra e a atual, de ciclo baixo, não foi muito menor porque a pesquisa e os tratos culturais estão diminuindo a distância entre os volumes produzidos nos anos de ciclo alto e de ciclo baixo. Já para a do próximo ano, de ciclo alto, os mesmos analistas falam em números altíssimos, não valendo a teoria.”

No mercado brasileiro, o café arábica acumula desvalorização de quase 5% no mês de outubro, pelo indicador Cepea/Esalq. Na sexta-feira (25/10), a saca chegou a R$ 249,08, o que, de acordo com a instituição, está limitando os investimentos dos produtores para a próxima safra.

“A abertura de floradas já foi observada em praticamente todos os cafezais da variedade nas principais regiões do País e, neste momento, seria necessária a intensificação dos cuidados no campo para um bom desenvolvimento das lavouras. No entanto, agentes do setor indicam que há uma considerável redução nos tratos culturais – como adubação – frente às últimas temporadas”, informou o Cepea durante a semana.