quarta-feira, 16 de setembro de 2009
OIC apresentou diminuição durante o mês de agosto
Café e Mercado
(16/09/2009 15:41)
As Bolsas de Futuro apresentaram desvalorização nos preços do café ao longo do mês de agosto. As baixas registradas na BM&F, na ICE e na Liffe foram de 4,9%, 9,6% e 9,6% para vencimento em set/09, comparando-se o inicio e o fim do mês. Quando compara-se os preços médios de agosto com a média de julho, pode-se observar que os contratos com vencimento em set/09 em São Paulo apresentaram uma valorização de 7,2%, e de 6,87% em Nova York. Já para o café robusta em Londres houve queda de 0,85% em relação ao mês passado. Para os contratos com vencimento em Dezembro/09 também observamos uma desvalorização nas três bolsas ao longo do mês de agosto e queda na comparação com o mês anterior para o café arábica na BM&F e na ICE e de queda na Liffe. .
Os indicadores da OIC voltaram a apresentar diminuição durante o mês de agosto, eles tiveram uma desvalorização média de 7,25% no decorrer deste período, como pode ser observado nos gráficos a seguir.
De acordo com a OIC ( Organização Internacional do Café), para o ano-safra de 2008/09 a produção total é de aproximadamente 126,7 milhões de sacas. Este volume não inclui uma possível revisão, com aumento, da cifra referente à produção do Vietnã (atualmente estimada em 16 milhões de sacas). Porem a produção da Colômbia pode sofrer redução, assim como a produção em Honduras, El Salvador, Costa Rica e Guatemala.
Novos números para a safra brasileira de café foram divulgados e, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil vai produzir 2.410.114 toneladas, ou 40,16 milhões de sacas de café em 2009, 13,6% a menos que as 2.790.858 toneladas (46,5 milhões de sacas) colhidas em 2008. Para a Conab a produção é de 39 milhões de sacas, estimativa igual a do ultimo levantamento em maio desse ano, porém as plantações foram prejudicadas pelo excesso de chuvas na colheita, o que pode prejudicar a qualidade do grão. A produção de arábica foi estimada em 28,4 milhões de sacas, ante 28,3 milhões de sacas em maio e 35,5 milhões de sacas no ano passado. E a produção do tipo robusta em 10,6 milhões de sacas, contra 10,75 milhões de sacas em maio e 10,5 milhões no ano passado. A área total cultivada chega a 2.102.106 hectares e os estados com maior representação são: Minas Gerais (47,62%), Espírito Santo (23,61%), São Paulo (8,66%), Rondônia (7,42%), Bahia (6,0%), Paraná (4,07%), Mato Grosso (0,72%), Rio de Janeiro (0,66%) e Pará (0,59%).
O consumo de café no Brasil está estimado, pela OIC em 17 milhões de sacas em 2008/09, segundo maior consumidor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. As indústrias brasileiras têm investido em novos produtos, conceitos e ações, estimulando cada vez mais o consumo interno. O café já é consumido por 97% dos brasileiros com mais de 15 anos de idade e o principal desafio da indústria é aumentar a quantidade do que é consumidor diariamente. Para o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo brasileiro em 2009/10 deve ficar em 18,47 milhões de sacas, alta de 3% em relação á estimativa de 2008/09 que é de 17,94 milhões de sacas.
Stephanes estima equilíbrio entre demanda e oferta de café em 2011
Stephanes estima equilíbrio entre demanda e oferta de café em 2011
16/09 - 17:42 - Agência Estado
Brasília, 16 - Depois de anos com a oferta de café maior do que a demanda, o ponto de equilíbrio deve ser atingido em 2011. A partir daí, a tendência é a de que a procura pelo produto seja maior do que a disponibilidade de grãos no mercado.
Estas projeções foram feitas hoje pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante entrevista coletiva para detalhar os votos do Conselho Monetário Nacional (CMN) a respeito do apoio do governo à comercialização de café, e com base em estudo realizado por um grupo de trabalho formado por técnicos dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, além de produtores.
A expectativa do ministro é a de que haverá um excedente de quatro milhões de sacas de café, além dos estoques, nos próximos dois anos. "Em 2011, a demanda deve encontrar a curva de oferta e, a partir daí, haverá mais consumo do que produção. "Em 2012 e 2013 é provável que haja déficit e que os estoques comecem a ser usados", previu.
Stephanes negou, porém, que a política de apoio à comercialização do café, com a aquisição de até 10 milhões de sacas este ano e em 2010, vise ao lucro. "O governo não está pensando nisso, mas toda vez que o governo entrou no mercado e comprou (café), acabou não perdendo", lembrou. "Neste caso, deve ocorrer uma situação positiva, mas não é atrás disso que o governo está atrás", continuou.
Agenda do Mal – Capítulo 1
(16/09/2009 08:53)
A Agenda Estratégica do Café é um assunto de alta importância para o futuro da cafeicultura nacional. Um grupo de trabalho (mais um) foi criado em 03 de junho de 2008, e espantosamente em 03 meses concluiu uma Agenda que premia vários participes de sua confecção.Esta, norteará importantes passos políticos e econômicos da cafeicultura brasileira. Para se ter uma idéia da gravidade do problema a Agenda aloca recursos de até 344,5 milhões reais para diversos setores do agronegócio café, como marketing, indústria, exportação, pesquisa, etc.Naturalmente o cafeicultor está excluído.
A Agenda é composta de 13 itens. Neste primeiro artigo vamos analisar o item 08, que tem o seguinte título: “Exportação de Café Industrializado”. O subitem “C” do Sumário Executivo,portanto supõe-se que já esteja em execução a “importação de café em regime de Drawback” (Drawback como está escrito).
Vejam o que dizem as diretrizes deste item da Agenda :“Criar padrões de qualidade e outras salvaguardas para prevenir que no futuro os volumes importados de café industrializado (T&M e solúvel) prejudiquem a indústria nacional; a importação de café verde para a indústria de solúvel no regime de drawback, com segurança sanitária, de preços, qualidade, volume e relacionada ao aumento de exportações; ou a criação, como alternativa, de programas compensatórios para a manutenção da competitividade; a importação de café verde para a indústria de torrado e moído no regime de drawback com segurança sanitária, de preços, qualidade, volume e relacionada ao aumento de exportações”.
Assustados, ficamos ao tomar conhecimento de que estas medidas estão definidas. A utilização de mecanismos como “Draw Back” só servem para as indústrias agregarem valor ao produto, mas apenas de forma tributária. A liberação de importação é apenas uma garantia para as indústrias terem liberdade de buscar café em outro país, em caso de faltar café no mercado interno, e evidentemente aliado ao lucro tributário. O sentido que a Agenda quer dar ao termo Draw Back significa em inglês “puxar para trás”, ou seja, importa-se café, por exemplo, do Peru ou do Vietnã, indutrializando-o e assim este é reexportado, com “valor agregado”, para a indústria, naturalmente.
Temos hoje grandes feridas e desvios na cafeicultura brasileira. Não posso, neste momento de extrema gravidade, ficar alheio a estas colocações. Os cafeicultores brasileiros são extremamente competentes e aptos a abastecer a indústria nacional com café de alta qualidade, em quaisquer circunstâncias.
A indústria não quer preços melhores. A indústria quer importar café para manter os preços deprimidos, pois com certeza pouco se importa com qualidade e muito menos deseja rotular o café ao consumidor. O que importa é o lucro a qualquer custo. A importação e reexportação de café serão uma espetacular transferência de renda do produtor primário de café brasileiro, para produtores de outros países. Tudo nos leva a crer que direta ou indiretamente, o sentido de todas estas ações é de propiciar a total quebra do cafeicultor brasileiro.
As pessoas que falam em “Draw Back” são inimigas da cafeicultura brasileira e antipatriotas. Precisamos defender o Conillon e o Arábica, brasileiros, contra os inimigos da cafeicultura. Necessitamos de medidas estruturais urgentes para afastar estes fantasmas. Reiteramos a monumental necessidade de reativar a Associação Brasileira de Café Arábica (ABCA), para nos defender desta perversa globalização, que está levando a cafeicultura ao desastre. Seria mais conveniente que esta proposta indecorosa de “Draw Back” ( voltar para trás) fosse, como diz a Agenda, chamada de Drawback, que significa inconveniente na língua inglesa.
Inconvenientes (Drawback) são os senhores que elaboraram esta Agenda.
Inconvenientes (Drawback) são os especuladores.
Inconveniente (Drawback) é a situação falimentar da cafeicultura.
Inconvenientes (Drawback) são os senhores que há anos gravitam em torno da cafeicultura, elaborando planos mirabolantes que nunca deram em nada, e levaram a cafeicultura ao momento atual de total desespero e desesperança.
Inconveniente não é o nosso amor pela cafeicultura, pelo cafeicultor e pelo Brasil.
Londrina, 16 de setembro de 2009.
Ricardo Gonçalves Strenger
Presidente da Associação Paranaense de Cafeicultores - APAC
ricardostrenger@yahoo.com.br
dias melhores virao
A cada dia temos novidades, variaçoes , mudança de cenario,é adrenalina pura.
A safra 2009/2010 nos traz novidades como todas nos traz ,mas essa esta me intrigando.
Após um ano safra 2008/09 segundo a conab com mais de 46 milhoes de sacas, teriamos ,e estamos tendo uma safra menor em torno de 20% menor devido a bianualidade tradicional das lavouras.
Como todo mercado tem ser regido pela milenar lei da oferta e procura teoricamente os preços teriam que estar melhores que do ano safra anterior, mas o que estamos vendo não seria isso.
Quando a crise começou nos paises desenvolvidos e fomos atingidos pela marolinha, no nosso mercado os bancos se retrairam começaram a uma caça as bruxas e os produtores ficaram orfãos.Com isso as negociações ditas para entrega futuras foram em uma proporção quase que irrizórea, trazendo um certo acalanto para o mercado mesmo que a safra seje menor ela teoricamente teria que vir para o mercado passando pela maos de cooperativas, maquinistas, cerealistas,corretores,passando assim por toda cadeia produtiva e de logistica.Com um cenario de safra baixa poderíamos imaginar que haveria uma certa reaçao dos preços compensando assim o seu tamanho.
No entanto o que estamos assistindo ,grandes empresas exportadoras ausente desse mercado, e um mal humor geral por parte de quem faz parte desse mercado .Contrariando a logica,mas como cafe nao tem muita logica , os preços estao totalmente defasados, teriamos que estar pelo menos com as mesmas bases do ano passado, cafe rio em torno de R$220,00 cafes melhores de bebida em torno do minimo R$260,00, alias pra que preço minimo se ele nao é respeitado , mas isso fica pra depois.
Bom vem dai as minhas indagaçoes
1-Se exsiste uma crise qual o tamanho dela
2-Se os preços estao ruins assim para a exportaçao e para classe produtora porque se exportar tanto(estamos batendo record de exportaçao)
3-Se nosso cafe tem uma qualidade inferior do que o de outros paises porque estamos vendendo tanto
4-Porque alguem faria estoque se os preços estao "caros"( os estoques dos paises consumidores vem subindo mes a mes segundo os relatorios deles)
5-Esses estoques estao aumentando por causa da crise que diminuiu o consumo
particulamente acredito que a crise nao é tao grande assim, os preços estao ruins porque nao existe uma politica de preços seria neste pais,sem nosso cafe as industrias do mundo inteiro para,portanto nossa quantidade e qualidade é indispensável,só se faz estoque porque os preços estao barato,ninguem vai guardar estoque se os preços estao caros, estamos vendendo nosso cafe a preço de banana,e por ultimo o consumo continua normal.
Como vemos se tivermos lideranças serias no nosso setor que realmente pense na cafeeicultura em seu todo , num governo que olhe para um setor que emprega 8 milhoes de trabalhadores com certeza teremos dias melhores.
WAGNER PIMENTEL
MANHUAÇU MG 04/09/09
wagner-pimentel@bol.com.br
contrato de opçoes
A euforia foi tanta que houve agio de 526.13% no primeiro leilao de 1 milhao de sacas no valor das opçoes.Contratos esse onde ficaria acordado que o governo receberia o cafe negociado nas opçoes pelo valor de novembro 1 milhao de sacas a R$303,00 janeiro a 309,00 fevereiro a R$311,70 e março a R$314,40 completamdo assim os outros 2 milhoes de sacas.
Como o mercado nao teve a reaçao esperada o Sr. ministro da agricultura Reinold Sthefanes nos presentiou com a decisao de compra de mais 7 milhoes de sacas.
Nova euforia e realmente o mercado entendeu o recado e tivemos uma certa reaçao do mercado timida digasse de passagem mas tivemos. Segundo nosso ministro tudo estaria certo faltando so a canetada do outro ministro (o dono do talao de cheques) o ministro da fazenda ,Sr Mantega,mas nao confundam amigos produtores com aquela fazenda que nos chamamos carinhosamente de roça.
O incansavel ministro da agricultura se cansou e antes da canetada do companheiro saiu para umas merecidas ferias, aquela companheiros que sonhamos fazer todos anos com nossa familia, e quando voltou o cenario tinha mudado um pouquinho.
Os trabalhadores de "sol a sol", aqueles do movimento ,tinham invadido algumas fazendas e feito uma pressaozinha e o nosso presidente o Sr.Luis Inacio da Silva se propos prontamente em atende-los logico sao pessoas sem oportunidades na sociedade,e ganhamos de cara uma revisao na produtividade, e aqueles 7 milhoes de sacas a mais fora esquecidos e pior agora parece que tem mais gente nao esta satisfeito com isso, e veja o que esse cidadao mandou na ultima sexta feira dia 28/08/09.
"Ao recomprar os contratos por um preço superior, o governo espera fortalecer a situação financeira dos produtores, permitindo-lhes estocar o produto por conta própria até a recuperação dos preços, segundo Colombini em entrevista concedida em Brasília. Os contratos futuros de café negociados na Bolsa de Nova York caíram 8,8% nos últimos três meses".
Bom companheiros se nos nao entregarmos esse cafe pro Sr presidente LULA estaremos realmente a merce do mercado ,acertar pelo desagio seria pior do que ter feito a venda , manipula-se o mercado por alguns dias o governo paga a diferença, sai de boa na historia dizendo que nos ajudou e o mercado vem com tudo em cima dos produtores desabando de uma so vez.
Nao queremos estocar cafe a nossa funçao nao é essa ,nossa funçao é pura e simplesmente de produzir ,o que queremos é a valorizaçao de nosso produto "suado", que possamos pelo menos de vez em quando tirar umas ferias ,mesmo que nao seja parecida com a do ministro , e pagar nossas contas em dia.
Vamos esperar os acontecimentos ,mas Sr ministro nao nos apunhale pelas costas , precisamos de alguem do nosso lado.
WAGNER PIMENTEL
MANHUAÇU MG
o engodo cpr
a funçao do governo é de proteger o sistema para que ele funcione e nao de paizao da galera.
o produtor tem que ser mais eficaz e procurar formas de produzir mais e cada vez mais barato,essa é a sistemática da produçao moderna, nao so na agricultura mas na industria comercio prestaçao de serviços, haja visto o que aconteceu nesses ultimos dias com a general motors no EUA neste anos de crise.
O sistema que ai esta nao esta correto, desde que a tal da CPR foi unstitucionalizada como forma de financiamento o que aconteceu.
O governo diminui as linhas de credito deixando que o setor privado bancasse uma parcela do crédito na forma de Cpr.Olha senhores produtores a grande maioria entrou nessa historia sem ver o que estava fazendo, muitas vezes eu vi conhecidos meus , a grande maioria deles, "eu vou fazer uma CPR",nao amigo voce nao vai fazer uma CPR voce esta vendendo uma parte de sua produçao adiantada,produçao essa que voce ainda nao colheu, que nao sabe a qualidade que ira sair, dando nao só sua propriedade em garantia e pegando uma garantia do "governo" (BANCO DO BRASIL) com juros ALTISSÍMOS descontado na forma de aval na hora do recebimento do dinheiro de cima para baixo ou seja ele é ainda maior do que o calculado um engodo,mas sei que muitas vezes era a alternativa para continuar nossas atividades.
O que aconteceu de fato,é que os produtores que pegaram essa forma de financiamento pagou muito caro na hora do acerto, e mais caro na hora de pagar o empréstimo,quem de nós do setor nunca teve um daqueles probleminhas de falta de conferencia do cafe na hora do pagamento de uma CPR é um desespero.
Na realidade quando vendemos nossa safra adiantada (CPR) saimos do nosso juro de 6,75% ao ano e entramos num de mais de 30% ao ano , e foi o que aconteceu, alguns produtores caiu nessa armadilha, isso é uma areia movediça e nao esta conseguindo sair mais.
Agora tem que se equacionar essa divida de uma forma que seje pagavel.
O governo tem que garantir linhas de credito, a CPR é uma forma de garantia de preço , nao de financiamento,o produtor tem que produzir ,e parar de denegrir sua propria imagem e do setor, vamos ser mais serios e responsaveis ,a cafeeicultura deu e continua sendo lucrativa, logico que nao teremas mais os lucros dos Baroes do cafe na epoca da escravatura, os tempos mudaram e as margens de lucro com certeza diminuiu, e desagrada a alguns
WAGNER PIMENTEL
MANHUAÇU MG
wagner-pimentel@bol.com.br
A cafeeicultura vive uma das maoires crises da historia
A semana passada o ministerio da reforma agraria publicou o novo indice de produtividade,onde os produtores que nao alcançarem esse indice correm o risco de perder sua propreidade, onde ao qual trabalha tirando seu sustento por anos.
Bem se para esse ano safra segundo o IBGE colhemos 15.04 sacas de cafe por hectare e ano passado segundo o IBGE colhemos 20 sacas por hectare , ou seja nao estamos conseguindo atingir na media anual nem o indice antigo com certeza nao atingiremos o novo.
Bom amigos produtores o nosso governo deve estar achando que alem de vigaristas somos imbecis.
Se o que o governo entende é a politica do MST acho que deveriamos fazer o mesmo,e usar o nosso poder de fogo
Vamos invadir os ministerios com tratores colheitaderas arados plantadeiras pulverizadores.
Se produtores esclarecidos nao estao conseguindo alcançar os indices, esses coitados que sao pura e simplesmente massa de manipulaçao , com uma inchada e uma foice irao conseguir.
Senhor presidente LUIS INACIO DA SILVA e senhores ministros, parem de jogar pra plateia, a classe produtora vem trazendo desenvolvimento e divisas para o Brasil des de sua colonizaçao, vamos ter conciencia e vamos ajudar quem realmente precisa e trabalha ,nao a invasores desordeiros.
Sera que se depois de uma insanidade dessas for aprovada, e nos produtores perdermos aquilo que de mais valioso temos, o novo dono tera que atingir o mesmo indice, eles serao melhores que nos.
Bom amigos vamos esperar os acontecimentos porque, se uma insanidade dessas vir a tona nos produtores, principalmente nos cafeeicultores estamos correndo serio risco de perdermos nossas terras
WAGNER PIMENTEL
MANHUAÇU MG
CODIGO AMBIENTAL
O código ambiental brasileiro datado da década e dos nos 60 não reflete a realidade atual. Naquela época, o Brasil tinha menos de 90 milhões de habitantes e ainda não éramos tricampeões mundiais de futebol como lembra a musica 90milhoes em ação,portanto o código esta defasado e temos agora cinco títulos e classificados para tentar ganhar o sexto.Com esse código na qual o ministro do meio ambiente se apega para fazer seus discursos ,nós no Brasil teríamos somente 33% de área para a produção agrícola,na nossa realidade hoje segundo os dados do ultimo censo temos no, Brasil mais de 182 milhões de habitantes,se desrespeitando as leis os produtores não conseguem alimentar a todos os cidadãos brasileiros imagina se tivéssemos que produzir só em área legal.Se as regras fossem prontamente atendidas no universo de 5.9 milhões de produtores teremos mais de 3 milhões de infratores ,vigaristas como disse o ministro, ou produtores fora da lei, a produção de arroz não daria pra fazer o famoso arroz com feijão dos brasileiros, não teríamos mais o gostoso café da manha nem da tarde, e frutas como maça e uvas seria só lembrança de um tempo feliz.
A realidade atual hoje nos faz refletir em nossas leis, precisamos de governantes mais inteligentes e corajosos, como exemplo que o estado de Santa Catarina aprovando um código ambiental de acordo com as necessidades atuais.
O Brasil é o país mais ecológico do mundo, 50% de sua matriz energética são limpas, enquanto nos demais países varia de 12% a 14%. Os grandes poluidores são os EUA, Japão e a Europa. Assinala que 33% das florestas originárias do planeta estão no Brasil.
Vamos cobrar nossos políticos e dirigentes para sairmos da ilegalidade e continuarmos nosso trabalho de produção e colocar os alimentos na mesa de todos.
WAGNER PIMENTEL
MANHUAÇU MG 08/09/09
Wagner-pimentel@bol.com.br
CENARIO SEGUNDO NUMEROS OIC
A OIC soltou hoje, números novos de produção e consumo. Esses números projetam uma defasagem de produção, ante ao consumo, segundo a própria OIC, o consumo mundial ficaria projetado em 130 milhões de sacas de café, ano safra 2008/09, ante a uma produção mundial, ano safra de 2008/09 de 126,7 milhões de sacas, números também revisados, esses revisados para baixo. Esta revisão se deu na produção por problemas enfrentados em paises produtores como Colômbia, Honduras, El Salvador,Costa Rica,e Guatemala.
Bom refletindo sobre esses dados, chegamos a uma defasagem entre produção e consumo de 3.3 milhões de sacas, diminuindo assim os estoques mundiais. Nesta mesma nota a OIC confirma assim que o crescimento de consumo mundial de café continua a crescer numa razão de 2.4% ,projetando assim para o ano safra de 2009/10 um consumo de 133.12 milhões de sacas.
Se por causa da bianulidade do café o Brasil, maior produtor mundial, no ano safra 2009/2010, produzira uma safra em torno de 15% menor da safra anterior, dados da Conab, começamos a pensar que algo de muito errado esta acontecendo em nosso mercado.
Como o café não demonstra nenhuma reação diante desses números, podemos imaginar que o mercado esta sendo manipulado, a lógica dos fundamentos não coincide. Parece que estamos vivendo um teste de força entre quem compra e quem vende, e nos produtores sem uma atitude do governo, com certeza perderemos essa queda de braço, vendendo nossa produção a preços baratos. O governo brasileiro demora em aprovações de emendas enquanto empresas repõe seus estoques do jeito que elas querem, é o jogo de quem pode mais, vocês precisam vender,produziram e precisam vender, e nós iremos comprar seu produto por esse preço e pronto, e quando anuncia se medidas, mas demora em sua execução aí o mercado testa força e a paciência de todos.
Acreditando que os dados da OIC por ser uma organização seria esta correto, e que o governo não só anunciara medidas em proteção aos produtores, mas as executara, podemos assim imaginar um cenário de preços bem melhores em futuro próximo.
WAGNER PIMENTEL
Wagner-pimentel@bol.com.br
MANHUAÇU MG 11/09/09
POR SER DE LÁ
POR SER DE LÁ
“Por ser de lá
Do sertão,
Lá do cerrado
Lá do interior, do mato,
Da caatinga, do roçado
Eu quase não saio,
Eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado ““...
Assim dizem os poetas de como somos, caipiras, pessoas meio arredias.
Mas o que me deixa contrariado quando vejo pessoas que ficam a esperas das coisas acontecerem, sem mobilização alguma. Li um comentário, dizendo que, nós produtores não temos a mesma organização que os senhores daquele movimento.
A questão agrária esta e como sempre esteve a deriva. No ano que, vem teremos eleições e começa as movimentações a caça de votos. Agora o ministro da reforma agrária, propõe uma revisão no índice de produtividade tentando com certeza a se valorizar e garantir seus votos, e manda uma emenda dessas. Nós produtores, não podemos aceitar passiveis ,temos que nos mobilizar, estamos a cada ano melhorando a produtividade e com isso a quantidade de alimentos colocados à disposição dos cidadãos brasileiros.
A Constituição Federal define que a propriedade rural deve cumprir a função social (artigo 186), mas veda expressamente a desapropriação de propriedades produtivas para fins de reforma agrária (artigo 185) e com certeza a função social esta sendo cumprida.
Os Índices de Produtividades atuais se forem aplicados seriamente e principalmente aos que receberam terras com o dinheiro da sociedade e não do seu trabalho, fariam com que os assentados perdessem todos os títulos recebidos e teríamos de imediato, milhões de hectares a serem distribuídos ou redistribuídos e teríamos assim um aumento de produção no nosso país. A nossa contrariedade a uma agressão destas a propriedade privada e a um setor produtivo tem que se expressar de alguma forma, vamos senhores, diretores de associações, cooperativas e sindicatos, vamos por faixas em frente do Banco do Brasil, pelo Brasil todo, mostrando nossa força, e contrariedade a essa agressão, é inadmissível um governo deixar uma emenda de estas passarem, trazendo insegurança e com certeza violência para dentro do nosso ambiente de trabalho. Esse governo que aí esta, vindo de movimentos sindicais talvez ache bonito que alguém consiga alguma coisa na vida sem trabalho ou suor do rosto. Somos obrigados a fazer preservação permanente de no mínimo 20% em algumas regiões chega a 80% de nossas terras em favor da natureza da ecologia ou da humanidade, ou seja, já doamos parte do que nos pertence, até aí tudo bem, mas sermos ameaçados em nosso ambiente de trabalho por um movimento que não sabemos nem da onde vem seu dinheiro para sua organização, já é demais. Nestes momentos de crise precisamos é de apoio, credito pesquisas e não instabilidade e insegurança...
...“Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado”...
WAGNER PIMENTEL
de quem é a culpa
De quem é a culpa
Esta semana fiquei chocado com imagens editadas em tele-jornais, mostrando enchentes na cidade São Paulo. Quando passa a cena das enchentes à quantidade de lixo que corre pelas águas é uma coisa assustadora, são sacos de lixo, garrafas pet, é tanto entulho, que quando as águas chegam e não encontram passagem, começa a levar tudo que vê pela frente. Essa poluição feita pela população urbana passa quase dessa percebido onde as pessoas atônitas só prestam atenção no desastre.São casas em encosta caindo , carros levados pelas águas ,barro por toda parte é só destruição.
Essa é nossa realidade, as pessoas saíram do campo em procura de trabalho e conforto, se espelhando em vidas fictícias de tele-novelas globais.
A população invade terrenos constrói se em qualquer lugar sem infra-estrutura nenhuma, morro aterra um absurdo sem nenhum planejamento ambiental, não existe saneamento básico nem tratamento de esgoto. Na zona urbana tudo se pode fazer. São fabricas emitindo poluentes ,ônibus,metro,trem,carro,moto todos queimando combustíveis fosseis e emitindo gás carbônico.Como tudo se pode fazer para se ter “prosperidade”,e não se tem como se retroceder tem-se que achar um vilão.Neste caso quem seria?Lógico é nos produtores, como disse um ex-presidente, os caipiras.
Querem-nos por a culpa dizendo que desmatamos, que nossas plantas poluem,imaginem plantas poluindo, isso mesmo quando temos uma lavoura, que chamam de monocultura, fazemos poluição visual, imaginem!!!!
A situação é tão ridícula que 19% da população, essa é a população que mora em zona rural, polui mais que 81%que é a população urbana, mas nós os caipiras jogamos lixo em toda parte, temos mais carros que eles, caminhões, ônibus, celulares, computadores, internet, etc.
É muito mais fácil dizer que quem polui o mundo somos nós produtores, enquanto ficamos olhando o tempo se vai chover ou não, se joga a culpa do tal aquecimento global em cima dos produtores.
Se jogarmos agroremedios em nossas plantas, assim que prefiro me dirigir ao que os poluidores da zona urbana gostam de chamar de agrotóxicos, é porque é o que encontramos para comprar, não existe por parte do governo incentiva para pesquisas, para se fabricar produtos menos poluentes, é mais fácil achar um vilão.
As indústrias nos fornecem esses produtos, precisamos de produtividade somos obrigados a usá-los. Muito se fala em agricultura orgânica,mas não se paga o valor necessário para atrair mais produtores.
Os anos vão passando as pessoas se amontoando nas cidades, cada vez mais lixo, poluição, uma equação insolúvel, portanto precisam-se achar culpados, vilões, joga-se a culpa nos produtores e suas vaquinhas com suas flatulências, tudo isso porque produtores não reclamam seus direitos e são minorias.
E vos pergunto de quem é a culpa?
WAGNER PIMENTEL
Manhuaçu MG 10/09/09
Wagner-pimentel@bol.com.br
aniversario da crise
Há um ano a maior barbeiragem da economia mundial, ou algum tipo de revanchismo tosco, veio à tona, o maior banco de investimento mundo o Lehman Brother, pediu empréstimos para sair de uma situação difícil e então o governo americano do Sr. bush negou aparecendo a ponta de um iceberg, daí surgiu uma crise sem precedentes na historia. Depois daqueles dias apareceram prejuízos em instituições financeiras que nunca acharíamos que estavam em dificuldades, muito menos acreditar em números de seus prejuízos,eu nunca vi tanto prejuízo e ma administração junto, uma loucura ,falavam-se em bilhões,depois trilhões de dólares números astronômicos.
A crise se disseminou no mundo arrastando mais instituições, financeiras, automobilísticas foi um tsunami de quebradeira. Os governos do mundo todo com medo de cometer uma outra barbeiragem como aquelas dos americanos, correram e colocaram uma enxurrada de dólares para tapar os buracos, que não paravam de aparecer e cada vez maiores.
No Brasil quando a marolinha que não daria nem pra surfar chegou, trouxe com ela um pânico geral, na economia e na sociedade, éramos bombardeados com informações que poderiam trazer uma quebradeira generalizada. Algumas indústrias que vinham bem no Brasil, como a automobilística logo começaram a falar em prejuízo, demissões, queda de venda, e o nosso governo logo os atendeu com bilhões também, depois com redução da alíquota, diminuindo imposto como o IPI, para que as vendas não caíssem, também jogou dinheiro na indústria da construção civil e na indústria da chamada linha branca de eletro domésticos.
Na semana passada em um relatório do IBGE, o esforço do governo mostrou o seu resultado e o governo veio à televisão, dar declarações e comemorar o que teria sido uma vitória, sair tecnicamente da recessão. Bom neste mesmo relatório mostrou que o agro negocio não esta tão bem assim, mostrando um quadro de recessão encolhendo e 4.2% .
“A queda de 4,2% no PIB da agropecuária no segundo trimestre de 2009 ante igual período de 2008 o maior recuo trimestral para esse setor apurado pelo IBGE desde o quarto trimestre de 1998 (quando a queda foi de 6,3%), destacou a gerente de contas trimestrais do IBGE”.
Esse número mostra o descaso que é tratado no Brasil, a famosa bucha de canhão nós produtores rurais. Os 40% que representamos na balança comercial, eu disse 40% não 4%,de nossas exportações não é nada para este governo.
Diante destes números a cafeicultura agoniza pedindo socorro.
Na semana passada autoridades do meio cafeeiro vieram a baila agradecendo aos ministros, presidente, governadores, pelo esforço em prol da cafeicultura e que o CMN aprovaria na próxima semana, que esta próxima seria semana passada a semana passou a já estamos esperando para essa ou a próxima, deve ser isso será sempre na próxima.
Houve declarações que teríamos um novo ciclo para cafeicultura, estando o governo adquirindo depois de vários anos estoques reguladores de café. Mais importante hoje do que se adquirir estoques reguladores ,é saber o que fazer com ele, esse estoque tem que servir não só para termos um ganho de preço momentâneo,mas permanente,Este estoque tem que servir para abrir novos mercados ,novos possíveis consumidores, não massa de manobra, ele não pode beneficiar a paises concorrentes.Ele poderia por exemplo ir para a merenda escolar,onde melhoraria o intelecto e a tenção de alunos que seriam possíveis novos consumidores.Temos que ir a novos mercados,todo artista tem que ir aonde o povo esta,temos que gastar mais com marketing e propaganda, não conheço nem um produto no mundo que seje líder de mercado e não gaste com propaganda para manter a liderança,é ilógico.
Para um novo ciclo da cafeicultura precisamos em avanços, não precisamos ,só dessa emenda de reescalone a nossas dividas,precisamos de juros mais baratos, por que depois da crise a taxa selic caiu pra 8.75% ao ano ante a taxa anterior que era de 13.75% ao ano, nos paises da crise ela esta em 0 e 1 %, então a nossa taxa 6.75% ao ano seria simplesmente 600% maior do que der nossos concorrentes produtores dos paises da crise, uma concorrência com certeza desleal.
Precisamos de seguro, nossos investimentos ficam a céu aberto, sujeito a toda e qualquer variação climática, seca, geada, chuva de granizo etc.
Precisamos de pesquisas para se ter uma maior produtividade, pesquisas em insumos menos poluentes.
Um a política de preços que seje respeitado,pois ter um preço mínimo de R$261.00 e vender café a R$190.00 é uma brincadeira.
Órgãos que possam realmente refletir a nossa realidade, com números ,não simplesmente mandar esses números ao mercado que não fecham à conta, no final de cada safra, precisamos ser acreditados e não desacreditados.
Só serão com medidas inteligentes que iremos sair da crise e realmente irmos para um novo ciclo da cafeicultura, senão:
“Estávamos em conversa amistosas entre amigos ,quando um cafeicultor tira do bolso sua carteira e de sua carteira um papel contendo alguns números,” aqui esta a solução”,vai dar vaca na cabeça hoje.
Wagner Pimentel
Manhuaçu Mg 15/09/09