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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Em dia fraco, café se mantém dentro de intervalo na ICE Futures

  Os contratos futuros de café arábica iniciaram a semana com uma sessão sem novidades, de pouquíssimos negócios, com a posição dezembro, mais uma vez, flutuando próxima do nível psicológico de 120,00 centavos. Em um dia de calma e de oscilações apenas pontuais, os preços, no fechamento dos negócios, apresentaram retração, ainda que apenas parciais, sem que nenhum suporte efetivo fosse testado. A sessão foi caracterizada por ações técnicas, sendo que os aspectos fundamentais que continuam a ser avaliados pelos players já estão relativamente precificados.

Ao contrário do que se esperava, o leilão de opções de venda de café realizado pelo Brasil na última sexta-feira não mudou os humores dos participantes. Apesar de ter sido muito comentado, esse procedimento não teve reflexo nos terminais, com os preços se mantendo próximos ao referencial de 120,00 centavos, sem demonstrar maior tendência para uma correção efetiva. Outros aspectos fundamentais, como a safra brasileira, que é relativamente alta, ainda que num ano de bienalidade baixa, a retomada da produção colombiana e mais uma safra forte do Vietnã já são itens consideravelmente precificados e muito bem "amarrados" nas planilhas dos players, ao passo que a quebra de produção dos países centro-americanos também já foi devidamente "digerida" pelo mercado, o que abre, na visão de alguns operadores, pouca perspectiva de uma recuperação efetiva de preços, ao menos no curto e médio prazos.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 75 pontos, com 119,25 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 120,75 centavos e a mínima de 118,50 centavos, com o março registrando baixa de 75 pontos, com 122,25 centavos por libra, com a máxima em 123,60 centavos e a mínima em 121,65 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve retração de 17 dólares, com 1.730 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 16 dólares, no nível de 1.725 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações meramente técnicas, com a abertura das ações do dia se dando nos 120,00 centavos, que foi o referencial para os preços ao longo de toda a sessão. O dezembro chegou a flertar com os preços no patamar de 118,00 centavos, mas os bears (baixistas) não deram prosseguimento em suas ofertas. O mercado externo teve um dia relativamente negativo para as commodities. O dólar demonstrou alguma alta em relação a várias moedas internacionais, mas se manteve estável no confronto com o real brasileiro. Com isso, várias matérias-primas fecharam o dia no lado negativo, como foi o caso do petróleo, ouro, soja, algodão, trigo, suco de laranja, açúcar e o café.

"Os mercados externos refletiram o processo de sucessão no Federal Reserve, equivalente ao banco central dos Estados Unidos. A favorita para o comando desse órgão é Janet Yellen, que tem um perfil mais moderado e que pode ter uma ação mais gradual na retirada dos estímulos para a economia do país. Uma mudança no quadro dos Estados Unidos afeta diretamente também o setor de commodities e, desse modo, muitos operadores estão acompanhando de perto essa troca de comando e também possíveis decisões que podem ser tomadas na reunião do FED", disse um trader.

"Os diferenciais do arábica voltaram a enfraquecer, não muito, mas ainda sim nada animador para os altistas. Cafés da Colômbia têm atraído demanda, inclusive, segundo um dealer, de compradores que não estavam mais olhando para esta origem. Ao mesmo tempo em que os diferenciais dos suaves negociam em níveis históricos, os cafés finíssimos brasileiros encarecem em função de uma safra que tem menor volume de qualidade, e que eventualmente uma parte pode ser entregue ao governo – o que não ajuda o país ganhar market share, embora todos precisem comprar Brasil. Vale a nota de que da mesma forma que o robusta abocanhou uma fatia de mercado, cafés mais fracos também podem fazer o mesmo antes de alguém decidir pagar diferenciais mais caros", apontou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

A produção de café na Colômbia deve alcançar 10 milhões de sacas em 2013, avaliou o presidente da Federação Colombiana de Café, Juan Esteban Orduz. Segundo ele, a estimativa se refere ao ano exercício de 2013, e não ao ano-safra. Em 2012, cafeicultores colombianos colheram 8,1 milhões de sacas, na avaliação de Orduz. As condições de cultivo em 2013 têm sido boas e a ferrugem do colmo, que vem prejudicando lavouras na América Central, está sob controle na Colômbia, afirmou.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 12, totalizaram 500.161 sacas de café, alta de 13,50% em relação às 440.647 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 188 sacas, indo para 2.782.985 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.973 lotes, com as opções tendo 1.993 calls e 1.009 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00, 123,50, 124,00, 124,50-124,60, 124,90-125,00, 125,50 e 125,90-126,00 centavos de dólar, com o suporte em 118,50, 118,00, 117,85, 117,50, 117,00, 116,70, 116,50, 116,00, 115,70, 115,50, 115,25, 115,10-115,00, 114,50, 114,00, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00, 109,50 e 109,00 centavos.




Londres tem nova pressão vendedora e bate na mínima de US$ 1.723

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, com a posição novembro se consolidando abaixo do nível psicológico de 1.750 dólares. Vendas especulativas e de origens deram o tom dos negócios, com as perdas sendo verificadas ao longo da maior parte do dia.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por um volume apenas regular de negócios, com a posição novembro tendo, ao longo da manhã, tentado buscar alguns ganhos, mas não indo além do patamar de 1.754 dólares. Na continuidade do dia e ainda seguindo o comportamento pouco animador de Nova Iorque, algumas perdas foram processadas. A segunda posição, porém, não chegou a testar os 1.700 dólares, com a mínima ficando em 1.723 dólares por tonelada.

"As ofertas de origens continuam a ser tema entre operadores. O volume que o Vietnã e a Indonésia deverão colocar no mercado dá sustentação para esse quadro baixista e alguns players trabalham com projeções mais pessimistas, com a previsão de que o nível de 1.700 dólares possa ser testado no curto prazo", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 5,75 mil contratos, contra 2,15 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 5 dólares. No encerramento do dia, o novembro teve retração de 17 dólares, com 1.730 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 16 dólares, no nível de 1.725 dólares por tonelada.




Exportações do Vietnã em agosto cai para 1,39 milhões de sacas

  Em agosto as exportações de café do Vietnã caiu 18,5% ante a um ano atrás, para 83,7 mil toneladas ( 1,39 milhões de sacas),disse o departamento de alfândega do Vietnã, nesta segunda-feira, um pouco acima das expectativas do mercado. Remessa do mês passado trouxe as exportações totais de café do mundo maior produtor de robusta no período janeiro-agosto de 968.400 toneladas, queda de 23,7 por cento um ano atrás, disse o departamento de gerência Ministério das Finanças em seu relatório mensal. O governo estimou agosto as exportações de café em 95 mil toneladas, enquanto os comerciantes prevê a transferência no mês passado 70 a 80 mil toneladas.




Escassez de mão-de-obra preocupa colheita de café na Colômbia

  José Reinelio Pineda, nos próximos três meses, pode ser um dos homens mais procurados da Colômbia. Ele é um colhedor de café, que por esses dias estão sendo mais que procurados pelos produtores para assegurar a colheita da segunda safra do ano, principalmente na zona central produtora do país — Antioquia, Caldas, Quindío, Risaralda e Valle —, Huila, Santander, Boyaca e os departamentos (Estados) do norte. Diferentemente das últimas quatro safras grandes, a de 2013, que se iniciou em 15 de setembro, vem com melhor produção, o que inevitavelmente indica a necessidade de mais colhedores, como José Reinelio, que já está comprometido com a propriedade La Camelia, do distrito de Altagracia de Pereira. O ofício tem permitido a esse colhedor sustentar-se. "Não sou um mal-agradecido. Apesar de não ter luxos, também não se tem falta de produtos", disse. O certo é que para que o país atinja a meta de produzir 10 milhões de sacas nos últimos quatro meses devem ser colhidas 3,3 milhões de sacas e, com isso, serão requeridos, segundo estimativas dos comitês dos cafeicultores dos departamentos que contam com grandes safras, 250 mil colhedores no pico de safra. Desses, não mais que 30% são mulheres, e desses, 50% são flutuantes, ou seja, colhedores que vão de região em região para trabalhar no café. A outra metade provém da própria região. Recrutar a mão-de-obra em um país com uma taxa de desemprego tocando os 10% poderia parecer fácil. Porém, para os cafeicultores essa missão se converteu em uma dor de cabeça adicional. Os José Renelios se mostram escassos e esse ofício sofre com uma concorrência inclemente do setor da construção, das vendas ambulantes e até da comercialização de produtos em praças. Segundo uma sondagem realizada pela empresa LR nas regiões em que a colheita é forte, em algumas zonas de Antioquia e Caldas há um alerta sobre a escassez de colhedores, porém, o mais complexo poderia vir no pico da temporada "Necessitamos de 80 mil pessoas no ponto mais alto da temporada, entre outubro e novembro, e o que estamos vendo é que não será nada fácil conseguir atingir esse número", disse o diretor executivo do Comitê de Antioquia, Luis Fernando Botero. Na atual conjuntura do país, Álvaro Peláez, dirigente cafeeiro de Antioquia, apontou que parte da culpa por essa situação é da greve agropecuária, já que a mobilização dos camponeses não permitiu que os trabalhadores volantes do sul pudessem se deslocar para outras áreas cafeeiras. "Temos de recorrer a artimanhas para que compensar o déficit de colhedores não interrompa a colheita, entre elas, o chamamento de trabalhadores por auto-falantes, por emissoras de rádio e até mesmo no boca a boa", sustentou. Diante da escassez, os preços pagos aos colhedores se mostram um pouco melhores, ainda que o salário mensal não fique muito longe do mínimo para quem colha uma média de 80 quilos por dia. "Ainda falta vontade política e dos setores competentes para formalizar a mão-de-obra cafeeira, já que várias propostas foram apresentadas", apontou o presidente do Comitê de Caldas, Marcelo Salazar.




Vulcão desloca milhares na ilha de Sumatra, na Indonésia

  Milhares de pessoas fugiram neste domingo (15) da ilha de Sumatra, na Indonésia, depois que o vulcão Sinabung entrou em erupção, espalhando rochas e fumaça aos povoados vizinhos, informaram as autoridades. "Mais de 3.000 pessoas tiveram que ser evacuadas das áreas situadas a um raio de três quilômetros ao redor do vulcão e já estão num local seguro", disse à AFP Asren Nasution, da agência de desastres do norte de Sumatra. Cinco prédios normalmente voltados a cerimônias tradicionais foram convertidos em abrigos para os desalojados. Trata-se da segunda erupção recente deste vulcão. Em agosto e setembro de 2010, as erupções do Sinabung deslocou mais de 12.000 pessoas. Antes disso, o vulcão havia passado quase 100 anos inativo. A Indonésia tem dezenas de vulcões em atividade e está situada no chamado "Anel de Fogo", uma zona de intensa atividade sísmica e vulcânica. Em 2010, o Merapi, um dos vulcões mais ativos do país, no centro da ilha de Java, matou mais de 350 pessoas numa série de violentas erupções.

Cerrado Mineiro espera vender 100 mil sacas com selo de origem em 2013

Federação dos Cafeicultores da região é responsável pela certificação

por Raphael Salomão, de Patrocínio (MG)

Cerrado Mineiro aposta na certificação de origem para consolidar mercado (Foto: Luciana Santos)Os produtores de café do Cerrado Mineiro devem vender neste ano cerca de 100 mil sacas lacradas com o selo de qualidade e origem no mercado interno e para o exterior. A expectativa é da Federação dos Cafeicultores da região, responsável por conceder a certificação e controlar sua utilização.
“Vamos aumentando gradualmente. E a meta é proporcional à movimentação da cooperativa (em volume). Mas a gente quer crescer de forma controlada para não inundar o mercado”, diz Juliano Tarabal, diretor de marketing da Federação.
Ele explica que o processo envolve análise e controle de informações sobre os cafés a serem vendidos. Pode ter direito a usar o selo, o cafeicultor que produz na área demarcada como região do Cerrado Mineiro e seja associado a uma das cooperativas que integram a entidade. “O produtor ainda tem que assinar um termo de responsabilidade alegando que respeita as leis sociais e ambientais do país”.
Quando o produtor pede a certificação, uma amostra do café é separada para análise laboratorial. O produto deve receber pelo menos 75 pontos de acordo com a metodologia da Sociedade Americana de Cafés Especiais (SCAA, na sigla em inglês), o que classifica como, no mínimo “muito bom”.
Constatada a adequação aos critérios da certificação, o selo é costurado em cada saca. São emitidos também um certificado e um laudo de qualidade, entregues ao comprador. Por um código de barras, é possível ter acesso à qualidade, aos dados da análise, da propriedade de origem e ao nome do produtor.
O diretor da Federação dos Cafeicultores explica ainda que a certificação é feita por lote a ser vendido. O custo é de R$ 1,80 por saca. “O produtor pode repassar, o que naturalmente acontece, ou a cooperativa pode pagar. É um custo operacional”, explica Tarabal, dizendo que mais de 200 produtores já certificaram lotes de café.
A região do Cerrado Mineiro abrange 55 municípios e reúne 4,5 mil produtores. Em 170 mil hectares, são produzidas 5 milhões de sacas anuais. De acordo com a diretoria da Federação dos Cafeicultores, cerca de 3 mil cafeicultores estão ligados às cooperativas e associações que integram o sistema da entidade.
Para Juliano Tarabal, a certificação vai ao encontro de uma tendência de mercado, com demanda maior por cafés certificados por origem, como é o caso do Cerrado Mineiro. “O mercado de origens está crescendo no geral. O consumidor quer saber de onde vem o produto, que conhecer o produtor. É uma tendência que abrange todos os produtos alimentícios, não só o café”.

fonte Globo Rural

SÍRIA, OIC, OPÇÕES E MANUTENÇÃO DO INTERVALO   

O pronunciamento mais ameno de Barack Obama com relação à Síria, e um acordo entre os Estados Unidos e Rússia que buscará um caminho para remover as armas químicas do país que está em confronto interno há dois anos, ajudaram as bolsas de ações a subir na semana.

Os principais índices de commodities cederam com a diminuição do prêmio de risco que as matérias-primas do setor de energia e os metais preciosos precificavam quanto a um eventual ataque americano.

O café em Nova Iorque teve um rally de US$ 4.15 centavos na quarta-feira e conseguiu sustentar o ganho até o final da semana. Londres não acompanhou o movimento perdendo US$ 1.02 por saca, e com isso a arbitragem alargou para US$ 40 centavos por libra.

Em Belo Horizonte aconteceu o conselho da OIC, celebrando 50 anos da entidade, e os delegados apoiaram planos que visem melhoria do preço do café, assim como foi debatido medidas que ajudem a obtenção de financiamentos de órgãos multilaterais para beneficiarem os produtores. Os participantes também concluíram que a demanda mundial deve crescer em 2% ao ano, e o órgão reiterou seu compromisso em disponibilizar dados estatísticos, importantes para a formação de opinião e tomada de decisões da produção.

A semana foi rica em notícias vindas do Brasil, como a exportação de agosto que atingiu 2.56 milhões de sacas, movimentação do físico mais franca com a melhora do terminal, e principalmente com o primeiro leilão de opções. De 1 milhão de sacas que estavam disponíveis no leilão, um total de 856.5 mil opções de vendas foram adquiridas por produtores e cooperativas pelo prêmio mínimo, R$ 1,7150 por saca, com preço de exercício de R$ 343.00 a saca para entrega entre 1º e 15 de Abril de 2014. O detentor da opção pode exercer o direito de vender seu café entre os dias 17 e 27 de março de 2014, e receberá o pagamento do café mais despesas entre os dias 16 e 30 de abril de 2014.

A negociação não foi de 100% das opções oferecidas em função de demanda menor nos estados da Bahia, Paraná e Espírito Santo. São Paulo e Minas Gerais absorveram tudo o que havia disponível, e imagino que depois dos próximos dois leilões, que acontecerão nos dias 20 e 27 de setembro, talvez o que não tenha sido negociado venha à mesa em um quarto leilão.

O mercado aqui fora não reagiu ao leilão, e sim a alguns rumores de seca no Brasil (preocupação prematura por sinal). A leitura sobre o leilão é de que embora crie um piso para 3 milhões de sacas, que hoje representa alguma coisa ao redor de US$ 98 centavos por libra, não diminui a urgência da necessidade de fazer caixa para os produtores. Logo pode existir pressão de venda nas subidas da bolsa. Além disso, quando acontecer o exercício das opções o mercado já estará de olho na safra brasileira, que tudo dando certo muitos crêem poder chegar a 60 milhões de sacas.

Os diferenciais do arábica voltaram a enfraquecer, não muito, mas ainda sim nada animador para os altistas. Cafés da Colômbia têm atraído demanda, inclusive, segundo um dealer, de compradores que não estavam mais olhando para esta origem. Ao mesmo tempo em que os diferenciais dos suaves negociam em níveis históricos, os cafés finíssimos brasileiros encarecem em função de uma safra que tem menor volume de qualidade, e que eventualmente uma parte pode ser entregue ao governo – o que não ajuda o país ganhar market-share, embora todos precisem comprar Brasil.

Vale a nota de que da mesma forma que o robusta abocanhou uma fatia de mercado, cafés mais fracos também podem fazer o mesmo antes de alguém decidir pagar diferenciais mais caros.

Outra notícia interessante, que ratifica a crença dos baixistas, foi dos representantes de México, Colômbia e Guatemala que disseram que a produção de seus países foi pouco afetada por ferrugem ou fungos.

Imagino que o intervalo de negociação do arábica continuará intacto, com algum fôlego de puxar com cobertura de vendidos, que é o que eu acredito que tenha acontecido nesta semana, e talvez uma firmeza maior do real, o que eu não acho que venha ser duradoura. O robusta também não deve movimentar tanto, ainda que eu continue negativo para o contrato da LIFFE.

Fora isto, todos estarão de olho na reunião do FED que deve confirmar uma diminuição na compra de títulos, o tal do “tapering” que já está precificado nos mercados de renda fixa e variável.

Uma boa semana e muito bons negócios a todos.

Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting