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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vendas efetivas fazem café despencar na ICE Futures US

Vendas efetivas fazem café despencar na ICE Futures US 
  Os contratos futuros de café "derreteram" nesta terça-feira na ICE Futures US e acumularam perdas expressivas. A posição setembro chegou a registra, na segunda metade do dia, perdas de 1.140 pontos, com liquidações efetivas de especuladores e de grandes fundos. Nas mínimas, algumas compras tímidas foram observadas, mas elas foram insuficientes para minimizar mais efetivamente as grandes perdas do dia.  Ao longo da manhã, o café operou praticamente de lado, com volumes modestos de negócios e sem maiores oscilações. No entanto, no início da tarde, um grande fundo teria forçado algumas vendas, segundo operadores nova-iorquinos. Isso teria feito com que o nível de 180,00 centavos fosse testado e rompido. Rapidamente, os stops vieram e o suporte de 175,10 centavos foi testado e também se rompeu, consolidando um dia negro para o mercado de café.  Traders indicaram que, parte das baixas vieram na esteira dos temores com o cenário econômico internacional, ao passo que outros participantes indicaram que realizações foram forçadas, já que o café não vinha tendo "fôlego" para buscar novas resistências, após as altas recentes. Para esses participantes, o rompimento, com até alguma facilidade, de suportes básicos pode ser um indicativo de mudança de tendência e o café poderia voltar a ser pressionado, com os baixistas ganhando força.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 965 pontos, com 175,45 centavos, sendo a máxima em 185,45 e a mínima em 173,70 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 935 pontos, com a libra a 178,30 centavos, sendo a máxima em 187,95 e a mínima em 176,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.158 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.143 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café teve um dia de "colapso" e voltou a bater nos menores patamares em mais de três semanas, refletindo os temores com a desaceleração da economia global. O cenário de crise efetiva na macroeconomia eclipsou, até mesmo, as notícias sobre problemas na qualidade da safra atual do Brasil, devido às chuvas que atingiram as zonas cafeeiras do país ao longo do mês de junho. "Essas perdas estão diretamente relacionais a força (ou falta dela) da economia global. Se continuamos a ter essa fraqueza na atividade econômica teremos uma redução da demanda global em todos os setores", indicou Márcio Bernardo, analista da empresa Newedge. Na última semana, alguns rallies foram verificados nos mercados de commodities, impulsionados pelas secas nos Estados Unidos que afetam a produção de grãos dessa origem. Essa notícia deu impulso aos preços de várias outras commodities. "Os traders, agora, estão realizando lucros", sustentou Bernardo.  Alguns dos analistas ressaltaram que a crise na zona do euro voltou a ganhar contornos dramático, tendo como epicentro a Espanha. Essa crise pode ganhar proporções ainda maiores e afetar fortemente a economia global, atingindo, até mesmo, a demanda por café, por exemplo. Ainda assim, o mercado se mostra receoso com os efeitos do excesso de chuva sobre a safra deste ano do Brasil. Desde sexta-feira, a segunda posição na bolsa norte-americana caiu 6,1%, depois de ter batido nas máximas de quatro meses. "Não há dúvidas que teremos prejuízos consideráveis na qualidade dos cafés desta safra", confirmou Guilherme Braga, diretor executivo do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Muitos players particulares continuam acreditando na possibilidade de o Brasil produzir mais que 50 milhões de sacas neste ano, no entanto, a maior parte deles admite que a produção de cafés de qualidade será limitada. "Cerca de 20% da safra já está condenada e vai ser classificada como de cafés de baixa qualidade", sustentou Joaquim Ferreira Leite, diretor da cooperativa Cooxupé, no sul de Minas Gerais.  As exportações de café do Equador, em maio, tiveram retração de 12,5% em relação ao verificado em abril, indicou a Cofenac (Conselho Nacional do Café). As remessas naquele mês somaram 106.620 sacas, contra 121.882 sacas de abril. As remessas em maio de verde foram de 38.880 sacas e de solúvel atingiram 67.740 sacas. A receita, segundo a entidade, teve um incremento de 10%, totalizando 18,37 milhões de dólares. Em maio de 2011, o país havia remetido para o exterior um total de 97.256 sacas, com uma receita de 15,34 milhões de dólares.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 20, somaram 945.415 sacas, contra 830.629 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 6.109 sacas, indo para 1.755.638 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.092 lotes, com as opções tendo 1.318 calls e 1.161 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 185,45-185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 190,85, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50, 193,00 e 193,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 173,70, 173,50, 173,30, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50 e 168,00 centavos por libra. 

  Londres varia pouco, não reflete exterior e fecha com leve queda 
  Os contratos futuros de café robusta, negociados na Euronext/Liffe, encerraram esta terça-feira com quedas, ainda que modestas, que permitiram a manutenção do intervalo verificado desde o final da semana passada.  Ao contrário de Nova Iorque, que viu grande parte dos ganhos derreter em uma única sessão, Londres mantém alguns parâmetros importantes, já que a demanda pelos robustas ainda é constante. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por negócios modestos, com o setembro variando num range de apenas 32 dólares. Durante parte do dia, o setembro chegou a buscar alguns níveis de alta, tocando na máxima de 2.185 dólares, mas, gradativamente, algumas vendas foram sendo efetuadas e o fechamento se deu com ligeiras perdas. "O mercado externo teve um dia mais tranqüilo nesta terça-feira, ainda que o dólar tenha voltado a subir em relação a várias moedas internacionais. Londres acompanhou apenas parte das fortes perdas de Nova Iorque, mas alguns reflexos desse grande tombo poderão ser vistos nas próximas sessões, ainda mais se os arábicas não conseguirem se recuperar rapidamente. Os mercados externos também estão muito nervosos e isso afeta todos os ativos de maior risco", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 4,78 mil lotes, com o novembro tendo 2,16 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 15 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.158 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.143 dólares por tonelada.  
  PREOCUPAÇÃO COM EUROPA E DADOS RUINS NOS EUA ELEVAM DÓLAR 
São Paulo, 24/07/2012 - O dólar subiu mais um pouco hoje, encerrando os negócios a R$ 2,048 no mercado à vista de balcão. Essa é a maior cotação de fechamento em quase um mês, ultrapassada somente pelo valor de R$ 2,083, registrado no dia 28 de junho. A pressão de alta é externa e resulta de mais uma onda de piora no sentimento de aversão ao risco detonada pelas desconfianças em relação à solvência da Espanha e da Grécia. Hoje, colaborou para o clima negativo, também, a leitura feita pelos investidores dos números referentes à economia norte-americana.O pico do nervosismo internacional ocorreu no início da tarde e levou o dólar à máxima de R$ 2,051 (+0,59%). O movimento foi uma resposta à informação de que a delegação de representantes da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em visita à Grécia para avaliar as reformas do país, não encontrará uma boa situação. Os comentários, ainda extraoficiais, são de que o governo grego precisará de mais reestruturação de sua dívida.Com relação à Espanha é crescente entre os investidores a percepção de que a ajuda aos bancos não será suficiente para o país se equilibrar e que um socorro financeiro mais amplo se tornará inevitável. Essa avaliação surgiu com as notícias de dificuldades nos governos regionais que pipocaram nos últimos dias, somadas à piora nas estimativas do próprio Banco da Espanha sobre o desempenho da economia. Segundo a instituição, o Produto Interno Bruto (PIB) espanhol do segundo trimestre deste ano deve apresentar contração de 0,4% sobre o período anterior e de 1,0% ante o intervalo de abril a junho de 2011.E, hoje, o governo da Espanha soltou um comunicado supostamente acordado com França e Itália, pedindo aceleração no processo de implementação das medidas de socorro aos países em dificuldade, acertado pela União Europeia (UE) no final de junho. No entanto, a França e a Itália alegam que não tinham conhecimento sobre uma posição oficial em relação ao tema.Para completar o quadro externo de preocupações, o conjunto dos dados macroeconômicos divulgados hoje nos Estados Unidos recebeu uma leitura negativa. Na leitura preliminar, o índice de atividade dos gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA em julho caiu para 51,8, de 52,5. O Federal Reserve de Richmond informou que seu índice de atividade industrial regional despencou de -1 em junho para -17 em julho, o menor nível em mais de três anos.Internamente, um fluxo positivo pelo segmento comercial impediu que o dólar ganhasse ainda mais fôlego de alta, segundo operadores. Além disso, as oscilações continuam limitadas pela convicção de que a atual equipe econômica é intervencionista e atuará no câmbio por meio de leilões ou de mudanças de regras, sempre que achar conveniente. Nesse sentido, o mercado aguarda para os próximos dias anúncio de operações de rolagem dos swaps cambiais que vencem na virada do mês.Às 17h48, o dólar futuro agosto era cotado a R$ 2,049, com alta de 0,34%. O euro, que passou a maior parte do dia abaixo do nível de US$ 1,21, valia US$ 1,2063.  
  MOODY'S REBAIXA PERSPECTIVA DA EFSF DE ESTÁVEL PARA NEGATIVA; RATING CONTINUA AAA  Nova York, 24/07/2012 -
A agência de classificação de risco de crédito Moody's rebaixou de estável para negativa a perspectiva de rating da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês). O rating da linha de resgate da zona do euro continua Aaa.O rebaixamento da perspectiva da EFSF decorre de ação similar adotada ontem sobre os ratings soberanos da Alemanha, da Holanda e de Luxemburgo, informa a Moody's.De acordo a agência, a perspectiva do rating da Alemanha reflete um grande custo potencial de um eventual rompimento da zona do euro e de suas potenciais consequências. A Alemanha é garantidora de 29% do capital da EFSF. As informações são da Dow Jones.
   CRÉDITOS À CAFEICULTURA JÁ SOMAM R$ 390,8 MILHÕES
A Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a liberação de recursosdo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) de R$ 390,8 milhões. O valor está creditado nos agentes financeiros para contratos das linhas destinadas aos financiamentos de custeio, estocagem, capital de giro para a indústria de torrefação de café e de café solúvel, financiamento para Aquisição do Café (FAC), recuperação de cafezais danificados, composição de dívidas e para operações de mercados futuros. O governo autorizará ainda o crédito de R$ 1,53 bilhão aos agentes financeiros de um total de R$ 1,95 bilhão previstos no Funcafé para financiar a cafeicultura.    Os interessados, como cafeicultores, cooperativas, indústrias torrefadorasde café, beneficiadores e exportadores, já podem solicitar financiamento nas seguintes instituições financeiras: ABC Brasil, BICBANCO, Bradesco, Banco do Brasil, Fibra, Itaú BBA, Rabobank, Ribeirão Preto, Votorantim, Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais (Crediminas), Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região (Agrocredi) e Cooperativa de Crédito Rural e Pequenos Empresários (Credivar). As informações são do Mapa. 
 
: Dado positivo na China faz futuro de DI elevar   São Paulo, 24 de julho de 2012 -
Os contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) apresentaram forte pressão ao longo do pregão da BM&FBovespa de hoje, subindo e se descolando do mercado, influenciados por dadosda economia chinesa; porém, com a divulgação de notícias da Espanha, os contratos reduziram os ganhos, mas não evitaram encerrar as negociações em alta.   O contrato com maior liquidez, com vencimento para janeiro de 2014 e movimentação financeira de R$ 19,521 bilhões passou de 7,70% para 7,73%. O vencimento para janeiro de 2015 saltou de 8,19% para 8,28%, com volume financeiro de R$ 6,761 bilhões, enquanto o contrato para janeiro de 2017 subiu de 8,90% para 8,97%, com giro financeiro de R$ 6,590 bilhões, e o vencimento para janeiro de 2013 permaneceu estável a 7,38% (R$ 6,395 bilhões).   "Pela manhã, o juro subiu forte por causa dos números divulgados na China, reduzindo um pouco da pressão na parte da tarde. Vale destacar que o volume financeiro do mercado de DIs foi baixo e quando se tem pouca liquidez, qualquer movimentação de um player zerando posição pode mexer com os contratos", explicou Paulo Petrassi, chefe de renda fixa da Leme Investimentos.   O número de contratos negociados foi de 659.897, queda de 21% em relação ao pregão de ontem. O volume financeiro alcançou R$ 57,369 bilhões. O contrato com vencimento para julho de 2013 caiu de 7,33% para 7,36%, com movimentação financeira de R$ 2,876 bilhões, enquanto o vencimento para janeiro de 2016 elevou de 8,60% para 8,70%, com volume financeiro de R$ 1,963 bilhão.   Na China, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobrea atividade do setor industrial subiu para 49,5 pontos em julho - o maior nível em cinco meses -, de 48,2 pontos em junho, segundo dados preliminares divulgados pelo HSBC e pelo instituto de pesquisas Markit Economics. Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores indicam contração.   Segundo Hongbin Qu, economista-chefe no HSBC, o indicador sugere que as medidas de estímulo adotadas pelo governo chinês - como os cortes nas taxas dejuros - estão começando a funcionar. Ainda assim, "a leitura abaixo de 50 sugere que a demanda ainda está fraca e o emprego sob pressão crescente. Isso exige mais esforços de estímulo ao crescimento e ao mercado de trabalho", acrescentou.     Na Espanha, os juros projetados pelos títulos soberanos do país com vencimento em dez anos operaram acima de 7,5% boa parte do dia de hoje, em meio a receios com a situação fiscal do país após algumas regiões autônomas espanholas precisarem pedir ajuda ao governo central para honrar compromissos financeiros.   Por volta das 11h40 (de Brasilia), o juro do título de dez anos da Espanha subia 0,08 ponto porcentual no mercado secundário, para 7,53%, após tocar um recorde de 7,57% mais cedo. A taxa dos papéis com vencimento em dois anos avançava para 6,76%, de 6,65% ontem.   Também contribuía para o avanço nos yields o fato de a agência de classificação de risco Moody's Investors Services ter revisado ontem a perspectiva do rating 'Aaa' de Alemanha, Holanda e Luxemburgo para negativa, afirmando que a mudança reflete a possibilidade de que Espanha, Itália e outros países da eurozona precisem de um resgate financeiro.   Para Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco WestLB, além dos dados da China, que impulsionou os DIs, o discurso de ontem do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, mostrando otimismo com a economia brasileira também fez o investidor rever suas posições.   "Fazia tempo que a gente não ouvia o Tombini tão otimista. Nos outros discursos ele sempre mostrava uma preocupação elevada em relação à retomadada economia brasileira, mas no discurso de ontem foi diferente. Tombini afirmouque a economia está aquecendo e isso fez o investidor acreditar no fim das medidas de incentivo à economia, que conta com o fim do corte da taxa de juros", destacou Rostagno.    Dólar   O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira alta de 0,09%, cotado a R$ 2,0420 na compra e a R$ 2,0440 na venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0370 e a máxima de R$ 2,0530. No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento para agosto de2012 subiu 0,39% a R$ 2.050,000, e o com vencimento para setembro valorizou 0,34% a R$ 2.061,000.   "O dólar seguiu o movimento do cenário externo, com preocupação sobre aeconomia da Grécia, Espanha e dados nos Estados Unidos", destacou Rostagno. Nos EUA, o índice dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade industrial caiu para 51,8 pontos em julho ante 52,5 pontos em junho, de acordo com dados preliminares divulgados pelo instituto Markit Economics e, para Rostagno, isso ajudou na elevação do dólar.   Entretanto, o especialista do banco WestLB lembrou que o dado mais importante foi o da atividade industrial do distrito do Federal Reserve Bank de Richmond (Fed Richmond), que piorou em julho, segundo pesquisa divulgada pela instituição.     O índice de atividade industrial do Fed Richmond recuou 16 pontos no mês, passando de -1 para -17 pontos. Em relação às condições das companhias, o segmento de embarques caiu 23 pontos, para -23, e a capacidade utilizada recuou 12 pontos, para -16 pontos. O volume de novas encomendas caiu 13 pontos, para -25 pontos, e o setor de número de empregados caiu 7 pontos, para 1 ponto.   "Foi uma queda expressiva ainda mais se tratando da economia norte-americana. Isso trouxe mais aversão ao risco, fazendo o dólar comercial registrar alta perante as demais moedas", acrescentou Rostagno.   Por fim, na Grécia, estima-se que o país sofrerá uma recessão muito maisprofunda que a imaginada, afirmou hoje o primeiro-ministro Antonis Samaras. De acordo com ele, a economia deve encolher 7%, mais que os 5% estimados pelo bancocentral. As informações são da agência de notícias britânica "BBC".     Segundo ele, o país não deve voltar a crescer até 2014. Nos últimos cinco anos a economia esteve em recessão e uma retração mais profunda não ajudará o país a cumprir as metas de consolidação fiscal, acertadas com a Troika - comissão formada por representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE).     Para amanhã, Petrassi destacou que o mercado, principalmente o de contratosfuturos de juros, vai seguir a divulgação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que informa, às 7h, o Indice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC).   Para Rostagno, o destaque da agenda de amanhã será a divulgação do índice de confiança do empresário na Alemanha referente a julho medido pelo instituto de pesquisas alemão CESifo Group será publicado às 5h. Em junho, o indicador caiu para 105,3 pontos, seguido pela a leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido referente ao segundo trimestre de 2012, que será divulgada às 5h30, pelo instituto nacional de estatísticas. No primeiro trimestre, o PIB encolheu 0,3% em relação ao trimestre anterior e diminuiu 0,2% em base anual.   Além disso, Rostagno lembrou que o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano e o Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulgam, às 11h, as vendas de imóveis novos de junho. Em maio, houve alta de 7,6%, para 369 mil residências. Analistas esperam alta para 375 mil imóveis emjunho. "Mercado imobiliário é sempre importante nos Estados Unidos", finalizou o especialista do banco WestLB.