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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Brazil Coffee Weather - Feb 17

SAO PAULO AND MINAS GERAIS

SUMMARY- Mostly dry during the past 24 hours. Temperatures 85-95F (29-35C).

FORECAST-
TODAY...Mostly dry conditions. Temperatures 86-95F (30-35C).
TONIGHT...Mostly dry conditions. Temperatures 61-73F (16-23C).
TOMORROW...Mostly dry or a few light showers northeast with a few showers and
thunderstorms southwest. Temperatures 82-94F (28-34C).
OUTLOOK...Mostly dry or a few light showers northeast with a few showers and
thundershowers southwest  Sunday, mostly dry Monday and Tuesday. Temperatures
near to above normal Sunday and Monday, above normal Tuesday.

BRAZIL COFFEE PROSPECTS...

Mostly above normal temperatures and limited rainfall during the next 5 days
will deplete soil moisture and increase stress. Some production losses are
possible. Some increase in showers are expected late this week or weekend
before it turns drier again next week.


CHEGAM AS CHUVAS MAS AS INCERTEZAS CONTINUAM

A nova presidente do Banco Central Americano manteve a linha do discurso do seu antecessor, mas surpreendeu com opiniões sobre a economia de outros países. A menção negativa sobre o momento que o Brasil passa gerou uma sensibilidade maior do que deveria de alguns, mesmo que tenham sido lúcidas suas considerações.

As bolsas de ações fecharam em alta na semana, com a performance nos Estados Unidos sendo a melhor desde dezembro último.

Dentre as commodities o destaque voltou a ser o gás natural com o ganho de 13.87% em cinco dias, seguido pelo mercado de suíno, prata, e ouro, com altas respectivas de 11.38%, 6.51%, e 3.47%.

O café teve mais uma semana de preços voláteis e encerrou o período com ganho de US$ 5.56 por saca em Nova Iorque e US$ 2.04 em Londres.

Chuvas que eram esperadas para o “cinturão de café” brasileiro começaram a cair, e tudo indica que o volume e a frequência devem ser razoáveis de agora em diante. As dúvidas pairam sobre a capacidade de recuperação das árvores e o tamanho das próximas safras.

O quadro inusitado permite opiniões que falam de perdas que variam entre 2 a 10 milhões de sacas para o ciclo de 14/15 – enorme a diferença. As fotos dos cafezais sentindo a seca e de frutos partidos no meio inundam os e-mails dos agentes, e na dúvida fizeram com que os fundos cobrissem suas posições vendidas e ficassem finalmente comprados.

Outros participantes parecem estar certos de que a oportunidade de venda é de ouro. Os Commitements of Traders mostram que os comerciais entre os dias 28 de janeiro e 11 de fevereiro venderam quase 10 milhões de sacas de café, um belo “enxugamento” dos volumes que estavam sendo represados no mercado.

A movimentação do físico nas origens, destino e no mercado FOB ratificam que os profissionais “do ramo” estão aproveitando o momento para negociar não apenas a safra presente mas as futuras.

Quem parece estar confiante em altas maiores são os produtores de robusta, talvez pela arbitragem que alargou para US$ 60 centavos por libra (nível que não víamos desde fevereiro de 2013). O mercado acredita que o Vietnã comercializou menos de 40% de sua safra atual, patamar abaixo da média e que em breve vai concorrer com a chegada da safra nova da Indonésia – ou seja, é bom que não percam o bonde.

De volta ao arábica os diferenciais entre os suaves e os naturais têm andado em direções opostas, reflexo da disponibilidade corrente. Enquanto para o café brasileiro o “basis” tem alargado (barateado), para os cafés da América Central e Colômbia têm firmado. Para efeito de preços do terminal acho que o primeiro é um indicador mais forte de que possamos ver uma realização (queda) das cotações no curto-prazo. Até porque os mesmos cafés que tem “barateado” são os mesmos que têm previsão de oferta futura diminuída.

Segunda-feira dia 17 de fevereiro é feriado por aqui, Dia do Presidente, fato que ajudou o terminal a não ceder na sexta-feira. Muitos investidores não se sentem confortáveis em montar/manter uma posição vendida grande, em um mercado que tecnicamente está forte, antes de um final de semana de três dias.

Um fechamento acima de 144.40 ou abaixo de 138.20 ditará o comportamento dos fundos em adicionar novas compras ou devolver suas posições compradas.

Uma boa semana e muito bons negócios a todos.

Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

Café mantém níveis na ICE mesmo com perspectiva de chuvas no Brasil

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com altas ligeiras, mas com a manutenção dos preços próximos do nível psicológico de 140,00 centavos. O dia foi relativamente tranquilo e a preponderância das ações foi de rolagens deposições, principalmente entre março, maio e julho. A partir da próxima quinta-feira, dia 20 de fevereiro, tem início o período de notificação do primeiro contrato na casa de comercialização norte-americana. Os participantes continuam a avaliar os boletins meteorológicos vindos do Brasil. Algumas empresas indicam que as chuvas poderão ser mais efetivas neste final de semana no cinturão cafeeiro do país, com as temperaturas podendo diminuir ligeiramente. A expectativa reside no volume dessas águas e no potencial de recuperação das plantas. Entretanto, muitos especialistas indicam que já houve um prejuízo efetivo para a produção, sendo que agora passa a existir a tendência de se calcular essa quebra. Tal cálculo terá uma leitura muito importante para questões como a disponibilidade global do grão e poderá ser uma garantia para a manutenção dos preços ou então um estímulo para que os bears(baixistas) voltem a ganhar corpo.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve ganho de 20 pontos, com 139,90 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 140,60 centavos e a mínima de 137,20 centavos, com o maio registrando alta de 35 pontos, com 142,30 centavos por libra, com a máxima em 142,90 centavos e a mínima em 139,45 centavos. Na Euronext/Liffe, o março teve queda de 14dólares, com 1.810 dólares por tonelada, com o maio tendo desvalorização de 16dólares, para o nível de 1.806 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, a sessão desta sexta-feira foi técnica na bolsa nova-iorquina, com a volatilidade mais agressiva, tão evidente em pregões recentes, dando lugar a oscilações apenas modestas. O primeiro contrato flutuou dentro de um range de 340 pontos, sendo que, ao longo da maior parte do dia, os preços se mantiveram no lado negativo da escala. A abertura se deu com uma fraqueza mais efetiva, mas, pouco a pouco, o março conseguiu se recuperar e até romper a máxima da quinta-feira, em 139,85centavos, tocando a máxima de 140,35 centavos. Nesse nível, no entanto, os vendedores voltaram à tona e algumas baixas passaram a ser identificadas. Porém, nos últimos lances do dia, algumas recompras se processaram e o fechamento se deu muito próximo do encerramento do pregão anterior. No segmento externo, o dia foi de ligeiros avanços para a S&P 500 e Dow Industrials, nos Estados Unidos, ao passo que a Nasdaq reverteu a tendência inicial e fechou com perdas. O dólar teve ligeira retração em relação a várias moedas internacionais, mas voltou a cair fortemente em relação ao real brasileiro. Já as commodities softs tiveram um dia de tranquilidade, com poucas oscilações.

"É interessante notar que o mercado não deu uma 'resposta' mais efetiva para as chuvas no Brasil. Ao longo dos últimos dias já se tinha a perspectiva de que o cinturão cafeeiro teria o retorno das águas e, mesmo assim, conseguimos manter um parâmetro de preço muito próximo dos 140,00 centavos. Uma leitura, ainda que apressada, pode sugerir que o mercado efetivamente acredita que houve prejuízos consideráveis à safra brasileira após esse período de seca e de temperaturas altíssimas", disse um trader.

A empresa de comércio de commodities Olam International registrou uma retração de 12,5% no lucro do segundo trimestre. A companhia, no entanto, avalia que a recuperação dos preços do café poderia aumentar o desempenho no decorrer do ano comercial. A empresa sediada em Cingapura e um dos grandes players globais de café e indicou que seus números foram afetados pelo café, que sofreu em 2013 com preços bastante deprimidos. A Olam sustenta que é otimista quanto aos preços do arábica, ao passo que se mostra neutra em relação aos robustas, principalmente devido ao fato de o Vietnã ter uma grande safra no ano. A companhia avaliou que o Brasil poderá ter uma quebra de safra, devido ao clima, tendendo a colher entre 50 e 51 milhões de sacas em 2014.

As exportações brasileiras de café no mês de fevereiro, até o dia 13, totalizaram 782.288 sacas, alta de 13,36% em relação às 690.044 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé(Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 3.615 sacas, indo para 2.632.640 sacas.

Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência140,60, 141,00, 141,50, 142,00, 142,50, 142,75, 143,00, 143,50, 144,00, 144,15,144,50-144,55, 145,00, 145,50, 145,80, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00,148,50 e 149,00 centavos de dólar, com o suporte em 137,20, 137,00, 136,50,136,35, 136,00, 135,50, 135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,90, 132,50,132,05-132,00, 131,60-131,50, 131,00, 130,50, 130,10-130,00, 129,50 e 129,00centavos.




Londres tem sessão de baixas, mas suportes são preservados

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com quedas, em uma sessão caracterizada pela manutenção do quadro que vigorou ao longo de praticamente toda a semana: rolagens prevalecendo e preços flutuando não muito distantes do nível psicológico de 1.800 dólares.

De acordo com analistas internacionais, a sessão foi caracterizada, mais uma vez, por uma oscilação pouco efetiva, com a primeira posição flutuando dentro de um intervalo consideravelmente curto. A abertura do dia já se deu no lado negativo da escala, com retração de 14 dólares (1.810dólares), sendo que em momento algum da sessão foi registrado um avanço para os preços. Os vendedores, entretanto, foram contidos e não conseguiram fazer com que o março se afastasse mais consistentemente do patamar de 1.800 dólares.

"Algumas empresas começam a projetar um cenário para os robustas no qual seria até possível a manutenção de intervalos como os hoje praticados, principalmente se o Brasil tiver realmente uma quebra mais forte. Um grande senão para isso se efetivar é o Vietnã, já que efetivamente o país deverá ter uma safra muito grande, com cerca de 28 milhões de sacas, o que significa uma pressão considerável", disse um trader.

O março teve uma movimentação ao longo do dia de 2,54 mil contratos, contra 6,30 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 4 dólares.

No encerramento do dia, o março teve queda de 14 dólares, com 1.810 dólares por tonelada, com o maio tendo desvalorização de 16 dólares, para o nível de 1.806 dólares por tonelada.

PERDAS JÁ PODEM ESTAR EM 30% NAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA COOXUPÉ
A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé), maior cooperativa de café do mundo, estimou nesta quinta-feira que a
severa seca que atingiu suas áreas produtoras deve causar perdas de 30% em
relação à safra esperada em 2014. Antes da seca, a cooperativa previa uma
safra de 10 milhões de sacas nas regiões em que atua, disse o presidente da
instituição, Carlos Paulino da Costa. As informações partem da Reuters
Brasil.
    A Cooxupé atua predominantemente no sul de Minas Gerais, Estado que
responde por cerca de metade da safra nacional. "Garanto que o prejuízo está
em torno de 30%", disse Paulino da Costa. "Isso vai depender da chuva. Se
chover, para o prejuízo. Se continuar (a seca), o prejuízo vai continuar
aumentando", afirmou ele.
    A produção da região da Cooxupé --entre cooperados e não cooperados--
representa aproximadamente um quinto da produção nacional. A safra deste ano
de café do Brasil, maior produtor e exportador global, foi estimada no início
de janeiro, antes da seca, em 48,34 milhões de sacas de 60 kg, uma produção
praticamente estável na comparação com a safra passada.
    Segundo Paulino da Costa, as áreas da cooperativa registraram chuvas
volumosas somente no início de janeiro e depois em meados do mês passado. E os
produtores aguardam ansiosamente pelas precipitações. "Estamos até com o
pescoço doendo de tanto olhar para cima", disse. Ele explicou que a seca afeta
a safra 2014 basicamente de duas formas: o café que consegue "granar" não
cresce adequadamente, e outros frutos afetados acabam ficando "secos". "Olha
a fruta e ela parece muito boa, mas olha dentro dela e ela está seca. Esse que
é o prejuízo maior, este não recupera mais", afirmou o executivo.
NEGÓCIOS FACILITADOS
    Por causa do problema da seca, a cooperativa está até facilitando
negócios em uma feira de máquinas e insumos que acontece em Guaxupé, cidade
sede da instituição. Segundo Paulino da Costa, o produtor normalmente compra o
implemento utilizando o café como moeda de troca, efetuando o pagamento em
setembro, quando a colheita já está praticamente finalizada.
    "Como vai ter um problema da seca, como vai ter uma queda muito grande,
ele vai comprar o equipamento e pagar um terço este ano, um terço no ano que
vem e um terço em 2016, com preços pré-fixados do café", disse o presidente
da Cooxupé. Segundo Paulino da Costa, as condições de pagamento ajudaram a
manter o ânimo dos cooperados que visitam a Feira de Máquinas, Implementos e
Insumos Agrícolas (Femagri).
    O presidente da cooperativa disse ainda que está aconselhando os
produtores a não exercer os contratos de opções de venda de café ao governo,
já que o preço subiu com a seca no Brasil, e o valor estabelecido no papel
está mais baixo do que aponta o mercado atualmente.
    "A opção aqui vai ser zero, o preço atual está superior ao do
governo", disse ele, lembrando que, pela opção, o governo pagaria R$ 343,00
por saca, mas há custos de R$ 30,00 para entregar ao governo. E o café
atualmente é negociado a R$ 350,00 no mercado físico.
    Matéria do Valor indica que, no ano passado, foram colhidas nessa área da
Cooxupé por todos os cafeicultores, inclusive os não associados à
cooperativa, 9,8 milhões de sacas de 60 quilos. A cooperativa deverá receber
este ano 5,5 milhões de sacas, ante 4,6 milhões no ano passado. Apesar das
adversidades, o volume ainda crescerá devido à bienalidade que marca a
cultura, que alterna um ano de boa produtividade com outro de menor rendimento.
A cooperativa tem 11,5 mil associados. Desse total, 8,4 mil produzem café. As
exportações da Cooxupé deverão alcançar 3 milhões de sacas em 2014, ante
as 2,8 milhões de 2013.
    A situação para a próxima colheita, em 2015, também já é crítica,
conforme o vice-presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo. E não só por
causa da atual estiagem. Também houve queda de investimentos em fertilização
e tratos culturais em geral em decorrência da forte retração dos preços no
ano passado, conforme matéria do Valor.
PERDAS SERÃO DE PELO MENOS 20% NA REGIÃO DA COOPARAISO
A região de abrangência da Cooperativa Regional dos
Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso) - que compreende a
região sudoeste de Minas Gerais, noroeste de São Paulo e dois municípios do
Espírito Santo -, sente de maneira significativa a presença da estiagem.
Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Almeida, as estimativas de produção
devem ser cortadas em pelo menos 20% devido às chuvas escassas e às
temperaturas acima da média.
    De acordo com ele, é difícil estimar com precisão o quanto será
perdido. Em 2013, foram colhidas 2 milhões e 579 mil sacas em 120 mil hectares
cultivados em toda a região da cooperativa. Este ano, esperava-se colher 3
milhões e 436 mil, mas sobre esse número deve haver quebra. Entretanto, apenas
depois da colheita será possível obter dados mais precisos, por causa do
processo de beneficiamento do grão.
    Almeida diz que em janeiro as precipitações somaram 58,6 milímetros ma
região, contra uma média histórica de 40 anos, que é de 246,9 mm. As chuvas
no primeiro mês do ano são comparáveis apenas às de janeiro de 1973, cujo
total foi de 96,9 mm. Em fevereiro, ainda não choveu nem um milímetro. "A
gente esperava alguma coisa para este fim de semana, mas ontem pegamos as
previsões da Somar e parece que não vem mais chuva. Agora, só para os dias 21
e 22 de fevereiro", comenta.
     Como consequência da seca, as plantações já estão "chochas":
"Têm lavouras abaixo de quatros anos que estão murchas, mesmo de manhã
cedo", afirma Almeida. Além disso, a qualidade dos grãos vai ser afetada por
causa da cercóspora, que aparece com mais frequência nesses casos.
    As altas temperaturas também agravam a situação - elas estão 1,5
graus acima da média. Para Almeida, a inversão térmica é o que mais
prejudica o café, pois durante o dia faz em torno de 35 graus e, à noite, cai
para 20. Combinada à baixa umidade relativa do ar, o engenheiro agrônomo da
Cooparaíso pontua que é complicado tomar medidas para amenizar os danos.

CHUVAS AJUDAM, MAS ALIVIO DEFINITIVO AINDA É INCERTO - SOMAR
As chuvas começaram a chegar às áreas de café do Brasil e
deverão somar volumes importantes na principal região cafeeira nos próximos
dias, mas para evitar maiores perdas na safra do maior produtor global do grão
serão necessárias precipitações volumosas até o fim no mês.
    A avaliação é da Somar Meteorologia, que prevê cerca de 50 milímetros
de chuvas até o meio da próxima semana em algumas áreas de Minas Gerais,
principal Estado produtor de café do Brasil, onde as lavouras sofreram em
janeiro com um verão atipicamente seco e temperaturas acima da média.
    "Essas chuvas já vão dar uma ajuda, mas não refrescam tanto, dá uma
condição bem melhor para o que vinha ocorrendo. Mas precisa que volte a chover
com mais intensidade até o final de fevereiro, porque senão as perdas
começam a ficar bastante altas no café", afirmou o agrometeorologista Marco
Antônio dos Santos.
    Os contratos futuros do café arábica operavam em baixa em Nova York, com
notícias de chuvas no Brasil. Por volta 14h45 (horário de Brasília) o
contrato para entrega em maio recuava 1,30 por cento, a 1,4010 dólar por
libra-peso.
    Segundo o especialista, as chuvas nos próximos dias deverão ser
generalizadas.. "Mas se abrir o tempo depois não servirão para nada",
completou.
    Chuvas de cerca de 50 milímetros, segundo o meteorologista da Somar,
permitem que o cafezal suporte somente mais uma semana sem umidade,
especialmente após um janeiro quente e seco, que ressecou a terra.
"Se estivéssemos falando em 100 milímetros, tudo bem, mas como estamos
falando em 50...", disse.
    "Tem que esperar os próximos dez dias, ver o volume de chuvas e onde vão
cair... A tensão ainda continua, não dá pra dizer que está tranquilo, ainda
se mantém a luz amarela, vai depender muito de como será a chuva nos
próximos dias" completou.
    A boa notícia é que as temperaturas nas próximas semanas não serão
tão altas como em janeiro, segundo a Somar.