Café na ICE volta a cair e setembro se aproxima de 150 cents
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US parecem não ter limite nas quedas. Nesta quinta-feira, mais uma vez, fortes perdas foram reportadas e a posição julho ficou abaixo do nível psicológico de 150,00 centavos, menor nível desde junho de 2010. Novas liquidações especulativas e de fundos deram o tom dos negócios, sem que qualquer tentativa de reação mais efetiva tenha sido observada. Com isso, os bears (baixistas) encontram caminho livre para liquidar, mesmo em um dia como esta quinta, no qual os fatores externos se mostraram positivos, com queda do dólar para várias moedas internacionais, altas nas bolsas internacionais e também para o complexo commodities. Ao contrário do imaginado por muitos operadores, o nível de 150,00 centavos foi buscado, até com certa facilidade, para o setembro. A mínima do dia para a segunda posição foi de 150,70 centavos. Para alguns players, a tendência é de continuidade da pressão, sendo que o mercado não conta com nenhum indicador mais consistente para demonstrar uma mudança de tendência. Esses players lembraram que novos cafés brasileiros e indonésios chegam ao mercado e vão cumprindo a previsão de reequilibrar a oferta. Diante disso, apontaram, a expectativa é que muitos participantes liquidem suas posições, principalmente aqueles mais temerosos com a complexa situação vivida pelos mercados internacionais, abalados pela crise na Europa e pelos crescimentos mais modestos de vários países do mundo. Fundamentalmente, o mercado carece de maiores novidades. A questão climática no Brasil é acompanhada de lado, ainda que o país entre no inverno na próxima semana. Não são esperadas quedas mais proeminentes nas temperaturas do centro-sul do pais para os próximos dias. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 330 pontos, com 149,20 centavos, sendo a máxima em 152,30 e a mínima em 148,85 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 315 pontos, com a libra a 151,05 centavos, sendo a máxima em 154,05 e a mínima em 150,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 3 dólares, com 2.093 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 5 dólares, com 2.104 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por novas baixas, baseadas basicamente por novas vendas vinculadas a indicadores gráficos de fraqueza. Para esses analistas, o café tem uma tendência de curto, médio e longo termo baixista. "Vemos uma formação baixista no longo prazo e por mais que alguns players tentem uma correção, o que se vê são novas vendas. Engatamos nas mínimas do dia anterior para ampliar ainda mais as perdas", disse Drew Geraghty, broker de commodities do Icap North America, em Nova Jersey. A Organização Internacional do Café ampliou para 20 milhões de sacas a estimativa para a safra 2011/2012 de café robusta do Vietnã, maior produtor do grão. O dado representa uma alta de 2,7% em relação à temporada anterior. A última projeção da entidade era de uma produção de 18,3 milhões de sacas. A instituição também estima que a produção mundial de café atinja 131,9 milhões de sacas neste ano-safra, contra 131,4 milhões de sacas previstas anteriormente. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 12, somaram 297.438 sacas, contra 385.022 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 6.074 sacas, indo para 1.570.723 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 39.650 lotes, com as opções tendo 2.045 calls e 2.109 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 152,30, 152,50, 153,00, 153,50, 154,00, 154,15, 155,45-155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,50, 157,90-158,00, 158,50, 158,90-159,00, 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50 e163,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 148,85, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00 e 143,50 centavos por libra.
Londres tem dia movimentado e consegue fechar em alta
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com ligeiras altas, em uma sessão de forte movimento, com a predominância das rolagens de posições. A posição julho chegou a flutuar ligeiramente acima do nível psicológico de 2.100 dólares, no entanto, não conseguiu se sustentar nesse nível. Por sua vez, algumas ações de venda foram verificadas, até bater na mínima de 2.069 dólares, sendo que nesse nível compras de comerciais permitiram a recuperação dos preços e até as ligeiras altas ao final do dia. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma volatilidade média, em meio a uma considerável ação entre venda e compra especulativa. Ao final, o mercado demonstrou que ainda conta com alguma sustentação para os robustas e conseguiu manter um intervalo que, ainda que não seja aquele observado até há alguns dias, ainda mostra-se fortalecido, ao contrário, por exemplo, do que ocorre nos arábicas. "Temos um incremento nas rolagens de posições e o volume foi bem expressivo. O mercado ainda tentou buscar novas mínimas, mas voltamos a encontrar aquisições comerciais nas baixas, o que possibilitou fecharmos no lado positivo da escala, ainda que com ganhos ligeiros", disse um trader. O julho na bolsa londrina tem 33,3 mil contratos em aberto, contra 38,6 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 19,0 mil lotes, com o setembro tendo 17,8 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 11 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 3 dólares, com 2.093 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 5 dólares, com 2.104 dólares por tonelada. Responder Encaminhar
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Café rompe novos suportes e fecha dia com perdas na ICE
Café rompe novos suportes e fecha dia com perdas na ICE
Os contratos futuros de café arábica tiveram mais um dia de perdas na ICE Futures US, com a primeira posição experimentando os menores níveis em dois anos, na continuidade do cenário negro que vem sendo experimentado pela commodity ao longo dos últimos tempos. No dia, após operar próximo da estabilidade ao longo de toda a primeira parte da sessão, o café passou a ser pressionado com o acionamento de novas ordens de venda e as perdas começaram a ganhar corpo, com o julho chegando a registrar retração de 235 pontos. Nas mínimas, algumas recompras foram observadas, mas elas apenas contribuíram para diminuir ligeiramente os prejuízos. Tecnicamente, o mercado continua demonstrando um viés baixista de curto a longo prazo, com os compradores se mostrando reticentes e sem força. Por sua vez, o cenário externo continua a afetar o segmento café e apenas contribui para que os resultados ruins se ampliem. Apesar dos constantes rompimentos das “mínimas”, não se verificam acionamentos de stops, o que vem permitindo fazer com que a primeira posição continua efetivamente dentro do nível de 150,00 centavos. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 170 pontos, com 152,50 centavos, sendo a máxima em 155,15 e a mínima em 151,85 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 115 pontos, com a libra a 154,20 centavos, sendo a máxima em 156,40 e a mínima em 153,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 28 dólares, com 2.090 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 29 dólares, com 2.099 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, a pressão e a incerteza sobre a crise das dívidas na Europa e o foco na nova eleição na Grécia contribuem para que o mercado continue a se movimentar nervosamente, em geral, focado na liquidação de posições, com os players se voltando em direção de mercados de menor risco. "A aversão a riscos é um fato recorrendo do atual momento delicado e sentimos problemas como os do café também em segmentos como de cacau e açúcar", indicou um trader. "Quando eu lanço um olhar sobre o mercado de café só consigo ver que ele está tão fraco. A colheita no Brasil está se acelerando e isso, no curto prazo, só favorece novas vendas", indicou Sterling Smith, vice-presidente de pesquisas em commodities do Citibank, em Chicago. Operadores sustentaram que o café se mostra muito vulnerável com a situação macroeconômica, sendo que nesta quarta, com novos indicadores ruins para bolsas internacionais e para o complexo commodity em geral, novas perdas foram estabelecidas. A produção de café do Vietnã no próximo ano pode cair 15%, reduzindo, portanto, a disponibilidade de grãos para a exportação, indicou a Vicofa (Associação de Café e Cacau do Vietnã). As floradas apareceram mais cedo devido às condições climáticas desfavoráveis, o que pode prejudicar a safra que se inicia em 01 de outubro, segundo a entidade. Mais de 35% das árvores cafeeiras do país estariam consideravelmente velhas e, assim, sem condições para produzir grãos de qualidade. O consumo doméstico de café no país pode se incrementar em 10% no próximo ano no país, contra 75 do atual exercício. Para o presidente da Vicofa, Luong Van Ta, em 2011/2012, a produção do país foi estimada em 18, 3 milhões de sacas. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 12, somaram 275.011 sacas, contra 301.380 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.173 sacas, indo para 1.564.649 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 41.321 lotes, com as opções tendo 1.421 calls e 547 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 155,15, 155,45-155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,50, 157,90-158,00, 158,50, 158,90-159,00, 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50 e 164,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 151,85, 151,50, 151,00, 150,50, 150,10-150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50 e 147,00 centavos por libra.
Londres interrompe sequência e fecha dia com ganhos
Os contratos futuros de café robusta tiveram uma quarta-feira de recuperação parcial, após uma seqüência de baixas que fez com que a primeira posição chegasse a testar o menor patamar em um mês. Ao longo do dia, várias ações de rolagens de posição foram reportadas e o setembro já conta com um volume maior de contratos em aberto que o julho na bolsa londrina. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas compras mais efetivas por parte de especuladores, com algumas aquisições também reportadas por parte de empresas comerciais. Com isso, o julho chegou a flutuar, durante parte do dia, acima do nível psicológico de 2.100 dólares, mas ao final da sessão, com algumas realizações, o encerramento se deu abaixo desse patamar, mas com ganhos. "Voltamos a registrar pouca oferta por parte de origens e, além disso, parte das altas vieram na esteira da notícia de que o Vietnã pode ter uma redução expressiva na sua produção de café na próxima temporada. Se os estoques europeus de robusta hoje já são limitados, caso o Vietnã efetivamente oferte menos a tendência é de termos um quadro extremamente apertado", disse um trader. O julho na bolsa londrina tem 35,4 mil contratos em aberto, contra 37,3 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 6,44 mil lotes, com o setembro tendo 7,37 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 9 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 28 dólares, com 2.090 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 29 dólares, com 2.099 dólares por tonelada.
Os contratos futuros de café arábica tiveram mais um dia de perdas na ICE Futures US, com a primeira posição experimentando os menores níveis em dois anos, na continuidade do cenário negro que vem sendo experimentado pela commodity ao longo dos últimos tempos. No dia, após operar próximo da estabilidade ao longo de toda a primeira parte da sessão, o café passou a ser pressionado com o acionamento de novas ordens de venda e as perdas começaram a ganhar corpo, com o julho chegando a registrar retração de 235 pontos. Nas mínimas, algumas recompras foram observadas, mas elas apenas contribuíram para diminuir ligeiramente os prejuízos. Tecnicamente, o mercado continua demonstrando um viés baixista de curto a longo prazo, com os compradores se mostrando reticentes e sem força. Por sua vez, o cenário externo continua a afetar o segmento café e apenas contribui para que os resultados ruins se ampliem. Apesar dos constantes rompimentos das “mínimas”, não se verificam acionamentos de stops, o que vem permitindo fazer com que a primeira posição continua efetivamente dentro do nível de 150,00 centavos. No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 170 pontos, com 152,50 centavos, sendo a máxima em 155,15 e a mínima em 151,85 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 115 pontos, com a libra a 154,20 centavos, sendo a máxima em 156,40 e a mínima em 153,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 28 dólares, com 2.090 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 29 dólares, com 2.099 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, a pressão e a incerteza sobre a crise das dívidas na Europa e o foco na nova eleição na Grécia contribuem para que o mercado continue a se movimentar nervosamente, em geral, focado na liquidação de posições, com os players se voltando em direção de mercados de menor risco. "A aversão a riscos é um fato recorrendo do atual momento delicado e sentimos problemas como os do café também em segmentos como de cacau e açúcar", indicou um trader. "Quando eu lanço um olhar sobre o mercado de café só consigo ver que ele está tão fraco. A colheita no Brasil está se acelerando e isso, no curto prazo, só favorece novas vendas", indicou Sterling Smith, vice-presidente de pesquisas em commodities do Citibank, em Chicago. Operadores sustentaram que o café se mostra muito vulnerável com a situação macroeconômica, sendo que nesta quarta, com novos indicadores ruins para bolsas internacionais e para o complexo commodity em geral, novas perdas foram estabelecidas. A produção de café do Vietnã no próximo ano pode cair 15%, reduzindo, portanto, a disponibilidade de grãos para a exportação, indicou a Vicofa (Associação de Café e Cacau do Vietnã). As floradas apareceram mais cedo devido às condições climáticas desfavoráveis, o que pode prejudicar a safra que se inicia em 01 de outubro, segundo a entidade. Mais de 35% das árvores cafeeiras do país estariam consideravelmente velhas e, assim, sem condições para produzir grãos de qualidade. O consumo doméstico de café no país pode se incrementar em 10% no próximo ano no país, contra 75 do atual exercício. Para o presidente da Vicofa, Luong Van Ta, em 2011/2012, a produção do país foi estimada em 18, 3 milhões de sacas. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 12, somaram 275.011 sacas, contra 301.380 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.173 sacas, indo para 1.564.649 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 41.321 lotes, com as opções tendo 1.421 calls e 547 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 155,15, 155,45-155,50, 156,00, 156,50, 157,00, 157,50, 157,90-158,00, 158,50, 158,90-159,00, 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50 e 164,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 151,85, 151,50, 151,00, 150,50, 150,10-150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50 e 147,00 centavos por libra.
Londres interrompe sequência e fecha dia com ganhos
Os contratos futuros de café robusta tiveram uma quarta-feira de recuperação parcial, após uma seqüência de baixas que fez com que a primeira posição chegasse a testar o menor patamar em um mês. Ao longo do dia, várias ações de rolagens de posição foram reportadas e o setembro já conta com um volume maior de contratos em aberto que o julho na bolsa londrina. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas compras mais efetivas por parte de especuladores, com algumas aquisições também reportadas por parte de empresas comerciais. Com isso, o julho chegou a flutuar, durante parte do dia, acima do nível psicológico de 2.100 dólares, mas ao final da sessão, com algumas realizações, o encerramento se deu abaixo desse patamar, mas com ganhos. "Voltamos a registrar pouca oferta por parte de origens e, além disso, parte das altas vieram na esteira da notícia de que o Vietnã pode ter uma redução expressiva na sua produção de café na próxima temporada. Se os estoques europeus de robusta hoje já são limitados, caso o Vietnã efetivamente oferte menos a tendência é de termos um quadro extremamente apertado", disse um trader. O julho na bolsa londrina tem 35,4 mil contratos em aberto, contra 37,3 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 6,44 mil lotes, com o setembro tendo 7,37 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 9 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 28 dólares, com 2.090 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 29 dólares, com 2.099 dólares por tonelada.
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