CFTC: Fundos aumentaram suas posições compradas
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira mostram que os fundos aumentaram as suas posições compradas em 3.058 lotes e as posições em aberto cresceram 6.881 lotes . Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 40.757 posições líquidas long (52.205 posições long — compradas — e 11.448 posições short — vendidas) no último dia 07 de setembro. No relatório anterior, referente a 31 de agosto, eles tinham em mãos 37.699 posições líquidas long (48.674 posições long — compradas — e 10,975 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 07, um saldo de 42.223 posições líquidas short (63.501 posições compradas e 105.724 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 39.099 posições líquidas short (62.944 posições compradas e 102.043 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 1.534 posições líquidas compradas, sendo 8.454 compradas e 6.988 vendidas. No relatório referente a 31, por sua vez, eles apresentavam 1.400 posições líquidas compradas, sendo 7.223 compradas e 5.823 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 147.717 lotes no dia 07 de setembro, ao passo que na semana anterior elas somaram 140.836 lotes.
domingo, 12 de setembro de 2010
Café a procura do equilíbrio
Café a procura do equilíbrio
O mercado de café nesta semana novamente testa novo patamar levando a cotação máxima da semana em 198,65 indo no exato alvo de uma projeção de Fibonacci de três pernas, desta vez foi onde graficamente teria que ter ido. Este alvo alcançado nos leva as cotações do ano de 1.997 épocas onde o mercado se recuperava de uma geada do ano de 1.994 e uma seca de 1.996, nesta época ainda tínhamos estoques do governo e tínhamos já uma recuperação de preço provocada pela ultima geada mencionada há pouco.
O governo brasileiro nesta época não tinha um cambio flutuante e o dólar perto da paridade fez com que os lucros nas lavouras fora visto rápido, o salário mínimo ainda rodava na casa dos $100, 00, o fertilizante na casa dos $10,00 a saca, nesta época o avanço no plantio foi rápido o consumo mundial não tinha um crescimento tão rápido como o de hoje e animo dos produtores era outro, portanto um cenário diferente do de hoje.
Depois deste período tivemos um ciclo de baixa onde culminou com uma grande safra brasileira de 2.002 um cambio maluco na mudança de governo e muita incerteza no ar.
De lá para cá muita coisa mudou o Brasil se fortaleceu o real é realidade o cambio flutuante traz segurança e a safra de 50 milhões de sacas não é mais uma super safra, e sim uma necessidade para abastecimento do mercado cafeeiro.
As dividas contraída pelos produtores por um ciclo de preços baixos e/ou por uma má gestão de excesso de créditos como os créditos em forma de CPR (que devem ser usados para garantia de lucro e não para se levantar dinheiro) deixaram a cafeicultura com as calças na mão, não havendo também uma política agrícola há altura de sua importância econômica para tentar remunerar o produtor.
Mesmo com todas as adversidades os produtores brasileiros, como sempre, conseguiram aumentar a produtividade e continuam batendo recordes de produção na tentativa alucinada de quitar suas dividas.
O consumo mundial veio aumentando junto com o crescimento das economias mundiais onde uma maior massa salarial pago para uma população que estava à margem do consumo, fez o equilíbrio entre a produção e consumo, o aumento do consumo ultrapassou ao aumento da produção trazendo para o mercado este desequilíbrio que vemos no momento.
Outro desequilíbrio que entrou neste cenário foi o climático onde secas ou chuvas fora do padrão está trazendo prejuízos de qualidade e na produção cafeeira ao redor do mundo, desequilíbrio este que não pode ser revertida pelo homem a não ser pedir para São Pedro não virar o penico em demasia ou esquece-lo do lado da cama.
O mercado agora procura um novo patamar de preços para amenizar este desequilíbrio provocado pelo cenário exibido e vem a exato três meses fazendo novos topos, desde o dia 11/6/2010 quando rompeu a barreira dos 140.00 dólares por libra e fechou a 148.50 (números que eram sonho e viraram realidade), nesta semana chegou a 198.65 com mais de 5.000 pontos acima deste rompimento ou $ 66,13 dólares a mais por sacas de café lavado um aumento de 25.25% em apenas 90 dias em suas cotações.
A cotação de 2.00 por libra é uma barreira psicológica difícil de ser ultrapassada, mas este ano ela será?
O certo que a safra brasileira esta perto de acabar de se colher, uma safra de bom tamanho em quantidade, e sua comercialização esta sendo mais rápida do que o normal, pelos preços estar acima do esperado, os estoques ainda não deram sinal de estarem sendo reposto até agora, e a safra dos centrais se aproxima com muitas duvidas e especulações, a safra do Vietnam segundo maior produtor mundial também se aproxima.
As cotações do café robustas acompanharam a queda da Ice no dia 24/08/2010 e continuaram a cair mostrando também desequilíbrio nos preços.
Por um lado existe uma boa quantidade de café para abastecer o mercado, por outro lado uma falta de café de qualidade elevando as cotações a níveis não esperado para o momento, um cenário de contrastes aliado a um aumento de consumo em todas as comodities, trazendo uma nova realidade.
A falta de investimento em novas áreas limitando o aumento de produção, leis ambientais, leis trabalhistas, avanço da produção de cana-de-açúcar e de soja o aumento de pastagem são fatores limitantes desta produção, o mercado precisa achar logo o equilíbrio para trazer tranqüilidade para o setor produtivo, tanto na área rural como industrial, um aumento muito drástico de preço trará outro desequilíbrio, e desta vez será do lado inversao deste que estamos presenciando trazendo um ciclo novo de baixa.
O produtor tem que entender o momento e saber administra-lo com sabedoria para não sair plantando café em demasia e no futuro próximo não venha sofrer com cotações abaixo do custo.
Equilíbrio é a palavra para a tomada das decisões neste mercado que se mostra mais nervoso e perigoso do que o normal.
Uma boa semana a todos bons negócios que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
O mercado de café nesta semana novamente testa novo patamar levando a cotação máxima da semana em 198,65 indo no exato alvo de uma projeção de Fibonacci de três pernas, desta vez foi onde graficamente teria que ter ido. Este alvo alcançado nos leva as cotações do ano de 1.997 épocas onde o mercado se recuperava de uma geada do ano de 1.994 e uma seca de 1.996, nesta época ainda tínhamos estoques do governo e tínhamos já uma recuperação de preço provocada pela ultima geada mencionada há pouco.
O governo brasileiro nesta época não tinha um cambio flutuante e o dólar perto da paridade fez com que os lucros nas lavouras fora visto rápido, o salário mínimo ainda rodava na casa dos $100, 00, o fertilizante na casa dos $10,00 a saca, nesta época o avanço no plantio foi rápido o consumo mundial não tinha um crescimento tão rápido como o de hoje e animo dos produtores era outro, portanto um cenário diferente do de hoje.
Depois deste período tivemos um ciclo de baixa onde culminou com uma grande safra brasileira de 2.002 um cambio maluco na mudança de governo e muita incerteza no ar.
De lá para cá muita coisa mudou o Brasil se fortaleceu o real é realidade o cambio flutuante traz segurança e a safra de 50 milhões de sacas não é mais uma super safra, e sim uma necessidade para abastecimento do mercado cafeeiro.
As dividas contraída pelos produtores por um ciclo de preços baixos e/ou por uma má gestão de excesso de créditos como os créditos em forma de CPR (que devem ser usados para garantia de lucro e não para se levantar dinheiro) deixaram a cafeicultura com as calças na mão, não havendo também uma política agrícola há altura de sua importância econômica para tentar remunerar o produtor.
Mesmo com todas as adversidades os produtores brasileiros, como sempre, conseguiram aumentar a produtividade e continuam batendo recordes de produção na tentativa alucinada de quitar suas dividas.
O consumo mundial veio aumentando junto com o crescimento das economias mundiais onde uma maior massa salarial pago para uma população que estava à margem do consumo, fez o equilíbrio entre a produção e consumo, o aumento do consumo ultrapassou ao aumento da produção trazendo para o mercado este desequilíbrio que vemos no momento.
Outro desequilíbrio que entrou neste cenário foi o climático onde secas ou chuvas fora do padrão está trazendo prejuízos de qualidade e na produção cafeeira ao redor do mundo, desequilíbrio este que não pode ser revertida pelo homem a não ser pedir para São Pedro não virar o penico em demasia ou esquece-lo do lado da cama.
O mercado agora procura um novo patamar de preços para amenizar este desequilíbrio provocado pelo cenário exibido e vem a exato três meses fazendo novos topos, desde o dia 11/6/2010 quando rompeu a barreira dos 140.00 dólares por libra e fechou a 148.50 (números que eram sonho e viraram realidade), nesta semana chegou a 198.65 com mais de 5.000 pontos acima deste rompimento ou $ 66,13 dólares a mais por sacas de café lavado um aumento de 25.25% em apenas 90 dias em suas cotações.
A cotação de 2.00 por libra é uma barreira psicológica difícil de ser ultrapassada, mas este ano ela será?
O certo que a safra brasileira esta perto de acabar de se colher, uma safra de bom tamanho em quantidade, e sua comercialização esta sendo mais rápida do que o normal, pelos preços estar acima do esperado, os estoques ainda não deram sinal de estarem sendo reposto até agora, e a safra dos centrais se aproxima com muitas duvidas e especulações, a safra do Vietnam segundo maior produtor mundial também se aproxima.
As cotações do café robustas acompanharam a queda da Ice no dia 24/08/2010 e continuaram a cair mostrando também desequilíbrio nos preços.
Por um lado existe uma boa quantidade de café para abastecer o mercado, por outro lado uma falta de café de qualidade elevando as cotações a níveis não esperado para o momento, um cenário de contrastes aliado a um aumento de consumo em todas as comodities, trazendo uma nova realidade.
A falta de investimento em novas áreas limitando o aumento de produção, leis ambientais, leis trabalhistas, avanço da produção de cana-de-açúcar e de soja o aumento de pastagem são fatores limitantes desta produção, o mercado precisa achar logo o equilíbrio para trazer tranqüilidade para o setor produtivo, tanto na área rural como industrial, um aumento muito drástico de preço trará outro desequilíbrio, e desta vez será do lado inversao deste que estamos presenciando trazendo um ciclo novo de baixa.
O produtor tem que entender o momento e saber administra-lo com sabedoria para não sair plantando café em demasia e no futuro próximo não venha sofrer com cotações abaixo do custo.
Equilíbrio é a palavra para a tomada das decisões neste mercado que se mostra mais nervoso e perigoso do que o normal.
Uma boa semana a todos bons negócios que Deus os abençoe.
Wagner Pimentel
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