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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Arabica-Coffee Enters Bull-Market Territory

  NEW YORK--Arabica-coffee entered bull-market territory Tuesday, as concerns over how the steep
drop in price over the last two years would affect next season's supply buoyed prices.
  Arabica beans for delivery in March climbed as high as $1.2260 a pound on the ICE Futures U.S.
exchange. That brought coffee into bull-market territory, defined as a 20% rise from a recent low.
The contract was recently up 1% at $1.2210 a pound.
  In a report emailed Monday, Switzerland-based Volcafe Ltd., a unit of commodities trade house ED&F
Man Holdings Ltd., lowered a previous forecast for Brazil's crop next year by 15% to 51 million
60-kilogram bags.
  The projected drop in Brazil's output is due to poor flowering, the result of trees stressed from
two large crops, as well as farmers' decisions to heavily prune their trees, Volcafe said. Some
farmers chose to cut back their trees after coffee prices dropped 23% last year.
  A smaller crop in Brazil, the source of about one-third of the world's coffee, could temper fund
selling, analysts said. Last year, money managers held a record net-short position, or bets that
prices could rise, but they have been reducing those bets.
  Brazil's back-to-back bumper crops--along with higher production in neighboring Colombia, the
world's second-biggest arabica grower after Brazil--helped send prices down to seven-year lows in
November.
Fortes chuvas e muito frio são esperados nas regiões cafeeiras do México
  A forte frente fria está provocando desde ontem , com chuvas torrenciais nas regiões cafeiras do México, Tabasco e Chiapas, e muito forte a intensa em Veracruz e Quintana Roo . O sistema de massa de ar frontal polar , combinada com a entrada de umidade do Oceano Pacífico, cria potencial para chuva forte em Tamaulipas, Puebla e Oaxaca, e moderada em Jalisco , Hidalgo, Campeche, San Luis Potosi, Yucatán e Tlaxcala , bem como uma forte queda nas temperaturas nos estados do norte, nordeste , leste e centro. Para hoje, 07 de janeiro , o sistema frontal apresenta aquisição constante e , em parceria com o ingresso de umidade do Oceano Pacífico, favorece fortes chuvas em Veracruz , Tamaulipas , Tabasco , Chiapas , Quintana Roo e moderada em Nayarit , Puebla, Jalisco, Zacatecas, Michoacán, San Luis Potosí , Hidalgo , Oaxaca, Campeche e Yucatán. A massa de ar polar que as unidades de manter o ambiente gelado , com temperaturas mínimas de -5 a 0 graus Celsius e geada no planalto de Chihuahua, Coahuila, Durango, Zacatecas , Aguascalientes , Nuevo León, Tamaulipas, San Luis Potosí , Querétaro , Hidalgo, Estado do México , Puebla, Tlaxcala e Veracruz, e 0-5 graus de geada em áreas de elevado potencial de Baja California , Jalisco , Michoacán, Guanajuato , Oaxaca e Federal.Asimismo Distrito fará com potencial durante a queda de neve de manhã cedo na montanhosa com picos superiores a 3000 metros , no Estado do México , Coahuila , Nuevo León, Tamaulipas, Zacatecas, San Luis Potosí , Hidalgo, Puebla alturas , Tlaxcala e Veracruz.
Preço do café ainda sob pressão em 2014
Jornal Valor – 07/01/2014

  Os preços do café, que registraram patamares mínimos em 2013, devem continuar sem sustentação este ano em decorrência da oferta abundante, segundo analistas e representantes do setor.

Uma recuperação mais significativa só deve ocorrer em 2015. Isso porque se espera, para o ano que vem, que a demanda mundial continue crescendo e uma diminuição da produtividade dos cafezais, reflexo do menor investimento nos tratos culturais nos anos de baixa de preços.

O índice composto de preços da Organização Internacional do Café (OIC) - que agrupa vários tipos de café, como os naturais brasileiros, suaves colombianos e robustas - ficou em US$ 1,0099 por libra-peso em novembro, 5,6% abaixo da média de outubro, e atingiu seu nível mais baixo em seis anos e meio.

Na avaliação de Moris Mermelstein, consultor da MM Commodities, os preços podem cair ainda mais em relação aos patamares atuais. Ele prevê que o café arábica negociado na bolsa de Nova York, hoje pouco acima de US$ 1 por libra-peso, poderá recuar para cerca de 95 centavos de dólar no segundo trimestre. No mesmo período, o café robusta transacionado na bolsa de Londres, poderá ir a um patamar entre US$ 1.300 e US$ 1.400 a tonelada, ante os US$ 1.700 em meados de dezembro.

Nos dois casos, novas quedas são esperadas por conta da oferta elevada. Rodrigo Costa, diretor da Caturra Coffees, estima que "sem a ajuda do café robusta, o arábica não vai conseguir subir sozinho". "Não deve passar de 120 a 125 centavos [a libra-peso do arábica] e deve ficar entre 105 e 110 centavos", projeta para 2014. Para ele, o comportamento do mercado vai depender de alguma medida adicional do governo brasileiro e de como vai se desenvolver a safra brasileira. Em sua visão, o mercado pode encontrar alguma sustentação em outubro ou novembro deste ano.

Em 2013, o governo brasileiro anunciou várias medidas para ajudar a sustentar as cotações da commodity, como o reajuste do preço mínimo do café arábica, leilões de contratos de opção de venda, renegociação das dívidas e a intenção de reduzir a área cultivada com o grão. Mas o mercado continua apostando na baixa dos preços do café, avalia Fábio Silveira, da GO Associados. A razão está nos elevados estoques mundiais e no crescimento pouco significativo do consumo global do grão, observa. Silveira estima que este ano os preços continuarão baixos e poderão subir um pouco em 2015, mas não devem voltar nem ao nível de 2012. "Para voltar a US$ 1,70 [por libra-peso o arábica] vai demorar muito", afirma.

Em 2011, o preço do café arábica atingiu nível recorde, superando os US$ 3 por libra-peso. De acordo com o economista, os melhores tratos culturais durante os anos de preços mais altos terão efeitos positivos sobre a produtividade dos cafezais ainda "durante um bom tempo", o que continuará gerando grande produção num cenário de oferta global já elevada. "O consumo aumentou muito menos [em relação à produção] e 'digerir' essa diferença leva tempo", acrescenta. Para a GO Associados, o preço internacional médio do café arábica deverá ter uma perda adicional de 5% em 2014, situando-se em US$ 1,196 por libra-peso, ante uma queda de 28% registrada no ano passado sobre 2012. A projeção leva em conta a expectativa de novo incremento do estoque global, expansão da produção em países de menor produtividade e evolução lenta da economia mundial.

Já Guilherme Braga, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), acredita que os preços da commodity possam subir cerca de 10% este ano. A estimativa leva em conta cenário semelhante visto em 2002, quando as cotações do produto despencaram depois de anos de altas significativas. Entretanto, o atual ciclo de baixa do café deve se estender um pouco mais porque a produção não foi drasticamente reduzida como após a crise em 2002, explica Braga. Isso porque grandes produtores, como Colômbia, Vietnã e Indonésia adotaram políticas para sustentar a renda de seus cafeicultores, o que acabou estimulando a produção.

O diretor do CeCafé estima que em dois a três anos o cenário ainda seja de maior produção global de café frente à demanda, situação que vai "refrear" altas mais significativas. A queda dos preços do café no mercado internacional fez recuar as receitas do Brasil com a exportação da commodity. Conforme o CeCafé, de janeiro a novembro de 2013 ante igual intervalo de 2012, o valor das exportações brasileiras do grão (verde e industrializado) recuou 17,9%, para US$ 4,733 bilhões. Em 2011, quando os preços atingiram níveis recorde, a receita bateu US$ 7,896 bilhões no mesmo período.

Mas o consumidor brasileiro ainda tem sido pouco favorecido pelo recuo das cotações internacionais. No mercado doméstico, de modo geral, os preços do café no varejo ficaram estáveis no ano passado até agosto e setembro. Depois começaram a registrar ligeira queda, conforme Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Segundo ele, há um intervalo de tempo para que a indústria possa atender ao pedido de reajuste do varejo para o preço de entrega, que varia de três a seis meses, dependendo da negociação comercial. A mais recente pesquisa do Sindicafé aponta que o preço do café tradicional, no fim de novembro, em São Paulo, foi de R$ 12,55 por quilo.

Com base em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a GO Associados estima que os estoques globais finais na safra 2013/14 (outubro de 2013 a setembro de 2014) vão totalizar 36 milhões de sacas, ante 34 milhões de sacas em 2012/13. Para o ciclo 2014/15, o estoque deverá ser ainda maior - 39 milhões de sacas. Para o Brasil, a GO Associados projeta estoque final de 7,6 milhões de sacas em 2013/14 e de 8,2 milhões de sacas em 2014/15, volumes muito superiores às 2,2 milhões de sacas observadas no ciclo 2011/12.

Mercado reage a números sobre Brasil e café na ICE tem fortes ganhos

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma segunda-feira positiva, com o março chegando a operar acima do nível psicológico de 120,00 centavos. Fundos e especuladores atuaram predominantemente no lado comprador, o que garantiu uma continuidade do bom humor já verificado ao final da semana passada.

A grande notícia do dia e que deu suporte para boa parte dos ganhos foi quanto ao anúncio de um grande player do segmento cafeeiro sobre a safra do maior produtor mundial. Segundo a Volcafé, divisão de café da EDF&Man, a safra cafeeira do país em 2014/2015 cairia acima das expectativas, refletindo as podas realizadas em várias lavouras e também a fadiga das plantas, depois de duas safras abundantes e consecutivas. A Volcafé baixou seu prognóstico de produção para 51 milhões de sacas, contra uma previsão inicial, apresentada em novembro, de 60 milhões de sacas. Para a companhia, o Brasil produziu 57,2 milhões de sacas em 2013/2014 e 56,8 milhões de sacas em 2012/2013.

A avaliação oficial do governo brasileiro, através da Conab, apontou uma safra em 2013 de 49,15 milhões de sacas e de 50,83 milhões em 2012. A Volcafé indicou que os produtores brasileiros registram podas mais severas, visando eliminar custos para o próximo ano e estimulando um produção mais abundante para a temporada futura. Essa tendência foi impulsionada por previsões de produtividade menores e também pela decepção com os preços atuais do produto. Por fim, a trading previu um déficit global de café de cerca de 5 milhões de sacas em 2014/2015, em comparação com um superávit de 6 milhões de sacas do ano anterior. Essa nova previsão pegou muitos players de surpresa e vários operadores que vinham trabalhando cenários de oferta mais efetiva agora já trabalham com outros cenários, com números não tão abundantes quanto o de um passado recentíssimo.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve ganho de 465 pontos, com 121,00 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 121,45 centavos e a mínima de 115,70 centavos, com o maio registrando avanço de 460 pontos, com 123,15 centavos por libra, com a máxima em 123,50 centavos e a mínima em 117,90 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o março teve alta de 61 dólares, com 1.705 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 57 dólares, para o nível de 1.670 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pelo predomínio das compras especulativas. Desde a manhã os ganhos foram efetivados e na segunda metade do dia o mercado se tornou ainda mais consistente, com o março chegando a tocar os 121,45 centavos de dólar por libra, no melhor patamar desde 27 de setembro do ano passado. Algumas desacelerações naturais foram verificadas, mas a finalização do pregão se deu ainda com avanços bastante interessantes, com as cotações próximas da máxima. As notícias sobre a safra brasileira fizeram com que o café deixasse de lado o segmento externo, que teve mais um dia de pressão, com perdas para as bolsas de valores. No segmento commodities, o petróleo voltou a recuar, ainda que a maior parte dos softs tenha conseguido registrar avanços.

"Essa é uma notícia muito positiva. Afinal, se a Volcafé faz uma avaliação de uma safra como essa a tendência é que tenhamos uma produção ainda mais abaixo do esperado", apontou um analista sobre os números divulgados pela tranding. "Tivemos um dia altamente positivo. O mercado se tornou mais procurado, com muitos players retornando aos seus postos e justamente em uma sessão assim tivemos um diferencial no campo fundamental, que permitiu que os ganhos se efetivassem e que o março voltasse a tocar um novo referencial, que é o de 120,00 centavos", disse um trader.

"O ambiente em geral parece apontar que maioria ainda está baixista, com muitos operadores tentando acertar o melhor ponto de entrar vendido novamente. Já vimos várias vezes um enredo parecido, e muito embora seja verdade que o Vietnã deve ser um bom vendedor durante o mês de janeiro (antes do inicio das comemorações do inicio do ano lunar), e que nos próximos 5 a 10 centavos o Brasil também participará das vendas, é bom não esquecermos que depois disto pressão mesmo só deve ocorrer a partir de abril. Isto se não continuarmos a ver reduções das estimativas de safra brasileira, que tem diminuído o clube dos que apostam em uma produção maior do que 60 milhões de sacas", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.054 sacas, indo para 2.702.778 sacas. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência 121,45-121,50, 122,00, 122,50, 123,00, 123,50, 124,00, 124,50, 125,00, 125,50, 126,00 e 126,50 centavos de dólar, com o suporte em 115,70, 115,50, 115,10-115,00, 114,50, 114,00, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,20, 111,00, 110,50, 110,20, 110,10-110,00, 109,80 e 109,50 centavos.




Robustas seguem bom humor de arábicas e Londres avança

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram um dia de boa recuperação nesta segunda-feira. A posição março, que ao longo da semana passada chegou a flertar com os menores patamares desde outubro, conseguiu avanços importantes, operando acima do nível psicológico de 1.700 dólares.

De acordo com analistas internacionais, a sessão foi positiva para o café, seguindo o bom comportamento dos arábicas. Parte desse otimismo esteve ligado ao fato de uma importante trading, a Volcafé, ter lançado um novo prognóstico sobre a safra brasileira do grão, indicando que o país não deverá ter uma produção das mais consistentes em 2014, por conta do estresse das plantas após duas supersafras.

"Evidentemente que essa notícia da Volcafé foi o destaque do pregão, com os players efetuando várias especulações em cima dela. Afinal, muita gente vinha trabalhando com cenários de oferta consistentes, que podem não ocorrer efetivamente. Um levantamento de um trading importante tem um peso considerável na avaliação do mercado", disse um trader.

O março teve uma movimentação ao longo do dia de 8,52 mil contratos, contra 5,01 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 35 dólares. No encerramento do dia, o março teve alta de 61 dólares, com 1.705 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 57 dólares, para o nível de 1.670 dólares por tonelada.