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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Em dia de volatilidade intensa, café tem fortes altas na ICE

Sessão das mais voláteis nesta terça-feira em Nova Iorque. Os contratos futuros de arábica na ICE Futures US estiveram em polos extremos, mas, ao final do dia, prevaleceu a força compradora, com ganhos bastante incisivos sendo observados e com a posição julho voltando a flutuar acima do nível psicológico de 210,00 centavos de dólar. A volatilidade desta terça foi muito consistente, com a posição julho variando dentro de um range de impressionantes 1.815 pontos. As ações do dia foram iniciadas com o segundo contrato recuperando terreno e se posicionando acima dos 200,00 centavos, nível que havia sido rompido na sessão passada. Entretanto, os vendedores logo voltaram a ganhar corpo e várias liquidações foram processadas, com o rompimento do suporte de 198,80 centavos e também dos 195,00 centavos. No entanto, na segunda metade do dia, alguns fundos e especuladores voltaram a dar as cartas e passaram a emitir ordens mais agressivas de compra, o que inverteu rapidamente o cenário e permitiu aos terminais a observação de ganhos bastante expressivos.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição julho teve alta de 1.075 pontos, com 211,90 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 212,55 centavos e a mínima de 194,40 centavos, com o setembro registrando oscilação positiva de 1.070 pontos, com 203,15 centavos por libra, com a máxima em 214,50 centavos e a mínima em 196,50 centavos. Na Euronext/Liffe, maio teve ganho de 10 dólares, indo para 2.130 dólares por tonelada, com o julho apresentando valorização de 13 dólares, para 2.139 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, a terça-feira foi caracterizada pela interrupção do quadro de correção, que havia se iniciado ao final da semana passada. Os baixistas ainda que tentaram conter um novo avanço dos compradores, mas foram devidamente atropelados ao final do pregão. No afterhours, algumas realizações foram identificadas, mas os ganhos altos se mantiveram. Vários desses analistas ressaltaram que o mercado está investido num quadro de nervosismo, com uma volatilidade quase incontrolável, ainda que os indicadores, em geral, apontem para um viés altista. As incertezas sobre a disponibilidade ainda são o motivo principal para tanta adrenalina. E tais incertezas poderão continuar na ordem do dia dos negócios, dado que ainda há muitas especulações sobre a produção global.

"O mercado vinha se mostrando menos procurado que o verificado até a semana passada, o que abriu espaço para que tivéssemos, inclusive, o rompimento de um patamar bastante importante, como é o caso dos 200,00 centavos de dólar. Mas, em poucos minutos, tudo isso mudou e o que verificamos foi uma sessão das mais atribuladas, com os preços mudando de direção de forma extravagante. O mercado se mantém com olhos voltados para a questão da disponibilidade global, diante da quebra de safra no Brasil, no México e em alguns países centro-americanos. Efetivamente, o volume ofertado deverá ser menor na temporada, com os estoques devendo ser acionados para atender a demanda", disse um trader.

O Vietnã pretende erradicar até 95 milhões de plantas de café em seu primeiro programa de renovação de lavouras. O processo reduziria as exportações nos próximos anos, o que poderia tornar a oferta global ainda mais limitada. Segundo as entidades produtoras vietnamitas, o parque cafeeiro local está envelhecido e, diante do temor de uma diminuição do potencial produtivo, se optou pela renovação. A produção de robusta do Vietnã na temporada 2014/2015, que começa em outubro, provavelmente vai ser de 15% a 20% menor da safra atual, de cerca de 1,3 milhão de toneladas, segundo cálculos da Associação de Café e Chá do país. As exportações deste ano safra provavelmente serão inferiores às registradas em 2012 e 2013.

As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 28 ,totalizaram 2.073.306 sacas de café, alta de 27,27% em relação às 1.629.031 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 4.247 sacas, indo para 2.569.998 sacas.

Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem resistência em 212,55, 213,00, 213,50, 214,00, 214,50, 215,00, 215,50, 216,00, 216,50, 217,00,217,50, 218,00, 218,50 e 219,00 centavos de dólar, com o suporte em194,40-194,50, 194,00, 193,50, 193,00, 192,50, 192,00, 191,50, 191,00, 190,50,190,10-190,00, 189,50 e 189,00 centavos.




Londres tem dia de alta, mas com oscilações dentro de intervalo

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com altas, ainda que modestas, permitindo que houvesse a manutenção do intervalo. Assim como na segunda-feira, a sessão foi marcada por poucas novidades, com o volume de operações sendo apenas razoável.


De acordo com analistas internacionais, as arbitragens, mais uma vez, foram pouco preponderantes para a formação de preços na bolsa londrina. Assim como verificado na segunda-feira e na maior parte da semana passada, os contratos na casa britânica ficaram alheios à forte volatilidade dos arábicas em Nova Iorque, o que contribuiu consideravelmente para que o nível atual de preços fosse preservado sem maiores contratempos.

"As origens estão consideravelmente reticentes em Londres e não temos um poderio vendedor mais efetivo, o que permite preservar o nível de 2.000 dólares para o julho. Por outro lado, não temos um fôlego comprador mais consistente e não conseguimos voltar a testar os 2.150 dólares. Hoje, a máxima se limitou a 2.142 dólares", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 2,40 mil contratos, contra 7,38 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 9 dólares.

No encerramento do dia, o maio teve ganho de 10 dólares, indo para 2.130 dólares por tonelada, com o julho apresentando valorização de 13 dólares, para 2.139 dólares por tonelada.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Vietnam to Uproot Old Coffee Trees
Vu Trong Khanh

     HANOI--Vietnam plans to uproot as many as 95 million old coffee trees in its first systematic
replanting program, a process that would make coffee scarcer in the near term, as well as cutting
future years' exports.
     The news comes as a drought in Brazil, which produces about one-third of the world's coffee and
more than half of the arabica beans used to make higher-quality and gourmet coffee, has shriveled
crops. Prices have risen to multiyear highs.
     Now Vietnam, the top producer of robusta beans, is forecasting a big drop in its next harvest,
and harvests thereafter, because aging plantations and dry weather could cut yields. Adding to the
uncertainty is the El Niño weather cycle, which has the potential to further erode output in
Vietnam and Indonesia, another major producer.
     Vietnam's robusta output in the 2014 to 2015 crop year, which starts in October, likely will be
15% to 20% below the current crop of an estimated 1.3 million metric tons, Nguyen Viet Vinh, general
secretary of the Vietnam Coffee-Cocoa Association, told The Wall Street Journal. Exports this crop
year are likely to be lower than in the 2012 to 2013 crop year.
     Robusta beans make stronger-tasting coffee, with higher caffeine levels, than arabica beans.
They are used primarily for espresso-type coffee or in lower-quality blended or soluble products.
     Prices of both types of beans surged on April 22 after Volcafe Ltd., a unit of commodities
trader ED&F Man Holdings Ltd., cut its forecast for Brazil's output. Arabica for May delivery hit a
26-month high of nearly $2.12 a pound on the ICE Futures U.S. exchange and the July robusta contract
on the Liffe exchange in London reached a six-week high of $2199 a ton. Prices have since retreated.

     "We are planning to undergo a long-term process of replacing old coffee trees, and this,
together with the current dry weather conditions, will hurt coffee output," Mr. Vinh said.
     Vietnam exports about 90% of the beans it grows, and its stockpiles are small. Vietnam has
already exported 1.1 million metric tons of coffee so far this crop year, and only a relatively
small amount remains.
     "I think there are only around 200,000 tons left," said Luong Van Tu, the association's
chairman.
Others tell a similar story.
     "Vietnam has exported around 80% to 90% of this crop year's output and coffee stocks among
local growers and exporters are very low now," said Tran Duc Tho, chief executive officer of Duc
Nguyen Coffee Co., which is based in Dak Lak province, in Vietnam's Central Highlands, the country's
key coffee- growing area.
     Vietnam needs to replace old trees, as the trees' average age was getting too high, Mr. Tu
said. Trees older than 20 years produce an average of one ton of beans per hectare in Vietnam,
compared with 2.5 tons per hectare a year for younger ones. Moreover, the bean quality from older
trees is lower. The tree replacements will help Vietnam keep its position as the world's second
largest producer, he said.
     The process of replacing trees has started, and will last about 10 years, said Mr. Tu.
Previously, farmers had uprooted trees on their own accord, he said.
     State media cited the Ministry of Agriculture and Rural Development as saying earlier this
month that it will cost between $5,000 and $6,000 to regrow one hectare of coffee trees.
     Also earlier this month, Mr. Tu told local media that Vietnam intended to keep the active
coffee-production area above 570,000 hectares during the replanting cycle.
     His association, also known as Vicofa, says 13.8% of Vietnam's 622,000 hectares of coffee trees
are older than 20 years and a further 22.5% are between 15 and 20 years old, all of which need to be
replaced. This brings the uprooting totals to the hundreds of millions of trees. It takes at least
five years for seedlings to develop and produce beans.
     A potential El Niño weather pattern could reduce production further. Many forecasters predict
that the phenomenon, which disrupts rainfall and temperatures globally, may appear later this year.
     "A strong El Niño would have negative implications for the 2014/15 coffee harvests in Vietnam
and Indonesia (which together account for nearly a quarter of global output) perhaps suggesting
prices will stay higher for longer than we currently forecast," Capital Economics said in a recent
report. It noted, though, that output in Brazil might benefit from El Niño.
Some Brazil Coffee Areas Seen Colder Than Normal This Week: MDA
2014-04-29 15:59:15.714 GMT


By Marvin G. Perez
     April 29 (Bloomberg) -- In next 2 days, temperatures may
drop to as low as 48 degrees Fahrenheit (8.9 Celsius) in
southeastern Minas Gerais, the top coffee-producing state,
Donald Keeney, a meteorologist with Gaithersburg, Md.-based MDA
Weather Services, said in telephone interview.
  * Chill may accelerate ripening of beans, he said
  * Avg readings typically 58 degrees this time of yr
  * There’s no threat to coffee trees as highest probability for
    damaging frost occurs from mid-June to early August: Keeney
  * Showers this wk should favor soil moisture for flowering in
    some Vietnamese areas, forecaster says in e-mailed report
  * NOTE: Brazil is world’s top coffee producer and exporter,
    followed by Vietnam


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Millie Munshi at +1-212-617-5543 or
mmunshi@bloomberg.net



Semana será com noites e madrugadas frias especialmente em Minas Gerais

A semana será com noites e madrugadas frias especialmente em Minas Gerais. O frio veio para ficar, principalmente no sul do país. De acordo com a Somar Meteorologia, a próxima madrugada será de mínimas entre 9ºC e 15ºC sobre a região Sul. Já entre 02 de maio até 10, a mínima fica entre 6ºC e 15ºC na região. As tardes terão maior variação na temperatura. “A tarde desta quarta-feira será um pouco mais fria, com máxima entre 15ºC e 21ºC” – afirma o meteorologista Celso Oliveira, da Somar.

Para quem mora no Sudeste, o frio da manhã persiste com mínimas entre 6°C e 15°C entre 29 de abril e 02 de maio. O Estado de Minas Gerais será o mais frio dos quatro. As tardes serão agradáveis com máximas entre 18°C e 24°C até 30 de abril. No feriado prolongado, no entanto, o calor da tarde voltará a predominar com máximas em torno dos 30°C, especialmente no norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e norte de Minas Gerais. Uma nova queda da temperatura (mínima e máxima) é esperada somente para 08 de maio no Sudeste. TempoAgora



Frio atinge toda o Sudeste e pode até ocorrer geada na serra da Mantiqueira

Nesta terça-feira, a massa de ar seco que está atuando no Sudeste continua avançando pela Região. O dia começa frio em todas as áreas e há possibilidade de recordes em grande parte da Região, inclusive nas capitais. Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória tiveram nesta segunda-feira (28) a madrugada mais fria do ano, até agora, mas esses recordes podem ser batidos novamente.

O frio atinge toda a Região e pode até ocorrer geada na serra da Mantiqueira (SP/MG) e nas cidades mais altas da Serra dos Órgãos (RJ).



Café tem nova onda vendedora e julho se aproxima dos 200,00 cents

Os contratos futuros tiveram um novo dia de fortes perdas na ICE Futures US, com liquidações sendo processadas, tendo, principalmente, fundos e especuladores na linha de frente. Com essa nova ação de liquidação, o nível de 200,00 centavos de dólar para a posição julho chegou a ser ameaçada, mas não foi possível o rompimento. Diante disso, algumas ligeiras recompras foram identificadas ao final da sessão, mas que não foram suficientes para diminuir o viés baixista do pregão. Os fundos se mantêm bastante comprados, como identificado no último relatórios dos traders, com data de referência de 22 de abril, no qual se verificou que esses players contavam com 42,2 mil posições líquidas compradas, contra 41,3 mil da semana anterior. Diante de montante tão expressivos, algumas correções técnicas já eram esperadas, ainda que vários operadores trabalhem com a perspectiva de manutenção do nível de 200,00 centavos. Por outro lado, os temores com a questão da disponibilidade do grão se mantêm, afinal, mesmo com vários prognósticos apresentados por tradings, entidades e instituições brasileiras, ainda há várias discrepâncias nos números sobre a quebra da safra do país neste ano. O Brasil responde por praticamente um terço do café global e uma diminuição drástica dessa oferta poderia colocar em risco os estoques de produtores e consumidores.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição julho teve queda de 585 pontos, com 201,15 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 200,40 centavos e a mínima de 206,60 centavos, com o setembro registrando oscilação negativa de 590 pontos, com 203,15 centavos por libra, com a máxima em 208,60 centavos e a mínima em 202,65 centavos. Na Euronext/Liffe, maio teve retração de 16 dólares, indo para 2.120 dólares por tonelada, com o julho apresentando desvalorização de 24 dólares, para 2.126 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, a sessão do dia na bolsa nova-iorquina foi caracterizada por correções mais efetivas e pelo predomínio dos bears (baixistas) na linha de frente de vendas. A abertura se deu próximo dos 205,00 centavos e os altistas chegaram a esboçar uma reação, mas não apresentaram fôlego. Diante disso, as vendas passaram a ganhar corpo e, na segunda metade do dia, o nível de 200,40 centavos chegou a ser testado, sem que o patamar psicológico conseguisse ser ultrapassado. No segmento externo, a segunda foi de altas nas bolsas de valores dos Estados Unidos e de ligeira retração do dólar frente a uma cesta de moedas internacionais. No segmento de commodities softs, queda para praticamente todas as matérias primas, com café e açúcar tendo o pior retrospecto.

"O mercado vem se caracterizando pelo viés técnico, sendo que algumas resistências foram vencidas na semana passada e, posteriormente, o quadro se inverteu, com os suportes sendo vencidos. Apesar desse quadro, a preocupação dos players ainda se concentra na questão da disponibilidade e da oferta global. Estamos diante de um cenário de incertezas e a tendência é que algumas correções podem até ser efetivadas, mas que, diante de um cenário protetivo, bons intervalos de preço tendem a ser mantidos, ao menos no curto e médio prazos", disse um trader.

"Pelo que parece não veremos novos números que modifiquem muito o cenário pelo menos por outros quatros meses, quando grande parte da colheita já terá acontecido. A munição dos altistas até lá será um eventual inverno chuvoso, com a chance do El Niño ter aumentado em 65% segundo alguns institutos de meteorologia, ou um inverno muito frio que pode expor ainda mais o parque cafeeiro no Brasil. Aos baixistas resta mencionar um mercado carente de vendedores, e uma eventual liquidação dos fundos, que é um argumento fraco por estarem bastante dentro do dinheiro. A análise técnica ainda favorece um movimento de alta enquanto o contrato de julho não fechar abaixo de 198,80 centavos, que caso aconteça pode levar os preços para próximo de 180 centavos, nível que deve encontrar inicialmente um bom suporte", apontou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

As exportações de café do Vietnã em abril deverão apresentar uma retração da ordem de 20,9% em volume, indo para 3,67 milhões de sacas, segundo previsão do governo central desse país indo-chinês. Mesmo assim, o total arrecadado com os embarques da commodity deve subir 18,3%, saltando para 464 milhões de dólares. No acumulado da safra atual, cujo início se deu em 01 de outubro passado, o Vietnã já exportou 1,102 milhão de toneladas, contra 975 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. O valor arrecadado com essas exportações somou 2,168 bilhões de dólares, alta de 3,7%.

As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 24 ,totalizaram 1.678.420 sacas de café, alta de 17,08% em relação às 1.433.532 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 460 sacas, indo para 2.574.245 sacas.

Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem resistência em 206,60, 207,00, 207,50, 207,00, 207,50, 208,00, 208,50, 209,00, 209,50, 209,90-210,00,210,50, 211,00 e 211,50 centavos de dólar, com o suporte em 200,40,200,10-200,00, 199,50, 199,00, 198,50, 198,00, 197,50, 197,00, 196,50, 196,00,195,50, 195,00 e 194,50 centavos.




Londres tem novo dia de pressão e registra perdas

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia de novas liquidações. Apesar das perdas, a posição julho conseguiu se manter dentro do intervalo de 2.100 dólares, ainda que não tenha conseguido, em nenhum momento do dia, testar o patamar de 2.150 dólares que, como se recorda, foi preservado ao longo de toda a semana passada.


De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por vendas especulativas e de fundos, com os londrinos seguindo o comportamento negativo dos arábicas em Nova Iorque. A mínima da sessão chegou a bater no patamar de 2.110 dólares, mas nesse nível foram identificadas algumas recompras, com a consequente desaceleração das baixas.

"O mercado já vinha sendo pressionado na semana passada, sendo que apenas continuamos a verificar a tendência anterior. Algumas arbitragens foram verificadas, mas estamos tendo uma pressão menor que a registrada em Nova Iorque, que acumulou duas fortes baixas nos dois últimos pregões. As origens em Londres, por sua vez, continuam a se mostrar bastante reticentes", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 2,88 mil contratos, contra 7,71 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 6 dólares.

No encerramento do dia, o maio teve retração de 16 dólares, indo para 2.120 dólares por tonelada, com o julho apresentando desvalorização de 24 dólares, para 2.126 dólares por tonelada

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Arabica Coffee Slumps in More Profit-Taking; Cotton Slips

  NEW YORK  -  Coffee prices retreated Monday, extending the previous session's losses as investors
continued to book profits from the market's 26-month highs last week.
  Arabica coffee for delivery in July was recently 1.6% lower at $2.0365 a pound on the ICE Futures
U.S. exchange.
  Prices have nearly doubled this year on concerns that supplies out of Brazil, the world's largest
coffee grower and exporter, would be limited by dry weather. Brazil experienced its worst drought in
decades during January and February, key months for the coffee crop's development. But some
investors have begun to take profits as the harvest ramps up.
  "What we're seeing here today is a little more long liquidation and profit-taking in this market
after we saw that big run up last week," said Boyd Cruel, senior analyst at Vision Financial Markets
in Chicago. "During the first or second week of May we'll have a better picture of the extent of the
damage to the current crop."
  Brazil's National Coffee Council estimates the harvest will be 10% smaller than the previous one,
and last week, Volcafe Ltd., a unit of commodities trade house ED&F Man Holdings Ltd., reduced its
forecast by 11%.
  Dry weather stunts the growth of coffee cherries, which contains the seeds that are roasted to
make coffee beans.
  "The beans they've been picking (in Brazil) have just been a lot smaller" than usual, Mr. Cruel
said.
  Cotton futures also eased, under pressure as high U.S. prices push foreign buyers to look
elsewhere for their fiber needs.
  "We do not expect the cotton price to remain at such a high level, since the currently very low
U.S. stockpiles should rise appreciably in the new crop year, in view of a significantly larger U.S.
crop and lower Chinese imports," Commerzbank said in a note. "We...stand by our price forecast of 74
U.S. cents per pound for Q4 2014."
Cotton for delivery in July on ICE was recently 0.5% lower at 92.76 cents a pound.
  In other markets, raw sugar for delivery in July was 0.8% lower at 17.71 cents a pound, and cocoa
for July delivery was up 0.2% at $2,959 a ton. July orange juice was down 0.4% at $1.6435 a pound.

FUNDOS E COMERCIAIS POUCO MEXEM EM SUAS POSIÇÕES

A Ucrânia agiu duramente contra os militantes separatistas, e Moscou respondeu com novas ameaças e movimentação de tropas na fronteira leste do país. A situação é delicada e caminha para colocar em xeque os Estados Unidos, que pode se ver forçado a fazer mais do que pressionar por sanções e verbalizar sua insatisfação.

A economia Russa deteriora e o banco central teve que aumentar as taxas de juros para conter inflação e tentar “atrair” investidores a comprar títulos da dívida – em leilão no começo da semana não houve demanda pelos títulos oferecidos. O rublo voltou a enfraquecer, sendo até agora a moeda mais desvalorizada no ano após o peso argentino.

O Real Brasileiro também escorregou na sexta-feira após o banco central sinalizar que pode dar menos suporte à moeda. As ações dos mercados emergentes cederam para o menor nível em um mês, e os índices americanos ficaram de lado.

O café em Nova Iorque fez nova alta, atingindo US$ 219 centavos por libra, mas fechando a 12 centavos da máxima, com o último negócio da sexta-feira sendo a US$ 14.10 centavos do topo, ou US$ 204.90 centavos por libra-peso. Londres não conseguiu romper os 2200 dólares por tonelada, e uma nova tomada de lucros do “C” vai arrastar o robusta junto.

As exportações do Vietnã no mês de abril devem ficar em 3.67 milhões de sacas, totalizando 16.73 milhões de sacas desde outubro – sendo que metade do volume foi exportado em apenas dois meses. Há mais cinco meses para que outras 12 milhões de sacas migrem para os destinos, sem falar que há um pequeno carry-over que pode aumentar levemente o número.

Do Brasil aparecem mais ofertas no mercado físico local e no FOB, com os agentes se esforçando para abrir espaço nos armazéns e se preparar para receber cafés da safra 14/15. O esforço certamente também provém da necessidade de desamarrar um pouco o fluxo de caixa, leia-se transferir suas fixações, já que muitos devem estar preocupados com eventuais novas altas do mercado futuro.

Em uma nova revisão do tamanho da safra brasileira divulgada no começo da semana por uma grande trading-house, a estimativa da produção ficou em 45.5 milhões de sacas. Com isto, segundo a empresa, o déficit mundial vai ser de 11 milhões de sacas – e provavelmente não diminuirá muito no ano safra 15/6.

Pelo que parece não veremos novos números que modifiquem muito o cenário pelo menos por outros quatros meses, quando grande parte da colheita já terá acontecido. A munição dos altistas até lá será um eventual inverno chuvoso, com a chance do El-Nino ter aumentado em 65% segundo alguns institutos de meteorologia, ou um inverno muito frio que pode expor ainda mais o parque cafeeiro no Brasil. Aos baixistas resta mencionar um mercado carente de vendedores, e uma eventual liquidação dos fundos, que é um argumento fraco por estarem bastante dentro do dinheiro.

O Commitment of Traders tem nos mostrado que os participantes não estão com mais fôlego de aumentar suas posições na bolsa, quer sejam os fundos quanto os comerciais. Os primeiros há algumas semanas basicamente não alteraram suas posições, assim como os últimos que mantém virtualmente o mesmo número de contratos em aberto, tanto do lado comprado como vendido. Isto explica a volatilidade alta no intraday, e pode provocar derrapagens grandes nas próximas sessões.

A análise técnica ainda favorece um movimento de alta enquanto o contrato de julho não fechar abaixo de 198.80, que caso aconteça pode levar os preços para próximo de 180 centavos, nível que deve encontrar inicialmente um bom suporte.

Meu gut feeling, aos que sempre perguntam, é que o mercado vai cair nesta semana dado o fechamento da sexta-feira – que não tem servido muito de parâmetro ultimamente.

Eita teimosia, não é?!

Boa semana e muito bons negócios a todos.
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting





Coffee prices set to rise as harvests decline in Brazil
April 27, 2014

That cup of morning coffee is going to cost you a few more beans very soon.

Brazil’s Arabica coffee prices have recently surged 94 percent, to $2.144 a pound on the New York futures market.

The harvest in Brazil, which accounts for more than a third of world output, will drop more than expected in the 2014-2015 season to 49 million bags “with the risk towards a lower number,” Marex Spectron said in a report last week — down from a January forecast of 55 million and last year’s crop of 53.3 million.

That decline will leave global production 7.1 million bags below demand, Marex Spectron said. That would be the biggest deficit since the 2009-2010 season, US Department of Agriculture data show.

The price spike is a result of bad weather in Brazil.

First, growers were hit with a sustained drought during the growing season brought on by El Niño tropical weather.

Then, at harvest time, flooding hampered collection of the few remaining crops.

“Nobody is absolutely sure about how big the deficit will be this year,” said Rodrigo Costa,
of Newedge Group. “The supply outlook definitely looks tighter than it seemed three months ago. The situation has deteriorated.”

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Café tem dia menos intenso e registra alta modesta na ICE

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com oscilações menos extremas, se comparadas com a média recente da casa de comercialização norte-americana. Ao longo da manhã, a posição julho chegou a ver o nível psicológico de 210,00 centavos de dólar por libra peso ser rompido, entretanto, logo na sequência um movimento de recompras foi empreendido, possibilitando a estabilização das cotações. Na parte final do pregão, os compradores ainda ganharam certo corpo e o fechamento se deu com ganhos modestos.

O mercado mantém o mesmo clima de nervosismo iniciado ainda nos primeiros dias de 2014, diante da constatação de um menor potencial produtivo do Brasil, algo que seria ainda mais agravado como janeiro e fevereiro de calor intenso e de chuvas mínimas no cinturão cafeeiro do principal país produtor. Muitos players continuam a apostar nas "compras protetivas", diante de uma incerteza sobre o cenário de oferta, o que permite uma sustentação de níveis que eram inimagináveis ao final de 2013. Naquela época, os participantes avaliavam a dificuldade dos contratos de maior liquidez em se manter num nível de preço de três dígitos, havendo, inclusive, várias consultorias que apostavam em cotações bastante deprimidas. Depois dessa mudança radical, o mercado continua se mostrando dinâmico, sendo que os bulls (altistas) se mantêm dando as cartas.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição julho teve alta de 85 pontos, com 214,80 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 216,45 centavos e a mínima de 206,85 centavos, com o setembro registrando oscilação positiva de 90 pontos, com 216,85 centavos por libra, com a máxima em 218,35 centavos e a mínima em 209,20 centavos. Na Euronext/Liffe, o maio ficou estável em 2.152 dólares por tonelada, com o julho apresentando desvalorização de 4 dólares, para 2.166 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o perfil, apesar da volatilidade das primeiras horas da sessão, do dia foi consolidativo, com o julho conseguindo recuperar terreno e se posicionando acima dos 210,00 centavos. Esses analistas sustentaram que o número de players em posição de defesa continua alto, o que é uma garantia para a manutenção de intervalos interessantes. As notícias baixistas, algo tão em voga até dezembro de 2013,não ganham uma reverberação mais consistente, ante o temor desses players com suas posições. Diante desse quadro externo, o mercado interno brasileiro continua a apresentar pouquíssima movimentação, com as ofertas se mostrando bastante limitadas.

"Estamos conseguindo equilibrar os preços acima do patamar de 200,00 centavos de dólar até com alguma tranquilidade. O mercado se mantém focado na questão da disponibilidade de café para a atual temporada e, até mesmo, para a próxima. O centro dessa discussão é o Brasil. O país deverá ter uma significativa quebra de safra na atual temporada, o que poderá redundarem uma oferta menor globalmente, havendo necessidade de se recorrer aos estoques. A incerteza é quanto à quebra brasileiro, algo que só poderá ser avaliado mais efetivamente quando a colheita avançar significativamente", disse um trader.

O Vietnã espera vender cerca de 1,5 milhão de toneladas de café no mercado mundial em 2014, gerando uma receita de 3 bilhões de dólares. A previsão é da Vicofa (Associação de Café e Cacau do Vietnã). No primeiro trimestre de 2014, um total de 602 mil toneladas foi exportado, gerando uma recenta de 1,2 bilhão de dólares. Nos dois primeiros meses deste ano, o café do Vietnã foi vendido a um preço médio de 1.880 dólares por tonelada, queda de 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O café vietnamita foi enviado, no primeiro trimestre, para mais de 80 países do mundo. A Alemanha e os Estados Unidos mantiveram-se como os maiores importadores, com 14% e 11% do total das compras. O Vietnã é responsável por vender cerca de 60% de todo o café robusta disponível no mercado.

As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 22 ,totalizaram 1.328.082 sacas de café, alta de 8,12% em relação às 1.228.290 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.100 sacas, indo para 2.576.185 sacas.

Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem resistência em 216,45-216,50, 217,00, 217,50, 218,00, 218,50, 219,00, 219,50, 219,90-220,00,220,50, 221,00, 221,50, 222,00 e 222,50 centavos de dólar, com o suporte em206,85, 206,50, 206,00, 205,50, 205,00, 204,50, 204,00, 203,50, 203,00, 202,50,202,00, 201,50, 201,50 e 200,50 centavos.




Londres tem dia mais calmo e próximo da estabilidade de preços

Os contratos futuros de café robusta negociados na ICE Futures US tiveram uma quinta-feira de preços dentro de intervalos, sem oscilações de grande monta. Ao longo da manhã, os vendedores tiveram alguma ação efetiva e viram o julho atingir os 2.140 dólares. Entretanto, a partir desse nível, algumas recompras foram realizadas e a máxima bateu nos 2.168 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi mais tranquilo se comparado com os pregões do restante da semana. Mais uma vez, os preços conseguiram ficar dentro de um intervalo menos volátil, com o julho dando sinais de que tem consistência para preservar um nível como o de 2.150 dólares.

"Assim como ocorreu em Nova Iorque, tivemos algumas oscilações mais e, na sequência, um contraponto entre compradores e vendedores, que permitiu o equilíbrio das cotações. O mercado, porém, continua agitado e não deverá perder essa característica, ao menos no curto prazo, diante das muitas incertezas quanto à disponibilidade global, principalmente dos grãos arábicas, algo que afeta diretamente Londres, por conta das fortes arbitragens", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 2,33 mil contratos, contra 7,29 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 14 dólares.

No encerramento do dia, o maio ficou estável em 2.152 dólares por tonelada, com o julho apresentando desvalorização de 4 dólares, para 2.166 dólares por tonelada.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Coffee Crop Prayers for Rain Met With Threat of a Deluge

By Marvin G. Perez and Mario Sergio Lima  Apr 24, 2014 6:13 AM GMT-0300 
Photographer: Paulo Fridman/Bloomberg
Workers move drying coffee beans at the Boa Esperanca farm near Braganca Paulista, Brazil.
Brazil’s drought made arabica coffee this year’s best-performing commodity. Now, farmers are facing a downpour that is once more threatening crops.
An unprecedented three months with almost no moisture eroded crop prospects for the world’s largest grower, signaling the first global shortages in five years, according to Marex Spectron, a brokerage. As farmers harvest the bulk of the crop from May through July, forecaster Somar Meteorologia predicts an El Nino weather pattern will drop enough moisture in the South American country to cause more damage.
Hugo Villas-Boas estimates trees on 400 acres he owns near Guaxupe, in the state of Minas Gerais, will yield as much as 30 percent less because of the dry spell. The 64-year-old farmer said mid-year rains will mean “worse losses.” Prices that almost doubled this year to a 26-month high may surge 19 percent further by the end of December to $2.54 a pound, a Bloomberg survey of 19 analysts showed, boosting costs for buyers including Nestle SA.
“Given the weather challenges, we will see a bullish-price movement for a while longer,” said Paul Christopher, the St. Louis-based chief international strategist at Wells Fargo Advisors, which manages $1.4 trillion.
Photographer: SeongJoon Cho/Bloomberg
Most of the damage is to arabica crops, which account for 57 percent of global supply... Read More
Arabica coffee has surged 92 percent this year to $2.128 on ICE Futures U.S. in New York, the most among 24 commodities tracked by the Standard & Poor’s GSCI Spot Index, which gained 4.1 percent. The MSCI All-Country World index of equities rose 1.1 percent since the end of December, while the Bloomberg Treasury Bond Index gained 2.2 percent.

Fewer Beans

The harvest in Brazil, which accounts for more than a third of world output, will drop more than expected in the 2014-2015 season to 49 million bags, “with the risk towards a lower number,” London-based Marex Spectron said in an April 10 report, down from a January forecast of 55 million and last year’s crop of 53.3 million.
That decline will leave global production 7.1 million bags below demand, Marex Spectron said. That would be the biggest deficit since the 2009-2010 season, U.S. Department of Agriculture data show. Volcafe, a unit of commodity trader ED&F Man Holdings Ltd., said in an April 22 report that Brazil will collect 45.5 million bags, leaving the output gap even bigger, at 11 million bags. Each bag weighs 60 kilograms, or 132 pounds.
“Nobody is absolutely sure about how big the deficit will be this year,” said Rodrigo Costa, the director of the coffee desk at Newedge Group in New York. “The supply outlook definitely looks tighter than it seemed three months ago. The situation has deteriorated.”
Photographer: Paulo Fridman/Bloomberg
Rows of coffee plants stand at the Sao Gerardo farm in the state of Minas Gerais near... Read More

El Nino Rains

Odds are increasing for an El Nino, which would bring unusually heavy rain to South America in the middle of the year without continuing through Brazil’s summer, Sao Paulo-based Somar Meteorologia said. Storms during the harvest mean more beans fall from trees prematurely and the quality of those picked can suffer.
The chances of an El Nino have increased to 65 percent from 52 percent, the U.S. Climate Prediction Center said on April 10. Gaithersburg, Maryland-based MDA Weather Services put the chances at 70 percent by June, and that heavy rains arriving in some areas of Brazil by September will erode the quality of next year’s harvest.
The weather pattern “would skew risk to our soft-commodity price forecasts to the upside,” including coffee, sugar, cocoa and oranges grown in Brazil, Goldman Sachs Group Inc. said in a report dated April 13.
“The last thing we want now in the harvest is rain,” said Mauricio Miarelli, a 60-year-old grower from Campos Gerais, in southern Minas Gerais, where some of his beans already are only good for making instant coffee. “If we get El Nino and rain, the quality and output will drop significantly.”

Previous Surplus

While output is declining, stockpiles have been bolstered by four years of surplus global production, USDA data show. Farmers expanded harvests to take advantage of prices that reached a 14-year high of $3.089 in May 2011. Colombia, the second-biggest grower of arabicas, may harvest the most since 2007, a farmer group said.
“There’s still plenty of old-crop supplies,” said Boyd Cruel, senior commodity analyst for Vision Financial Markets LLC in Chicago. “We could see more producer selling, which could limit the gains going forward.”
The cumulative surpluses of the past two seasons equaled 9.65 million bags, exceeding this year’s expected deficit, according to Marex Spectron. Prices tumbled 54 percent in the three years through December, before rallying in 2014.
El Nino forecasts at this time of year aren’t always accurate, Goldman Sachs said in its report. Even if the pattern emerges as predicted, the weather impact can vary.

Bullish Bets

Money managers are betting prices will keep rising, with a net-long position of 38,143 futures and options contracts as of April 15, more than double the holding of two months earlier, U.S. Commodity Futures Trading Commission data show. Speculators turned bullish in early February, ending 18 straight months of bearish bets.
While inventories are sufficient now, the rally is being fueled by concern the drought damage will last longer than this year, with further losses in the 2015-2016 crop cycle, Marex Spectron said. The dry spell from December to March stunted the growth of branches this year as much as beans, which will prevent trees from rebounding with bigger harvests next year, which is the norm after a drought, the broker said.
“Even under the most-optimistic scenario for the 2015-16 Brazil crop, we expect a second consecutive coffee-market deficit,” Volcafe said.

Arabica-Robusta

Most of the damage is to arabica crops, which account for 57 percent of global supply in the most-recent season and produce the premium beans favored by coffee-house chain Starbucks Corp. (SBUX)Volcafe estimated the arabica harvest in Brazil will shrink 18 percent to 28.4 million bags, down from a January forecast of 34.6 million. Lower-grade robusta beans used in instant coffee were unaffected.
In 2011, when frost damage in Brazil sent arabica coffee to a 14-year high, many roasters added cheaper robusta to their blends to limit the increase in bean costs. Switching this time may be more expensive. Robusta futures on NYSE Liffe in London are up 28 percent this year to $2,158 a metric ton, and inventories monitored by the exchange are the smallest since at least 2002.
Robusta futures traded on April 22 at a discount of $1.1561 a pound to arabica, the highest in 22 months, which “incentivizes the roasting industry to use as much robusta as they can, which may well create tightness in robusta supply later in the year,” said Steve Pollard, a broker at Marex Spectron.

Retail Prices

The increased cost of wholesale beans may mean higher prices for consumers, who show few signs of cutting back on purchases. While Seattle-based Starbucks said last month the company has all the coffee it needs this year and about 40 percent for 2015, leaving it in no hurry to raise prices, retailers have historically passed along higher costs.
“With commodities going up in the second half, we do expect some pricing pickup for the balance of the year,” Wan Ling Martello, the chief financial officer at Vevey-, Switzerland-based Nestle, maker of Nespresso coffee, said in an April 15 earnings call. In Europe, “we should expect some ability to price, especially with commodity price increases in categories like coffee,” he said.
J.M. Smucker Co. (SJM), maker of Folgers, the best-selling U.S. brand, said on Feb. 14 that it had favorable costs for coffee purchases this year. Since then, arabica futures are up 50 percent. In an e-mail, the Orville, Ohio-based company declined to comment on possible price changes, as did Northfield, Illinois-based Kraft Foods Group Inc. (KRFT), maker of No. 2 brand Maxwell House.

Weather Prayers

In Brazil, farmers who were praying for rain earlier this year are now hoping the weather remains dry.
“The price spike is not going to be enough to help growers that lost output,” said Carlos Alberto Paulino da Costa, head of Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupe Ltda, known as Cooxupe, which is Brazil’s biggest coffee-grower cooperative. “If we get rain in May, June and July, the losses could be worse.”
Villas-Boas, the Guaxupe farmer, said he is hoping to get 3,000 bags of coffee from his trees, compared with the 4,000 he expected before the drought.
“We can only tell for sure the magnitude of losses after harvest,” said Miarelli, the Campos Gerais grower. “But it is going to be huge.”
To contact the reporters on this story: Marvin G. Perez in New York at mperez71@bloomberg.net; Mario Sergio Lima in Brasilia Newsroom at mlima11@bloomberg.net
To contact the editors responsible for this story: Millie Munshi at mmunshi@bloomberg.net Steve Stroth, Patrick McKiernan