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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chuvas intensas atingem cerca de 75% do território da Colômbia

As intensas precipitações que atingem a Colômbia na primeira onda de inverno (temporada de águas) deste ano, cujo fim está prevista para junho, afetam ao menos 75% do território do país, confirmaram autoridades governamentais. Segundo dados, o departamento (Estado) de Bolívar, no norte, as águas destruíram povoados inteiros, com um grande número de desabrigados e danos graves à infraestrutura da região. Em Cundinamarca, no centro, as fortes chuvas causaram cenário similar e fizeram com que as autoridades ordenassem a evacuação parcial do município de Chía, às margens do rio Bogotá. A onda de chuvas também deteriora a malha viária do país e a perda de grandes extensões de terras plantadas. O Ministério colombiano da Fazenda informou que outra das consequências das chuvas é que possivelmente elas terão um impacto sobre os preços de alguns produtos que fazem parte da cesta básica familiar. Segundo o coordenador de informação, atenção e prevenção de desastres, Hugo Gamba, a intensa onda de inverno, que atinge o país desde janeiro, trouxe problemas para 28 dos 32 departamentos locais. Para ele, é "absolutamente necessário seguir realizando medidas preventivas.". Nesta semana, o presidente do país, Juan Manuel Santos, anunciou que, para atender a emergência da situação, propôs a alocação de 2,5 bilhões de dólares, sendo que a "maioria dos recursos é orientada a satisfazer a grande necessidade humanitária", observou. "Nosso sistema está funcionando, a assistência humanitária, que é prioridade, chega oportunamente a quem necessita", ressaltou o dirigente. Além da Colômbia, a Venezuela também registra problemas com as chuvas, com dez dos 24 departamentos tendo problemas com as chuvas, com o registro de mais de trinta mortes

4º Fórum Coffee & Dinner promoverá discussão sobre os desafios do mercado cafeeiro nesta década

Mais Café

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27/04/2011 20:16
4º Fórum Coffee & Dinner promoverá discussão sobre os desafios do mercado cafeeiro nesta década



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O 4º Fórum Coffee & Dinner, agendado para o dia 31/05/2011 em São Paulo, terá como tema central os "Desafios para a Nova Década" relacionados ao mercado cafeeiro. A cada dois anos o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) organiza o evento, que reúne agentes do setor cafeeiro para debater assuntos importantes ligados às tendências e desafios da cafeicultura brasileira e mundial.

Como 2011 é o ano da Itália no Brasil, nesta edição o destaque será a indústria italiana de café. A idéia é mostrar sua importante contribuição em termos de desenvolvimento de novas formas de consumo, melhoria na qualidade do produto, inovação de equipamentos, envolvimento responsável nas questões de sustentabilidade e a posição de liderança do Brasil como exportador de café para este importante mercado.

O evento, dividido em duas etapas, contará com fórum formado por três painéis: Brasil, Produção e Mercado e Consumo. Neles, serão abordados conteúdos relacionados à produção, clima, economia nacional e internacional, mercados, preços, consumo, sustentabilidade e responsabilidade social.

À noite, o encerramento ficará por conta de um jantar oferecido na Sala São Paulo, com a solenidade de premiação "Empreendedores do Café" e uma apresentação artística da Orquestra e Coro do Projeto Guri.

CAFÉ/CEPEA: Chuvas seguem atrasando colheita de robusta no ES

28 abr 2011 Cepea, 28 – As freqüentes chuvas continuam atrasando a colheita de café robusta da safra 2011/12 capixaba. Segundo colaboradores do Cepea, devido ao atraso nos trabalhos de campo, a quantidade de café à venda no mercado ainda é limitada – visto que grãos restantes da temporada 2010/11 têm sido ofertados em pequenos volumes.


Nessa quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou o dia a R$ 224,27/saca de 60 kg, aumento de 1,92% entre 20 e 27 de abril. Quanto ao arábica, as negociações continuam em ritmo lento.

O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 537,14/saca de 60 kg na quarta, ligeiro aumento de 0,33% entre 20 e 27 de abril. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

CMN unifica financiamento para custeio e colheita de café

Agência Estado Célia Froufe

O Conselho Monetário Nacional (CMN) unificou o financiamento para custeio e colheita da safra de café 2011/2012, conforme voto agrícola aprovado na reunião desta quinta, dia 28. Serão disponibilizados R$ 600 milhões para esses fins, sem divisão explícita. O produtor poderá fazer a contratação dos recursos agora, mas terá o acesso a eles apenas em setembro, em plena época de colheita.

As vantagens para o cafeicultor com a unificação, segundo o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, são a realização de uma só operação, a redução de custos com registros em cartórios em transações de duas operações e, principalmente, a garantia de disponibilidade dos recursos para o produtor.

– Estamos tentando unificar as medidas com o plano safra – disse.

O secretário lembrou que, de 1991 até agora, o café era uma cultura diferenciada, porque tinha recursos e prazos diferentes para o custeio e para a colheita.

– Isso era uma coisa ruim, pois obrigava o cafeicultor a fazer dois financiamentos, sem sequer ter certeza de que teria crédito no futuro – explicou.

No mesmo voto, o CMN aprovou o direcionamento dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para linhas de crédito para a safra 2010/11. Foram destinados R$ 300 milhões para colheita, R$ 500 milhões para estocagem, R$ 500 milhões para Financiamento para Aquisição de Café (FAC) e R$ 50 milhões para constituição de margem de garantia e ajustes diários nas vendas a futuro, para aquisição de prêmios nos contratos de opção de venda e taxas e emolumentos referentes a essas transações.

Por fim, o CMN reservou, ainda, R$ 40 milhões para recuperação de lavouras de café atingidas por granizo e R$ 300 milhões para composição de dívidas decorrentes de financiamento para produção de café.

Café fica estável na ICE, mas indicadores mantêm-se altistas

Café fica estável na ICE, mas indicadores mantêm-se altistas

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com estabilidade, depois de não terem encontrado força para buscar novos níveis de alta ou de baixa, em uma sessão bastante lenta, com poucos negócios reportados. Sem grandes referenciais no cenário externo, já que as commodities tiveram um dia também próximo da estabilidade, os negócios se iniciaram com altas, mas que não tiveram continuidade ao não conseguirem atingir o nível psicológico de 300,00 centavos de dólar por libra. Na segunda parte do dia, o mercado chegou a experimentar retrações que, contudo, também não foram das mais incisivas. O mercado continua focado nos aspectos fundamentais, notadamente a oferta limitada do grão, assim como nas novas chuvas que atingem a Colômbia. Tecnicamente, as formações do mercado se mantêm altistas.

No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 10 pontos com 296,40 centavos, sendo a máxima em 298,75 e a mínima em 293,50 centavos por libra, com o setembro ficando estável, com a libra a 299,15 centavos, sendo a máxima em 301,50 e a mínima em 296,40 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 37 dólares, com 2.510 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 34 dólares, com 2.536 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, os futuros de café se consolidaram ligeiramente abaixo das máximas de 14 anos, atingidas na semana passada. Os padrões técnicos continuam bullish (altistas), com vários operadores continuando focados na busca da máxima de maio de 1997, com 318,00 centavos por libra dentro de algumas sessões. Os analistas sustentaram que o gráfico diário do café de julho na bolsa nova-iorquina mostra um padrão claro de predominância das altas em relação as perdas, desde o mês de agosto do ano passado, quando a primeira posição registrava apenas 165,50 centavos de dólar até atingir a nova máxima, em 20 de abril, em 302,50 centavos. Assim, o padrão técnico continua sinalizando para altas.

Depois de pontuar num novo nível de altas na semana passada, Terry Roggensack, analista do Hightower Report, em Chicago, notou que "isso é raro em mercados de commodities, que, em geral, busca fazer as máximas de vários anos, e não ficar apenas tocando alguns níveis mais pronunciados", disse o especialista, que ressaltou que a tendência, para novos ganhos, deverá ser, no curto prazo, dois pontos, em 308,50 e 313,95 centavos por libra. "No campo fundamental, o café poderia atrair no longo prazo, a compra de fundos, nos próximos três ou seis meses. A safra 2011/2012 poderá ser de um déficit de produção mundial. Há razões bastante fortes para que mais especuladores e players do segmento de commodities sintam-se atraídos para esse mercado que tem problema de oferta", disse.
No curto prazo, Roggensack sustenta que ainda há fatores adicionais atuando no mercado. Ele lembrou que o nível de contratos em aberto é relativamente preocupante, já que no dia 5 de abril esse patamar estava em 124.409 lotes, sendo que agora está em 116.698. No mesmo período, o mercado saiu de 256,75 centavos para 302,50 centavos. "Essa retração nos contratos em aberto pode ser um reflexo de que as novas altas foram baseadas em coberturas de posição short e não de novos investimentos. Seria importante que o número de contratos fosse ampliado", explicou o especialista, que, notou ainda que o índice de força relativa, que é um indicador do momento do mercado, mostra algumas divergências nas semanas recentes, sendo que, mesmo com os preços subindo nas escalas, esse indicador registrou algumas retrações. "No dia 22 de fevereiro o índice estava forte, em 83 pontos, no dia 9 de maço foi para 82 e em 20 de abri, com as novas altas, em 75. Isso demonstra que algumas oportunidades nos pontos de alta foram deixadas de lado, o que não deu oportunidade para se ter uma formação mais significativa de preços", complementou.
No entanto, na somatória geral, Roggensack ainda verifica um cenário altista para o mercado. "Devemos apenas evitar nos posicionar abaixo dos 279,65 centavos, o que poderia dar força para que novas perdas pudessem ser testadas", complementou.

Nesta quarta-feira foram postadas 7 notificações contra o maio na bolsa de Nova Iorque, totalizando agora 2.267.

As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 26, somaram 1.844.582 sacas, contra 1.616.008 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.300 sacas indo para 1.580.900 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.240 lotes, com as opções tendo 2.701 calls e 4.016 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 298,75, 299,00, 299,50, 299,90-300,00, 300,50, 301,00, 301,50, 302,00 e 302,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 293,50, 293,00, 292,50, 292,00, 291,50, 291,00, 290,50, 290,10-290,00 e 289,50 centavos por libra.

ADIDO DO USDA ESTIMA SAFRA 2011/12 DO EQUADOR EM 650 MIL SACAS - 27/04/2011

27/04 ADIDO DO USDA ESTIMA SAFRA 2011/12 DO EQUADOR EM 650 MIL SACAS
A produção de café total no Equador em 2011/12
(abril/março) deverá ficar em 650 mil sacas de 60 quilos, estável em
relação à safra anterior 2010/11. A estimativa é do adido do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A safra de arábica deverá ser de
425.000 sacas (62% da produção), enquanto a de robusta deve ser de 225.000
sacas (38%).
De 2002 a 2004, o Equador passou por um declínio médio anual na área
plantada de 4,8%. A partir de 2005, o país iniciou o plantio em novas áreas.
Assim, em 2005, 689 hectares foram renovados ou acrescentados em 2005; 1.736 ha
vieram a mais em 2006; 1.910 ha em 2007; 2.830 ha em 2008; 4.710 ha em 2009;
mais 3.600 ha renovados em 2010. A expectativa é de que a produção do país
cresça de forma mais contundente a partir de 2011/12 com essa renovação de
cafezais e novas áreas. A área plantada para 2011/12 chega a 179.000 ha.
Para o USDA, o consumo no país em 2011/12 deverá ser de 212.000 sacas. As
exportações totais do Equador estão estimadas em 1.266.000 sacas em 2011/12,
69% envolvendo cafés solúveis e instantâneos. Para atender a demanda da
indústria por grãos robusta em 2010/11, o Equador teve de importar 700.000
sacas de grãos robusta, a maior parte envolvida em um regime de
industrialização e reexportação. Para 2011/12, as importações do país
deverão crescer para 750.000 sacas.