Mercado da semana um Engolfo de complemento.
A semana trabalhou entre uma mínima de 196,30 e uma máxima de 204,60 e fechou a 203,45 muito próximo da máxima da semana passada fazendo um movimento chamado de engolfo de complemento, mostrando que ainda temos força para subir mais antes de uma correção.
Indicadores apontam para cima dando sustentação a tese de novas altas. Particularmente acredita em uma correção ,mas ela não veio e agora passo em acreditar que vamos buscar meu alvo em um rally de 220/230 antes deste recuo técnico. A aproximação da chamada para entrega de café certificado na bolsa que [e feito dias antes do fechamento do mês de novembro que se inicia amanha dara suporte ao rally.
Em seu ultimo relatório a CFTC Commodity Futures Trading Commision mostra que os fundos aumentaram suas posições de comprado em mais 3445 contratos comprado em relação à semana anterior ficando com 40318 contratos comprado em sua carteira, e as casas comercias aumentaram suas posições vendidas em 4481 contratos ficando agora com 42917 contratos vendidos, e os pequenos operadores aumentaram suas posições em 1036 suas posições compradas. As posições vendidas de 42917 contratos nos da mais de 12 milhões de sacas descobertas tendo que ser coberta ate o final do mês de dezembro e com o mercado no físico pagando valores acima dos preços cotado na bolsa teremos com certeza um belo rally onde os que estão posicionados do lado da compra vão simplesmente esperar os vendidos trocarem de posição lançando contrato de venda para o mês de março próximo mês da bolsa, mas tendo que juntar aos comprados para este mês, fico imaginado os operadores que estão na contra Mao desta tendência de alta que vem desde11/06/2010 tendo que fazer relatórios para suas empresas pedindo mais dinheiro para fazer margem na bolsa, e o departamento financeiro fazendo o seus relatórios tendo que pedir mais verba para os bancos como explicar este custo, para as diretorias, a situação deve ser complicada não queria estar em suas pele.
Relatórios da Colômbia diminuindo suas expectativas de colheita vão aumentar o diferencial pago pelas indústrias querendo este tipo de café e vão alcançar as cotações e quando o mercado fica em uma posição desta parece que a lei de Murphy sempre ajuda qualquer ventinho mais forte faz as bolsas dispararem.
A guerra cambial tanto relatada nas ultimas semanas apenas começou, a quantidade de dinheiro circulante sem lastro no mundo e muito grande, o que esta trazendo grandes fundos a procurarem as commodities como investimento seguro e rentável, outro fator que tem que ser analisado para se saber onde será o alvo desta tendência o que parece que será muito acima dos preços pago hoje no mercado, tendo o ouro como exemplo que superou o topo histórico de suas cotações e ainda não para de subir o café, algodão, açúcar, soja, milho, continuam a subir em uma espécie de inflação internacional provocada pela quantidade de dinheiro emitido pelas grandes potencias para suavizar a grande crise de 2, 008, mas esta atitude de emissão nos brasileiros conhecemos bem onde na década de 80 e começo de 90 nosso governo usou desta estratégia e sabemos que o final não foi nada bonito e gerou muita inflação nos mercados, temos que estar preparados para isso, teremos cotações mais altas, mas poderemos ter estes preços maiores corroídos pelos custos maiores gerados pela inflação.
Vamos entrar novamente em posição de comprado depois de tomar stop na operação de venda que gerou pequeno prejuízo onde acreditava na correção que não veio. A próxima semana será mais curta para os brasileiros por causa do feriado, mas será normal para o resto do mundo aguardaremos para ver o resultado.
Bom feriado a todos bons negócios.
Wagner Pimentel.
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
domingo, 31 de outubro de 2010
OPINIÃO: NR-31 contra a sobrevivência do mundo Por Arnaldo Bottrel Reis
O Ministério do Trabalho e Emprego deseja reajustar os valores das multas estabelecidas pela legislação trabalhista. Pois bem, até aí nada de mais. Afinal nesse país tudo enquanto é imposto aumenta mesmo, e com as autuações não seria diferente, visto que geram bilhões aos cofres públicos anualmente.
A questão é que as multas ligadas à área rural já tiveram reajuste em 2001. Os produtores rurais, além de obedecerem à risca a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT – que teve valores de autuações atualizados em 1989, também tem que seguir a Norma Regulamentadora – NR 31.
Então como é que fica a causa da agropecuária? Se já não há apoio das autoridades governamentais, se faltam recursos, condições para o criador e produtor rural continuar sua atividade, simplesmente, para garantir a sobrevivência não só do país, mas do mundo, a classe ainda vai ter que arcar com reajuste de multas!
Já digo lidar com essa atualização dos valores porque as autoridades da Casa Civil, em 2005, assinaram a portaria que estabelecia a NR-31 sem ao menos consultar produtores ou verificar a aplicabilidade dos artigos e atos que contém. Por fim, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – comandada pela senadora Kátia Abreu, tendo conhecimento das dificuldades enfrentadas pela classe agropecuarista decidiu por meio do projeto “Fazenda Legal” analisar propriedades quanto à aplicação da legislação NR-31.
Enquanto isso, o produtor rural que decide pela produtividade e garantir a sobrevivência da humanidade não consegue seguir à risca essa leis. Claramente quem foi autor da NR-31 não conhece a funda a atividade rural, o que acaba prejudicando não só a produção, mas a renda da classe, onerando o agropecuarista sem razão cabível.
Ora, há de se levar em consideração que a agricultura e pecuária são os meios de sobrevivência mais antigos. E muito importantes para a estabilidade econômica do país. Além disso, sobreviveu durante anos sem legislação específica alguma. A maioria dos produtores rurais sempre respeitou e ofereceu condições dignas de trabalho a seus colaboradores. Então, por que estabelecer meios para dificultar a atividade mais importante deste Brasil, que gera empregos e contribui demais para a balança comercial?
Certamente as autoridades federais não querem tornar o país, que é agrícola, em um Estados Unidos da vida, quanto á parte alimentícia, onde a população apenas ingere comidas enlatadas e fast foods. Se esta for a intenção, o governo vai deixar de produzir alimentos saudáveis e contribuir com a fabricação de uma nação de obesos, sem saúde que vão lotar o Sistema Único de Saúde - SUS, que já tem péssimo atendimento.
Por muitos anos, a senhora Dilma Rousseff foi a ministra da Casa Civil. Foi a favor da NR-31. Uma pessoa, que há um ou dois anos se tornou pública, e há alguns meses carismática, por concorrer à presidência do Brasil. Talvez agora que ela já percorreu quase toda a extensão territorial, tenha tomado conhecimento das dificuldades da prática agrícola e como as autoridades não contribuem para a prosperidade da maior riqueza que o país tem: os recursos e práticas naturais.
Mas digamos que hoje já é tarde. São cinco anos de legislação específica para a atividade rural sem ao menos ter certeza do sucesso que poderia proporcionar não só à prática, mas também ao país como um todo. Muitos já foram os produtores autuados, sem motivo cabível, apenas atrapalhando o avanço da agricultura.
O Brasil poderia ser o líder do monopólio agropecuário do mundo e até do industrial. Com imenso território, teria as maiores e diversificadas plantações e criações. Com tanta matéria-prima, poderia industrializar e exportar qualidade. Ao invés de vender a preço de banana o produto bruto para o exterior e depois importar a valores altíssimos.
Mas muitos são os que desistiram da agricultura e pecuária. Muitas são as indústrias que não viram perspectiva nesse ramos. Afinal, o governo não investe, não incentiva, apenas dificulta, coloca obstáculos. Por que dar subsídio a uma nação dominada? Talvez eles tenham medo de a maioria adquirir sabedoria, esperteza nos negócios, e as eleições não terem os mesmos resultados de oito anos atrás.
(*) Arnaldo Bottrel Reis é presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha e vice-presidente da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite – Sincal.
A questão é que as multas ligadas à área rural já tiveram reajuste em 2001. Os produtores rurais, além de obedecerem à risca a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT – que teve valores de autuações atualizados em 1989, também tem que seguir a Norma Regulamentadora – NR 31.
Então como é que fica a causa da agropecuária? Se já não há apoio das autoridades governamentais, se faltam recursos, condições para o criador e produtor rural continuar sua atividade, simplesmente, para garantir a sobrevivência não só do país, mas do mundo, a classe ainda vai ter que arcar com reajuste de multas!
Já digo lidar com essa atualização dos valores porque as autoridades da Casa Civil, em 2005, assinaram a portaria que estabelecia a NR-31 sem ao menos consultar produtores ou verificar a aplicabilidade dos artigos e atos que contém. Por fim, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – comandada pela senadora Kátia Abreu, tendo conhecimento das dificuldades enfrentadas pela classe agropecuarista decidiu por meio do projeto “Fazenda Legal” analisar propriedades quanto à aplicação da legislação NR-31.
Enquanto isso, o produtor rural que decide pela produtividade e garantir a sobrevivência da humanidade não consegue seguir à risca essa leis. Claramente quem foi autor da NR-31 não conhece a funda a atividade rural, o que acaba prejudicando não só a produção, mas a renda da classe, onerando o agropecuarista sem razão cabível.
Ora, há de se levar em consideração que a agricultura e pecuária são os meios de sobrevivência mais antigos. E muito importantes para a estabilidade econômica do país. Além disso, sobreviveu durante anos sem legislação específica alguma. A maioria dos produtores rurais sempre respeitou e ofereceu condições dignas de trabalho a seus colaboradores. Então, por que estabelecer meios para dificultar a atividade mais importante deste Brasil, que gera empregos e contribui demais para a balança comercial?
Certamente as autoridades federais não querem tornar o país, que é agrícola, em um Estados Unidos da vida, quanto á parte alimentícia, onde a população apenas ingere comidas enlatadas e fast foods. Se esta for a intenção, o governo vai deixar de produzir alimentos saudáveis e contribuir com a fabricação de uma nação de obesos, sem saúde que vão lotar o Sistema Único de Saúde - SUS, que já tem péssimo atendimento.
Por muitos anos, a senhora Dilma Rousseff foi a ministra da Casa Civil. Foi a favor da NR-31. Uma pessoa, que há um ou dois anos se tornou pública, e há alguns meses carismática, por concorrer à presidência do Brasil. Talvez agora que ela já percorreu quase toda a extensão territorial, tenha tomado conhecimento das dificuldades da prática agrícola e como as autoridades não contribuem para a prosperidade da maior riqueza que o país tem: os recursos e práticas naturais.
Mas digamos que hoje já é tarde. São cinco anos de legislação específica para a atividade rural sem ao menos ter certeza do sucesso que poderia proporcionar não só à prática, mas também ao país como um todo. Muitos já foram os produtores autuados, sem motivo cabível, apenas atrapalhando o avanço da agricultura.
O Brasil poderia ser o líder do monopólio agropecuário do mundo e até do industrial. Com imenso território, teria as maiores e diversificadas plantações e criações. Com tanta matéria-prima, poderia industrializar e exportar qualidade. Ao invés de vender a preço de banana o produto bruto para o exterior e depois importar a valores altíssimos.
Mas muitos são os que desistiram da agricultura e pecuária. Muitas são as indústrias que não viram perspectiva nesse ramos. Afinal, o governo não investe, não incentiva, apenas dificulta, coloca obstáculos. Por que dar subsídio a uma nação dominada? Talvez eles tenham medo de a maioria adquirir sabedoria, esperteza nos negócios, e as eleições não terem os mesmos resultados de oito anos atrás.
(*) Arnaldo Bottrel Reis é presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Varginha e vice-presidente da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite – Sincal.
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