Café na ICE volta a subir em continuidade do ritmo de correção
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com altas, em uma sessão em que o "esforço" de correção iniciado na semana passada conseguiu ter continuidade. O maio se consolidou dentro do intervalo de 180,00 centavos e algumas ordens de compra, desde a primeira metade do dia, deram o direcionamento das cotações para o lado positivo. O mercado sinaliza, há algum tempo, uma tendência sobrevendida e, assim, uma ação corretiva era já aguardada. Depois de uma tentativa abortada no início da última semana, novos ganhos conseguiram ser alcançados na sexta-feira, sendo que eles agora contam com uma continuidade. Para operadores, é importante que os bulls (altistas) consigam manter o atual ritmo, o que permitiria que o maio alcançasse uma resistência importante, entre 200.00 e 210,00 centavos, o que poderia significar um abrandamento da tendência baixista que tomou conta do mercado ao longo das últimas semanas. Nesta segunda-feira, o café também foi beneficiado pelo comportamento de outros mercados. O dólar, por exemplo, voltou a se mostrar fraco em relação a uma cesta de moedas internacionais, ao passou que as bolsas internacionais tiveram um dia positivo, o que refletiu nos negócios de risco. O índice CRB encerrou a segunda com uma valorização de mais de 1%. Fundamentalmente, o mercado se volta mais para o clima. A expectativa é que dentro de duas ou três semanas o Brasil comece a receber massas de ar frio mais freqüentes, o que amplia o clima de tomor com as geadas. Por outro lado, a Colômbia, que esperava não receber uma temporada de chuvas intensas, tal qual em 2010 e 2011, vê os prognósticos serem modificados e os níveis pluviométricos deste ano poderão também ser altos, o que abre espaço para a continuidade da presença forte de fungos e ferrugem nas lavouras locais. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 375 pontos com 186,20 centavos, sendo a máxima em 186,90 e a mínima em 180,30 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 385 pontos, com a libra a 188,85 centavos, sendo a máxima em 189,35 e a mínima em 182,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 10 dólares, com 2.036 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 10 dólares, com 2.050 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o café seguiu uma trilha clara de correção, ampliando os ganhos da sessão passada e não abrindo espaço para uma tentativa de novas vendas baixistas. Assim, desde a manhã as aquisições foram constantes, com coberturas de posição short. "Tivemos uma boa continuidade de compras, porém com stops limitados. Alguns players ainda se questionam se o mercado conseguiria sustentar essas altas, já que o sentimento baixista parece ainda ter uma força considerável. Temos notícias de que o governo do Brasil vai ampliar os empréstimos ao setor cafeeiro. Esse setor ainda está consideravelmente capitalizado e essa medida certamente vai dar mais fôlego aos cafeicultores segurarem o produto por preços mais consistentes", disse um trader. "Os especuladores voltaram a comprar café abaixo de 185,00 centavos por libra. Então, eles estão 'fazendo' muito dinheiro no café", disse Nick Gentile, diretor chefe da Atlantic Capital Advisors, em Nova Jersey. "Não creio que os baixistas estão certos em enunciar queda de consumo, estoques altos e perspectiva alta de produção como pano de fundo para apostar na continuação da queda do 'C'. Acredito que os fundos vendidos em volume recorde, segundo o relatório CIT do CFTC, é um sinal de que estamos mais próximos do piso do que do teto. Mas ao mesmo tempo teremos que ter paciência para ver os preços próximos de 220,00 centavos por libra peso, o que acho que só volta a acontecer no último trimestre deste ano", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 706 em 1.537.674 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 29.962 lotes, com as opções tendo 2.572 calls e 1.057 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 186,90, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50, 193,00 e 193,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 180,30, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,00, 177,50, 177,10-177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00 e 174,50 centavos por libra.
Análises - 02/04/2012
Londres mantém trajetória recente e fecha dia com ganhos
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com ganhos, ainda que modestos, em uma sessão bastante calma e com um movimento considerável de rolagens de posição, notadamente entre maio e julho. Assim como verificado ao longo dos últimos dias, a posição maio preservou o intervalo de 1.800 dólares sendo que, ao longo de todo dia, não experimentou perdas. De acordo com analistas internacionais, a sessão foi calma e com o direcionamento dos negócios tendendo para o lado positivo. Os compradores conseguiram levar o maio até o nível de 2.044 dólares e nesse nível algumas realizações foram reportadas, que, no entanto, não foram consistentes para produzir perdas. "Foi mais uma sessão tranqüila e que seguiu a tendência que vem predominando no mercado de robusta ao longo das últimas semanas. As origens ofertam de maneira muito dosada e com isso conseguimos preservar vários intervalos de preço. Além disso, nesta segunda fomos beneficiados pelo cenário externo, que mostrou um avanço na maior parte dos indicadores econômicos, incluindo os de mercados de risco, e, além disso, os arábicas em Nova Iorque conseguiram somar um segundo avanço seguido, o que pode ser um sinal de recuperação após a negra temporada recente de preços", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 3,30 mil lotes, com o julho tendo 2,75 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 14 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou alta de 10 dólares, com 2.036 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 10 dólares, com 2.050 dólares por tonelada.
Mercado - 02/04/2012
Vietnã já vendeu 70% da safra, diz a Volcafé
Os compradores de café do Vietnã estavam recebendo um desconto para os grãos na semana passada com vendas aceleradas, segundo a Volcafe, uma unidade de comerciante ED & F Man Holdings Ltd. Café vietnamitas para abril e transferências foram negociados a US $ 10 por tonelada abaixo do preço na Liffe NYSE intercâmbio em Londres, depois de ter recebido um prêmio de US $ 10 por tonelada na semana anterior, disse trader. "Diferenciais de remessas imediatas eram alguma pressão sob esta semana, as vendas aumentaram novamente física", disse Volcafe. Consulte o desconto diferenciais ou prêmio pago em relação ao café para obter o preço de futuros. Os agricultores no Vietnã já venderam 70 por cento da safra, disse um comerciante. A produção será de 22,1 milhões de sacas na temporada começou em outubro, as estimativas Volcafé. Na Indonésia oferta de café e colheita melhor foi "chutado corretamente", disse na Volcafe relatório. O início da temporada este mês teve "um impacto muito pequeno" sobre os preços. Café indonésias para abril e maio de embarques foram de US $ 100 por tonelada acima do preço na NYSE Liffe, os dados mostram Volcafe. Isso é para baixo de um prêmio de US $ 120 por tonelada na semana anterior, segundo o relatório. Bloomberg
Mercado - 02/04/2012
Britt, empresa da Costa Rica anuncia entrada no mercado colombiano
Até recentemente, a receita de um café ou no exterior do país era estranho ou até mesmo inconcebível Colômbia é um dos maiores produtores mundiais de grãos e mais suave dono do mundo. No entanto, fatores, entre outros, como a queda na produção local, globalização e do conhecimento no exterior que não é um consumidor que gosta do bom negócio, não ser estranho que ser tomadas agora ou comprado de um café têm misturas, ou de origem, entre outros, africanos, brasileiros, peruanos e Costa Rica. Nem será estranho que um competidor é instalado na vizinhança de Juan Valdez, e mesmo legalmente tem confrontado com a marca ícone nacional. Este negócio não é exatamente rivalizar com o Starbucks dos EUA, apesar de muitos rumores de que nada mostra neste mercado, mas Britt Costa Rica grupo que, em princípio, planeja abrir duas lojas de café que têm um combinado de 486 metros quadrados em que vai investir sete milhões de dólares. Ele vai fazer depois de ganhar um concurso para a adjudicação de lojas no aeroporto El Dorado, mas vale a pena notar que as lojas Britt não vender café pronto, mas todo o material promocional aliado ao produto, como grãos de café e diferentes tipos de moagem e grupos de artesanato, dependendo do país onde a loja está localizada. Como recordou no início de 2009 após três anos de luta, Britt e da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia chegaram a um acordo para resolver, entre outros, uma bagunça para a empresa Costa Rica que fez uso indevido da marca Juan Valdez. Embora desde o início reconheceu sua política de assinatura falhar, a disputa chegou a uma queixa por ameaças de difamação para o então presidente da Federacafé, Gabriel Silva, que disse que defender a todo custo a marca daqueles que irão utilizar ilegalmente. No entanto, os méritos jurídicos da disputa tinha surgido após a empresa estrangeira comercializados camisetas com a legenda: Juan Valdez Café Bebidas Costa Rica (Juan Valdez café fazendo Costa Rica). CAPITAL FINANCEIRO Gerente de Britt, Paulo Vargas, disse ao jornal que a decisão de ir para a Colômbia é um sucesso porque é um país de grande apelo e potencial, não só isso, mas outras empresas da Costa Rica. Na sua opinião, seria estranho a desprezar um dos mercados mais atraentes na América Latina para o investimento estrangeiro e que tem maior potencial de crescimento económico nos próximos anos. O grupo tico lojas sob o formato de Britt Shop, conceito comercial para comprar, entre outros, café, livros e artesanato e presentes. Britt tem cerca de 90 lojas na América Latina e processa os diferentes tipos de café que vende, assim como chocolates e itens especiais, também destinadas a maioria dos produtos comercializados nos canais físicos e eletrônicos. A forte tradição e consumo de um bom café da Colômbia doces também fazem um excelente cenário para o desenvolvimento do café e de chocolate sob a marca Britt, especialmente para viajantes, acrescentou Vargas. MARCAS ENTRE OS DOIS PAÍSES De acordo com o gerente de Britt, Paulo Vargas, as diferenças levantadas no passado entre Britt e Federacafé foram devido a má gestão do departamento jurídico que atua em Costa Rica, Colômbia transmitida desinformação. "Na verdade, assim podemos atender diretamente com representantes da Federação, definitivamente resolver as diferenças, e manter relações de respeito e admiração que têm existido entre os dois países", disse ele. Como parte da incursão da Colômbia, disse ao jornal La Nación que Britt vai usar fornecedores locais e matérias-primas quanto possível, porque o projeto envolve a gestão de cerca de 5.000 referências diferentes. Mesmo o material-prima básica, o café, que a Colômbia ea empresa está finalizando um acordo para uma empresa local irá processar o grão, é claro, sob o nome Britt. EL Tiempo