Páginas

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ICE Coffee Coils Within Tight Range -Technical Analysis
Kira Brecht

  ICE September coffee futures were slightly weaker Thursday, but the market was consolidating
within recent ranges.
  Following the Aug. 1 bearish reversal, which defined $2.0740 as major resistance, the coffee
market has settled into a short-term neutral range and coiling type of action is seen.
ICE September coffee recently traded down 45 points at $1.8480 a pound.
   In the very short term, strong overhead resistance lies at $1.9545, the Aug. 4 daily high and
important support is seen at $1.7940, the Aug. 8 low. That range has confined ICE September coffee
action since Aug. 4.
  It would take a rally through that initial resistance area to turn the near-term outlook back to
bullish. Or, on the flip side, a retreat under support at $1.7940 would open the door to a retreat
back to the lower end of the larger multi-month trading range.
   Daily Bollinger Bands have narrowed in recent days reflecting a decrease in overall market
volatility. The daily chart pattern doesn't reveal a strongly trending market right now. This is a
market that is searching for direction.
  The 14-day relative strength index, a widely watched momentum indicator, has turned sideways and
hit the 54% area Thursday, which is a neutral mid-range reading. Momentum also reveals a lack of a
strong trend.
   For now, 20-day moving average support at $1.8293 is holding up September coffee. The September
contract has been trading above that moving average since July 23. A sustained push under the 20-day
moving average would be a near-term weak signal.
   If the bears pressure the market below the 20-day moving average and the Aug. 8 daily low at
$1.7940, the coffee market will be vulnerable to slippage toward support at the $1.6600 area.
Conversely, if the bulls rally the market above $1.9545, the coffee market will be positioned for a
retest of the Aug. 1 high at $2.0740.
For now, the market is stuck in neutral, with choppy, sideways trade seen.

Estoques de café do Brasil estão se esgotando, diz centro de comércio


Por Caroline Stauffer
VARGINHA Minas Gerais (Reuters) - Os estoques de passagem de café do Brasil estão se esgotando e o principal produtor global deverá ter dificuldades para acumular excedentes nos próximos anos, depois da maior seca de sua história recente, disse o presidente Centro do Comércio do Café do Estado de Minas Gerais, Archimedes Coli Neto.
O Brasil consumiu cerca de 16 milhões de sacas entre abril e julho, para exportação e consumo interno, estimou o executivo em entrevista à Reuters, citando um volume superior aos estoques estimados pelo governo em 31 de março, de 15,2 milhões de sacas.
"Teoricamente este 'carryover' não existiria mais, mas ele se confunde porque nós tivemos uma safra antecipada este ano e o café novo está sendo misturado com o 'carryover'", disse ele.
Minas Gerais, principal Estado produtor de café, está na fase final de colher, com quebra de safra entre 30 e 35 por cento em algumas áreas. As exportações foram fortes no primeiro semestre, e Coli Neto disse que o Brasil deverá exportar entre 34 milhões e 35 milhões de sacas em 2014, com consumo interno de 20 milhões de sacas.
A safra 2014 deverá ficar abaixo de 45 milhões de sacas, provocando aperto na oferta, e já há preocupações sobre os efeitos da seca para a colheita de 2015.
Isso significa que o Brasil, que no século passado chegou a acumular estoque de 100 milhões de sacas e até queimou o produto para elevar os preços internacional, vislumbra um futuro sem precedentes, sem estoques de café em seus armazéns.
"Dificilmente o Brasil vai conseguir formar estoques reguladores de novo", disse Coli Neto, que representa produtores, exportadores e operadores, como presidente do centro de comercialização com sede em Varginha.
Engenheiros agrônomos estão indicando um crescimento de galhos abaixo da média nos cafezais atingidos pela seca, além de problemas incomuns como ferrugem das folhas em agosto.
Coli Neto disse que muitos produtores podem optar por podar seus pés de café no próximo ano, na esperança de colocá-los em forma para o desenvolvimento de frutos em 2016.
Os preços do café arábica subiram para máximas de dois anos devido às preocupações com a seca, mas muitos produtores brasileiros não estão vendendo sua safra 2014, convencidos de que os preços irão subir ainda mais, disse o executivo.
Mesmo antes da seca, que foi considerada a pior dos últimos 42 anos, os produtores já planejavam ajustes e meios de melhorar a produtividade das plantas, reduzindo as oscilações dos ciclos bianuais, disse Coli Neto.
"Acredito que vamos oscilar entre 45 milhões e 50 milhões de sacas, a não ser que tenhamos problemas climáticos."
Em anos anteriores, a poda era feita em não mais do que 5 por cento dos cafezais a cada ano, mas agora eles estão optando por desbastar 25 a 30 por cento das plantas, o que adia a produção para a temporada posterior.
"Estamos cada dia mais produzindo o que o mercado demanda", disse.