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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sara Lee tem queda de 40,6% na receita líquida no segundo trimestre

Sara Lee tem queda de 40,6% na receita líquida no segundo trimestre
A americana Sara Lee Corporation - dona no Brasil das marcas Pilão, Caboclo, Café do Ponto, Damasco, Maracaná, Bom Taí e Pacheco, entre outras - reportou hoje menores ganhos no segundo trimestre de 2011, apesar de ter alcançado melhores resultados de vendas.A receita líquida foi de US$ 111 milhões, ante US$ 187 milhões do mesmo período de 2010, uma queda de 40,6%. As vendas líquidas tiveram alta de 9%, chegando a US$ 2,3 bilhões. No segmento bebidas internacional, que inclui o Brasil, as vendas líquidas ajustadas cresceram 14% para US$ 978 milhões.As exportações de café verde do brasil foram um dos fatores que impulsionaram essa alta, segundo a empresa. A companhia também ressalta o bom desempenho de vendas da máquina de café Senseo no país e da integração com a café damasco,adquirida no ano passado.

Café não segue pressão de mercados e fecha estável na ICE

Café não segue pressão de mercados e fecha estável na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira próximos da estabilidade, em uma sessão marcada por preços dentro de um range relativamente estreito, sem a predominância de vendas ou compras mais significativas. Com os mercados externos voltando a demonstrar grande nervosismo, com as bolsas de valores tendo perdas consideráveis, o café voltou a seguir a tendência das commodities e não apresentou oscilações das mais fortes. Durante a maior parte do dia, inclusive, o grão registrou ganhos, sendo que apenas na parte final da sessão algumas liquidações ligeiras fizeram com que a escala de preços tendesse ligeiramente no lado negativo. Operadores destacaram que o dia foi caracterizado por várias ações especulativas no mercado de bolsas, que afetaram, dessa forma, mais os segmentos financeiros, deixando de lado, por exemplo, as commodities. Tais especulações tiveram como foco o mercado europeu, com informações desencontradas sobre um suposto rebaixamento da nota de crédito da França. Com isso, bancos do país, como Société Générale, Crédite Agricole e PNP Paribas fecharam o dia com perdas consideráveis. Apesar de algumas agências e o governo francês terem negado um possível rebaixamento, o mercado foi afetado fortemente pelo boato. As commodities, como um todo, tiveram um dia positivo, com o índice CRB ascendendo mais de 1%, com destaque para o petróleo, que se recuperou e teve ganho de 3,13% ao final dos negócios. O dólar se manteve próximo da estabilidade. Fundamentalmente, o mercado de café não tem novidades, com a notícia de que as geadas que atingiram o centro-sul do Brasil na semana passada não terem afetado mais significativamente as lavouras cafeeiras já tendo sido assimilada pelos players. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 10 pontos com 234,85 centavos, sendo a máxima em 238,80 e a mínima em 233,80 centavos por libra, com o dezembro registrando oscilação negativa de 15 pontos, com a libra a 238,35 centavos, sendo a máxima em 242,40 e a mínima em 237,20 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro registrou alta de 35 dólares, com 2.133 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 31 dólares, com 2.159 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o mercado tem um nível chave de suporte em 235,30 centavos para a posição dezembro, que é a mínima de 8 de agosto, que representa a atual ação vendedora recente, que é o menor nível desde janeiro. Caso o mercado teste patamares abaixo desse níveis novas ações de vendas poderiam ser desencadeadas. O mercado conseguiu sua máxima em 3 de maio, em 313,75 centavos(KCZ1) até oscilar à mínima de 8 de agosto em 235,30 centavos. O mercado recentemente se posicionou abaixo da média móvel de 200 dias, em torno de 250,79 centavos por libra peso. Operadores ao analisar o viés técnico ressaltaram que um posicionamento abaixo dessa linha tem uma tendência bearish (baixista). Terry Gabriel, estrategista técnico da Ideaglobal, indicou que "a tendência predominante desde maio é de queda. O mercado dá sensação de que deverá continuar a cair, mesmo com um cenário sobrevendido", disse o especialista, que indicou que os baixistas estão conseguindo romper (negativamente) médias móveis importantes. Para Gabriel, se o nível de 235,30 para dezembro for quebrado, isso vai acelerar as perdas e o mercado poderia se dirigir a um patamar próximo de 224,00 centavos e, numa meta de quatro semanas, até a um nível próximo aos 207,00 centavos. No entanto, se os altistas conseguirem defender o nível de 235,30 centavos, Gabriel vê potencial para o café retomar a força e poder se posicionar entre 245,00 e 250,00 centavos. A partir daí, a maior resistência estaria em 255,00 centavos. "Se conseguirmos, os preços poderiam buscar os 268,00 ou 274,00 centavos. Apesar de ser possível, não creio ser essa minha aposta mais favorita para o que irá ocorrer", disse. O estrategista aponta isso por enxergar a manutenção de um quadro baixista e aconselha aos trader: "seria um vendedor modesto até 245,00 centavos e, abaixo dos 235,50 centavos poderia atuar procurando os 207,00 centavos. Se o mercado se posicionar acima de 255,00 centavos mudaria minha visão para altista", complementou. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 1.920 sacas, indo para 1.499.403 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 26.580 lotes, com as opções tendo 7.102 calls e 2.485 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 238,80, 239,00, 239,50, 239,90-240,00, 240,50, 241,00, 241,50, 242,00, 242,50 e 243,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 233,80, 233,50, 233,00, 232,60-232,50, 232,00, 231,50 231,35, 231,00, 230,50, 230,10-230,00, 229,50, 229,00, 228,50 e 228,00 centavos por libra.