Sales at the end of the session does coffee have further losses in the ICE
The Arabica coffee futures contracts traded on ICE Futures U.S. closed on Monday with further losses. The day was characterized by some slight gains and losses also to a lesser degree. When all headed for a conclusion within a range not too broad, a new wave of selling was triggered, and to overcome the minimum in the morning at 258.05, more forceful losses were verified, broadening even more the negative scenario starts over the last day in U.S. exchange. The rolls were also quite position prevailing on the day, especially in the range in May and July.
Operators argued that the potential buyer in New York remains remarkably low. This could be seen on the day when the opening could be placed above the psychological level of 260.00 cents, but the support that level could not take place, making room for the bearishs (bass) returned to set new sales orders, something which was expanded shortly before leaving the terminal to receive bids. Technically, your coffee is positioned below the recent moving averages, which gives room for the bass remain active. On the other hand, the fundamental backdrop remains positive, supported by the short supply and also in international stocks at levels that are considerably lower. At the close of day, in May fell 385 points, to 256.05 cents a pound, being the maximum and minimum in 261.00 255.65 cents per pound, with July having a negative swing of 395 points, with 258.70 cents a pound, being the maximum and minimum in 263.50 258.30 cents per pound. Euronext / Liffe in London, the position in May had a loss of $ 82, with $ 2,339 per tonne, while July recorded depreciation of $ 34, with $ 2,308 per tonne.
According to international analysts, the day was marked by the rolls, and by considerable stability, which was suddenly broken with some settlements stronger later in the day, with some operators indicating that a large fund would have been responsible for an order to sell more significant forcing, thereby casualties. "We are approaching a psychological level, at 250.00 cents. If you do not have a reaction, it is possible that the lower curve is accentuated even more and then we can considerably extend this negative picture," said one trader. Despite recent declines, the market managed to accumulate a high of 9.8% during quarter. "Some operators are concerned about a possible decrease in demand at these prices high. But on the other hand, we are working with the view that Brazil's crop will be able to ease prices so strong," said Fain Shaffer, president of Infinity Trading Corporation.
Overseas sales of coffee from El Salvador totaled 1.54 million bags in April 1, more than double the same period last year, said the Salvadoran Coffee Council during the 2009/2010 El Salvador sold 732,167 bags to the first day of April. Revenues from sales of the season totaled 393 million U.S. dollars against 139 million dollars last year. Of total sales, 630,200 bags have already been shipped, with the main destination being Germany. The stock certificates for coffee in New York Stock Exchange fell by 1,390 bags, going to 1,570,076.
The volume traded on the ICE Futures U.S. was estimated at 24,882 lots, with options with 5304 calls and 5578 puts Technically, in May on ICE Futures U.S. has a resistance at 261.00, 261.50, 262.00, 262, 50, 262.90 to 263.00, 263.50, 264.00, 264.50 and 264.90 to 265.00 cents a pound, with the support at 255.65, 255.50, 255, 10 to 255.00, 245.50, 254.00, 253.50, 253.00, 252.50 and 252.00 cents per pound. rascunho
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Vendas ao final da sessão faz café ter novas perdas na ICE
Vendas ao final da sessão faz café ter novas perdas na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com novas perdas. O dia foi caracterizado por alguns ganhos ligeiros e também perdas em menor grau. Quando tudo encaminhava para uma finalização dentro de um range não muito largo, uma nova onda vendedora foi acionada e com a superação da mínima da manha, em 258,05, perdas mais incisivas foram verificadas, ampliando, ainda mais o cenário negativo iniciado ao longo dos últimos dias na bolsa norte-americana. As rolagens de posição também foram bastante praticadas no dia, notadamente no intervalo maio e julho.
Operadores sustentaram que o potencial comprador em Nova Iorque continua notadamente baixo. Isso pôde ser observado no dia, quando a abertura conseguiu ser dada acima do nível psicológico de 260,00 centavos, mas a sustentação desse patamar não conseguiu se efetivar, abrindo espaço para que os bearishs (baixistas) voltassem a imprimir novas ordens de venda, algo que se ampliou pouco antes de os terminais deixarem de receber os lances. Tecnicamente, o café já se posiciona abaixo de médias móveis recentes, o que dá espaço para que os baixistas continuem ativos. Por outro lado, o cenário fundamental ainda é positivo, amparado na oferta curta e também nos estoques internacionais que estão em níveis consideravelmente baixos. No encerramento do dia, o maio registrou queda de 385 pontos, com a libra a 256,05 centavos, sendo a máxima em 261,00 e a mínima em 255,65 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 395 pontos, com a libra a 258,70 centavos, sendo a máxima em 263,50 e a mínima em 258,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve perda de 82 dólares, com 2.339 dólares por tonelada, ao passo que o julho registrou desvalorização de 34 dólares, com 2.308 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pelas rolagens e por uma considerável estabilidade que foi subitamente quebrada com algumas liquidações mais fortes no final do dia, com alguns operadores indicando que um grande fundo teria sido o responsável por uma ordem mais significativa de venda, forçando, desse modo, as baixas. "Estamos nos aproximando de um patamar psicológico, em 250,00 centavos. Caso não tenhamos uma reação, é possível que a curva de baixa se acentue ainda mais e aí poderemos ampliar consideravelmente esse quadro negativo", disse um trader. Apesar das quedas recentes, o mercado conseguiu acumular uma alta de 9,8% durante trimestre deste ano. "Alguns operadores estão preocupados com uma possível diminuição da demanda com esses preços em alta. Mas, por outro lado, estamos trabalhando com a perspectiva de que a safra do Brasil vai poder amenizar os preços tão fortes", disse Fain Shaffer, presidente da Infinity Trading Corporation.
As vendas ao exterior de café de El Salvador atingiram 1,54 milhão de sacas em 1 de abril, mais que o dobro do verificado no mesmo período do ano passado, indicou o Conselho Salvadorenho de Café. Durante a safra 2009/2010, El Salvador vendeu 732.167 sacas até o primeiro dia de abril. A receita com as vendas da atual temporada somaram 393 milhões de dólares, contra 139 milhões de dólares do ano anterior. Do total vendido, 630.200 sacas já foram embarcadas, com o principal destino sendo a Alemanha. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.390 sacas, indo para 1.570.076.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.882 lotes, com as opções tendo 5.304 calls e 5.578 puts Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 261,00, 261,50, 262,00, 262,50, 262,90-263,00, 263,50, 264,00, 264,50 e 264,90-265,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 255,65, 255,50, 255,10-255,00, 245,50, 254,00, 253,50, 253,00, 252,50 e 252,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com novas perdas. O dia foi caracterizado por alguns ganhos ligeiros e também perdas em menor grau. Quando tudo encaminhava para uma finalização dentro de um range não muito largo, uma nova onda vendedora foi acionada e com a superação da mínima da manha, em 258,05, perdas mais incisivas foram verificadas, ampliando, ainda mais o cenário negativo iniciado ao longo dos últimos dias na bolsa norte-americana. As rolagens de posição também foram bastante praticadas no dia, notadamente no intervalo maio e julho.
Operadores sustentaram que o potencial comprador em Nova Iorque continua notadamente baixo. Isso pôde ser observado no dia, quando a abertura conseguiu ser dada acima do nível psicológico de 260,00 centavos, mas a sustentação desse patamar não conseguiu se efetivar, abrindo espaço para que os bearishs (baixistas) voltassem a imprimir novas ordens de venda, algo que se ampliou pouco antes de os terminais deixarem de receber os lances. Tecnicamente, o café já se posiciona abaixo de médias móveis recentes, o que dá espaço para que os baixistas continuem ativos. Por outro lado, o cenário fundamental ainda é positivo, amparado na oferta curta e também nos estoques internacionais que estão em níveis consideravelmente baixos. No encerramento do dia, o maio registrou queda de 385 pontos, com a libra a 256,05 centavos, sendo a máxima em 261,00 e a mínima em 255,65 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 395 pontos, com a libra a 258,70 centavos, sendo a máxima em 263,50 e a mínima em 258,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve perda de 82 dólares, com 2.339 dólares por tonelada, ao passo que o julho registrou desvalorização de 34 dólares, com 2.308 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pelas rolagens e por uma considerável estabilidade que foi subitamente quebrada com algumas liquidações mais fortes no final do dia, com alguns operadores indicando que um grande fundo teria sido o responsável por uma ordem mais significativa de venda, forçando, desse modo, as baixas. "Estamos nos aproximando de um patamar psicológico, em 250,00 centavos. Caso não tenhamos uma reação, é possível que a curva de baixa se acentue ainda mais e aí poderemos ampliar consideravelmente esse quadro negativo", disse um trader. Apesar das quedas recentes, o mercado conseguiu acumular uma alta de 9,8% durante trimestre deste ano. "Alguns operadores estão preocupados com uma possível diminuição da demanda com esses preços em alta. Mas, por outro lado, estamos trabalhando com a perspectiva de que a safra do Brasil vai poder amenizar os preços tão fortes", disse Fain Shaffer, presidente da Infinity Trading Corporation.
As vendas ao exterior de café de El Salvador atingiram 1,54 milhão de sacas em 1 de abril, mais que o dobro do verificado no mesmo período do ano passado, indicou o Conselho Salvadorenho de Café. Durante a safra 2009/2010, El Salvador vendeu 732.167 sacas até o primeiro dia de abril. A receita com as vendas da atual temporada somaram 393 milhões de dólares, contra 139 milhões de dólares do ano anterior. Do total vendido, 630.200 sacas já foram embarcadas, com o principal destino sendo a Alemanha. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.390 sacas, indo para 1.570.076.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.882 lotes, com as opções tendo 5.304 calls e 5.578 puts Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 261,00, 261,50, 262,00, 262,50, 262,90-263,00, 263,50, 264,00, 264,50 e 264,90-265,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 255,65, 255,50, 255,10-255,00, 245,50, 254,00, 253,50, 253,00, 252,50 e 252,00 centavos por libra.
É Proibido Lucrar na Agricultura
É Proibido Lucrar na Agricultura
artigos :: Por Editor em 25/03/2011 :: imprimir pdf enviar celular
Devido ao nosso instinto de sobrevivência aliado ao fato de que a necessidade fomenta a criatividade, podemos considerar que a atividade rural foi uma das primeiras planejadas pelo ser humano. Da simples exploração dos alimentos encontrados na natureza ao cultivo e manejo da terra, o homem foi se desenvolvendo e também fazendo o mesmo pela agricultura. Tempos depois, já na Idade Média, nós passamos a buscar maneiras de facilitar nosso trabalho, com a criação de ferramentas e uso da tração animal, como no caso da coalheira. E a partir disso, a agricultura vislumbrou uma fantástica evolução. Na modernidade as pesquisas começaram a trazer benefícios e, atualmente nós temos a tecnologia favorecendo uma produção em larga escala.
Até os tempos modernos a população no campo era superior ao povo urbano. Hoje as cidades detêm o maior número de habitantes. Antes era a população rural que decidia as eleições políticas. Os candidatos voltavam suas atenções de campanha para o meio rural. Hoje há um severo descaso por parte dos políticos, candidatos e eleitos, para com as coisas do campo. Não temos mais importância, porque para tudo o que vai se fazer, olha-se o número de títulos que estão em jogo.
O pequeno agricultor passa por uma situação complicada para produzir alimentos e gerir seu sustento e de sua família. Por mais que existam tecnologias ou máquinas de previsão, as alterações climáticas ainda são um problema: o excesso de chuvas alaga as plantações, ocasionando a perda de produção; o granizo estraga qualquer tipo de lavoura; a seca inibe o crescimento e a geração de frutos; os insumos estão na mão de poucas grandes empresas, ocasionando um controle sobre os preços praticados, minando o bolso do produtor; não há um sistema de extensão rural efetivo no país, deixando o agricultor praticamente sem assistência técnica; além da criação de ministérios e secretarias, com inúmeros cargos de confiança; mas não se contrata técnicos para orientar os agricultores familiares.
O produtor não pode parar de plantar. Sua sobrevivência e a demanda mundial de alimentos não permitem. Ainda assim, ele enfrenta os contratempos econômicos, nacionais e estrangeiros: a seca na Rússia prejudicou a safra mundial de trigo; a da Argentina danificou a cultura da soja, enquanto as torrenciais chuvas no Brasil inutilizaram a lavoura da oleaginosa no Mato Grosso e vizinhança. Quando os produtos agrícolas atingem um preço razoável, onde os produtores passam a obter algum lucro, inicia-se uma perseguição em cima da agricultura, alegando que ela é a responsável pela inflação. Quando no decorrer de alguns anos de observação, podemos constatar que são as tarifas governamentais que sobem muito mais do que os alimentos.
A mais nova perseguição provém da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um de seus representantes aponta que a alta de valores dos alimentos é culpa do biodiesel. Esse combustível é uma alternativa para muitos produtores garantirem a comercialização de sua produção. Sem falar no favorecimento da questão ambiental. Eu sei que nos países pobres e importadores de alimentos as coisas ficam mais difíceis, mas isso poderia ser resolvido com bom senso dos países ricos, investindo menos em guerras e mais no desenvolvimento da agricultura nesses países, mas não fazem porque querem se aproveitar dessa situação também. O velho caso da exploração opressão-oprimido. Com as guerras e conflitos, há escassez de alimentos, pela destruição de estradas, nos cortes de financiamentos, na quebra da comercialização.
A discussão em torno do Código Florestal deixa os produtores em estado de alerta, pois de certo modo acaba por inibir o desenvolvimento da atividade, pois os agricultores não sabem quais serão os resultados futuros, com medo de perder mais uma parcela da sua propriedade para o meio ambiente, sendo que o homem do campo é o maior interessado na preservação da natureza, pois através dela que ele trabalha para garantir seu sustento.
Dessa forma só resta aos produtores rurais o abandono de suas atividades e contribuindo para o aumento dos milhões de bolsas-auxílio que temos no país. Esses aspectos indicam que o produtor não pode lucrar na atividade. A agricultura no Brasil é muito importante para ser tratada assim.
AUTORIA
Braz Albertini
presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp)
artigos :: Por Editor em 25/03/2011 :: imprimir pdf enviar celular
Devido ao nosso instinto de sobrevivência aliado ao fato de que a necessidade fomenta a criatividade, podemos considerar que a atividade rural foi uma das primeiras planejadas pelo ser humano. Da simples exploração dos alimentos encontrados na natureza ao cultivo e manejo da terra, o homem foi se desenvolvendo e também fazendo o mesmo pela agricultura. Tempos depois, já na Idade Média, nós passamos a buscar maneiras de facilitar nosso trabalho, com a criação de ferramentas e uso da tração animal, como no caso da coalheira. E a partir disso, a agricultura vislumbrou uma fantástica evolução. Na modernidade as pesquisas começaram a trazer benefícios e, atualmente nós temos a tecnologia favorecendo uma produção em larga escala.
Até os tempos modernos a população no campo era superior ao povo urbano. Hoje as cidades detêm o maior número de habitantes. Antes era a população rural que decidia as eleições políticas. Os candidatos voltavam suas atenções de campanha para o meio rural. Hoje há um severo descaso por parte dos políticos, candidatos e eleitos, para com as coisas do campo. Não temos mais importância, porque para tudo o que vai se fazer, olha-se o número de títulos que estão em jogo.
O pequeno agricultor passa por uma situação complicada para produzir alimentos e gerir seu sustento e de sua família. Por mais que existam tecnologias ou máquinas de previsão, as alterações climáticas ainda são um problema: o excesso de chuvas alaga as plantações, ocasionando a perda de produção; o granizo estraga qualquer tipo de lavoura; a seca inibe o crescimento e a geração de frutos; os insumos estão na mão de poucas grandes empresas, ocasionando um controle sobre os preços praticados, minando o bolso do produtor; não há um sistema de extensão rural efetivo no país, deixando o agricultor praticamente sem assistência técnica; além da criação de ministérios e secretarias, com inúmeros cargos de confiança; mas não se contrata técnicos para orientar os agricultores familiares.
O produtor não pode parar de plantar. Sua sobrevivência e a demanda mundial de alimentos não permitem. Ainda assim, ele enfrenta os contratempos econômicos, nacionais e estrangeiros: a seca na Rússia prejudicou a safra mundial de trigo; a da Argentina danificou a cultura da soja, enquanto as torrenciais chuvas no Brasil inutilizaram a lavoura da oleaginosa no Mato Grosso e vizinhança. Quando os produtos agrícolas atingem um preço razoável, onde os produtores passam a obter algum lucro, inicia-se uma perseguição em cima da agricultura, alegando que ela é a responsável pela inflação. Quando no decorrer de alguns anos de observação, podemos constatar que são as tarifas governamentais que sobem muito mais do que os alimentos.
A mais nova perseguição provém da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um de seus representantes aponta que a alta de valores dos alimentos é culpa do biodiesel. Esse combustível é uma alternativa para muitos produtores garantirem a comercialização de sua produção. Sem falar no favorecimento da questão ambiental. Eu sei que nos países pobres e importadores de alimentos as coisas ficam mais difíceis, mas isso poderia ser resolvido com bom senso dos países ricos, investindo menos em guerras e mais no desenvolvimento da agricultura nesses países, mas não fazem porque querem se aproveitar dessa situação também. O velho caso da exploração opressão-oprimido. Com as guerras e conflitos, há escassez de alimentos, pela destruição de estradas, nos cortes de financiamentos, na quebra da comercialização.
A discussão em torno do Código Florestal deixa os produtores em estado de alerta, pois de certo modo acaba por inibir o desenvolvimento da atividade, pois os agricultores não sabem quais serão os resultados futuros, com medo de perder mais uma parcela da sua propriedade para o meio ambiente, sendo que o homem do campo é o maior interessado na preservação da natureza, pois através dela que ele trabalha para garantir seu sustento.
Dessa forma só resta aos produtores rurais o abandono de suas atividades e contribuindo para o aumento dos milhões de bolsas-auxílio que temos no país. Esses aspectos indicam que o produtor não pode lucrar na atividade. A agricultura no Brasil é muito importante para ser tratada assim.
AUTORIA
Braz Albertini
presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp)
Market international coffee
Market international coffee
Colombians, UGQ, were offered FOB, for Apr./May/June equal shipment from 28¢ to 31¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Apr./May/June equal shipment from 33¢ to 35¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 5¢ over the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 2¢ to 1¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for Apr/May shipment from 26¢ to 22¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 2¢ under May London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Apr. crossing from 13¢ to 14¢ over May “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 10¢ to 12¢ over the relevant months “C.” High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 15¢ over May “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Apr. shipment from $11 over May “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $15 to $17 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $22 to $24 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $32 over per 46 kilos, May “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $35 to $38 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr. shipment from $7 to $9 over May “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $15 over per 46 kilos, May “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $19 to $21 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Apr. shipment were offered FOB from $20 over May “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. shipment from $4 over May “C.” Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $7 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $7 to $8 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $5 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 8¢ over May London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 6¢ over May London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ over May London.
Colombians, UGQ, were offered FOB, for Apr./May/June equal shipment from 28¢ to 31¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Apr./May/June equal shipment from 33¢ to 35¢ over the relevant months “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 5¢ over the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 2¢ to 1¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for Apr/May shipment from 26¢ to 22¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 2¢ under May London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Apr. crossing from 13¢ to 14¢ over May “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 10¢ to 12¢ over the relevant months “C.” High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 15¢ over May “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Apr. shipment from $11 over May “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $15 to $17 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $22 to $24 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $32 over per 46 kilos, May “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $35 to $38 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr. shipment from $7 to $9 over May “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $15 over per 46 kilos, May “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $19 to $21 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Apr. shipment were offered FOB from $20 over May “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. shipment from $4 over May “C.” Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $7 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $7 to $8 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $5 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 8¢ over May London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 6¢ over May London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ over May London.
REAL FIRMA SEM CONSEGUIR SEGURAR O CAFÉ Por Rodrigo Costa
A imprensa americana, sempre muito criativa em interpretar dados econômicos, destaca que o índice S&P teve a melhor performance em um primeiro trimestre desde 1998, ou seja em 13 anos. O número de novos postos de trabalhos no mês de março, divulgado na sexta-feira, foi acima do esperado e a taxa de desemprego caiu 0.1% nos Estados Unidos, dando mais otimismo para os investidores.
Na Europa os títulos de Portugal foram mais uma vez rebaixados, a 2ª vez em uma semana, e as contas do país estão complicadas pois a estimativa é de que o caixa do tesouro seja de apenas 5 bilhões de euros para pagar vencimentos até junho que totalizam cerca de 9 bilhões de euros, ou seja logo veremos um novo pacote de ajuda.
Os mercados tiveram uma movimentação positiva na semana, ajudados também pela retomada de produção de várias indústrias japonesas que tinham suspendido suas operações desde o terremoto/tsunami.
As commodities tiveram uma forte puxada, lideradas pelos grãos, que segundo mostrou o relatório do USDA o consumo nos Estados Unidos foi maior do que estimado provocando uma queda maior do que esperada dos estoques. A diminuição da área plantada para a soja e o incremento menor do que esperado para a área plantada do milho ajudaram a puxar os produtos.
O destaque da semana ficou por conta do governo brasileiro ter sinalizado que concentrará seus esforços em lutar contra a inflação, deixando momentaneamente (aparentemente) para segundo plano a luta contra a valorização do real. Com isto a moeda brasileira atingiu o nível mais forte desde 14 de agosto de 2008 (contra o dólar).
Os altistas no café acreditavam que a firmeza do real daria suporte para os preços do terminal, sem falar do surpreendente equilíbrio do Euro e da falta de continuação da recuperação do índice do dólar (cesta de moedas). Nada disto entretanto foi suficiente para evitar o fechamento do contrato “C” no menor nível desde 11 de fevereiro último.
Outro sinal negativo, e talvez mais importante, foi o enfraquecimento da estrutura do café na ICE, ou seja a curva de preços voltando de uma inversão e ficando plana (“flat”). O spread de maio/julho abriu para um desconto de US$ 2.75 centavos por libra com o começo das rolagens dos fundos de índice.
Fato é que o fechamento semanal com queda de 8,70 dólares por saca em Nova Iorque, 11 dólares por saca em Londres, e 9,75 em São Paulo, pode desencorajar novas compras. O relatório de participantes, COT, divulgado na sexta-feira mostrou que os fundos liquidaram 3,400 lotes de suas posições compradas, e os comerciais não compraram quase nada e sim liquidaram suas posições vendidas, ou seja, a queda pode não ter acabado ainda.
No mercado físico nota-se um aumento da certificação de café em Londres (LIFFE), movimento justificado por alguns agentes estarem se aproveitando do “squeeze” no maio/julho. No FOB há preços atrativos para compradores na África (para o arábica), e houveram algumas janelas curtas de ofertas atrativas dos suaves centro-americanos, encontrando compradores prontamente. No Brasil o preço no mercado interno caiu levemente, e a procura por parte dos exportadores diminuiu, talvez demonstrando que não há mais necessidade imediata de cobertura de embarques.
Volto a ressaltar que o curto prazo está vulnerável, indicando que novas baixas possam acontecer. A discussão salutar da semana, talvez proveniente de termos levantado a bola em nossos comentários, foi relativa a quantidade de fixação da safra-nova brasileira feita até o momento. Os números variam de 10% a 40%, com uma concentração de opiniões ao redor de 15%. Para o arábica o percentual é menor do que para o conilon (a opinião de nosso leitor é bem-vinda). Um outro ponto interessante que devemos lembrar é que a qualidade da safra 11/12, caso não chova, será melhor do que a 10/11, que teve diversas floradas causando maturação desuniforme. Isto não necessariamente é negativo, já que o mercado internacional absorveu a safra independentemente da qualidade disponível. Na verdade creio que uma produção de melhor qualidade e uma recuperação das lavouras na Colômbia, são notícias positivas para o longo-prazo, pois continuará estimulando os consumidores a tomarem uma segunda xícara d e café após se deliciarem da primeira, assumindo uma melhora na qualidade dos blends.
Nova Iorque precisa se manter acima de 258.00 centavos para evitar uma nova onda de vendas.
Uma ótima semana e muito bons negócios para todos,
*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting
Na Europa os títulos de Portugal foram mais uma vez rebaixados, a 2ª vez em uma semana, e as contas do país estão complicadas pois a estimativa é de que o caixa do tesouro seja de apenas 5 bilhões de euros para pagar vencimentos até junho que totalizam cerca de 9 bilhões de euros, ou seja logo veremos um novo pacote de ajuda.
Os mercados tiveram uma movimentação positiva na semana, ajudados também pela retomada de produção de várias indústrias japonesas que tinham suspendido suas operações desde o terremoto/tsunami.
As commodities tiveram uma forte puxada, lideradas pelos grãos, que segundo mostrou o relatório do USDA o consumo nos Estados Unidos foi maior do que estimado provocando uma queda maior do que esperada dos estoques. A diminuição da área plantada para a soja e o incremento menor do que esperado para a área plantada do milho ajudaram a puxar os produtos.
O destaque da semana ficou por conta do governo brasileiro ter sinalizado que concentrará seus esforços em lutar contra a inflação, deixando momentaneamente (aparentemente) para segundo plano a luta contra a valorização do real. Com isto a moeda brasileira atingiu o nível mais forte desde 14 de agosto de 2008 (contra o dólar).
Os altistas no café acreditavam que a firmeza do real daria suporte para os preços do terminal, sem falar do surpreendente equilíbrio do Euro e da falta de continuação da recuperação do índice do dólar (cesta de moedas). Nada disto entretanto foi suficiente para evitar o fechamento do contrato “C” no menor nível desde 11 de fevereiro último.
Outro sinal negativo, e talvez mais importante, foi o enfraquecimento da estrutura do café na ICE, ou seja a curva de preços voltando de uma inversão e ficando plana (“flat”). O spread de maio/julho abriu para um desconto de US$ 2.75 centavos por libra com o começo das rolagens dos fundos de índice.
Fato é que o fechamento semanal com queda de 8,70 dólares por saca em Nova Iorque, 11 dólares por saca em Londres, e 9,75 em São Paulo, pode desencorajar novas compras. O relatório de participantes, COT, divulgado na sexta-feira mostrou que os fundos liquidaram 3,400 lotes de suas posições compradas, e os comerciais não compraram quase nada e sim liquidaram suas posições vendidas, ou seja, a queda pode não ter acabado ainda.
No mercado físico nota-se um aumento da certificação de café em Londres (LIFFE), movimento justificado por alguns agentes estarem se aproveitando do “squeeze” no maio/julho. No FOB há preços atrativos para compradores na África (para o arábica), e houveram algumas janelas curtas de ofertas atrativas dos suaves centro-americanos, encontrando compradores prontamente. No Brasil o preço no mercado interno caiu levemente, e a procura por parte dos exportadores diminuiu, talvez demonstrando que não há mais necessidade imediata de cobertura de embarques.
Volto a ressaltar que o curto prazo está vulnerável, indicando que novas baixas possam acontecer. A discussão salutar da semana, talvez proveniente de termos levantado a bola em nossos comentários, foi relativa a quantidade de fixação da safra-nova brasileira feita até o momento. Os números variam de 10% a 40%, com uma concentração de opiniões ao redor de 15%. Para o arábica o percentual é menor do que para o conilon (a opinião de nosso leitor é bem-vinda). Um outro ponto interessante que devemos lembrar é que a qualidade da safra 11/12, caso não chova, será melhor do que a 10/11, que teve diversas floradas causando maturação desuniforme. Isto não necessariamente é negativo, já que o mercado internacional absorveu a safra independentemente da qualidade disponível. Na verdade creio que uma produção de melhor qualidade e uma recuperação das lavouras na Colômbia, são notícias positivas para o longo-prazo, pois continuará estimulando os consumidores a tomarem uma segunda xícara d e café após se deliciarem da primeira, assumindo uma melhora na qualidade dos blends.
Nova Iorque precisa se manter acima de 258.00 centavos para evitar uma nova onda de vendas.
Uma ótima semana e muito bons negócios para todos,
*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting
Commodities: boas perspectivas
Commodities: boas perspectivas
MILTON LOURENÇO
Todas as análises indicam que este ano de 2011 será promissor para a agroindústria brasileira, especialmente nos segmentos de cana-de-açúcar, café, algodão, milho e carnes bovina, suína e de frango. Apesar da precaução do mercado com os problemas surgidos neste começo do ano, especialmente no Japão e no mundo árabe, há indícios de que, em 2011, a crise financeira mundial será superada, gerando um reaquecimento no setor agroindustrial em geral. Tanto que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma retomada do crescimento econômico mundial, que será alavancada pelos países em desenvolvimento. E o Brasil, país em franca ascensão, terá um papel fundamental como fornecedor de produtos agrícolas.
É claro que os problemas causados por questões climáticas, como chuvas em demasia e enchentes, prejudicam o desenvolvimento do agronegócio, mas o entrave maior são os "gargalos" que impedem o perfeito escoamento da produção agrícola por rodovias e vias de acesso ao Porto de Santos e a outros portos. É de lembrar que, em julho de 2010, no Porto de Santos, foram registradas filas imensas de caminhões por causa da demora para o embarque de açúcar.
Houve dia em que mais de cem navios estiveram na barra à espera de ordem para atracação. Com esse "apagão", foram muitos os prejuízos para todas aquelas empresas que dependem de operações portuárias: importadores, exportadores, comissárias de despachos e transportadoras que não puderam desenvolver normalmente suas atividades.
As filas de navios e caminhões se formam também porque o comércio exterior continua a depender de operações muito burocratizadas. Por isso, é necessário que haja maior empenho por parte da Secretaria Especial de Portos (SEP) a fim de que o projeto Porto Sem Papel seja implantado o mais rápido possível, integrando Polícia Federal, Receita, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Marinha, de forma a evitar a duplicidade de informações e formulários.
A expectativa é que o Porto Sem Papel reduza em 25% o tempo de permanência de um navio. Isso significa diminuir 1,5 dia o tempo atual de 5,8 dias para a liberação da documentação da embarcação. Não é o melhor dos mundos porque a Alemanha gasta 0,7 dia, mas já seria uma evolução significativa.
É claro que, a princípio, o Japão, afetado por terremoto e tsunami, poderá diminuir os níveis de suas compras de minério de ferro. Mas, a médio e longo prazo, o país terá de iniciar um processo de reconstrução, que exigirá, sobretudo, minério de ferro. É verdade que os preços do minério de ferro têm caído desde que atingiram um recorde perto de US$ 200 por tonelada em meados de fevereiro, depois que a China reduziu suas compras em decorrência de queda nos preços do aço. É provável que, a curto prazo, os preços do minério caiam um pouco mais por conta de uma demanda mais fraca do Japão, mas, em pouco tempo, aquele país será obrigado a voltar a fazer grandes compras. É um país com grande poder de recuperação.
Por isso, as perspectivas para a exportação tanto de commodities como de produtos manufaturados em 2011 são favoráveis. Até porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) vem colocando em prática o tão aguardado mecanismo EximBrasil, que pretende financiar mercados desconhecidos e pouco tradicionais, especialmente países africanos e asiáticos, que surgem como alternativa à estagnação das economias desenvolvidas.
*MILTON LOURENÇO é presidente da Fiorde Logística Internacional fiorde@fiorde.com.br Site: www.fiorde.com.br
MILTON LOURENÇO
Todas as análises indicam que este ano de 2011 será promissor para a agroindústria brasileira, especialmente nos segmentos de cana-de-açúcar, café, algodão, milho e carnes bovina, suína e de frango. Apesar da precaução do mercado com os problemas surgidos neste começo do ano, especialmente no Japão e no mundo árabe, há indícios de que, em 2011, a crise financeira mundial será superada, gerando um reaquecimento no setor agroindustrial em geral. Tanto que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma retomada do crescimento econômico mundial, que será alavancada pelos países em desenvolvimento. E o Brasil, país em franca ascensão, terá um papel fundamental como fornecedor de produtos agrícolas.
É claro que os problemas causados por questões climáticas, como chuvas em demasia e enchentes, prejudicam o desenvolvimento do agronegócio, mas o entrave maior são os "gargalos" que impedem o perfeito escoamento da produção agrícola por rodovias e vias de acesso ao Porto de Santos e a outros portos. É de lembrar que, em julho de 2010, no Porto de Santos, foram registradas filas imensas de caminhões por causa da demora para o embarque de açúcar.
Houve dia em que mais de cem navios estiveram na barra à espera de ordem para atracação. Com esse "apagão", foram muitos os prejuízos para todas aquelas empresas que dependem de operações portuárias: importadores, exportadores, comissárias de despachos e transportadoras que não puderam desenvolver normalmente suas atividades.
As filas de navios e caminhões se formam também porque o comércio exterior continua a depender de operações muito burocratizadas. Por isso, é necessário que haja maior empenho por parte da Secretaria Especial de Portos (SEP) a fim de que o projeto Porto Sem Papel seja implantado o mais rápido possível, integrando Polícia Federal, Receita, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Marinha, de forma a evitar a duplicidade de informações e formulários.
A expectativa é que o Porto Sem Papel reduza em 25% o tempo de permanência de um navio. Isso significa diminuir 1,5 dia o tempo atual de 5,8 dias para a liberação da documentação da embarcação. Não é o melhor dos mundos porque a Alemanha gasta 0,7 dia, mas já seria uma evolução significativa.
É claro que, a princípio, o Japão, afetado por terremoto e tsunami, poderá diminuir os níveis de suas compras de minério de ferro. Mas, a médio e longo prazo, o país terá de iniciar um processo de reconstrução, que exigirá, sobretudo, minério de ferro. É verdade que os preços do minério de ferro têm caído desde que atingiram um recorde perto de US$ 200 por tonelada em meados de fevereiro, depois que a China reduziu suas compras em decorrência de queda nos preços do aço. É provável que, a curto prazo, os preços do minério caiam um pouco mais por conta de uma demanda mais fraca do Japão, mas, em pouco tempo, aquele país será obrigado a voltar a fazer grandes compras. É um país com grande poder de recuperação.
Por isso, as perspectivas para a exportação tanto de commodities como de produtos manufaturados em 2011 são favoráveis. Até porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) vem colocando em prática o tão aguardado mecanismo EximBrasil, que pretende financiar mercados desconhecidos e pouco tradicionais, especialmente países africanos e asiáticos, que surgem como alternativa à estagnação das economias desenvolvidas.
*MILTON LOURENÇO é presidente da Fiorde Logística Internacional fiorde@fiorde.com.br Site: www.fiorde.com.br
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