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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Nedcoffee Sees Indonesia’s Southern Sumatra Robusta Crop Down 9%
Bloomberg - Isis Almeida  Jan 16, 2014 3:25 PM GMT-0200

The robusta coffee crop in southern Sumatra, Indonesia’s main growing area, will be 9 percent smaller in the 2014-15 season compared with a year earlier, according to Amsterdam-based trader Nedcoffee BV.

Output in the area will be about 305,000 metric tons from 335,000 tons in 2013-14, the trader, which has a factory in Lampung, Indonesia, said in a monthly report e-mailed today. The crop in the lowlands, which farmers probably will start to harvest at the end of March, is forecast at 98,000 tons, while output in the highlands, where bean gathering is set to start about May, is estimated at 207,000 tons, the trader said.

“Current weather for the coffee-growing areas is not so favorable because the rainfall is still high,” Nedcoffee said. “The fear is that there is not enough daytime sunlight. This can affect the development of the coffee berries.”

Indonesia has finished gathering both the main and the so-called fly crop, which usually peaks in December or January, for the 2013-14 season in southern Sumatra, Nedcoffee said. The nation is the world’s third-largest grower of the robusta variety used in instant coffee and espresso.

Bean deliveries from farms amounted to about 290,000 tons from the start of the 2013-14 season through to the first week of January, according to the report. Arrivals in Bandar Lampung, where Indonesia’s main coffee-export port is located, were 211,000 tons, while deliveries to areas including Java and north Sumatra came to 79,000 tons, Nedcoffee said.

Vietnam Harvest

While only about 5,700 tons of coffee were delivered to exporters in Bandar Lampung last month, shipments totaled 21,584 tons, according to the trader. That shows “current stocks of exporters in Bandar Lampung have decreased a lot.”

In Vietnam, the biggest robusta producer, harvesting is also over and farmers are now concentrating on selling beans before Tet, the festival starting at the end of this month that marks the Lunar New Year, the trader said. Growers are likely to sell 33 percent of their crop before Tet from an average 43 percent in the past five years, a Bloomberg survey showed.

“We’re now living the usual farmers ‘selling pressure’ before Tet, although the ‘pressure’ is visibly getting a lot milder than before,” Nedcoffee said. “FOB differentials also soften in the process,” the trader said, referring to a premium paid or a discount obtained for physical coffee in the export market in relation to futures prices.

Vietnamese exports in December totaled 118,027 tons, bringing total shipments from the start of the season in October to 265,371 tons, the trader said. Trader stockpiles increased “a little” from two months ago, according to the report.

Busier Month

“January looks like a busier month with some reported shipments to the terminal market, despite FOB differentials still far above tenderable parity,” the trader said.

Tenderable parity corresponds to the price at which traders can either sell in the physical market or ship coffee to be delivered to NYSE Liffe and make the same amount of money. That’s usually measured in the form of differentials.

Farmers in Vietnam are preparing for the first irrigation of the next crop, which should happen before Tet and will trigger more uniform flowerings than in the past two years, said the trader, which also has offices in Ho Chi Minh City, Vietnam. The 2014-15 season there will start in October.

“There are already some encouraging signs of next crop as there are very few early, immature flowerings,” Nedcoffee said. “The outlook of crop 2014-15 is starting on a positive note.”

Robusta coffee for delivery in March gained 2.2 percent to $1,744 a ton by 5:05 p.m. on NYSE Liffe in London, bringing this year’s gain to 3.6 percent.

Café tem ligeira recuperação na ICE, mas fica abaixo dos 120 cents

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com altas, em uma recuperação parcial, depois de as três primeiras sessões da semana terem sido caracterizadas por perdas. Diante disso, o março, mais uma vez, conseguiu se "desvencilhar" do patamar de 115,00 centavos e voltou a ganhar corpo, ainda que, ao longo de todo o pregão, o referencial de 120,00 centavos não tenha sido testado.

As ações do dia foram caracterizadas basicamente por recompras especulativas. Desde a manhã os preços apresentavam consistência, que se tornou ainda mais efetiva na segunda metade do pregão, com especuladores e, em menor grau, os fundos atuando no lado comprador. O mercado especula com várias questões, como a safra brasileira, que anteriormente era esperada com números recordes e agora parece se alinhar mais proximamente de um volume relativamente modesto, assim como com os estoques globais.

O montante estocado e certificado na bolsa de Londres cai de forma constante, assim como os estoques certificados na ICE que, após uma alta considerável, vem apresentando baixas sustentadas e estão próximos dos 2,6 milhões de sacas. Na quarta-feira, GCA (Green Coffee Association) indicou uma diminuição de 927 sacas nos estoques dos Estados unidos, final de dezembro, somando 5.086.718 sacas. Em 30 de novembro passado, o montante armazenado no país era de 5.087.645 sacas. Diante de um emaranhado de números, os operadores vêm efetuando cálculos diversos, o que pode ser determinante para a manutenção de intervalos e até mesmo para a não repetição do quadro de novembro passado, quando as cotações atingiram os menores níveis em 86 meses.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve avanço de 115 pontos, com 118,35 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 119,75 centavos e a mínima de 117,35 centavos, com o maio registrando ganho de 115 pontos, com 120,60 centavos por libra, com a máxima em 122,00 centavos e a mínima em 119,60 centavos. Na Euronext/Liffe, o março teve alta de 29 dólares, com 1.735 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 28 dólares, para o nível de 1.703 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia na bolsa norte-americana foi marcado pelo retorno dos compradores. Boas ofertas foram registradas, mas o março não conseguiu ir além dos 119,75 centavos, sendo que o rompimento, mais uma vez, do nível de 120,00 centavos poderia ser um ponto de apoio importante para evitar que os bears (baixistas) ganhassem corpo. No segmento externo, o dia foi de perdas para as bolsas de valores nos Estados Unidos, principalmente para a Dow Industrial. O dólar se manteve estável em relação a uma cesta de moedas internacionais. No mercado físico brasileiro, segundo avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, os negócios se mostram bastante lentos, sendo que os preços para os robustas conseguiram avanço, ao passo que os arábicas recuaram em média 4% em relação à semana anterior.

"As ações foram técnicas, com as recompras sendo o destaque, o que permitiu ao março voltar a se aproximar dos 120,00 centavos. Alguns operadores ressaltaram que o fator clima também está na agenda de temores dos players, ressaltando, como exemplo, o frio no México, as chuvas incessantes na Indonésia e também alguns eventos isolados no Brasil. São variáveis consideráveis, mas, por enquanto, os terminais demostram uma consistência em manter parâmetros e a tendência, de curto prazo, é ficarmos flutuando entre os 115 e 120 cents", disse um trader.

Comerciantes da Indonésia indicam que a qualidade do café da região de Sumatra, principal bastião cafeeiro dessa nação asiática, está abaixo da média recente, o que fez com que os torrefadores diminuíssem consideravelmente as aquisições. Um exportador da região ressaltou que há um volume considerável de café disponível, no entanto, os produtores não estão conseguindo efetuar a secagem ideal, ante o alto volume de chuvas. Segundo a Organização Internacional do Café, o país deverá ter uma safra nesta temporada de 12,7 milhões de sacas. Hoje, os produtores locais buscam prêmios de até 40 dólares acima da cotação da bolsa de Londres, ao passo que os exportadores querem adquirir apenas a prêmio zero ou, no máximo, com valores até 20 dólares acima da tonelada.

As exportações brasileiras no mês de janeiro, até o dia 15, totalizaram 793.339 sacas de café, queda de 12,58% em relação às 907.515 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência 119,75, 119,90-120,00, 120,50, 121,00, 121,05, 121,50, 122,00, 122,50, 122,60, 123,00, 123,50, 124,00, 124,50, 125,00, 125,50, 126,00, 126,50, 127,00, 127,50, 128,00, 128,50 e 129,00 centavos de dólar, com o suporte 117,35, 117,00, 116,50, 116,00, 115,95, 115,70, 115,50, 115,10-115,00, 114,95, 114,50, 114,00, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00 e 110,50 centavos.




Londres tem boa recuperação e acompanha movimento da Ásia

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com ganhos consistentes, em uma sessão marcada por boas aquisições de especuladores e fundos. O volume comercializado ao longo do dia na bolsa britânica esteve num nível ligeiramente acima da média recente.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por avanços significativos. No início dos trabalhos, o março flutuou próximo do nível de 1.700 dólares, mas, passo a passo, os compradores passaram a ganhar corpo e os avanços foram surgindo, com a máxima do pregão tocando o nível de 1.759 dólares. As especulações de que o Vietnã está vendendo bem menos que o esperado antes do início do ano novo lunar dão uma sustentação interessante aos preços.

"Muitos operadores esperavam que os vietnamitas, como ocorre tradicionalmente, liquidassem mais fortemente antes do Tet, mas isso efetivamente não está ocorrendo. Informações que chegam de Ho Chi Min apontam que os produtores não estão contentes com as atuais cotações, mesmo com os prêmios. E diante disso a oferta se mantém reduzida. Por outro lado, a Indonésia, que oferta muito neste período, sofre com chuvas intermitentes, o que tem dificultado a secagem e interferido na qualidade", disse um trader.

O março teve uma movimentação ao longo do dia de 8,34 mil contratos, contra 6,62 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 38 dólares. No encerramento do dia, o março teve alta de 29 dólares, com 1.735 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 28 dólares, para o nível de 1.703 dólares por tonelada.

Café fecha em alta especulativa com fundos mantendo rally de preços
AgroBlog Brasil  -  Arnaldo de Sousa - www.facebook.com/agroblogbrasil

Café análise diária: Os contratos futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York (Ice Futures) fecharam em alta, após três quedas seguidas, nesta quinta-feira (16/01), corrigindo um pouco, com os fundos mantendo o café no rally de preços (baixas seguidas de baixas) sustando o patamar entre 118 e 120 cents. Tudo isso até  surgir um fato novo que mude essa trajetória. Os fundos estão vendidos em  NY, portanto, o mercado é de alta sustentada com algumas correções e quedas no decorrer do mês. O mercado londrino ajudou a puxar NY.

Fechamento
Os contratos com vencimento para março/13 encerraram em alta de 90 pontos, cotados a 118,35 cents de dólar por libra-peso com oscilações de 240 pontos com a mínima do dia 117,35 cents e a máxima foi de 119,75 cents. Já para maio/14, fechou em 120,60 cents, alta de 80 pontos. O volume foi de 15.624 contratos negociados, de acordo com a ICE Futures.

Em São Paulo, na BM&FBovespa, os contratos futuros no café, na posição março/14 fecharam cotados em março/14 a 142,50 cents por libra-peso, alta de 65 pontos. O maio/14 fechou a 140,85, baixa de 85 pontos. O spread de mar/set ficou em – 3,00 a -  4,60. A arbitragem mar/mar/14 ficou em – 10,60 e - 11,00.

Em Londres o contrato de robusta com vencimento em março encerrou o dia cotado a U$$ 1.735, alta de 29 pontos.

O dólar comercial fechou em alta de 0,35% nesta quinta-feira (16), a R$ 2,366 na venda. É a terceira alta seguida da moeda norte-americana. A cotação subiu apesar do aumento da taxa básica de juros (a Selic) na véspera. Na quarta-feira (15), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, aumentou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, indo de 10% para 10,5% ao ano. É a sétima reunião seguida do Copom em que os juros sobem.

No mercado interno, o preços do arábica, registraram queda no acumulado dos últimos sete dias, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Avançada (Cepeaa). Na quarta-feira, 15, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 286,32/saca de 60 kg, forte baixa de 4,3% frente à quarta anterior, 8. No robusta, os preços da variedade têm subido, mas as negociações seguem lentas, já que poucos são os vendedores ativos no mercado.

Os preços na bolsa de Nova York devem superar os  122 cents de dólar por libra peso ainda em janeiro.