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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Em dia de consolidação, café na ICE tem alta modesta

Em dia de consolidação, café na ICE tem alta modesta
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com altas, ainda que bastante modestas, suficientes apenas para corrigir uma parte mínima das perdas produzidas na "terça-feira negra", quando os preços simplesmente derreteram e a segunda posição chegou a uma retração de quase mil pontos.  Nesta quarta, o mercado foi muito mais tranquilo, com poucos oscilações e com os preços se mantendo no lado positivo da escala na maior parte do pregão. Apesar dos ganhos, o café demonstrou, mais uma vez, uma falta de "apetite" em buscar resistências básicas, o que poderia ser um primeiro passo para uma nova recomposição. O nível psicológico de 180,00 centavos, por exemplo, em nenhum momento foi testado e nem mesmo uma tentativa mais efetiva de se buscar tal patamar foi verificada. Assim, com uma fraqueza aparente, alguns operadores avaliam que uma retomada do processo de vendas mais efetivas pode ocorrer, com o setembro tendendo a ficar em um nível ao redor dos 170,00 centavos no curto prazo.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 85 pontos, com 176,30 centavos, sendo a máxima em 178,45 e a mínima em 174,00 centavos por libra, com o dezembro tendo valorização de 85 pontos, com a libra a 179,15 centavos, sendo a máxima em 181,15 e a mínima em 177,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.149 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.141 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, após o "tsunami" da terça-feira é possível observar que estragos consideráveis foram produzidos. Após evoluir gradativamente ao longo de quase um mês, o café voltou a perder posições importantes e se vê afetado consideravelmente até mesmo nas posições de médio prazo, que haviam sido galgadas com esforço considerável.  Nesta quarta-feira, por exemplo, o setembro se posicionou abaixo da média móvel de 100 dias, que está em 177,66 centavos. Tal referência era um ponto importante e que dava expectativas de manutenção da tendência de força construída. "Tivemos uma sessão em que o mercado buscou se consolidar, após termos perdido mais de 5% no dia anterior, com uma pressão vendedora das mais consideráveis. Não temos uma perspectiva das mais favoráveis e é possível que alguns bears (baixistas) se sintam estimulados a continuar as liquidações", indicou um trader. Ele citou um levantamento realizado pela agência Reuters entre especialistas, que avaliaram que a tendência é de que os preços possam se manter nos patamares atuais ao longo deste segundo semestre. Em 2013, no entanto, a situação poderia ser mais complexas, com safras fortes do Brasil e do Vietnã já em circulação no mercado, o que permitiria ao mercado um superávit de cerca de 4,5 milhões de sacas.  Os mercados externos, a beira de um ataque de nervos na terça-feira, tiveram uma quarta-feira bem diversa. O dólar caiu consideravelmente, o que abriu espaço para algumas recompras em mercados de risco. O índice CRB, por exemplo, fechou no lado positivo, com evolução de 0,24%.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 24, somaram 1.203.545 sacas, contra 1.000.374 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.250 sacas, indo para 1.757.888 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.950 lotes, com as opções tendo 779 calls e 502 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 178,45-178,50, 179,00, 179,50, 179,00-180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,10, 185,50, 186,00 e 186,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00 168,50 e 168,00 centavos por libra.     Londres não sente pressão recente e fecha dia com ligeira baixa 

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma sessão de quedas, ainda que tenham conseguido manter os suportes básicos de curto prazo. com um volume relativamente acima da média recente, o dia foi marcado por algumas vendas especulativas mais consideráveis na primeira parte do dia que, no entanto, foram minimizadas com recompras e também aquisições de comerciais. De acordo com analistas internacionais, o café em Londres conseguiu lidar bem com o reflexo das fortes baixas observadas na sessão anterior em Nova Iorque.  Alguns operadores temiam que ações de arbitragem poderiam forçar algumas correções para baixo na casa de negociações londrina, entretanto, esse tipo de ação não teve avanço. "No patamar de 2.127 dólares passamos a verificar as recompras e os torrefadores continuam ativos, mesmo com os arábicas voltando a ter preços consideravelmente deprimidos. O mercado em Londres, apesar das baixas de hoje, ainda se mostra relativamente consistente. O fato de o nível psicológico de 2.100 dólares ter sido preservado tem uma leitura positiva", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 9,14 mil lotes, com o novembro tendo 6,24 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.149 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.141 dólares por tonelada. 

   DÓLAR RECUA CONDUZIDO POR EXPECTATIVA DE ESTÍMULOS PELO FED
  São Paulo, 25/07/2012 -
O dólar à vista fechou em declínio no mercado de balcão, acompanhando o movimento da divisa no exterior, principalmente ante moedas de elevada correlação com os preços de commodities. O recuo da moeda norte-americana teve intensificação ao longo da tarde, acompanhando a percepção dos agentes financeiros no exterior de que a deterioração do crescimento econômico em escala global pode deflagrar novas rodadas de estímulos pelos bancos centrais mundiais, em particular pelo Federal Reserve.No exterior, a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos relativo ao segundo trimestre, prevista para sexta-feira (27), é vista como central para o mercado de moedas, uma vez que os investidores seguem buscando evidências para estimar as chances de uma nova rodada de relaxamento quantitativo nos Estados Unidos.Nesta quarta-feira, o recuo do PIB do Reino Unido no segundo trimestre do ano, a queda mais intensa do índice alemão Ifo em julho e o recuo das vendas de moradias novas nos Estados Unidos em junho acima das projeções do mercado reforçam as avaliações sobre agravamento da economia mundial. Na opinião do economista de um banco internacional, o declínio de 0,7% do PIB do Reino Unido no segundo trimestre revela que os problemas na zona do euro “já estão tendo efeitos significativos em outros locais”.Na primeira parte da sessão doméstica, relatam operadores, o fluxo negativo alimentou a expectativa com um potencial leilão do Banco Central no mercado à vista, ao passo que a deterioração da perspectiva econômica global tornou a aumentar as apostas de flexibilização ou retirada do IOF relativo ao financiamento de exportação. Os investidores continuam aguardando leilão de swap cambial, que equivale a venda de dólares no mercado futuro, para rolagem de vencimentos em 1º de agosto.  Nesta tarde, a cotação do dólar para agosto ficou bem próxima do nível da moeda à vista, uma tendência usual com a aproximação do fechamento de mês. Com apenas quatro dias úteis para o encerramento de julho, sem contabilizar esta quarta-feira, começa a se delinear o movimento da rolagem de contratos que terá intensificação nos próximos dias.O dólar à vista fechou a R$ 2,0360 no mercado de balcão, com queda de 0,59%. Na máxima, o dólar foi a R$ 2,0450 e bateu R$ 2,0340 na mínima. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 2,0370, com declínio de 0,29% (dado preliminar). O giro financeiro total somava US$ 2,177 bilhões (US$ 1,929 bilhão em D+2) perto das 16h30. No mesmo horário, o dólar para agosto de 2012 estava cotado R$ 2,039, com recuo de 0,54%.No exterior, o euro ganhou impulso, em grande medida, pelos comentários do membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny de que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) deveria receber licença bancária, o que ampliaria o poder de fogo desta ferramenta. Um estrategista disse à Dow Jones que a elevação do euro pode se sustentar até o fim da semana se dados da economia norte-americana vierem abaixo das expectativas nos próximos dias.

    NY: EURO SOBE FRENTE AO DÓLAR; LIBRA RECUA APÓS DIVULGAÇÃO DO PIB  Nova York, 25/07/2012 -
 O euro subiu frente ao dólar, depois de cinco dias consecutivos de quedas. Indicadores fracos divulgados nos EUA alimentaram a expectativa de que o Federal Reserve adote novas medidas de estímulo à economia; na Europa, Ewald Nowotny, membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), falou a favor de dar ao fundo europeu de assistência financeira ESM uma licença bancária, o que lhe daria acesso a crédito barato do próprio BCE.Nos cinco dias anteriores, o euro havia caído quase 2% frente ao dólar. "Os investidores ficaram a descoberto em euros durante a maior parte de julho e esse posicionamento rendeu bons lucros. Por isso, eles estão desfazendo aquelas posições, antes de um mês agosto que poderá ser tranquilo", comentou o estrategista Michael Sneyd, do BNP Paribas em Londres.A libra caiu diante do euro, depois da divulgação do PIB do Reino Unido no segundo trimestre, mas subiu frente ao dólar, devido às expectativas de novas medidas de relaxamento monetário do Fed. Nesta quinta-feira, os investidores estarão atentos aos indicadores norte-americanos, em especial o de encomendas de bens duráveis, em busca de algum sinal sobre o que o Fed deverá decidir na reunião de política monetária da próxima semana.No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2158, de US$ 1,2061 ontem; frente ao iene, o euro estava cotado a ¥ 95,01, de ¥ 94,31 ontem. O iene estava cotado a 78,15 por dólar, de 78,20 por dólar ontem; a libra estava cotada a US$ 1,5499, de US$ 1,5505 ontem, e a € 1,2747, de € 1,2855 ontem; o franco suíço estava cotado a 0,9880 por dólar, de 0,9958 ontem. As informações são da Dow Jones.