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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

QUEBRA NA COLHEITA DE MG DEVE ALCANÇAR 20%, DIZ MATIELLO
As perdas em decorrência da seca e das altas temperaturas na
safra de café de Minas Gerais que será colhida este ano (2014/15) devem
alcançar cerca de 20%, de acordo com o consultor e pesquisador da Fundação
Procafé, José Braz Matiello. A Conab prevê que a produção no Estado,
responsável por cerca de metade da safra brasileira de café, será de 26,640
milhões de sacas no ciclo 2014/15, com variação de 2,9% para mais ou para
menos. As informações partem do Valor Econômico.
    Matiello tem percorrido várias regiões produtoras de café do Estado e
afirma que, em alguns locais, como na Zona da Mata, as perdas poderão chegar a
30%. O que se vê nas lavouras são grãos ocos - ficam apenas com a casca e
não vão formar a semente que dará origem ao grão de café. "Não compensa
colher", diz Matiello, referindo-se a esses grãos. Já outros grãos tiveram o
desenvolvimento afetado e ficaram menores, segundo ele.
    Os efeitos da atual seca também devem ser sentidos na próxima safra, a
2015/16, que será colhida ano que vem, de acordo com Matiello. O crescimento
dos ramos dos cafeeiros pode ser afetado, assim como o da chamada gema floral,
onde se formam os novos botões de flores que se transformarão em frutos no ano
que vem.
    Chuvas mais intensas em São Paulo, Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro
estão previstas somente para os dias 19 a 25 deste mês, segundo Gustavo
Verardo, da Somar Meteorologia.
    A estiagem também traz prejuízos à cafeicultura do Espírito Santo,
segundo maior produtor nacional do grão e o maior da espécie robusta
(conilon). Cooperativas e sindicatos rurais projetam, preliminarmente, queda de
20% na produção ante a estimativa inicial de 12 milhões a 12,5 milhões de
sacas (arábica e conilon) em 2014/15, conforme Evair Vieira de Melo,
diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural (Incaper).

Café mantém tensão sobre clima e fecha com ganhos modestos

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma sessão de ganhos modestos, permitindo fazer com que o março se posicionasse acima dos 135,00 centavos. Apesar de nos terminais as variações não terem apresentado grandes oscilações, o dia foi caracterizado por um volume significativamente expressivo de negócios produzidos e rapidamente as rolagens, principalmente entre março e maio, vão ganhando corpo. O contrato de março terá o início da sua notificação no próximo dia 20 de fevereiro e, no atual momento, a primeira posição tem um volume ligeiramente maior de contrato sem aberto que a segunda. Apesar desse movimento técnico, o café continua a operar baseado em preocupações com o clima no Brasil. As empresas de meteorologia apontam que o cenário de calor intenso e seca só deverá ser amenizado na segunda quinzena deste mês e, diante disso, o nervosismo dos players continua. Na visão de muitos operadores, os players não têm como dimensionar qual o efeito que esse quadro climático trará para a safra brasileira. Diante disso, a disponibilidade será afetada, mas a incerteza de qual será o prejuízo para a safra faz com que os terminais se mostrem mais nervosos, sem um direcionamento mais concreto. O mercado também avaliou os números apresentados na última sexta-feira pela Commodity Futures Tranding Comission sobre o posicionamento dos fundos, tendo como data base o dia 07 de fevereiro. Entre futuros e opções, esses players contavam com 12.942 posições líquidas compradas. Ou seja, uma mudança muito expressiva em relação ao quadro de 28 de janeiro, quando os grandes fundos contavam com 917 posições líquidas vendidas. Ou seja, um reflexo direto das fortes altas experimentadas ao longo dos últimos dias, na esteira da preocupação com o clima brasileiro.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve ganho de 50 pontos, com 136,20 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 138,20 centavos e a mínima de 132,90 centavos, com o maio registrando avanço de 60 pontos, com 138,45 centavos por libra, com a máxima em 140,40 centavos ea mínima em 135,10 centavos. Na Euronext/Liffe, o março teve alta de 20dólares, com 1.796 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 21dólares, para o nível de 1.788 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi de preços dentro de um nível próximo dos 135,00 centavos. Ao longo da manhã, os vendedores foram mais consistentes, mas as liquidações não tiveram prosseguimento, o que abriu espaço para algumas recompras e coberturas deposições short e para a consolidação dos ganhos modestos ao final dos negócios. No segmento externo, o dia foi de poucas oscilações das bolsas nos Estados Unidos e de uma queda ligeira do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais. As commodities softs tiveram um dia negativo, sendo que apenas o café conseguiu desempenho satisfatório.

"O clima continua na agenda de prioridade de muitos players e o mercado ainda se movimenta ao sabor de boletins meteorológicos vindos do Brasil. Com a incerteza do que esse quadro de seca e calor poderá redundar efetivamente para a produção cafeeira deste ano e dos próximos também, vários operadores continuam cautelosos, não querendo ampliar suas posições vendidas. A tendência é que esse comportamento mais conservador seja preservado, ao menos no curto prazo", disse um trader.

"A produção mundial de 2014/2015 deve ser deficitária e o quadro também prejudicará o ciclo de 2015/2016, fatores que se somam a problemas de fungos na América Central e baixos tratos culturais que agravam o quadro. Mesmo que as chuvas comecem a cair, o que alguns institutos de meteorologia crêem que acontecerá já no próximo final de semana, o tempo seco e as temperaturas elevadas de janeiro já causaram um estrago, o que fará que compradores provenham suporte ao terminal de 130 centavos de dólar para baixo. Os produtores de robusta têm tudo para ver seu produto ganhar mais rapidamente participação no mercado, mas para isso precisam ser confirmadas safras acima de30 milhões de sacas no Vietnã como alguns sugerem que aconteça já no próximo ano", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

Segundo Paulo Henrique Leme, professor da Universidade de Lavras, em Minas Gerais, ainda não é possível medir o impacto total do quadro de seca e calor. De acordo com o docente, esse cenário é praticamente generalizado em todo o cinturão cafeeiro do Brasil. Ele lembrou que, ao contrário de uma geada, por exemplo, onde é possível se ver o que queimou e oque foi danificado nos cafezais, na seca essa condição não existe. As perdas, segundo o professor, estão em 20% a 30% em algumas regiões, enquanto outras ficam em 10%. “Já tem gente falando de perdas de 6 milhões de sacas, o que ébastante coisa quando se trata de cafeicultura brasileira”, complementou.

As exportações brasileiras no mês de fevereiro, até o dia07, totalizaram 265.741 sacas de café, queda de 16,0% em relação às 316.363sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.072 sacas, indo para 2.641.755 sacas.

Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência138,20, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 141,00, 141,50, 142,00,142,50, 142,75, 143,00, 143,50, 144,00, 144,15, 144,50-144,55, 145,00, 145,50, 145,80e 146,00 centavos de dólar, com o suporte em 132,90, 132,50, 132,05-132,00,131,60-131,50, 131,00, 130,50, 130,10-130,00, 129,50, 129,00, 128,50, 128,00,127,50, 127,00, 126,50 e 126,00 centavos.      




Londres ganha corpo e sobe, mas fica abaixo dos 1.800 dólares

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe conseguiram reverter parte das perdas registradas ao longo da última sexta-feira e finalizaram as ações da sessão com ganhos. Os preços se movimentaram dentro de um range acima dos 1.750 dólares e abaixo dos 1.800dólares, sendo que o encerramento do pregão ficou próximo da máxima do dia, que atingiu os 1.799 dólares.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi técnico, com algumas liquidações tendo sido registradas, sem que tal movimento conseguisse, ao final do processo, ter uma sustentação. Isso abriu espaço para uma ação de recompra e, pouco a pouco, os preços foram ganhando corpo e a finalização do dia se deu no lado positivo da escala de preços.

"Os compradores voltaram a seguir o andamento de Nova Iorque e, por outro lado, as origens não se mostraram tão ativas. Diante disso, conseguimos construir alguns ganhos, ainda que sem romper uma resistência importante, como é o caso dos 1.800 dólares", disse um trader, que lembrou que Londres continua a ter um bom movimento de rolagens, notadamente entre março e maio.

O março teve uma movimentação ao longo do dia de 8,15 mil contratos, contra 8,54 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 8 dólares.

No encerramento do dia, o março teve alta de 20 dólares, com1.796 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 21 dólares, para o nível de 1.788 dólares por tonelada.

Dólar sobe refletindo preocupação com problemas domésticos

Após quatro pregões consecutivos de queda, o dólar fechou hoje em alta frente
ao real, pressionado pelo fluxo negativo e por um movimento de correção uma vez
que as captações esperadas para a semana passada ainda não se concretizaram.
Preocupações com questões domésticas, como o risco de racionamento de energia e
de abastecimento de água, também contribuíram para piorar o humor dos
investidores.
No mercado local, o dólar comercial subiu 1,13% , encerrando a R$ 2,4060. Já o
contrato futuro para março avançava 1% para R$ 2,421.
"O real parece ter se acomodado em um patamar entre R$ 2,40 e R$ 2,45, e só não
vai além porque o custo de carregamento de uma posição comprada em dólar frente
ao real é muito alto dada a taxa de juros no Brasil em 10,5%", afirma o
executivo de uma tesouraria de um banco estrangeiro.
O executivo destaca que, se não houver uma entrada de recursos do lado da conta
financeira, o fluxo cambial voltará a ficar negativo e pressionará o real para
baixo, uma vez que as exportações não têm mostrado uma recuperação apesar do
câmbio ter se desvalorizado 16% desde 22 de maio de 2013, quando o banco
central americano mencionou pela primeira vez a possibilidade de retirada dos
estímulos monetários, levando a realocação dos investidores em ativos
emergentes.
Além da correção técnica, uma vez que o real foi a moeda com melhor performance
na semana passada entre  os seus pares emergentes,  a preocupação com questões
internas como a discussão da mudança do índice de correção das dívidas de
estados e municípios com a União e o risco de racionamento de energia e de
abastecimento de água em função do baixo nível de chuvas neste verão configuram
mais um elemento negativo num contexto já permeado por incertezas relacionadas
ao crescimento econômico, inflação alta e fiscal em xeque.
Lá fora, o dólar subia frente às principais divisas emergentes, principalmente
em relação às moedas de países atrelados a commodities, enquanto os
investidores aguardam os dados da balança comercial da China na quarta-feira.
O dólar avançava 0,74% frente ao rand sul-africano , 0,18% em relação ao dólar
australiano, 0,23% frente ao peso chileno e 0,27% diante do  peso mexicano ..
As atenções são direcionadas para a agenda ao longo da semana, principalmente
as sabatinas da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, junto à Câmara dos
Representantes e ao Senado, na terça e quinta-feira, respectivamente. Há grande
expectativa sobre que leitura ela dará aos relatórios mais fracos de emprego
nos EUA divulgados recentemente e se eles podem mexer com a estratégia do
Federal Reserve de cortar os estímulos monetários até o fim deste ano.
De volta ao lado doméstico, o Banco Central deu sequência às rolagens de um
lote de US$ 7,378 bilhões em swaps cambiais tradicionais que vence na virada do
mês. A autoridade monetária rolou mais 10.500 contratos em leilão, o terceiro
realizado desde a semana passada com esse objetivo. A operação, dividida entre
dois vencimentos, somou o equivalente a US$ 516,7 milhões. Com isso, restam US$
5,8291 bilhões a serem efetivamente rolados pelo BC.
O BC seguiu ainda com suas intervenções diárias no câmbio, vendendo novamente
todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, em
operação que funcionou como uma injeção de US$ 197 milhões no mercado futuro. A
colocação ficou restrita ao vencimento mais longo (1 de dezembro). A
liquidação dos papéis está prevista para amanhã, dia 11, terça-feira. Com a
venda do lote ofertado hoje, a posição passiva em dólar do BC junto ao mercado
via swaps alcançou US$ 81,002 bilhões.




JUROS: Taxas dos DIs passam por dia de ajuste técnico
   São Paulo, 10 de fevereiro de 2014 - O mercado futuro de Depósito
Interfinanceiro (DI) passou por um dia de ajustes técnicos no pregão de hoje
da BM&FBovespa. Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do
Brasil, as notícias de hoje não justificam para o cenário apresentado, com a
maioria das taxas em queda.
   "A agenda de indicadores foi muito fraca hoje. Porém, o Boletim Focus
apontou para uma elevação da Selic [taxa básica de juros] e o dólar
comercial registrou alta. Ou seja, as notícias deveriam ter contribuído para
uma alta nas taxas e isso não ocorreu. Com isso, acredito que foi um dia de
ajustes", afirma Rostagno.
   No pregão de hoje, a taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2015
recuou de 11,37% para 11,31%, com volume financeiro de R$ 25,3 bilhões,
enquanto a taxa do contrato com vencimento em julho de 2014 caiu de 10,92% para
10,89%, com movimentação financeira de R$ 11,7 bilhões e a taxa do contrato
com vencimento em janeiro de 2016 cedeu de 12,20% para 12,17%, com giro
financeiro de R$ 7,2 bilhões.
   Entre as taxas que também registraram forte volume, mas subiram, estão o
contrato com vencimento em janeiro de 2014, que saltou de 12,65% para 12,68%,
com volume financeiro de R$ 9,1 bilhões e a taxa do contrato com vencimento em
abril de 2014, que subiu de 10,550% para 10,555%, com movimentação financeira
de R$ 4,6 bilhões.




PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: Mercado aguardará Yellen para traçar tendência
   São Paulo, 10 de fevereiro de 2014 - O mercado de contratos futuros de
Depósito Interfinanceiro (DI) iniciará o pregão de amanhã (11) próximo da
estabilidade, influenciado por indicadores secundários no cenário doméstico,
como o de inflação e emprego. Mais tarde, tanto do câmbio quanto o juros,
devem ser direcionados pelo discurso da Janet Yellen, presidente do Federal
Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos).
   "Amanhã, será mais um dia com agenda fraca. Não temos nada da Europa e
Ásia. No Brasil, indicadores secundários ditarão o ritmo pela manhã, até a
hora do discurso da presidente do Fed. A partir do início do discurso é que o
mercado deve seguir uma tendência de alta ou de queda para o câmbio e futuros
de DI", explicou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do
Brasil.
   No Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulga o
Indice de Preços ao Consumidor (IPC) da cidade de São Paulo, referente à
primeira quadrissemana de fevereiro. Em seguida, às 9h, o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a Pesquisa Industrial Mensal -
Emprego e Salário, referente a dezembro. Nos Estados Unidos, a partir das 13h,
a presidente do Fed, Janet Yellen, discursa no Comitê de Serviços Financeiros
da Câmara dos Deputados.

   No pregão de hoje da BM&FBovespa, o mercado futuro de DI passou por ajustes
técnicos. Segundo Rostagno, as notícias de hoje não justificam para o
cenário apresentado, com a maioria das taxas em queda. "A agenda de
indicadores foi muito fraca hoje. Porém, o Boletim Focus apontou para uma
elevação da Selic [taxa básica de juros] e o dólar comercial registrou alta.
Ou seja, as notícias deveriam ter contribuído para uma alta nas taxas e isso
não ocorreu. Com isso, acredito que foi um dia de ajustes", afirma Rostagno.
   No pregão de hoje, a taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2015
recuou de 11,37% para 11,31%, com volume financeiro de R$ 25,3 bilhões,
enquanto a taxa do contrato com vencimento em julho de 2014 caiu de 10,92% para
10,89%, com movimentação financeira de R$ 11,7 bilhões e a taxa do contrato
com vencimento em janeiro de 2016 cedeu de 12,20% para 12,17%, com giro
financeiro de R$ 7,2 bilhões.
   Entre as taxas que também registraram forte volume, mas subiram, estão o
contrato com vencimento em janeiro de 2014, que saltou de 12,65% para 12,68%,
com volume financeiro de R$ 9,1 bilhões e a taxa do contrato com vencimento em
abril de 2014, que subiu de 10,550% para 10,555%, com movimentação financeira
de R$ 4,6 bilhões.
   O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 1,13%,
cotado a R$ 2,4040 na compra e a R$ 2,4060 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,3840 e a máxima de R$ 2,4090.
No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento em março de 2014
valorizou 1,21% a R$ 2.423,000, enquanto o contrato com vencimento em abril
avançou 0,70% a R$ 2.435,000.




Bovespa inicia semana em baixa, pressionada por siderúrgicas

A semana começou devagar na Bovespa, com investidores preferindo aguardar novos
dados em vez de assumir posições de risco. A agenda de indicadores foi fraca
hoje, o que colaborou para a liquidez reduzida. Mas a semana ainda reserva
números da China e da Europa, a safra de balanços do quarto trimestre e ainda o
primeiro discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
americano), Janet Yellen, na Câmara e no Senado dos EUA. E a volatilidade
estará garantida pelo vencimento de opções sobre o índice e Ibovespa Futuro, na
quarta-feira. No mesmo dia, após o fechamento do mercado, o MSCI anunciará a
revisão trimestral de seus índices de ações, usados como referência por fundos
de investimento de todo o mundo. "O mercado ficou nitidamente sem força hoje, à
espera de novos dados", avalia o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. O
mercado devolveu os ganhos de sexta-feira, quando o Ibovespa chegou a recuperar
a linha dos 48 mil pontos. As ações ligadas a commodities concentraram as
perdas. O Ibovespa recuou 0,75%, para 47.710 pontos, com volume R$ 7,776
bilhões. Esse giro, porém, inclui a oferta voluntária de ações da Dasa, que
somou R$ 1,793 bilhão. O empresário Edson Bueno conseguiu adquirir o controle
da empresa de diagnósticos em leilão realizado nesta tarde na BM&FBovespa.
Bueno comprou 119,5 milhões de ações da companhia por R$ 1,793 bilhão. Com
isso, o empresário passa a deter uma fatia de 62% na empresa. Entre as
principais ações do índice, Vale PNA caiu 0,71%, a R$ 30,44, enquanto Petrobras
PN subiu 1,1%, para R$ 14,61; e Itaú PN perdeu 0,53%, para R$ 31,66. Na ponta
positiva do índice ficaram Gafisa ON (3,73%),Localiza ON (3,28%), Oi PN (2,69%)
e Banco do Brasil ON (2,69%). A Oi confirmou o aumento de capital realizado
mediante oferta pública primária de ações preferenciais e o rdinárias, como
parte da operação que criará uma companhia na qual estarão reunidos os
acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da Telemar Participações. Um grupo de
bancos nacionais e internacionais deverá assumir compromisso para subscrição de
papéis no valor de R$ 6 bilhões, adicionalmente à colocação de ordem de
subscrição de R$ 2 bilhões pelos atuais acionistas da TelPart e um veículo de
investimento do BTG Pactual. As condições efetivas da contratação dos bancos
constarão dos documentos da oferta pública. Entre as maiores baixas apareceram
Brookfield ON (-6,40%), Marfrig ON (-5,63%) e Usiminas PNA (-5,03%). Além de
Usiminas, outras siderúrgicas também recuaram - Gerdau PN (-3,29%) e CSN ON
(-3,27%) -, pressionando o Ibovespa. Segundo analistas, o setor reage a
preocupações com os dados da economia chinesa - balança comercial e inflação -
que serão divulgados nesta semana. Além disso, a Novolipetsk Steel, uma das
principais siderúrgicas da Rússia, anunciou hoje um corte de 80% nos
investimentos para os próximos três anos. Na lista de baixas também apareceu
ALL ON (-2,96%). ALL sofre desde a semana passada, após matéria do Valor
mostrar que uma cliente da ALL, a Agrovia, está pedindo na Justiça multas e
indenizações que podem somar R$ 580 milhões por não atendimento de contratos. A
ALL contestou os valores reclamados pela Agrovia e os chamou de "descabidos".
Paralelamente aos pedidos da Agrovia, a ALL já vem enfrentando uma disputa
judicial com a Rumo ? braço logístico do grupo Cosan. Conforme o Valor
antecipou, a ALL está tentando inclusive interromper o transporte de açúcar
para a Rumo. Para isso, solicitou à Justiça a paralisação da operação.




PERSPECTIVA: Foco estará em discurso de Yellen; Ibovespa deve subir
   São Paulo, 10 de fevereiro de 2014 - Na sessão do Ibovespa, principal
índice da BM&FBovespa de amanhã, deverá ter negociações mais intensas a
partir do discurso que a presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos
Estados Unidos), Janet Yellen, fará no Comitê de Serviços Financeiros da
Câmara dos Deputados, às 13h. Depois da realização de lucros dos
investidores nesta segunda-feira, depois de duas altas consecutivas, o índice
deverá operar com viés positivo.
   "As declarações da Yellen vão influenciar a decisão dos investidores
amanhã, por mais que ela fale um pouco mais do óbvio. A expectativa é de que
seja detalhado algo a respeito da intenção de aumentar a taxa de juros nos
Estados Unidos, mas essa questão a presidente do Fed pode deixar em aberto",
diz Rafael Barros, sócio-gestor da Humaitá Investimentos.
   Outro ponto que influenciará os mercados será algum indicativo sobre a
continuidade no corte de estímulos à maior economia do planeta. "A maior
chance é de o discurso continuar em linha com os anteriores, mas sempre pode
ser acrescentada algum detalhe novo", diz Álvaro Bandeira, economista-chefe da
Órama Investimentos.
   Dos indicadores nos Estados Unidos, o economista-chefe da Órama pontua que
será importante os estoques no atacado do mês de dezembro, que em novembro
subiram 0,5% ante outubro, para US$ 516,4 bilhões. A previsão é de alta de
0,6%. No entanto, ele afirmou que esse dado pode ficar em segundo plano diante
do evento do dia.
   Hoje, o Ibovespa encerrou com queda de  0,75%, aos 47.710 pontos, após
ajustes. O giro financeiro do dia na bolsa foi de R$ 6,8 bilhões. Dentre as
ações com maior peso, as PN da Vale (VALE5; -0,71%, a R$ 30,44), as do Itaú
Unibanco (ITUB4; -0,53%, a R$ 31,66), as ON da mineradora (VALE3; -1,20%, a R$
33,64) e as do Bradesco (BBDC4; -0,93%, a R$ 26,35) desvalorizaram.
   As maiores quedas do índice ficaram com os papéis da Brookfield
Incorporações (BISA3), que despencaram 6,4%, cotadas a R$ 1,17, seguidas pelas
da processadora de alimentos Marfrig (MRFG3; -5,63%, a R$ 3,85) e as PN da
Usiminas (USIM5; -5,03%, a R$ 11,69). Por outro lado, subiram as da Gafisa
(GFSA3; 3,73%, a R$ 3,33), as da Localiza (RENT3; 3,28%, a R$ 31,76) e as do
Banco do Brasil (BBAS3; 2,69%, a R$ 22,07).




MERCADO EUA: Indices encerram em alta; Apple puxa Nasdaq
   São Paulo, 10 de fevereiro de 2014 - Após oscilar entre os territórios
negativo e positivo antes do fechamento, os índices do mercado de ações dos
Estados Unidos solidificaram os ganhos e encerraram as negociações de hoje em
alta, com as expectativas para o depoimento da presidente do Fed, Janet Yellen e
com as ações da Apple impulsionando o Nasdaq. O Dow Jones subiu 0,05%, a
15.801 pontos, o S&P 500 teve aumento de 0,16%, a 1.799 pontos, e o Nasdaq
Composto avançou 0,54%, a 4.148 pontos.
   Em dia relativamente fraco e sem indicadores econômicos, o mercado prestou
atenção em algumas notícias corporativas, como as vendas mensais do
McDonalds e a valorização nas ações da Apple.

   As vendas comparáveis globais do McDonald's tiveram um aumento de 1,2% em
janeiro, influenciadas principalmente pelo bom desempenho na China e Europa. No
mesmo período do ano passado, as vendas tinha caído 1,9%.
   O investidor e presidente do fundo de investimentos Icahn Enterprises, Carl
Icahn, revelou hoje que não pressionará mais a Apple para aumentar o plano de
recompra de ações, alegando que a "empresa já está próxima de cumprir a
meta de compras". A empresa já recomprou US$ 14 bilhões em ações. Os
papéis da Apple, que caíam no começo do pregão, fecharam o dia com alta de
0,07%.
   Mas o evento mais importante da semana será o depoimento ao Congresso
amanhã da nova presidente do Fed, Janet Yellen, no qual os investidores esperam
algum sinal sobre o futuro do programa de estímulos econômicos da
instituição, após resultado fraco de criação de empregos em janeiro.




PETRÓLEO: Preços dos futuros do WTI fecham acima de US$ 100,00

   São Paulo, 10 de fevereiro de 2014 - Os preços dos contratos futuros do
petróleo do WTI encerraram as negociações de hoje em queda, acima de US$ 100,
refletindo as expectativas com o depoimento de Janet Yellen, as preocupações
com o inverno nos Estados Unidos e o fraco resultado de empregos criados no
país em janeiro. Na plataforma Nymex, os preços dos futuros do WTI para o
mesmo mês subiram 0,8%, a US$ 100,06 o barril.
   Além do resultado abaixo do esperado no mercado de trabalho divulgado
sexta-feira, o forte inverno nos Estados Unidos continua preocupando os
investidores. "O clima frio pode esgotar com as ofertas e afetar a produção
também", afirmou Phil Flynn, analista de energia do Price Futures Group.
   Já na plataforma ICE, os preços dos futuros do Brent com vencimento em
janeiro tiveram queda de 0,85%, a US$ 108,63 o barril, com os investidores
apostando que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manterá
seus estímulos econômicos para incentivar a demanda do maior consumidor de
petróleo do mundo. A nova presidente do Fed, Janet Yellen, dará seu primeiro
depoimento amanhã, às 13h.

Coffee Surges 24% In 2014, Prices Could Rally Much More From Here
Feb. 10, 2014


Coffee is still cheap compared with 2011's prices.

Prices for coffee have surged this year, a lone bright spot in the otherwise-gloomy agricultural space. Arabica coffee, one of the two main types of coffee beans (along with Robusta), is up 24 percent so far in 2014 on the back of a terrible drought in the growing regions of Brazil, the No. 1 producer.

Analysts say that supplies are sure to be crimped this year, and that Arabica coffee will finally bottom out after three straight annual losses. The charts seem to agree with that fundamental outlook.

A 10-year look at coffee indicates prices bounced off the long-term support at $1/bushel late last year.

The question now becomes, after such a substantial rally, does coffee have more room to run on the upside? In 2011, coffee surged to a 14-year high above $3 amid a surge in demand and supply problems in producing countries in South America. At the time, inventories of coffee monitored by the IntercontinentalExchange fell to the lowest level in a decade.


Arabica Coffee




ICE Coffee Inventories


Today those inventories are in much better shape, but they’re nowhere near the highs from five or 10 years ago. If demand continues to outpace supply, those stockpiles could quickly fall back toward 2011 levels, propelling prices above $2, $3.

Thus, while coffee has rallied substantially so far this year, there could be much more upside to come.