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quarta-feira, 6 de março de 2013


Em dia estável, café preserva suporte de 140 centavos na ICE
   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com estabilidade, demonstrando que o fôlego observado até a última segunda-feira não conseguiu ter continuidade. Os preços operaram a maior parte da manhã no lado negativo da escala de preços, até que o maio não conseguir avançar além do suporte de 140,00 centavos. Diante disso, algumas recompras ligeiras foram observadas, mas não houve força mais relevante para os altistas e, ao final do pregão, os preços permaneceram nos mesmos níveis construídos na terça-feira.

Tecnicamente, o mercado flutua num viés baixista-neutro, dentro de uma escala que não apresenta oscilações mais relevantes que aquelas verificadas ao longo da semana passada, quando o mercado teve um mercado bem mais moroso e preso dentro de um range efetivamente mais curto.

Fundamentalmente, o mercado se volta ainda para a Colômbia, que vive a segunda semana de uma paralisação dos cafeicultores. Nesta quarta-feira uma nova reunião entre manifestantes e governo estava programada, sendo que um acordo para interromper o movimento era esperado pelos comerciantes e exportadores do país sul-americano.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 10 pontos, com 141,25 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 142,35 centavos e a mínima de 140,00 centavos, com o julho tendo ganho de 20 pontos, com 143,95 centavos por libra, com a máxima em 145,00 centavos e a mínima em 142,80 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve alta de 23 dólares, com 2.113 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 20 dólares, no nível de 2.120 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma pressão inicial dos vendedores e até uma tentativa de ganhos, sem que nenhuma das duas tendências tenha conseguido se sobrepor. A recuperação dos preços foi impedida, em parte, pelo mercado externo, que voltou a ter um dia com pressão para segmentos de risco. Isso ocorreu efetivamente diante do comportamento do dólar, que subiu mais de meio por cento ao longo do dia em relação a uma cesta de moedas internacionais.

"A preservação do nível de 140,00 centavos pode ser avaliada como um movimento positivo. Os compradores se mostraram reticentes, mas próximo desse suporte exerceram alguma força, o que permitiu que, ao menos temporariamente, novos stops de venda não fossem acionados e mínimas mais efetivas fossem buscadas. Mesmo assim, o mercado não suscita uma confiança mais considerável e a tendência deve ser de muitos players pressionarem para romper essa marca psicológica", disse um trader.

O Citigroup emitiu nota nesta quarta-feira na qual avalia que os preços do café arábica, no curto prazo, continuarão pressionados e sem uma perspectiva de recuperação mais efetiva. Para o banco, essa tendência se deve a fluxos de negociação baixista por parte de especuladores e estoques elevados do produto. A instituição, no entanto, não avalia ainda qual deve ser o impacto da infestação da ferrugem do colmo nas lavouras da América Central.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.222 sacas, indo para 2.709.562 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.539 lotes, com as opções tendo 4.729 calls e 1.452 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 142,35, 142,50, 143,00, 143,50, 144,00, 144,50, 144,90-145,00, 145,50, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00 e 148,50 com o suporte em 140,00, 139,50, 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00, 134,50 e 134,00 centavos.




Robustas voltam a demonstrar consistência e rompem US$ 2.100
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com bons ganhos, permitindo que a posição maio rapidamente voltasse a se posicionar acima do nível psicológico de 2.100 dólares. A sessão desenvolvida ao longo do dia foi marcada por compras especulativas, com o fechamento conseguindo se dar próximo da máxima da sessão, em 2.115 dólares.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por um movimento inverso àquele observado na terça-feira, quando os robustas seguiram o mau humor dos arábicas em Nova Iorque e até mesmo o suporte de 2.100 dólares foi rompido. No entanto, confirmando o momento consistente, novas ordens de compra foram empreendidas, com o fechamento se dando próximo do patamar verificado ao final da última semana.

"Com a demanda ainda aquecida e com os temores relativos à safra do Vietnã neste ano, os robustas conseguem se 'movimentar' muito mais tranqüilamente que os arábicas. Observamos consistência para esse mercado e isso foi demonstrado na sessão de hoje que, mesmo com o segmento externo se mostrando pressionado, tivemos espaço para bons ganhos", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 7,24 mil contratos, contra 3,19 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 7 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 23 dólares, com 2.113 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 20 dólares, no nível de 2.120 dólares por tonelada.




OIC analisa tendências de consumo nos novos mercados consumidores
   
  - Analistas detectam crescimento de café robusta nos blends em quase todos os mercado s Na tarde de terça-feira, 5 de março, segundo dia de reuniões do Conselho da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres (ING), foi realizado o "Seminário sobre tendências nos novos mercados consumidores de café", no qual analistas internacionais fizeram explanações focando, principalmente, os países com consumo emergente, como Ásia e Europa Oriental. O impacto dos novos mercados sobre o equilíbrio entre oferta e demanda mundiais foi apresentado por Rob Simmons, diretor de pesquisas em café e cacau na LMC International. Segundo ele, o crescimento nos mercados tradicionais foi bastante pequeno, mas, por outro lado, nas nações emergentes o consumo dobrou nos últimos vinte anos, chegando, recentemente, a 40 milhões de sacas anuais. Simmons relatou que o consumo global cresce, atualmente, cerca de 2,5% ao ano, impulsionado pelos mercados emergentes, onde este índice supera os quatro pontos percentuais. Apesar disso, o consumo mundial per capita ainda é bastante baixo, uma vez que grande parte da população não consome café. Portanto, para o futuro, ainda se prevê um importante crescimento no número de pessoas que bebam o produto devido ao potencial de ingresso desses potenciais consumidores. Na outra ponta, acredita-se que haverá estagnação no nível de consumo de café nos países desenvolvidos. O diretor de pesquisas da LMC também salientou que os mercados emergentes possuem um alto nível de absorção do café robusta devido ao alto consumo de solúvel e, especificamente no caso brasileiro, em função da alta disponibilidade e dos menores preços desta variedade. Nos mercados “maduros”, também foi verificado um aumento na quantidade de conilon em seus blends, cuja proporção saltou de 35% para 45% nos últimos cinco anos. Por fim, Simmons citou que o consumo tem aumentado 2,5 milhões de sacas ao ano, das quais 2,0 milhões seriam referentes a absorção de robustas nos novos mercados. Também ministrando palestra no seminário, a analista Judy Ganes-Chase, CEO da J. Ganes Consulting, mantém a mesma linha de raciocínio, pois espera que o consumo mundial continue aquecido, alicerçado pelos mercados emergentes, com tendência de maior aquisição da variedade robusta, já que estas nações iniciam seus movimentos pelo café solúvel. Ela frisou, ainda, que o processo de limpeza a vapor, iniciado em 2007, também contribuiu para o aumento da utilização de conilon por parte da indústria. Judy analisou que o aumento dos preços do café arábica nos últimos anos foi outro fator que ajudou a impulsionar o consumo de robusta. Ela apontou que, se nos mercados maduros o aumento da participação do conilon nos blends saltou de 35% para 45%, nos emergentes o crescimento é ainda maior, principalmente pelo alto consumo da bebida em seu formato solúvel. Estes fatos explicam, em grande medida, a frustração de expectativas, que existiam há um ano, para a recuperação dos preços dos arábicas em função da escassez prevista na oferta mundial. Ou seja, o incremento da utilização de robustas “abortou” tal prognóstico. Em sua apresentação sobre o consumo fora de casa, o brasileiro Carlos Brando, diretor da P&A International Marketing, citou que o ato de beber o produto em cafeterias é um fenômeno impulsionado pelo crescente aumento da classe média em todo o planeta e que está associado a um ambiente agradável, onde as pessoas se encontram. Conforme ele, a Starbucks segue como o maior fenômeno mundial, mas há outros exemplos a serem considerados, como a rede Coffee Day, muito popular na Índia, que atende 400 mil consumidores diariamente, oferecendo xícaras de café a preços mais acessíveis que as redes internacionais. “Bom produto, bom café e bom ambiente promovendo a interação social. Estes são os principais fator es que tem levado o crescimento das cafeterias no mundo inteiro”, explica. Brando também pontua que outra importante forma de consumo fora de casa é a que ocorre em escritórios comerciais, com destaque para a crescente degustação de cafés solúvel e de máquinas. Entretanto, ele cita que a qualidade não é tão visível nesses ambientes. No Brasil, ele calcula que o consumo fora de casa represente 30% do total. Por fim, o diretor da P&A acredita que um dos desafios que se tem é trazer o consumo de fora para dentro dos lares. Após as apresentações feitas no “Seminário sobre tendências nos novos mercados consumidores” da OIC, acreditamos que se deva fazer ao menos uma reflexão para a revisão de estratégias dos produtores de café no Brasil.




Futura produção do Brasil e Colômbia pressiona a bolsa de NY
   
  As perdas prolongadas no café em Nova York vão continuar com investidores continuando a vender os futuros como o prinicpal produtor o Brasil terá uma safra recorde histórico para um ano de baixa produtividade e como produção na Colômbia recuperando. Produtores no Brasil vão colher uma safra recorde para um ano em que as árvores entram no ano inferior do rendimento de um ciclo de dois anos, de acordo com a cooperativa Cooparaíso em São Sebastião do Paraíso, no estado de Minas Gerais. A produçõ na Colômbia vai subir 30 por cento este ano, Luis Genaro Muñoz, diretor da Federação Nacional de Cafeicultores, estimou. Pequenas e grandes especuladores excluindo fundos de índice estão com posições líquida vendida, apostando em preços mais baixos, por 32.627 contratos na semana encerrada em 26 de fevereiro, de acordo com dados dos EUA Commodity Futures Trading Commission compilados pela Bloomberg. Isso é acima de uma pequena rede de 14.113 contratos na semana encerrada 28 de fevereiro do ano passado. As apostas dos investidores sobre os preços mais baixos atingiram um recorde na semana encerrada em 19 de fevereiro. "Arábica tem fundamentos de baixa, sabemos que," disse Jerome Jourquin, diretor de derivativos de commodities agrícolas da corretora Aurel BGC, em Paris. "Tem havido especulação já há algum tempo que os fundos vão comprar novamente, mas o problema é que precisamos de um cenário para criar uma tendência de alta e nós não temos isso. Qualquer movimento de cabeça em primeiro lugar gerar origens e comerciantes que vendem. Espero que o mercado para o comércio dentro de um intervalo de  $ 1,35 e US $ 1,45 nas próximas semanas. "




Preços do café arábica será limitado no curto prazo, diz Citigroup
   
  Os preços do café arábica será limitado no curto prazo por fluxos de baixa negociação especulativa, estoques elevados e armazém fortemente abastecimento, disse o Citigroup nesta quarta-feira, depois de futuros caírem quase 4% na sessão de terça feira. Mercados até agora ignorado questões de ferrugem na América Central, disse o banco, e os níveis de negociação em Nova York continuam a lutar ainda em curso reuniões Organização Internacional do Café, que pode lançar mais luz sobre a extensão de qualquer dano cultura regional, possivelmente aumentando o outlook novo preço cultura. Café arábica para entrega em maio o ICE Futures EUA câmbio encerrou 3,8% inferior terça-feira em 1,4115 dólares por libra - o menor fechamento desde 19 de fevereiro – com stops venda -, ou pré-encomendas para vender quando os preços tocar um determinado nível, foram acionados como investidores fechou posições compradas e vendidas agregado. O Citigroup informou posicionamento especulador deve ajudar a manter uma tampa sobre os preços como dados da CFTC mostram a rede de gerente de dinheiro vendidos média de 22 mil lotes, desde o início de novembro, "bem ao sul" de faixas históricas e sazonal, enquanto curto cobrindo comícios foram poucos e distantes entre si. Os analistas do banco disse em um relatório que os estoques amplos irá agravar esta tendência, os estoques certificados da ICE subiram para máximos de dois anos perto de 2,7 milhões de sacas, em contraste com um rápido declínio nos estoques de café robusta na Liffe. Prêmios para os contratos da Liffe estão enfraquecido a entre 40 e 50 centavos de dólar por libra dado o preço da ação lento que está a impulsionar arabica em relação ao robusta, o Citigroup acrescentou, mais estreito que a arbitragem foi negociado menos desde 2009. Citigroup disse que o registro do Brasil 2012-13 cultura está combinando com uma iminente 2013-14 colheita fora de ciclo - que começa em julho e pode ser tão grande quanto 48 milhões de sacas - para pressionar o mercado de consumo em meio arabica fraca dos países desenvolvidos. No entanto, o banco acrescentou que a medida em que os retornos de demanda arábica em um mercado potencialmente mais apertado fundamental é o que pode sustentar os preços para baixo da linha, com queda da produção prováveis na América Latina. Produção de países exportadores pode cair 10% no ano, para 130 milhões de sacas olhando declínios históricos fora de ciclo de produção, disse o Citigroup com retração principalmente fora da América Latina.



Liberação do bloqueio para atendimentos médicos, primeiro ponto do diálogo
   
  A duas horas começou a reunião entre produtores eo Governo, liderado pelo vice-presidente Angelino Garzón, no Movich Hotel na cidade de Pereira, para buscar uma solução para a greve de hoje de completa dez dias. A reunião e juntou os ministros das Finanças, do Trabalho e do Interior, Mauricio Cardenas Santamaria, Rafael Pardo e Fernando Carrillo, respectivamente, que se juntou a seus colegas do Ministério da Saúde, Alejandro Gaviria, e ministro da Agricultura, Juan Camilo Restrepo, e de alta conselheiro para o diálogo social, Luis Eduardo Garzón. A reunião continuou a portas fechadas, enquanto os repórteres estão esperando do lado de fora do salão. Luis Gonzaga Cadavid, represente do café de Caldas, disse que parte do diálogo, revelou que na parte da manhã ele deu uma visão geral da situação do café, mas "ainda sem luz verde". Alguns comitês foram formados, acrescentou o café para discutir algumas questões, mas não tem ido mais longe. Sem ser planejado, o primeiro ponto de discussão foram os danos que o grevista sobre o cuidado de pessoas doentes que não podiam superar os bloqueios nas estradas e na transferência de medicamentos e materiais, tais como oxigênio para centros médicos. O ministro da Saúde, Alejandro Gaviria, disse que relatou uma mulher morta e caso ainda não provado pelo Governo, de uma criança que teria morrido. Ele afirmou ainda que oito ambulâncias foram temporariamente detidos por manifestantes, dois deles apedrejado. "O fornecimento de oxigênio para centros médicos de Popayán está se esgotando", denunciou Gaviria. Guillermo Gaviria, como porta-voz para os produtores, disse que a ordem dos blocos é deixar ambulâncias passar.