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terça-feira, 26 de junho de 2012

ICE rompe resistência e café tem dia de altas consideráveis

ICE rompe resistência e café tem dia de altas consideráveis
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com fortes ganhos, em uma sessão caracterizada por compras especulativas e de fundos e coberturas de posições short, com os preços conseguindo atingir seus melhores níveis em quatro semanas.  Após diversos "ensaios", finalmente o setembro conseguiu romper o nível de 160,00 centavos, o que abriu espaço para stops de compra e para a consolidação das altas. O movimento corretivo, amplamente aguardado pelos mercados, começou a ganhar corpo, mesmo que ainda não se saiba se essa tendência poderá ter continuidade. Na semana passada, após várias tentativas de alta, uma contra-ofensiva era imediatamente observada e, assim, as valorizações se mostravam limitadas. Operadores avaliaram que o mercado deverá ser monitorado pelas próximas sessões, numa observação se os ganhos se mostram pontuais ou podem tender a uma correção mais consistente, em busca de níveis mais fortes de preço.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 700 pontos, com 165,75 centavos, sendo a máxima em 166,35 e a mínima em 157,00 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 700 pontos, com a libra a 168,95 centavos, sendo a máxima em 169,45 e a mínima em 160,15 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 30 dólares, com 2.042 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 50 dólares, com 2.080 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café demonstrou boa consistência nesta terça-feira, com compras especulativas e coberturas permitindo que o nível de 160,00 centavos fosse rompido até com alguma facilidade. "Parte dessas altas pode ser creditada ao fato de o mercado estar bastante sobrevendido", indicou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, que indicou que vários stops de compra puderam ser identificados acima do patamar de 160,00 centavos.  Ao longo da metade deste mês de junho, os preços do café na bolsa nova-iorquina chegaram a bater no menor patamar em 22 meses, com a perspectiva de uma safra alta do Brasil. Mas as recentes chuvas que atingiram o país ajudaram os preços a se recuperar. Por sua vez, vários analistas indicam que ainda é bastante cedo para se determinar os efeitos das chuvas na produção e também na qualidade dos cafés que estão sendo colhidos.  "Os traders cobriram suas posições short após o início do rally", indocou Márcio Bernardo, analista da Newedge, que indicou que o movimento de alta é "efetivamente de coberturas. Eu não vejo nenhuma forma mais estrutural nesse movimento. Se ele for concreto terá de provar isso nas próximas sessões", complementou.  Pelo menos 18 pessoas morreram em Uganda por causa de um deslizamento de terra e escombros, que soterrou duas aldeias no distrito de Bududa, embora haja a expectativa de que mais corpos podem ser localizados, de acordo com a Cruz Vermelha do país africano. Dois dias de chuvas torrenciais provocaram o deslizamento, nas proximidades do monte Elgon. As aldeias que ficaram debaixo de grande quantidade de lama e escombros são Namanga e Bunakasala. A região também é afetada por inundações. A região é uma das principais áreas cafeeiras de Uganda.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 25, somaram 1.011.470 sacas de café, contra as 1.088.195 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.359 sacas, indo para 1.615.594 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.068 lotes, com as opções tendo 2.104 calls e 999 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 166,35, 166,50, 167,00, 167,50, 168,00, 168,50, 169,00, 169,50, 169,90-170,00, 170,50, 171,00, 171,50, 172,00 e 172,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 157,00, 156,50, 156,00, 155,50, 155,10-155,00, 154,50, 154,00, 153,50, 153,10-153,00, 152,50, 152,00, 151,50-151,40 e 151,00 centavos por libra. 

    Londres volta a ter consistência e fecha com bons ganhos  

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com ganhos consistentes, compartilhando com os arábicas a retomada de força através de compras especulativas. Após uma primeira etapa de sessão sem grande direcionamento, os ganhos se consolidaram na segunda metade do dia, com o setembro chegando a bater na máxima de 2.093 dólares. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por um volume médio de negócios efetuados e com a predominância de compras especulativas e de coberturas de posições short. Nas máximas, algumas ligeiras realizações foram identificadas, mas elas não foram suficientes para impedir que boas valorizações fossem registradas. Um operador avaliou que as altas foram favorecidas pela falta de pressão nos mercados externos, que tiveram ligeiros ganhos para bolsas e queda do dólar. Além disso, o fator Brasil pesa nos mercados de café. "Há toda uma especulação acerca da safra do país, que poderá não ser tão consistente quanto a esperada até há alguns dias. As chuvas prejudicaram a colheita, fizeram com que muitos grãos fossem para o chão e isso pode afetar a qualidade. Esse fator já ajuda os arábicas a se recuperar e também deu suporte para os robustas voltarem a ganhar corpo", disse . O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 5,64 mil lotes, com o setembro tendo 8,74 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 38 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 30 dólares, com 2.042 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 50 dólares, com 2.080 dólares por tonelada.    

BC ANUNCIA ROLAGEM DE SWAPS, MAS DÓLAR FECHA EM ALTA 
 São Paulo, 26/06/2012 -
 As cotações do dólar, hoje, foram para baixo e para cima, estimuladas, principalmente, pelas expectativas em relação à rolagem dos contratos de swap cambial a vencer no dia 1º de julho (58.500), que já tinham influenciado os negócios durante todo o pregão de ontem. Mas tiveram grande importância, também, o comportamento contraditório dos mercados internacionais e movimentações técnicas.No início do dia, a pressão de alta do dólar acompanhou o ambiente externo onde os investidores têm cada vez mais motivos para desconfiar do sucesso da reunião de cúpula da União Europeia marcada para as próximas quinta-feira e sexta-feira. Até os mais otimistas, hoje, se desanimaram ao ouvir a premiê alemã, Angela Merkel, dizer que não haverá compartilhamento de dívida soberana na Europa "enquanto eu viver". Além disso, os investidores tiveram que digerir a decisão tomada na noite de ontem pela Moody's, que rebaixou a classificação de risco de 28 bancos espanhóis. E os resultados dos leilões de títulos da Espanha e Itália, que mostraram a necessidade dos países em pagar juros mais altos para captar os montantes desejados.Por aqui, começaram a surgir nas mesas de operações, comentários de que o BC não faria a rolagem integral do vencimento dos contratos de swap. E a moeda norte-americana bateu máximas até atingir R$ 2,078 (0,58%). Acabando com os rumores, a autoridade monetária anunciou uma oferta de até 60 mil contratos de swap cambial, com dois vencimentos (1/8 e 3/9), equivalentes a até US$ 3 bilhões. O leilão foi marcado para amanhã."O BC anunciou o leilão e aliviou, mas as cotações cederam pouco. A rolagem só impediu uma alta maior", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.Enquanto isso, nos Estados Unidos, os mercados se mostraram menos temerosos, hoje. As bolsas operaram em alta, o que chegou a permitir um recuo do dólar ante outras moedas, mais percebida no período da tarde. Às 17h48, o dólar index registrava perda de 0,14% e o euro valia US$ 1,2497, depois de ter registrado mínima de US$ 1,2441 mais cedo. Ainda assim, a moeda única estava abaixo do nível registrado no final da tarde de ontem em Nova York, de US$ 1,2574.Por aqui, o dólar à vista encerrou o pregão a R$ 2,074 (+0,39%), no balcão. Na BM&F, a cotação do pronto ficou em R$ 2,0715 (+0,05%). Às 17h50, o dólar julho estava cotado a R$ 2,078, com alta de 0,65%.

Arabica Coffee Futures Soar on Investor Short-Covering

Arabica Coffee Futures Soar on Investor Short-Covering  
 By Alexandra Wexler   
 NEW YORK--Arabica coffee on the ICE Futures U.S. exchange surged Tuesday asinvestors who had bet on falling prices covered their positions after it lookedlike a bottom had been formed in the market.   Front-month arabica futures have fallen 28% this year as expectations of arecord crop from top-coffee producer Brazil weighed on the market.   "This market was due for a bounce," said Boyd Cruel, senior analyst at VisionFinancial Markets. "We're finding support right around that $1.50-level, whichled to this short-covering rally."   Front-month ICE arabica for July delivery was 3.6% higher at $1.6440 a poundin thin late-morning trade Tuesday, while the more-actively traded contract forSeptember delivery was 3.6% higher at $1.6450 a pound. Earlier, prices forfutures in the September contract climbed to $1.6570 a pound, a high since May30.   Brazil's harvest has been slowed by an onslaught of rain in coffee-growingregions, which has made it difficult to harvest and dry the beans, said JackScoville, vice president at Price Futures Group.   "Rain has stopped in coffee areas of Brazil, but producer reports from(coffee-growing region) Minas Gerais say that the harvest remains slow atbest," Mr. Scoville added.   However, prospects of a massive supply from Brazil should still cap therally, traders said.   "Even after we see this correction, I think we're going to get one more legdown," Mr. Cruel added.

Café volta a demonstrar consistência e fecha com altas na ICE Futures

Café volta a demonstrar consistência e fecha com altas na ICE Futures  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com ganhos, com o setembro se consolidando no nível de 150,00 centavos, sem, no entanto, testar, mais uma vez, o patamar de 160,00 centavos. Compras efetivas de comerciais e especuladores foram detectadas, principalmente na segunda metade do dia, o que abriu espaço para os bons ganhos.  O mercado vem, desde a semana passada, registrando uma maior volatilidade, com ganhos e perdas consideráveis. Nesta segunda, a tendência, ao longo da primeira metade da sessão parecia ser de consolidação, mas uma nova rodada de compras deu sustentação para uma oscilação mais forte de ganhos.  Operadores indicaram que há no mercado um temor quanto ao cenário da produção cafeeira no Brasil. Várias zonas produtoras tiveram fortes chuvas nos últimos dias e só recentemente a colheita pôde ser retomada. Essas chuvas causaram a queda de muitos grãos e há o temor de que a qualidade do produto possa ser comprometida.  Tecnicamente, o mercado ainda vê um viés baixista, notadamente no longo prazo. A média móvel de 200 dias, que é um referencial importante, continua bem acima dos atuais preços nominais praticados.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 285 pontos, com 158,75 centavos, sendo a máxima em 159,25 e a mínima em 154,10 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 285 pontos, com a libra a 161,95 centavos, sendo a máxima em 162,20 e a mínima em 157,25 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 4 dólares, com 2.012 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.030 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, as commodities tiveram um dia dissociado de outros mercados. Enquanto o índice CRB, por exemplo, conseguiu evoluir 0,80%, as bolsas de valores nos Estados Unidos tiveram queda de mais de 1% e o dólar registrou ganho em relação a várias moedas internacionais. Nesse cenário inverso, algumas commodities conseguiram evoluir, como foi o caso do café e diferentemente do petróleo, que acumulou novas perdas.  "Há um fator técnico que motiva o café a tentar uma correção, dado que estamos sobrevendido, mas ainda não conseguimos romper resistências básicas. Por sua vez, muitos operadores continuam atentos à questão da safra no Brasil. Agora, o questionamento não se dá apenas acerca do tamanho da safra do país, mas também quanto à qualidade do produto", disse um trader. "Nunca se produziu e consumiu tanto, verdade, mas vale lembrar que os estoques ao final do ciclo cobrirão apenas dez semanas de consumo, e a produção voltará a cair dada a bianualidade – um dos principais motivos que me deixa altista para o final do ano de 2012. Com o humor do macro melhor talvez vejamos o café subir mais um pouco nesta semana, entretanto se eu tivesse de fazer alguma aposta neste momento (curto-prazo) eu olharia para a estrutura acreditando em um estreitamento e na arbitragem do arábica com o robusta que, creio, deve ter visto as máximas", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 22, somaram 900.374 sacas de café, contra às 994.341 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 3.588 sacas, indo para 1.611.235 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.094 lotes, com as opções tendo 909 calls e 53 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 159,25, 159,50, 159,75, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50, 164,00, 164,50, 164,90-165,00 e 165,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 154,10-154,00, 153,50, 153,05-153,00, 152,50, 152,00, 151,50-151,40, 151,00, 150,50, 150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50 e 146,00 centavos por libra.  
  Londres mantém-se acima dos US$ 2 mil e tem ligeira baixa  
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia de pouca volatilidade e sem um direcionamento mais claro dos preços. A posição setembro chegou a flutuar no nível de 2.005 dólares, no entanto, nas mínimas, algumas recompras foram observadas, principalmente por parte de empresas comerciais, o que fez com que, ao final, as perdas fossem bastante modestas. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações especulativas, sem, contudo, haver um direcionamento mais específico. Para os analistas, o nível de 2.000 dólares é um marco importante e os baixistas, ao falhar em testar tal patamar, deram espaço para que algumas compras e recompras fossem verificadas, permitindo que as cotações encerrassem o dia próximas da estabilidade. "Não tivemos nenhuma mudança substancial no cenário e o setembro flutua dentro de um range mais largo, apesar de ter batido hoje no menor patamar desde 4 de maio. Os compradores estão mais reticentes, principalmente pelo fato de estarem aproveitando os preços baixos para adquirir cafés arábica", indicou um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 3,06 mil lotes, com o setembro tendo 6,10 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 18 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 4 dólares, com 2.012 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.030 dólares por tonelada.  

  Cafezais de Rondônia em processo de recuperação  
    Após uma década de declínio, a safra de café do tipo conilon em Rondônia começa a dar sinais de recuperação. Na colheita 2010/2011, de acordo com levantamentos da secretaria de Agricultura e Pecuária, Seagri, foram colhidas 1 milhão 468 mil sacas de 60 quilos. No entanto, na colheita de 2011/2012, que está em fase final, deverão ser beneficiadas 1 milhão 638,8 mil sacas. Esse incremento positivo na produção cafeeira no Estado, que será mostrado em nível nacional pelo programa Globo Rural, da Rede Globo, deve-se a novas tecnologias colocadas em prática pelos produtores rurais e o apoio do governo do Estado, através da Emater. A equipe do Globo Rural conheceu de perto a produção de café conilon que está se reerguendo em Cacoal, na região central do Estado. Recuperação Segundo o secretário de Agricultura do município de Cacoal, Wilmar Kemper, a área cultivada com café diminuiu 6% no Estado, principalmente pela queda nos preços, com os produtores rurais migrando para a produção de leite e outras culturas. Contudo, de acordo com ele, a recuperação nos preços do café, as novas tecnologias, mudas clonadas e irrigações começam apresentar resultados positivos. O técnico agrícola, Wesley Gama, da Emater que presta assistência aos produtores de café no município de Cacoal, apresenta como exemplo, o produtor rural Arnilei Sérgio Kalki, que cultiva mudas clonadas e utiliza novas tecnologias, está colhendo 100 sacas de café por hectare. Kalki ainda usa o sistema de terreiro (leira) para secar ao ar livre, sol e vento, agregando valor ao produto na hora da comercialização.