As agências de classificação de risco, que tantas críticas sofreram por não terem avaliado propriamente a situação das instituições em 2008, têm se mostrado mais ativas neste ano. Uma delas nesta semana além de rebaixar notas de alguns bancos europeus, também ameaçou diversos países da União Européia em colocá-los em revisão-negativa.
Os mercados acionários entretanto se contentaram com as medidas do Banco Central Europeu em prover crédito ilimitado durante 36 meses para os bancos da zona do Euro, cortar o requerimento de reservas bancárias em 1% e incrementar o número de ativos aceitos como colateral para empréstimos cedidos pelo próprio BCE.
O café em Nova Iorque não saiu de dentro do intervalo entre US$ 225 e US$ 240 centavos, mais uma vez devolvendo ganhos de uma sessão para a outra, com volumes negociados relativamente baixos.
Os altistas contra argumentam que o volume alto exportado até agora, tornará ainda mais apertado o quadro na primeira metade de 2012, já que as exportações cairão muito. Apenas para referência, na safra 02/03 o país exportou 29.49 milhões de sacas, número que se repetido não causa sobras significativas.
Outro país que deve exportar bastante é o Vietnã, que em dezembro deve embarcar algo próximo de 2.5 milhões de sacas.
Do lado dos suaves os números absolutos de exportação ficam pequenos, ainda que percentualmente o incremento de um ano a outro seja grande, como por exemplo Honduras, que no mês passado embarcou 123 mil sacas, bem mais do que os 40 mil exportados no ano anterior.
Como o amigo leitor pode notar, não há muito a ser falado de novo. Embora as commodities tenham aparentemente descolado um pouco do movimento de outros ativos de risco, creio que inevitavelmente o macro continuará influenciando.
Tecnicamente o mercado está vacilando demais para subir, mesmo com fundos montando uma pequena posição comprada, o que não é muito animador. Mesmo assim os US$ 220 centavos continuam intactos, e o Euro, sabe-se lá o porquê, tem se mantido firme.
Portanto, ficar vendido não parece uma posição confortável.
Uma ótima semana e muito bons negócios para todos,
*Rodrigo Corrêa da Costa